sábado, 31 de agosto de 2013

Culpa e Consciência




"A culpa surge como forma de catarse necessária  para a libertação de conflitos. Encontra-se  insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de auto-punição inconsciente.  Suas raízes podem estar fixadas no pretérito -  erros e crimes ocultos que não foram justiçados - ou em passado próximo, nas ações da extravagância e da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada a fim de que os seus danos desapareçam.
A existência terrena é toda uma oportunidade para enriquecimento contínuo. Cada instante é ensejo de nova ação propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela pela evolução espiritual.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Ansiedade - Distúrbios de comportamento





“Ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e problemas na primeira infância possam ser importantes causas desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades químicas no cérebro ou distúrbios hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato.”

Fonte: Wiquipédia   



Amigos, discorreremos de forma despretensiosa sobre a ansiedade, no intuito de fazer pensar. Convidamos os leitores a uma análise sobre si mesmos como um mergulho nas profundezas da alma, a fim de identificarmos se não há em nós a ansiedade em um de seus “três níveis”.
Classificaremos de forma simples e despretensiosa a ansiedade em três tipos, mas desde já afirmamos que não pretendemos impor nossas modestas explicações a respeito deste tema como sendo as verdadeiras, corretas ou as mais certas. O assunto é demasiadamente complexo e abrange fatores mui delicados que oriundam do espírito, desejamos apenas fazer uma análise sobre a questão que atinge a milhares de pessoas em todo o mundo.
Uma doença (distúrbio)silenciosa que pouco a pouco vai lesando as mentes e levando suas vítimas a situações desconfortáveis.
O ansioso tipo 1, é o mais comum é aquele que em determinados momentos descontrola-se em nome do  novo, que lhe escapa do controle pode ser, por exemplo, a viagem para o local dos sonhos que irá deixa-lo na expectativa, ansiando o momento da partida ou até mesmo desejoso de chegar ao local esperado logo (por pura excitação e alegria) quando para tanto faltam ainda alguns dias... É perfeitamente normal este estado de ansiedade, ele nos leva a um estado de espera que até certo ponto no parece saudável, pois muda-nos o ânimo, altera-nos os hormônios, dá-nos “novo gás”. É o que chamaríamos de boa ansiedade, aquela que causa surpresa, que estimula, que provoca sensações agradáveis e que não está ligada ao medo ou ao sentimento negativo. Todos temos ansiedade em maior ou menor grau.

AS VIDAS PASSADAS DE EMMANUEL








Emmanuel, exatamente assim, com dois "m" se encontra grafado o nome do espírito, no original francês “L'évangile selon le spiritisme”, em mensagem datada de Paris, em 1861 e inserida no cap. XI, item 11 da citada obra, intitulada "O egoísmo".
O nome ficou mais conhecido, entre os espíritas brasileiros, pela psicografia do médium mineiro Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, foi no ano de 1931 que, pela primeira vez, numa das reuniões habituais do Centro Espírita, se fez presente o bondoso espírito Emmanuel.
Descreve Chico: “Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença,
mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz.”
Convidado a se identificar, apresentou alguns traços de suas vidas anteriores, dizendo-se ter sido senador romano, descendente da orgulhosa “gens Cornelia” e, também sacerdote, tendo vivido inclusive no Brasil.
De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium mineiro as suas impressões, dando-nos a conhecer o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida pregressa Públio Lentulus Sura, e que culminou no romance extraordinário : Há dois mil anos.
Públio é o homem orgulhoso, mas também nobre. Roma é o seu mundo e por ele batalha. Não admite a corrupção, mostrando, desde então, o seu caráter íntegro. Intransigente, sofre durante anos, a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Para ela, nos anos da mocidade, compusera os mais belos versos: "Alma gêmea da minha alma/ Flor de luz da minha vida/ Sublime estrela caída/ Das belezas da amplidão..." e, mais adiante: “És meu tesouro infinito/ Juro-te eterna aliança/ Porque eu sou tua esperança/ Como és todo o meu amor!”

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CORPO MENTAL SUPERIOR



PERGUNTA: - E quanto às afirmações de alguns apômetras que o corpo mental superior é a sede do caráter, onde afirmam existirem qualidades e defeitos? É viável supor que através do corpo mental superior se deem tanto manifestações de espíritos mais evoluídos, já libertos das emoções, como de entidades intelectualizadas e inferiores que "incorporariam" nos médiuns, mesmo sendo os temidos magos negros?


