terça-feira, 29 de julho de 2014

SABER CRER



Crer não é apenas aceitar. É conhecer, é discernir o melhor. conquanto os sentimentos do amor também façam parte nas escolhas. O espirito é um mundo de anseios, e só gradativamente vamos conquistando as realidades compatíveis com a nossa própria estrutura espiritual.
A fé é um património sagrado que herdamos da vida. É uma lei universal configurada no livro de Deus, da verdade constituída, de onde promanam a esperança e a alegria. Se aceitamos a fé que pode encarar frente a frente a razão, não poderemos deixar de aceitar a fé que desconhece outros ângulos, pois toda fé é útil na escala a que pertence.
Se uma religião combate o tipo de fé de outra, é por não estar segura da sua. Se uma pessoa julga seu semelhante, por não comungar consigo nas mesmas lides espiritualistas, é por duvidar do caminho por onde transita. Todos os processos são bons, onde eles se afiguram.
Saber crer é a razão na sua mais alta classificação de valores.
Apesar disso, é necessário que haja maturidade na alma. Cada espírito encarnado ou desencarnado vive em uma faixa diferente, e o que pode ser bom para um pode não ser para o outro. Vejamos as diferenças de um chofer comum, de automóvel, na Terra, para um astronauta em uma cabine espacial. As exigências, de um diferem das necessidades do outro, por trabalharem em planos completamente diferentes.
Assim, onde quer que estejamos, a inteligência nos adverte que é mais proveitoso saber crer, para um rendimento maior. O esforço é de cada individualidade, no certame do aprimoramento. Quem labora para melhor está em oração, sem, em muitos casos, o perceber. No entanto, a ajuda de Deus não se faz esperar. Atinge o coração de boa vontade, por todos os meios disponíveis.
A persistência no bem é proporcionada pela fé. Se achais que não a possuís, procurai-a, que deve estar escondida nas veredas dos sentimentos, em forma de planta mirrada ou semente minúscula, e cuidai dela, com os cuidados com que cuidaríeis do mais precioso escrínio da vida, pois ela é vida, ela é filha do amor, ela é Deus palpitando em nós como Sol dos sóis.
A dúvida é a negação da fé. Cria no coração um vácuo turbulento de proporções indescritíveis, que nos atormenta até que a certeza dos nossos ideais nos proporcione o ambiente de paz imperturbável. Ninguém vive sem fé. Ela se divide até o infinito. Se quereis saber o valor da fé, aumentai a capacidade de confiança de que estais respirando um magnetismo puro, oriundo de fontes espirituais elevadas, e sentir-vos-eis imediatamente envolvidos por um bem-estar indizível. É a fé, que transportou todas as montanhas de divisões do amor com o ódio, abrindo canais para que os céus adentrem pela Terra, restabelecendo todas as coisas.
Se quereis saber o poder da fé, confiai no amor de Deus para com seus filhos, e pensai firmemente que estais servindo de instrumento, pelo qual as bênçãos do Senhor podem atingir o enfermo que desejais. E logo vereis a cura ou o alívio da pessoa que pretendeis auxiliar.

