quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OS QUE EMIGRARÃO PARA UM PLANETA INFERIOR



PERGUNTA:  Dissestes alhures, que há vida animal nesse astro; no entanto, pelo que está ao alcance do nosso entendimento, esse planeta não recebe suficientemente a luz solar para possuir vida orgânica. Planetas mais próximos do nosso Sol, como Saturno, Netuno e Plutão, são dados pela nossa ciência como impossibilitados de manter vida orgânica. Que dizeis a esse respeito?

RAMATÍS: Não podemos nos estender em descrições fisioquímicas com relação a Saturno, Plutão ou Netuno, de modo a vos provar que a vida que lá existe é preciosa e compatível com as determinações do Divino Arquiteto. Se ele fez o mais difícil, como seja criar os mundos, consequentemente faria o mais fácil: povoá-los! As leis que estabelecestes, valendo-vos dos fenômenos conhecidos da vossa tela astronômica, não servem para que analiseis a vida no planeta que se aproxima, cujo evento estamos relatando sob dois aspectos distintíssimos: o acontecimento físico, acessível à vossa ciência astronômica no futuro, após o progresso da ótica etérica, e o evento espiritual só compreensível aos cabalísticos. Não poderíamos explicar-vos minuciosamente o processo em suas bases expressivas, porque se trata de um fenômeno que ocorre no "mundo interior", onde a efervescência de energias suplanta as demarcações das formas objetivas e muda os conceitos de distância e velocidade! Na realidade, o que vos parece um deslocamento geográfico ou astronômico é só operação de mudança vibratória interior e a criação de um campo magnético condutor dos acontecimentos determinados na zona mental.
É necessário não esquecerdes de que o Supremo Arquiteto não criou um só grão de areia que não fosse visando a consciência espiritual de seus filhos. Os seus propósitos inteligentes disciplinam rigorosas medidas que controlam as despesas na economia do Cosmo; os orbes, os sistemas, as constelações e galáxias são celeiros de formas vivas, sob as mais variadas expressões, sem se distanciarem um mícron da direção íntima espiritual, que cuida e plasma as consciências individuais através dos seus obreiros espirituais. Não é necessário vos afastardes da Terra para comprovardes que por toda parte existem condições de vida sob aspectos os mais extremistas e contraditórios!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Os Romeiros – 2ª Parte



Diz um velho adágio que: "em dia de divertimento, ninguém percebe passar o tempo", e, assim, chegou o domingo, com o fim da festa do Bonfim, com os festeiros e vendedores procurando ganhar os últimos tostões de qualquer maneira O leilão de prendas corria apressado e a roda da fortuna dava três e quatro prêmios de cada vez, num estímulo para os últimos candidatos. O padre Timóteo movia-se atribulado entre o povo bulhento, expedindo ordens e fiscalizando cosas, atendendo crianças e orientando festeiros. Os derradeiros foguetes eram disparados para o céu, num estouro contínuo e seco. O churrasco sobejava chiando nas trempes aquecilas e os churrasqueiras berravam a plenos pulmões, sobre o vozerio humano:
— Vamos, minha gente! Dois churrascos por um! Aproveitem! Está gostozinho! A farinha é de graça e à vontade!
O povo ria e mais adiante as mocas anunciavam:
Vai correr a colcha de seda! São os últimos bilhetes! Os últimos bilhetes! No meio da multidão festiva, as pretas velhas vendiam gostosos acarajés, nadando no azeite de "dêm-dêm", bolinhos de camarão com pimenta malagueta, munguzá feito de milho no caldo de coco, cocadinha, pipoca na manteiga, paçocas de milho cozido, "quindins" de gema de ovo no coco ralado, amendoim torrado, bolos de arroz, de polvilho, de carne e aveia; os vendedores ambulantes ofereciam pentes, bexigas coloridas, espelhinhos, colares de contas de vidro, bijouterias, e toda sorte de quinquilharias.
Os dois sinos da igreja batiam festivamente anunciando o fim de festa com a saída da procissão. A pinga e a cerveja corriam soltas. Os namorados passavam sobraçando bonecas, estatuetas, garrafas de vinho, cestinhas, bolos enfeitados é imagens de santos, prêmios que haviam ganho na roleta, pesca e no leilão. Atrás da igreja juntavam-se as carroças e os caminhões dos romeiros. Tudo ali era movimento; desmanchavam-se barracas, enrolavam-se lonas, recolhiam-se roupas, caixotes com utensílios e garrafas vazias. O vozerio e a atrapalhação dominavam o ambiente; alguns manobravam os veículos, apontando-os para a estrada; outros apressavam-se a conferir as cargas, juntar os trastes e separar coisas, enquanto ainda era dia.