RAMATÍS: - Os espíritos superiores, libertos das emoções, se manifestam através do corpo mental superior. O mesmo não ocorre com entidades intelectualizadas, desprovidas de amor e altruísmo, apegadas aos desejos grosseiros e às emoções animalizadas eivadas de egoísmo e vaidade. Vossos modernos aviões não cruzam as sinaleiras das esquinas do bairro metropolitano, chumbados ao solo, e os vossos trens não perpassam em trilhos nos céus. O javali que se banha na lama não voa acima dos jardins floridos como o beija-flor, assim como a sombra e a luz não habitam o mesmo espaço. Eis que a primeira é a ausência da segunda. Assim, a cada um é dado se manifestar de conformidade com a sua natureza, através dos corpos sutis que acomodam o espírito em sua gradação, nas dimensões vibratórias do Universo. Os corpos sutis, com seu conteúdo, são regidos pelas leis da natureza cósmica e independem da vontade dos homens.
Afirmamos que o corpo mental superior não é formado de matéria que contenha imperfeições, maldades, enfermidades. Muito menos emoções e sentimentos negativos transitam nas "vias expressas" da dimensão no Universo que corresponde vibratoriamente a esse veículo da consciência.
Infelizmente, existe muita incompreensão sobre o plano mental e os seus habitantes naturais, principalmente dos que só tiveram o embasamento espírita (onde tudo se resume ao perispírito) antes de iniciar ativamente os trabalhos apométricos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Excesso e você




Cap. XIII – Item 10


Amigo, Espiritismo é caridade em movimento.
Não converta o próprio lar em museu.
Utensilio inútil em casa será utilidade na casa alheia.
O desapego começa das pequeninas coisas, e o objeto conservado, sem aplicação no recesso da moradia, explora os sentimentos do morador.
A verdadeira morte começa na estagnação.
Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho.
Transfigure os apetrechos, que lhes sejam inúteis, em forças vivas do bem.
Retirem da despensa os gêneros alimentícios, que descansam esquecidos, para a distribuição fraterna aos companheiros de estômago atormentado.
Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa, conduzindo-as aos viajores desnudos da estrada.
Estenda os pares de sapatos, que lhes sobram, aos pés descalços que transitam em derredor.
Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes.
Revolva os guardados em gavetas ou porões, dando aplicação aos objetos parados de seu uso pessoal.

Apometria e reforma íntima





Problemas do mundo


Cap. VI – Item 5



O mundo esta repleto de ouro.
Ouro no solo. Ouro no mar. Ouro nos cofres.
Mas o ouro não resolve o problema da miséria.
O mundo está repleto de espaço.
Espaço nos continentes. Espaço nas cidades. Espaço nos campos.
Mas o espanco não resolve o problema da cobiça.
O mundo está repleto de cultura.
Cultura no ensino. Cultura na técnica. Cultura na opinião.
Mas a cultura da inteligência não resolve o problema do egoísmo.
O mundo está repleto de teorias. Teorias na ciência. Teorias nas escolas filosóficas. Teorias nas religiões.
Mas as teorias não resolvem o problema do desespero.
O mundo esta repleto de organizações.
Organizações administrativas. Organizações econômicas.
Organizações sociais.

Em teu nome, Senhor!...




Mestre!

Estudando a mensagem libertadora de Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo,1 nos, os companheiros desencarnados de quantos se encontram ainda em rudes lições na escola física, escrevemos este livro,2 em teu nome.
Nele se refletem os pensamentos daqueles servos menores de teus Servos Maiores, aos quais confiaste, em círculos mais estreitos de ação, a sublime tarefa de reviver o espírito da verdade, nos tempos calamitosos de transição que o Planeta atravessa.

Oferecemo-lo a todos os irmãos, cujos ombros jazem vergados ao peso de rijas obrigações, nesta hora em que a família humana desfalece a mingua de amor; aos que, por náufragos da existência, viram quebradas, ante os furacões do materialismo destruidor, as embarcações religiosas em que se lhes erguia a fé; aos que levantam a voz para redizer-te a palavra de esperança e de luz, deslocando, a custa de sacrifício, os empeços das trevas; aos que, sobrecarregados de graves deveres, procuram preencher os lugares dos que desertaram do serviço, tentando debalde esquecer os fins da vida; e, acima de tudo, aos que, por agora, não encontram para si mesmos senão a herança das lágrimas em que se lhes dissolve o coração.