sábado, 26 de julho de 2014

MÉDIUNS NO FIO DA NAVALHA - II





Os espíritos perversos estudam os bons médiuns e também os maus, investigam suas vidas, seguem-lhes, gravam as reuniões mediúnicas e buscam pacientemente oportunidade para a desforra.
Cada detalhe é analisado, não há pressa! Muitos espíritos malignos ficam a espreita, revezando-se até que uma brecha por parte dos médiuns seja oferecida.
Ninguém precisa pensar que precisa ser impecável como médium ou perfeito, mas os exemplos bons devem ser seguidos, o perdão, a educação, a caridade, a humildade, a investigação de si mesmo, o autoconhecimento, libertar-se do vício, dos medos, da culpa...
Estudar é o melhor caminho, dá aos médiuns condições para discernir. A falta de discernimento é como uma venda nos olhos, seguimos sem ver no que pisamos e pior, nem sabemos por que caminhos andamos!
Estudar, estudar e estudar, eis o que nos coloca em condições iguais! Pois os espíritos que se renderam as trevas, os líderes dessas organizações trevosas têm muito conhecimento, são capacitados, verdadeiros magos negros. Infelizmente usam todo o conhecimento que têm par o mal.
As vidas que tiveram enquanto encarnados, usufruindo do poder, os conchavos  políticos, etc. São espíritos cujo conhecimento é vasto, ocuparam cargos importantes quando presos ao escafandro físico, políticos, químicos, físicos, presidentes, religiosos, cientistas, ditadores, etc. possuíam poder, dinheiro...
Mas o que mais os destaca é a força mental, o conhecimento, a alta capacidade de persuasão. A frieza de alma, o não compromisso com a culpa, com o remorso ou com a dor alheia! São frios, meticulosos, cruéis e mantém suas vítimas presas sob forte vigilância, profundo sofrimento e sob os cuidados dos hipnotizadores do inferior.
Os magnetizadores e tantos outros que pertencem as comunidades trevosas, as tais organizações, formam seus exércitos, com seus comandantes e os comandados. Existe hierarquia e disciplina! Tudo isso para se manterem no poder...na ilusão do poder, é claro.
Será então que estes seres não merecem ser estudados? Será que os médiuns precisam somente preocupar-se com os livros didáticos e com os cursos para “abrir” a mediunidade?
Nossas faltas, falhas morais, medos, angústias, vaidades, vícios, até podem não manifestar-se na presente encarnação, mas será que estes poderosos seres das trevas, não têm nossas fichas cármicas? Sim, eles têm!  Como conseguem isso não sei, mas é preciso atenção quando os nossos amigos espirituais do plano superior nos advertem.

MÉDIUNS NO FIO DA NAVALHA - I


Este é um tema que não se esgota e, estudando o livro, “Diálogo com as sombras” de Hermínio C. Miranda – Editora Feb, percebi que esse tema precisa ser mais e mais disseminado, até que possa chegar àqueles médiuns que ainda têm bem lá no fundo, um pouco de dúvida.
Formar um grupo socorrista, com médiuns dispostos a auxiliar aqueles que estão psiquicamente debilitados, é um ato nobre, porém, é preciso estudo sério, disciplina, desejo verdadeiro e desinteressado de servir, boa instrução e não só boa vontade como muitos pensam.  Para que tudo ocorra dentro do esperado é preciso que estes grupos tenham o amparo dos mentores espirituais do bem, espíritos de alto teor vibratório e é aí, que em muitos grupos a “coisa” pega.
Vejamos primeiro como tudo acontece; isso é combinado antes da encarnação, ou seja, ainda no mundo espiritual, os grupos se formam ali, prometem se encontrar no momento certo e dedicar-se ao trabalho caritativo sério, que salva a si e aos outros no propósito do bem. Também existem ligações antigas entre os membros encarnados que formam as equipes socorristas no plano terreno, porque nada  é por acaso, então... se trabalhamos juntos em prol dos que sofrem, hoje estamos plantando flores em campos onde outrora jogamos a semente da discórdia!. Depois é preciso aqui no plano terreno, uma vida de sacrifícios e incansáveis reformas íntimas. É preciso ser antes de tudo, bom! Esse desejo de ajudar minimizando a dor alheia deve nascer das próprias dores de cada um de nós, porque se não conhecermos a fundo o sofrimento, como poderemos entender a dor do outro? Mesmo que não estejamos no mesmo patamar de desequilíbrio daquele a quem socorremos (é preciso saúde psíquica para ajudar) através dos estudos, das literaturas espíritas, cujos autores são respeitáveis e conhecidos do grande público espiritualista, porque sem boas referências não dá, né, pessoal?!
O discernimento e o autoconhecimento faz com que estejamos melhor preparados para servir. Se não nos conhecermos (nossas fraquezas morais) fatalmente cairemos nas garras dos espíritos trevosos. Vejam bem, não estamos dizendo que é preciso sejamos perfeitos para o trabalho mediúnico, mas que busquemos sempre olhar nossas imperfeições e trata-las a contento.
A maioria dos que fazem parte dos grupos, por exemplo, de apômetras, estão através da caridade resgatando dívidas antigas. Então se estamos a resgatar através do amor dívidas, significa que não somos perfeitos.
Como sabemos, os agentes das trevas estudam minuciosamente nossos hábitos, manias, defeitos, medos, virtudes... investigam nosso passado remoto e a grande maioria está ligada a um grupo de espíritos trevosos, muito bem organizado.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

As falanges socorristas


PERGUNTA: - Para nosso melhor entendimento, quais as situações que exigiriam grandes dispêndios de energias das falanges socorristas e que são "supridas" pelos grupos de Apometria?