Os Romeiros – 1ª Parte




Era domingo, e o ar estava tranquilo, proporcionando sensação de agradável quietude. A canoa deslizava silenciosa "sobre a superfície da água cristalina e mansa. O Sol fulgurante atingia o fundo pedregoso e limpo do rio, mostrando o cardume de cascudos e pintados em movimentos lépidos e sinuosos. Um majestoso pé de chorão inclinava-se na margem do rio e fazia deliciosa sombra. Abaixo dele estendia-se a faixa de areia suja de cavacos, pedregulhos e do lixo varrido pela chuva dos barrancos de terra descarnada. Arvores esguias, mas copadas e verdejantes, pareciam achegar seus troncos escuros até o espelho líquido do rio, como se apenas desejassem molhar as raízes na água límpida. Alguns pássaros de plumagem branca e as pontas das asas sarapintadas de um azul escuro arroxeado, voejavam baixo à cata de peixes imprudentes.
Rapazes e meninos estavam de cócoras, na praia do rio, jogando botões e baralho, quando Gumercino e Bonifácio encostaram a canoa e foram acolhidos por gestos amistosos.
Arriaram os remos, saltaram da canoa e os pés descalços imprimiram sua marca na areia. Depois subiram o barranco, por uma escada rústica feita de costaneiras de madeira. Alguns metros mais adiante, num tabuleiro de terra cor de tijolo pontilhada de grama rasteira e amarelecida, quatro rapazes tostados pelo Sol e de nervos retesados, jogavam argolas –de ferro em piquetes de madeira. Fizeram um gesto amistoso, quando Gumercino dirigiu-se a um deles:
— Atanázio, você não sabe se o Estanislau está com o caminhão livre? Ou se ele desceu para Itaoca?
Atanázio, homem alto e espinafrado, um tanto curvo para a frente, coçou uns restos de barbicha, respondendo numa voz dolente e arrastada:
Homem; saber mesmo num sei! Mas parece que ouvi o ronco do caminhão dele hoje de madrugada! — E apontando para a direita, em direção a uma casa feita de tábuas de canela brava, acrescentou: — Acho que o Miroslau, filho dele, está lá, no Sezefredo, e deve saber do pai!

A desobsessão na umbanda e a contra-magia para o reequilíbrio






A desobsessão na umbanda ocorre durante as consultas da sessão de caridade. Com a palavra mansa e calma do preto velho, com a austeridade direta do caboclo, com a irreverência do exu, vão os obsessores sendo doutrinados e encaminhados ao Astral. Muitas vezes, basta um passe com galhinho de arruda e o enorme amor de uma vovó para que os ferrenhos inimigos do "lado de lá" se apaziguam e se deixam levar. Quem tem olhos de ver e ouvidos de escutar podem observar o
que acontece em nossas "engiras".
Entendemos como contra-magia todo o axé (força) do orixá que é canalizado para o equilíbrio do consulente. É como um suprimento energético que está faltando. Numa sessão de caridade, todas essas energias se movimentam para que as entidades possam utilizá-las na medida exata para o bem-estar de cada um. O que são orixás? · Os sítios vibracionais dos orixás · Alguns tipos psicológicos associados aos orixás · Os florais · Os florais e sua afinidade com os orixás · Os florais na técnica da apometria.