Falando de Apometria e magia negra...






terça-feira, 20 de agosto de 2013

Em tarefa espírita







Reunião pública de 5/2/60
 Questão nº 30

 
Abraçando na Doutrina Espírita o clima da própria fé, lembra-te de Jesus, a frente do povo a que se propunha servir.
Não se localiza o Divino Mestre em tribuna garantida por assessores plenamente identificados com os seus princípios.
Ele e alguém que caminha diante da multidão.
Chama açoitada pela ventania das circunstâncias adversas...
Árvore sublime batida pelas varas da exigência incessante...
Ninguém o vê rodeado de colaboradores completos, mas de problemas a resolver.
E, renteando com os doentes e aflitos que lhe solicitam apoio, todas as personalidades que lhe cruzam a senda representam atitudes diversas, reclamando-lhe paciência.
João Batista duvida.
Natanael questiona.
Nicodemos indaga.
Zaqueu observa.
Califás conspira.
Judas deserta.
Pedro nega.
Pilatos finge.
Antípas escarnece.
Tome desconfia.

Nos caminhos da vida...








Nos caminhos da vida,
Não te esqueças de Deus.
Se o tempo é tranquilo,
Serve e agradece a Deus.
Antes as crises que surjam,
Serve e confia em Deus.
Quando alguém te abandone,
Serve, apoiando-te em Deus.
Ante ofensas e golpes,
Cala-te e serve, pensando em Deus.
Atende ao dever que te cabe
E Deus fará o resto.

Emmanuel

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Obsessores de nós mesmos.









Um dos maiores erros que nós espíritas cometemos ou por desatenção ou por ignorância, é o fato de não prestarmos atenção nos membros de nossa família.
O esposo, a esposa, os filhos, irmãos e os pais, por exemplo, ou são na maioria das vezes, nossos desafetos do passado ou criaturas que nos são simpáticas e afins.
Não falaremos da obsessão de desencarnado para encarnado e sim, da de encarnado para encarnado.
Não nos é obscuro o fato de que milhares de pessoas dentro de seus lares se odeiam, sentem verdadeira aversão uma pela outra.
Em muitos casos os encarnados se toleram quando não podem se largar! Conhecemos casos de irmãos que são verdadeiros obsessores um do outro (brigas e desentendimentos constantes, agressões físicas, verbais, disputas, competições, ciúmes, assassinatos,etc.). Sabemos que existem mães que são verdadeiras obsessoras de suas filhas, são controladoras, ciumentas, possessivas, chantagistas... As educam e as preparam mal para a vida e no final das contas, fogem a toda responsabilidade, “jogando” a culpa de terem sido péssimas mães, muitas vezes, nas próprias filhas.
Muitos de nós não conseguimos admitir que aquele que vive sob o mesmo teto é um inimigo do passado, que está  encarnado, prefererimos crer que as antipatias e os constantes desentendimentos são na verdade, “probleminhas de convivência”.
Fugimos a todo custo de uma meditação mais aprofundada sobre nós mesmos e sobre o nosso próximo mais próximo. Concordemos que é muito difícil nos vermos na pele daquele que obsidia, pois para muitos de nós julgamos erradamente que o outro é que perdeu a razão, ele é quem erra e nós somos suas vítimas”.
Irmãos, na maioria das vezes recebemos em nosso lar como filhos, aqueles que nos obsidiaram do plano espiritual. E não nos iludamos quanto a ideia de que só um de nós é o devedor, pois todos de certa forma, já prejudicamos muito aqueles que hoje estão como nossos entes encarnados mais próximos. Façamos uma análise despretensiosa  e honesta sobre este tema olhando para as nossas vidas e logo perceberemos que somos devedores daqueles com quem temos dificuldades de convivência, por isso tão necessário se faz o perdão, mais importante ainda é o entendimento do que seja perdoar!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Obaluayê - Orixá regente de 2013 e seu poder Transformador