RAMATÍS: -
Todas os planos vibratórios que vos circundam são energias e freqüências atuando em densidades diferentes. As falanges socorristas obtêm maior "eficácia" em suas movimentações nos grupos moralizados, em que o amor crístico é a base dos seus ideais de caridade. Nos casos obsessivos mais complexos, em que a magia negra atua por meio de formas-pensamentos altamente deletérias, bolsões de espíritos sofredores são "imantados" nos campos energéticos dos alvos visados em troca dos despachos pagos dos mais variados tipos e finalidades, caracterizando forte influenciação de campos magnéticos negativos e destruidores que se agravam sobremaneira com fixação de aparelhos parasitas no sistema nervoso etérico e instrumentos para provocar doenças as mais variadas. Nesses casos em especial, geralmente de encarnado em desequilíbrio com ressonância de vidas passadas e que envolvem processos de magia negra, os grupos apométricos, com suas técnicas, se mostram valiosos instrumentos de trabalho para a Espiritualidade.

Ramatís - Evolução No Planeta Azul

terça-feira, 22 de julho de 2014

"Pontos cantados"


Eis, pois, ligeira digressão sobre alguns "pontos cantados" cujo sentido espiritual nem todos os umbandistas estão adestrados para compreender. No entanto, apesar de sua louvável graduação espiritual superior, alguns desses "pais de segredo", às vezes recorrem aos favores de alguns chefes da "esquerda", nas regiões astralinas inóspitas, de quem são amigos e se valem nos momentos nevrálgicos de socorro espiritual urgente. Esses chefes amigos e quimbandeiros realizam a parte mais grosseira, violenta e repulsiva da luta contra adversários astuciosos e exercitados no mesmo gênero da magia negra, e que os "pais de segredo" evitam, justificando o velho axioma de que "O Anjo não luta com as mesmas armas do Diabo"! 

 A MISSÃO DO ESPIRITISMO - CAPÍTULO UMBANDA. (fonte: Pérolas de Ramatís - facebook)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

