quarta-feira, 26 de março de 2014

Médiuns fascinados, isso é comum?



Muito mais comum do que se pensa! Nascem todos os dias milhares de pessoas que serão médiuns, o que não significa que terão uma missão dentro do espiritismo, na caridade socorrista.

Todos os médiuns sofrem, sem nenhuma exceção! Principalmente os que têm a mediunidade desperta na infância.
Como explicar aos familiares na nossa infância que vemos vultos, ouvimos o que os outros não conseguem ouvir, vemos pessoas que já estão “mortas”, etc? Na infância tudo é mais complicado quando se trata de ter uma conversa séria com os adultos, porque eles, já viciados no mundo racional, não procuram  entender os pequeninos, isto é, mergulhar no mundinho infantil das crianças que têm mediunidade.
Na adolescência a mediunidade não orientada  pode virar “pano de fundo” para muitas confusões de ordem psíquica. Pois é sabido que os adolescentes são chatíssimos, complicadíssimos, alguns são rebeldes sem causa, outros introvertidos demais  e por aí vai. A mediunidade quando não é bem assistida nesta fase, causa sempre dor de cabeça para todos os familiares mais próximos, principalmente para os pais que quando leigos, mal sabem como lidar com as “esquisitices” (mediunidade)  dos pimpolhos.
Quando não recebemos instruções adequadas, não estudamos os livros básicos da codificação kardequiana e quando não somos bem orientados sobre a nossa mediunidade, a coisa complica!  Infelizmente fica muito fácil tornar-se alvo dos obsessores, dos subjugadores e dos fascinadores desencarnados. Facílimo sermos ludibriados por espíritos galhofeiros e levianos, vagabundos do inferior ou até mesmo sermos alvo dos nossos inimigos que espreitam-nos atentamente, esperando o melhor momento para atacar.
Mas não generalizemos, pois é importante salientar que não é todo adolescente que sofre os ataques dos espíritos levianos, existe proteção e, em muitos casos, os anjos da guarda não permitem tais ataques.
De todas as formas de obsessão espiritual a fascinação deve ser motivo de estudo sério entre os medianeiros, pois milhares deles quando pouco instruídos, muito vaidosos e desatentos (até os bons médiuns), não estão livres de serem enganados pelos fascinadores.

São espíritos muitas vezes inteligentes e ardilosos, mas de classe inferior. Mas é importante dizer que a grande maioria desses desencarnados não passa de seres mistificadores.
Estes fascinadores em sua grande maioria identificam-se com os encarnados mais impressionáveis e ingênuos, porque assim poderão colocar em prática, obtendo êxito quase total os seus planos malignos.
Auto classificam-se espíritos “superiores”, bondosos, dizendo ser os anjos da guarda. Falam muitas vezes coisas acertadas sobre o fascinado, pois os astutos e maldosos espíritos os observam atentamente não deixando escapar o mínimo detalhe dos defeitos, dos melindres, as vaidades, o orgulho,etc. Seguem-lhes os passos e por isso mesmo sabem como “girar a chave” certa para obter os resultados mais catastróficos para o médium incauto!
Muitos médiuns comprometem seriamente o psiquismo deixando-se levar por estes seres maus e enganadores, confiando cegamente nos absurdos que lhes são ditos e acreditem, a grande maioria cai no ridículo de crer que falam realmente com espíritos de escol, quando na verdade estão a comunicar-se com os mais inferiores e ardilosos vagabundos do astral, os desencarnados que vagam a procura de diversão.
Os médiuns fascinados logo afastam-se dos amigos que lhes tentam abrir os olhos, melindrando-se a menor crítica. Ficam meses e até anos presos ao magnetismo enfermiço desses obsessores perversos, escrevendo (psicografando) absurdos, que lhes escapam ao necessário senso crítico.
Os maus espíritos lhes insuflam o ego, alimentando-lhes a vaidade com elogios de todo tipo. Eles esperam os desavisados médiuns adormecerem para os sequestrar, levam-nos a lugares onde serão vampirizados e hipnotizados.
Como dissemos alhures, não são todos os que sofrem estes abusos, muitos são protegidos (questão de merecimento). Somente os médiuns que não se precatam e que não se disciplinam estão sujeitos a cair em armadilhas perigosas. Os mais rebeldes, irascíveis, desorganizados, malcriados e maus, quando possuem mediunidade, são acompanhados de seres afins, ou seja, de iguais, mas que estão do “lado de lá” louquinhos para fazer contato! E muitos deles se divertem longamente com os médiuns incautos que não se instruem adequadamente.
Fica como alerta aos que pensam que tudo não passa de uma “brincadeira fantástica”, que de fantástica não tem nada. Mediunidade é coisa séria, espiritismo também! O estudo abre caminhos retos e seguros, a boa conduta moral do médium é o passaporte para ambientes agradáveis, arejados e repletos de boas oportunidades (servir com humildade o próximo, através da caridade) sob a tutela de espíritos humildes e benevolentes.
Os nossos protetores espirituais só podem nos auxiliar quando somos merecedores e quando fazemos por onde a ajuda chegar. No mais tudo é aprendizado, esforço e trabalho contínuo.


Axé a todos!



Letícia Gonçalves

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