Obaluayê é o orixá que traz o corpo coberto por chagas, o que é um simbolismo. Considerado o senhor do carma e do desencarne, conduz-nos a profunda transformação sempre de dentro para fora.
Orixá responsável pela nossa passagem para a outra dimensão através do desencarne, sendo os cemitérios o seu ponto de força. Desejamos fazer uma análise despretensiosa de acordo com nosso modo próprio de interpretação. Jamais discordando do que já foi dito alhures, pelos sérios e estudiosos irmãos umbandistas. Esmiuçando um pouco mais os
estudos anteriores de outros autores, quisemos trazer para este blog uma interpretação própria, como já dissemos e que tem como único intuito fazer pensar.
Obaluayê, o orixá regente do ano de 2013, vibrará em nós no próximo ano, a necessidade da transformação interior e esta se dará pela vivência do carma com mais intensidade. 2013 será para muitos o ano decisivo, difícil, pois proporcionará a nós transformações internas (espírito) e atuará também nas transformações da natureza. Serão mudanças que poderão mexer com nossas estruturas, convidando-nos a abalar e expulsar de nós o homem velho e deixando nascer o homem novo. Estas mudanças nos conduzirão à necessidade de construirmos um novo “chão”, isto é, a busca pelo equilíbrio, pela segurança, pela sensatez e pela calma. Referimo-nos a transformação e modificação espiritual e moral, que requererá os abalos específicos, onde o velho se quebrará para que o novo possa ser construído.
Como um pai severo, disciplinador, porém justo e misericordioso, Obaluayê nos conduzirá a um melhor estágio consciencial, levando-nos a reflexão sobre nossas mazelas ou se melhor nos fizermos compreender, sobre nossas chagas, as que estão ocultas e que precisam ser extirpadas. As transformações que este orixá nos proporcionará em 2013, serão as mudanças necessárias à nossa evolução. Os tais abalos serão sentidos através da desatenção e do pouco esforço para enxergar a necessidade da evangelização, dos sérios estudos e da urgente reforma íntima.

A um passo de 2013!






Como em todo fim de ano, nos últimos momentos, em todo o mundo e como não poderia deixar de ser, a maior expectativa é pela contagem regressiva.
Comemora-se o fim de um ciclo, como se quiséssemos fechar com “chave de ouro” os doze meses vividos por nós. Vale tudo para acreditar que algo mudará... Pulamos as sete ondas e fazemos os pedidos, pedidos estes que continuam a alimentar o lúdico, o sobrenatural, o mágico, como se estes rituais fossem levar de nós para sempre nossas falhas. Quantas flores e perfumes são jogados ao mar para enfeitar Yemanjá no desejo sincero de que este Orixá nos oferte de volta a realização de nossos sonhos mais especiais?
Quantas velas são acesas nas areias das praias com milhares de pedidos despejados no ar? Pedidos de proteção, de um bom emprego, de um novo amor ou do retorno do antigo, quantos?
Ok! Saltaremos por cima das sete ondas, acenderemos as velas na praia, cantaremos e dançaremos, tomaremos a meia noite o banho de mar, ofertaremos para Yemanjá os mimos em troca da proteção, vestiremos o branco, o amarelo, o vermelho, o dourado e usaremos a peça íntima de acordo com  desejo, para o novo ou para o velho amor. Mas e onde em nós guardaremos espaço para a vontade mental? Onde guardaremos em nós o espaço para a fé inteligente e para o “mãos a obra”?
De que nos valerá todo o ritual na passagem do ano, se depois não trabalharmos em prol da nossa reforma íntima?

sábado, 10 de agosto de 2013

ESTUDO: relato de caso apometria - Pai Tomé atende caso de parasitismo espiritual.








VAMPIRISMO E PARASITISMO ESPIRITUAL

1. CONCEITOS:

“Ação pela qual Espíritos involuídos, arraigados às paixões inferiores, se imantam à organização psicofísica dos encarnados (e desencarnados), sugando-lhes a substância vital.” (Martins Peralva- Estudando a Mediunidade.)
“O parasitismo espiritual (ou vampirismo) é um processo grave de obsessão que pode ocasionar sérios danos àquele que se faz hospedeiro (o obsidiado), levando-o à loucura ou até mesmo à morte.” (Espiritismo de A a Z, citando Suely Caldas Schubert, Obsessão/Desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas.9 ed. Rio:FEB, 1994, p. 192)
2. ESPÉCIES:

1 - espíritos muito apegados às sensações materiais prosseguem, após o túmulo, a buscar as sensações que desfrutavam quando encarnados, se vinculando aos encarnados que vibram em faixa idêntica, parceiros de paixões desequilibrantes.
2 - os obsessores, por vingança e ódio, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as, em busca de maior domínio.
3 - existem aqueles que, já libertos do corpo físico, ligam-se, inconscientemente, aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, mas sem o desejo de fazer o mal.
4 - entre os encarnados, existem pessoas que vivem permanentemente sugando as forças de outros seres humanos, que se deixam passivamente dominar.
Vampirismo Recíproco:
      O vampirismo pode, ainda, comportar a forma de Vampirismo Recíproco, onde ambos os espíritos envolvidos alimentam-se dos fluidos doentios do seu companheiro, apegando- se a ele instintivamente.