DO LIVRO: “UMBANDA PÉ NO CHÃO”

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

NAO SE LEVANTA! II






...Mas, dias depois, um acontecimento inesperado transfigurou Guiomar e encheu-lhe os olhos de cobiça e avidez ante a fabulosa descoberta; em apenas uma hora, depois de Hortência recostar-se na parede de um muro arruinado, fatigada de suas andanças, dezenas de pessoas condoídas daquele quadro burlesco, despejavam dinheiro, enfeites e até adereços de bom valor no regaço da infeliz. Era um acontecimento inédito no lugarejo pobre onde viviam. Lá, ambas mal conseguiam adquirir os meios para se alimentarem, pois nos últimos dias aceitavam roupas e auxílios dos conhecidos mais generosos. À noite, Guiomar contou a féria e ficou perturbada. Ali estava uma pródiga fonte de renda para si e a possibilidade de amealhar dinheiro fácil, cabendo-lhe Unicamente a tarefa de custodiar a irmã aleijada.
No princípio, tratou Hortência com fingida ternura e afabilidade, velando por sua saúde e bem-estar, mas, decorridos alguns dias, o seu espírito mercenário e calculista passou a explorar tôdas as circunstâncias favoráveis na especulação da desgraçada irmã. Percebendo que o aspecto melhor de Hortência, também lhe reduzia a féria diária, Guiomar negou-lhe os mínimos recursos de higiene e bem-estar, cuidando propositadamente de lhe dar um ar lúgubre, grotesco e trágico! Empurrava Hortência para os lugares de maior afluência de pessoas. Fazia-a levantar de madrugada e impeliaa pela rua escurecida a fim de apanhar o primeiro transeunte; e, altas horas da noite, ainda a sustinha nos pontos estratégicos de boa renda e muita gente. Obsidiada pela mórbida especulação sobre a deformidade da irmã, Guiomar às vezes transportava Hortência de automóvel, de um canto para outro, a fim de apanhar festas de igreja, saída tumultuosa dos cinemas ou término das novenas bem frequentadas. Largava-a quase aos arrastos na porta dos templos repletos de fiéis, ou lhe apurava o trote largo pelas ruas da cidade, na precipitação de alcançar a chegada de trens na gare ferroviária.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

NÃO SE LEVANTA! - I



João Batista e Margarida mostravam-se exultantes, junto à pia de batismo na igreja de Santo Antônio. O padre Marino, espanhol magriço e ossudo, arengava um latim ininteligível e aspergia de água benta a Hortência, a primeira filha do casal. Os patrões de João Batista, "seu" Marcos e dona Merenciana, sua esposa, donos do armazem "Arco-lris", faziam as honras de padrinhos. A festinha do batizado fora simples e pródiga de doces, salgadinhos, refrescos e cervejas, terminando quase de madrugada, após muitas danças ritmadas pela harmônica do Germano.
Hortência era moreninha; de cabelos pretos, os olhos castanhos. Muito viva aos cinco meses. Os pais pobres e o advento da primeira filha, embora significasse um acontecimento auspicioso, aumentara as preocupações agravando o orçamento do lar. Infelizmente, passado um ano do nascimento de Hortência, João Batista sentiu-se mal no armazém, febril e com dores no baixo-ventre. Apesar das tisanas de camomila, chá de losna e erva-doce, receitada pelas comadres vizinhas, o médico foi chamado às pressas. Mas já era tarde, pois João Batista mal chegou ao hospital falecia de apendicite com peritonite. Margarida, além de viúva, ficou grávida, sem aposentadoria, sem seguro de vida ante a imprudência do esposo, nada provendo para a família no futuro.
Decorridos quatro meses da morte de João Batista, nascia Guiomar, outra menina morena, bem nutrida, significando novos gastos. Margarida atirou-se decididamente à luta e pôs-se a lavar, passar e serzir roupas para criar as filhas. Felizmente, elas gozavam de boa saúde, mas à medida que cresciam, era fácil de se observar a diferença entre o caráter e o temperamento de ambas. Guiomar, quieta e afável, entretanto, de espírito calculista, sovina, exigindo recompensas pelo mínimo favor prestado a qualquer um. Hortência, embora mais pródiga, era má e irascível, além de orgulhosa.
Margarida pedalava a máquina de costura durante o dia e pela madrugada afora, a fim de obter o sustento mínimo da família. Infelizmente, má alimentação, trabalho excessivo e fadiga, minaram-lhe a resistência orgânica, e a tuberculose tomou conta dos pulmões. Nem chegou a sofrer os quadros trágicos da doença insidiosa. Morreu em poucos dias, justificando plenamente os dizeres dos vizinhos: "Margarida estava à beira do túmulo; a tuberculose unicamente lhe deu um empurrão!"

