quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

SERENIDADE


Cabe distinguir que a palavra Serenidade vem de uma abundância de virtudes vividas pelo santo, ou seja, aquele que se santifica pela vivência de todas as qualidades ordenadas por Jesus no Evangelho. Serenidade de consciência existe quando o ser humano ou espiritual conquistou o celeiro do Amor e quando esse Amor faz parte integrante da inteligência. 
O Espírito dotado da mansuetude permanente conheceu a verdade e, por ela, foi libertado dos alinhavos da ignorância, predispondo o coração a grandes voos dentro do reino da mente, com integração plena em todos os sentimentos da fraternidade. É nosso dever buscar a brandura em todos os trabalhos empreendidos por nós e remover os entulhos que nos dificultam a conquista da equidade.
Como é agradável conversar com pessoas serenas, repletas de confiança em Deus e no que dizem, seguras nas suas determinações, sem violentar consciências, mas expondo caminhos valorosos para os que buscam a luz!  Como é interessante estar em companhia de irmãos que se mostram inalteráveis diante de todos os assuntos, mesmo de problemas cruciantes por que a Humanidade passa e que eles, por vezes, provam em seus caminhos, sem perderem o prazer de ajudar com os valores espirituais do coração. 
Meu filho, a Serenidade é um talento que cresceu na área dos sentimentos e que assegura outro tanto de virtudes inumeráveis a despertarem como soldados valentes na legião do Bem. A suavidade no falar ajuda na aquisição de um ambiente imperturbável em torno de quem fala, que agrada a quem ouve e que, certamente, é transmitido aos que não puderam ouvir. Ela é vida que irradia vida sem cessar. E se todas as qualidades nobres vêm de Deus, pelos canais de nossos esforços, pedimos ao Senhor que nos ajude a conquistá-los. 
Comecemos hoje, porque ao bom trabalhador não é negdo o seu  salário. O Espírito desconhece os seus próprios valores. Ele é um mundo cheio de talentos espirituais capazes de iluminar toda a constelação da consciência. Para tanto, temos de sofrer várias cirurgias morais e o especialista nesta arte de operar sem que encontremos outro para se lhe igualar, somos nós mesmos. Sê médico da tua própria conduta, sê mestre das tuas próprias necessidades. Sê tutor de ti mesmo, abre os braços para a eternidade e dize: graças a Deus estou livre... porque conheci a mim mesmo... A bonança de conhecimentos vem da libertação de todas as ignorâncias que antes empanavam todas as nossas qualidades espirituais. Devemos compreender o valor da posição dos outros ante as nossas e o respeito a todas as criaturas nos seus devidos procedimentos. 
Nós recebemos o que doamos e refletimos aquilo que somos. Se alguém te fere com uma simples palavra ainda não ficaste livre das enfermidades do orgulho e da vaidade, do egoísmo e da vingança. 
Aprende a discernir o que vem por trás das ofensas e as lições que poderás receber delas. Se bem compreendidas, é Deus que Se faz presente e mais visível em teu coração.



DO LIVRO: CIRURGIA MORAL – LANCELLIN/JOÃO NUNES MAIA – FONTE VIVA

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