      Um exemplo é o caso relatado na obra “Nos Domínios da Mediunidade”, onde um homem desencarnado e uma mulher encarnada vivem em regime de escravidão mútua, nutrindo-se da emanação um do outro. Ela busca ajuda na sessão do trabalho desobsessivo realizado por um centro espírita e, com o concurso de entidades abnegadas, consegue o afastamento momentâneo do espírito obsessor. Bastou, porém, que o espírito fosse retirado para que ela o fosse procurar, reclamando sua presença.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O ANJO, O SANTO E O PECADOR





O Pecador escutava a orientação de um Santo, que vivia, genuflexo, à porta de templo antigo, quando, junto aos dois, um Anjo surgiu na forma de homem, travando-se breve conversação entre eles.
O ANJO – Amigos, Deus seja louvado!
O SANTO – Louvado seja Deus!
O PECADOR – Louvado seja!
O ANJO (Dirigindo-se ao Santo) – Vejo que permaneceis em oração e animo-me a solicitarvos apoio fraternal.
O SANTO – Espero o Altíssimo em adoração, dia e noite.
O ANJO – Em nome d’Ele, rogo o socorro de alguém para uma criança que agoniza num lupanar.
O SANTO – Não posso abeirar-me de lugares impuros...
O PECADOR – Sou um pobre penitente e posso ajudar-vos, senhor.
O ANJO – Igualmente, agora, desencarnou infortunado homicida, entre as paredes do cárcere... Quem me emprestará mãos amigas para dar-lhe sepulcro
O SANTO – Tenho horror aos criminosos...
O PECADOR – Senhor, disponde de mim.
O ANJO – Infeliz mulher embriagou–se num bar próximo. Precisamos removê-la, antes que a morte prematura lhe arrebate o tesouro da existência.
O SANTO – Altos princípios não me permitem respirar no clima das prostitutas...

O PECADOR – Dai vossas ordens, senhor!
O ANJO – Não longe daqui, triste menina, abandonada pelo companheiro a quem se confiou, pretende afogar-se... É imperioso lhe estenda alguém braços fortes para que se recupere, salvando-se-lhe também o pequenino em vias de nascer.
O SANTO – Não me compete buscar os delinqüentes senão para corrigi-los.

Alberto e Divaldo - Perguntas




segunda-feira, 5 de agosto de 2013

COMEÇANDO A REFORMA ÍNTIMA





Bondade independe de religião, ela nasce conosco pequenina e pode, se alimentada, crescer mais e mais!
Fazer o bem não parte primeiro da ação, mas sim do pensamento, pois é nele que tudo se inicia.
O ato de pensar bem do próximo, conduz-nos a ação benfeitora de auxiliar. Muitos creem que é preciso dar algo no campo da matéria ou então, não se fez a caridade. Cremos que para o bem ser feito, basta que pensemos com amor em nossos irmãos e que lhes dediquemos um pouco do nosso tempo com boas ações, mas elas devem começar pelo campo do pensamento.
Doar é dar algo de si para outrem e qualquer um pode fazer isso, mas doar com amor é ato que requer de nós, algo mais.
Se tens algo de mau a pensar do teu irmão ao lado, esqueças, livre-se disso!
Se queres que algo de bom aconteça ao teu próximo, comeces por desejar-lhe o bem.
Se desejas ser um doador amoroso e equilibrado no campo da caridade, basta que cultives no campo da mente o bom pensamento, praticando todos os dias milhares de vezes.
O bem que pensares será a energia com a qual se alimentará a tua alma, pois tudo o que pensamos de bom ou de mal, volta para nós.
A benevolência deve nascer e se firmar na alma, a fé deve ser uma potência que nos mantém firmes como rochas, porém, falamos da fé consciente que foi fundamentada no conhecimento e no saber. 
A caridade deve ser a expressão maior de nosso ser, visto que quem dá, recebe, ou seja, quem dá amor, recebe amor! "Quem muito amar será amado".
Ninguém de fato está só, mesmo nos momentos de profundo sofrimento. Todas as criaturas têm de Deus o devido amparo, pois estamos todos envolvidos por Sua misericórdia.