domingo, 20 de outubro de 2013

LENDAS “ESPÍRITAS”? – QUEM DESENCARNA COM CÂNCER “NÃO REENCARNA MAIS”. SERÁ?




“Qualquer doença por si não purifica uma alma, o que melhora o espírito é a mudança de caráter.”

  

Há alguns adeptos do espiritismo que creem que quem sofre com o câncer e desencarna em virtude dele, liberta-se do ciclo das encarnações.
Não acreditamos nisso de forma alguma, pois esta grave moléstia é apenas o expurgo a que estamos sujeitos devido nossas faltas passadas e desregramentos.
Alguns afirmam que o sofrimento imposto através desta doença é tão grande que o espírito fica “liberado” de novas experiências no campo da matéria, porque purificou-se. Entretanto, sabemos que depois das graves enfermidades que enfrentamos em nossa jornada evolutiva, enfermidades estas, que nos impedem momentaneamente, de seguirmos usando o nosso livre-arbítrio, pois se de acordo com as mais graves (câncer em estágio avançado) ficamos na maioria das vezes em cima de uma cama definhando ou mui debilitados nos tratando. Ou seja, poderemos continuar nossa jornada evolutiva com novas reencarnações e isto só se dá, até onde sabemos, com a permissão de nossos tutores espirituais, pois para quem não sabe existe organização Superior do “lado de lá”.
O certo é que não podemos afirmar categoricamente a veracidade destas afirmações feitas por alguns irmãos espíritas e por que não? Porque cada vivência nossa é uma experiência ímpar. Será então possível afirmar, por exemplo, que hoje, em pleno século XXI, nós que somos espíritos já com “alguns” milênios de idade, nunca tenhamos desenvolvido câncer em nossas existências anteriores como seres encarnados! Será que não? Será possível isso? Então, suponhamos que seja verdade, por exemplo, se hoje desenvolvemos câncer, significa que como espíritos milenares que somos (e põe milenar nisso!) é a primeira vez que adoecemos desta forma? Deste mal? Desculpem-nos os mais crédulos, mas isto em nossa humilde opinião não pode ser possível.

CÂNCER MORAL



O mau-humor sistemático - vício de comportamento emocional - gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral.
Desconcertando a razão, açula as tendências negativas que devem ser combatidas, fomentando a maledicência e a indisposição de ânimo.
Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo como resultados demorados ou nenhuns.
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O médium enfermo "deve" ou pode transmitir passes?