RAZÃO DOS MISTÉRIOS





Sendo a fé a aspiração ao desconhecido, o objeto da fé é absoluta e necessariamente o mistério.
Para formular suas aspirações, a fé é forçada a emprestar do conhecido aspirações e imagens. Mas ela especializa o emprego dessas formas ao reuni-las de uma maneira impossível na ordem conhecida. Tal é a profunda razão do aparente absurdo do simbolismo. Demos um exemplo: Se a fé dizia que Deus é impessoal, poder-se-ia concluir daí que Deus é apenas uma palavra ou, no máximo, uma coisa. Se ela dizia que Deus é uma pessoa, o infinito inteligente seria representado sob a forma necessariamente limitada de um indivíduo. Ela diz Deus é um em três pessoas para exprimir que se concebe em Deus a unidade e o número. A fórmula do mistério exclui necessariamente a própria inteligência dessa fórmula, na medida em que empresta do Verbo coisas conhecidas, pois se fosse
compreendida exprimiria o conhecido e não o desconhecido. Pertenceria, então, à ciência e não mais à religião, isto é, à fé. O objeto da fé é um problema de matemática onde o x escapa aos procedimentos de nossa álgebra. As matemáticas absolutas provam somente a necessidade e, por conseguinte, a existência desse conhecido representado pelo x intraduzível. Ora, por mais que a ciência avance em seu progresso indefinido, mas sempre relativamente finito, nunca encontrará na língua do finito a expressão completa do infinito. O mistério é, portanto, eterno. Fazer entrar na lógica do conhecido os termos de uma profissão de fé é fazê-los sair da fé que tem por bases positivas o ilogismo, isto é, a impossibilidade de explicar logicamente o desconhecido.
Para os israelitas, Deus está separado da humanidade, não vive nas criaturas, é um egoísmo infinito. Para os muçulmanos, Deus é uma palavra diante da qual nos prosternamos sobre a fé de Maomé.
Para os cristãos, Deus revelou-se na humanidade, prova-se pela caridade, reina pela ordem que constitui a hierarquia. A hierarquia é guardiã do dogma, cuja letra e cujo espírito quer que respeitemos. Os sectários que, em nome de sua razão, ou melhor, de sua desrazão individual, tocaram o dogma, perderam, por esse mesmo fato, o espírito de caridade, excomungaram a si próprios. O dogma católico, isto é, universal, merece esse belo nome resumindo todas as aspirações religiosas do mundo; ele afirma a unidade de Deus com Moisés e Maomé, reconhece em si a trindade infinita da geração eterna com Zoroastro, Hermes e Platão, concilia com o Verbo único de São João os números vivos de Pitágoras, eis o que a ciência e a razão podem constatar. É portanto diante da própria razão e diante da ciência o dogma mais perfeito, isto é, o mais perfeito que alguma vez se produziu no mundo.
Que a ciência e a razão nos concedam isso, não lhes pediremos mais nada. Substituir o despotismo legítimo da lei pelo arbitrário humano, pôr, em outras palavras, a tirania no lugar da autoridade é obra de todos os protestantismos e de todas as democracias. O que os homens chamam de liberdade é a sanção da autoridade ilegítima ou, antes, a ficção do poder não sancionado pela autoridade.
João Calvino protestava contra as fogueiras de Roma para se dar o direito de queimar Miguel Servet. Todo povo que se libertou de um Carlos I ou de um Luís XVI submeteu-se a um Robespierre ou a um Cromwel, e existe um antipapa mais ou menos absurdo por trás de todos os protestos contra o papado legítimo.
A divindade de Jesus Cristo só existe na Igreja católica, para a qual ele transmite hierarquicamente sua vida e seus poderes divinos. Essa divindade é sacerdotal e real por comunhão, mas fora dessa comunhão toda afirmação da divindade de Jesus Cristo é idolátrica, porque Jesus Cristo não poderia.
Pouco importa à verdade católica o número dos protestantes.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

REENCARNAÇÃO, DÍVIDAS EM FAMÍLIA


O karma familiar está ligado às pessoas de nossa convivência. É muito comum vermos famílias em que os membros se detestam. Há um tipo de violência familiar que não se explica de outra forma. É um caso típi…co de pessoas que dividiram vidas anteriores e levam para esta vida seus antigos relacionamentos; abuso de crianças, ou complexos de Édipo são resquícios de antigas paixões incontroláveis. Casos de violência e distanciamento emocional são exemplos de inimigos de outrora que voltam sob o mesmo teto e com o mesmo sangue, na ten­tativa de resolverem suas diferenças. 
A família é o núcleo da sociedade. E como se fosse uma miniatura do mundo em que vivemos. Se ela possui ranços e problemas sérios e entrega-se à decadência emocional e afetiva, o que pode­remos esperar da sociedade, seu reflexo? 
O karma familiar é um dos mais difíceis de lidar. Especialmente porque ele está exatamente entre o karma pessoal e o social, o que pode atrapalhar ainda mais o relacionamento entre pais e filhos, maridos e esposas. É difícil também porque precisamos criar uma conexão com pessoas que muitas vezes nos prejudicaram ou foram prejudicadas por nós. Há muita mágoa e rancor dos dois lados. Aí você pergunta: “E de quem foi esta idéia de jerico?”. Apesar de não parecer, é uma idéia brilhante.

Sabedoria Ramatís



terça-feira, 15 de julho de 2014

Qual, na loucura, a situação do Espírito?




