segunda-feira, 15 de agosto de 2016


PERGUNTA - Cremos que as ressonâncias de vidas passadas são fatores inconscientes que predispõem aos assédios psíquicos entre encarnados fora do corpo físico. Quais vossas considerações a respeito?

RAMATÍS -
Sem dúvida, as reverberações do inconsciente para o consciente existencial do espírito influenciam seus automatismos de comportamento no corpo físico, e mais intensamente fora dessa vestimenta grosseira. Um exemplo é o de um pai que assedia a filha durante o sono para concretização de intercurso sexual, sendo que em existência pregressa foram amantes, aflorando a atração do atual progenitor, sem causa aparente, na adolescência da jovem.
Outro, o caso de mulher que foi feiticeira vudu na América Central, e hoje é pobre negra da periferia urbana, saindo à noite do corpo físico e assumindo a personalidade da poderosa sacerdotisa de outrora, atacando seus inimigos encarnados do presente como se fossem bonequinhos espetados com agulhas.
O presente e o passado se misturam. A mente, liberta das grades retificativas do corpo físico, se amotina, assumindo comportamento rebelde em corpo astral. No atavismo que é próprio aos homens, podeis verificar que o ser é único, atemporal. As reminiscências latejantes do passado, quando não amainadas pela profunda mudança do espírito transformado moralmente pela conduta evangélica, estabelecem fortes injunções que acabam se transformando em ações, no vasto
território do psiquismo, que derrubam as muralhas impostas no presente, buscando as satisfações dos desejos irrefreados.


DO LIVRO: JARDIM DOS ORIXÁS - RAMATÍS

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