Não recomendamos a ninguém que receba passes mediúnicos ou magnéticos de criaturas com moléstias contagiosas, de moral duvidosa ou de costumes viciosos e censuráveis. É tão absurdo alguém pretender dar aquilo que ainda não possui em si mesmo, qual seja a saúde física ou espiritual, quanto ensinar aquilo que desconhece.
            E isso ainda se torna mais grave no caso do passe mediúnico ou magnético, pois desde que o médium se encontra enfermo, a sua tarefa mediúnica se torna contraproducente, uma vez que ele projetará algo de suas próprias condições enfermiças sobre os pacientes que se sintonizarem passivamente à sua faixa vibratória "psicofísica". Nos contágios acidentais entre pessoas sadias e enfermas, que ocorrem na vida cotidiana, aquelas que são assaltadas pelos germens, às vezes, ainda conseguem mobilizar à última hora as suas energias defensivas e então reagir em tempo, eliminando o potencial virulento alheio.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Quais são as vossas intenções ao acenderdes uma vela?




Pergunta - Se não acendermos uma vela, na hora de fazermos uma oferenda ou no altar – congá – na abertura de uma sessão de caridade – gira –, os trabalhos ficarão comprometidos? Corremos algum risco?

Deveis refletir que a luz cósmica, não focalizada – o “C” da conhecida fórmula de Einstein – é a base e, por assim dizer, a matéria-prima de todas as coisas do mundo material e astral. Os elementos da química, desde os mais simples até o mais complexo, são filhos da luz invisível, a qual, quando condensada em diversos graus, produz os elementos, e destes são feitos todas as coisas do mundo.


Quer dizer que, nos planos físico e rarefeitos, a luz é a causa e a origem de todas as matérias e forças do universo. Ora, o que a luz é no plano físico, isto é Deus na ordem metafísica ou espiritual do Cosmos. A luz física é o grande condensador desse foco irradiante metafísico. Álias, profundo conhecedor das verdades cósmicas, o divino Mestre afirma que ele é a Luz do mundo, e que também seus discípulos são esta luz. Assim como a essência do Pai está nele e em vós, assim a tarefa precípua do homem no sentido de sua espiritualização consiste em que ele faça a sua limitada existência humana tão luminosa como a sua infinita essência divina. Fazer a chama imanente de cada cidadão ser um foco de luz incandescente requer tirar a fuligem do candeeiro da alma, movendo a mente do egoísmo e das trevas inferiores e fixando a consciência nos valores clareadores do evangelho de Jesus.

A UMBANDA EXISTE PARA SER...




     
A Umbanda existe para ser, na vida daqueles que a procuram, uma religião, ou seja, um instrumento de ajuda à sua religação com Deus. Ela não é um conjunto de rituais exdrúxulos e "entidades" incorporadas oferecendo falsos fenômenos e esperanças pueris, com idéias sem nenhuma credencial científico-religiosa que cumpra a sua função específica de libertar o homem, e levá-lo à felicidade e ao equilíbrio pela harmonia interna e na vida. Neste indispensável e fundamental momento de consciência planetária que estamos passando, convidamos a todos que são frequentadores e membros da corrente do Grupo de Umbanda Triângulo da Fraternidade a dedicarem maior atenção à chamada "mediunidade consciente", dentro da qual o intermediário é compelido a guardar suas verdadeiras noções de responsabilidade no dever a cumprir. Como ser instrumento de libertação dos que procuram o Templo Religioso que laboramos na mediunidade se o trabalhador não cultiva o seu campo de meditação, educando a mente indisciplinada e enriquecendo os seus próprios valores nos domínios do conhecimento, multiplicando as afinidades com a esfera superior, esforços a benefício de seus irmãos e de si mesmo?

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A psicoterapia da sinceridade nas reuniões de desobsessão. Você usa?




Meus queridos irmãos, o tema escolhido será exposto de forma singela e despretensiosa, pois nosso intuito sincero é o de descomplicar enquanto expomos e dividimos nossa opinião com outros leitores. 

Para quem participa como médium das reuniões de desobsessão em grupos espiritualistas, sabe que é muito difícil obter-se pleno êxito nas psicoterapias com os espíritos desencarnados, empedernidos no mal e por que? Porque estão com ideia fixa em destruir, prejudicar, humilhar e aniquilar o inimigo encarnado. Convenhamos que muitos desses desencarnados sofrem há séculos porque não conseguem desvencilhar-se da mágoa que petrificou-se na alma, portanto, não será com dez minutos de conversa que irão mudar de opinião, não é mesmo? 
Ora, sabemos que as obsessões espirituais oriundam da ideia de vingança de um espírito malfeitor e desequilibrado, é o inimigo de outras vidas que nos descobre encarnados, reconhecendo-nos na nova roupagem física pela nossa vibração. 
Quando os obsessores são chamados a um diálogo esclarecedor nos centros espíritas ou espiritualistas, nas reuniões de desobsessão, o êxito do benéfico propósito só se dará se o grupo encarnado estiver unido e forte com Jesus, pois, só assim os espíritos benevolentes darão suporte e o devido auxílio aos médiuns.
Tudo bem, já sabemos disso, mas... e daí? 
Uma triste realidade paira pesada sobre oitenta por cento dos grupos de médiuns que atuam nas reuniões de desobsessão, não interessando se são umbandistas, kardecistas, candomblecistas, etc. É a mania terrível que temos de tratar os espíritos como imbecis! De lhes falar como se eles não soubessem que estão “mortos”, de lhes explicar os seus próprios dramas e os de suas vítimas como se os eles não soubessem e o pior de todos os erros (por ignorância, falta de sensibilidade e de conhecimento por parte dos médiuns) que é o de lhes tratar como se os amássemos, o que não é verdade!

domingo, 13 de outubro de 2013

A MISSÃO DAS PLANTAS.


Ao entender que a maioria das doenças conhecidas da humanidade são derivadas dos pensamentos e emoções em desequilíbrio, começamos a ter uma maior noção de conjunto com relação à missão das plantas para a humanidade.
Começamos, também, a ter mais claro em nossas mentes que, se aprendermos a manter a harmonia de nossa personalidade inferior, também aprendemos a nos curar, tornamo-nos responsáveis por nossa cura, assim como sempre somos responsáveis por nossa dor e doença.
Seguindo nessa linha de raciocínio, pegamos carona em uma das leis principais do universo: a Lei da Evolução Constante. Esse é um modelo mostrado pelo universo a todos nós: a vida segue seus ciclos naturais em evolução constante. Assim sendo, não podemos nos separar desse contexto, portanto, nossa missão aqui na Terra também é evoluir.
Só que Deus nunca nos desampara, sempre nos oferece condições favoráveis para que suas leis se façam, enviando-nos recursos que nos ajudem a tornar essa missão mais simples.
A realidade atual é que o ser humano padece de uma miopia consciencial que não o torna apto a enxergar esses recursos e possibilidades que o universo nos envia. O curioso é que a maioria dessas opções são oferecidas abundantemente na natureza, com simplicidade, mas como não estamos conscientes, não as percebemos. Logo não as aproveitamos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

COMO ESTÁ A MULHER NA UMBANDA?


“A umbanda é uma religião de inclusão...
Dificilmente a gente vê uma entidade, um amigo
espiritual excluindo uma crença, um culto ou
excluindo uma forma de apresentação dos
espíritos... ”   (Norberto Peixoto)


O título de nosso estudo refere-se a alguns templos umbandistas que não permitem as manifestações das Pombagiras. Sem críticas antifraternas ou julgamentos descabidos, convidamos ao leitor amigo, umbandista ou não, a refletir sobre o que significa a Umbanda.
Lembremos, pois, que a umbanda surgiu para abraçar a todos sem distinção ou preconceitos, que  foi instituída aqui na Terra para a prática da caridade e para o livre ingresso dos espíritos que não encontraram alento e aceitação, entre alguns religiosos que os julgavam como seres pouco merecedores de oportunidades e de amor. São considerados por muitos irmãos que atuam em casas espíritas ( e de orientação kardecista), como seres inferiores e atrasados. Infelizmente também são menosprezados por alguns confrades umbandistas, principalmente as pombagiras.
O que desejamos é chamarmos de forma despretensiosa a atenção de nossos irmãos para que mais barreiras possam ser quebradas no campo do preconceito e da ignorância.
Sabemos que muitos irão “torcer o nariz” para nós, pois mais uma vez tocamos em assuntos que alguns irmãos de caminhada querem evitar, porém é preciso mostrar o preconceito e a profunda ignorância que ainda jaz na alma de muitos. Abaixo segue fragmentos da fala do Sr. Norberto Peixoto.
“A umbanda é uma religião de inclusão... dificilmente a gente vê uma entidade, um amigo espiritual excluindo uma crença, um culto ou excluindo uma forma de apresentação dos espíritos... ”
“Nunca me esqueço... por duas oportunidades, deu estar numa outra agremiação... na época não tínhamos fundado a choupana, Grupo Umbandista Triângulo da Fraternidade e através da nossa sensibilidade mediúnica, termos manifestado pombagira e aquilo ter causado um transtorno, um mal estar naquele momento... Tivemos oportunidade de trabalhar num centro de umbanda ao qual era proibido a manifestação de Exu e Pombagira...”

Causos da Vó Chica.




 Os números mágicos...



Robisklei entrou no terreiro de umbanda, se benzeu, ajoelhou em frente ao Gongá, depois “reverenciou” as curimbas colocando parte da cabeça sobre uma delas e pediu para falar com Vovó Maria Preta. (ele imitava tudo o que via as outras pessoas fazendo). Trinta minutos depois foi levado pelo cambono até a médium que estava sob a vibração da entidade.

Havia ouvido falar daquela preta velha, as pessoas de sua família diziam que ela era uma entidade mui caridosa e que ajudava os filhos de fé a encontrar o seu caminho...

Tomara banho, colocara a melhor roupa, penteara o cabelo para trás com muito gel, que era para parecer um “moço sério”... bem apresentado... Quem sabe a entidade o vendo assim, se compadecia da sua angústia, né? Pensava ele.

Vó Chica: _Louvado seja nosso sinhô Zezuis Cristo,  fio! Ê, ê!

Robisklei: _Louvado seja!

Vó Chica: _Fala pra essa preta o que te traz aqui?

Robisklei: _Me falaram bem da senhora... eu gostaria de pedir uma ajuda para mim... se não for pedir muito. Gostaria de saber os números premiados para eu jogar, ganhar e poder fazer a “caridade” para meus familiares... assim como eu eles sofrem muito! Claro que eu depois vou pedir a mão da Diana em casamento e comprar uma casa, a senhora sabe...

Bezerra de Menezes fala sobre a Transição planetária.


Bezerra de Menezes | psicofonia de Divaldo Pereira Franco em 18/4/2010, no encerramento do 3º Congresso Espírita Brasileiro, em Brasília, DF:
 
Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.
   A grande noite que se abatia sobre a Terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.
Mudanças morais são inadiáveis
   Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus, antes de mergulhares na indumentária carnal, de servi-lo com abnegação e devotamento; prometestes que lhes serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
   Alargando-se os horizontes deste amanhecer, que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exornam a existência do corpo ou fora dele.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O passe e a benzedura nos processos de cura.



Nos processos de cura, como deveremos compreender o passe?

Emmanuel - Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas,com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais.

– Como deve ser recebidos e dados os passes?

Emmanuel - O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contato físico na sua aplicação.

– A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade do passe?

Emmanuel - As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espirituais de socorro e de assistência.
Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo.
“Toda boa dádiva e dom perfeito vêm do Alto” – dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações.
A prática do bem pode assumir as fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.

A Transição Planetária







“Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as conseqüências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus. 
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.