“O Espírito, quando em liberdade, recebe diretamente suas impressões e diretamente exerce sua ação sobre a matéria. Encarnado, porém, ele se encontra em condições muito diversas e na contingência de só o fazer com o auxílio de órgãos especiais. Altere-se uma parte ou o conjunto de tais órgãos e eis que se lhe interrompem, no que destes dependam, a ação ou as impressões. Se perde os olhos, fica cego; se o ouvido, torna-se surdo, etc. Imagina agora que seja o órgão, que preside às manifestações da inteligência, o atacado ou modificado, parcial ou inteiramente, e fácil te será compreender que, só tendo o Espírito a seu serviço órgãos incompletos ou alterados, uma perturbação resultará de que ele, por si mesmo e no seu foro íntimo, tem perfeita consciência, mas cujo curso não lhe está nas mãos deter.”

Allan Kardec – “O Livro Dos Espíritos”- Feb.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Além da Estrutura do Caráter


A medida que cada pessoa trabalha consigo mesma psicodinâmica, física e espiritualmente, a aura se modifica. A aura se equilibra, os chakras se abrem cada vez mais. Desaparecem as imagens e concepções errôneas acerca da realidade, dentro do nosso sistema de crenças negativas, criando maior luminosidade, menor estagnação e vibrações mais elevadas no campo da energia. O campo torna-se mais elástico e mais fluido. A criatividade aumenta à proporção que cresce a eficiência do sistema de metabolização da energia. Expande-se o campo e mudanças mais profundas começam a ocorrer.
Muitas pessoas começam a ter um belo ponto de luz auriargêntea no centro da cabeça, que cresce até formar uma bola brilhante de luz. À medida que a pessoa se desenvolve, a bola cresce de tamanho e estende-se além do corpo. Parece ser a amêndoa da semente que traz luz ao corpo celestial e o transforma num órgão mais brilhante e mais avançado, que começa a perceber e, assim, a interagir com a realidade além do mundo físico. A localização dessa luz parece estar na área da raiz do chakra da coroa e no chakra do terceiro olho, onde se localizam a pituitária e a glândula pineal. Quando o corpo mental se torna mais brilhante, desenvolvem-se as sensibilidades à realidade além do físico. Nosso modo de viver muda-se para um fluxo natural de troca e transformação de energia com o universo. Começamos a ver-nos como um aspecto único no universo, completamente integrado no todo.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Sabedoria Ramatís



O axé através da mediunidade.

Axé é o fluido cósmico universal. Tudo tem axé: os minerais, as matas, as folhas, os frutos, a terra, os rios, os mares, o ar, o fogo. Todos nós, seres vivos, animamos um corpo físico que é energia condensada, e que também pode ser definido como "uma usina de fluido animal" (um tipo específico de axé), pois estamos em constante metabolismo energético para a sustentação biológica da vida, que é amparada por um emaranhado de órgãos, nervos e músculos, os quais liberam, durante o trabalho de quebra de proteína realizado no interior de suas células, uma substância etéreo-física de que os mentores espirituais se utilizam em forma de ectoplasma.
Durante a manifestação mediúnica no terreiro, são liberadas grandes quantidades de ectoplasma, decorrentes do próprio metabolismo orgânico dos médiuns e da multiplicação celular realizada em nível de plasma sanguíneo (na verdade, uma variedade de axé). Portanto, estamos sempre produzindo novas matrizes celulares, e a cada sete anos, em média, temos um corpo físico "novo". Nossa fisiologia é sensível à produção de um manancial fluídico consistente e necessário, uma espécie de "combustível" indispensável às curas, desmanchos de magias e outras atividades espirituais que ocorrem nas sessões mediúnicas, inclusive as cirurgias astrais.
Essa força fluídica que em tudo está é da natureza universal, independentemente do nome que queiramos designá-la. Os orientais a definem como prana (Palavra de origem sânscrita. Traduzida textualmente quer dizer "sopro de vida", ou energia cósmica e dinâmica que vitaliza todas as coisas e todos os planos de atividade do espírito imortal. Onde se manifesta a vida, aí existe prana. Na matéria, o prana é a energia que edifica e coordena as moléculas físicas, ajustando-as de modo a compor as formas em todos os reinos (mineral, vegetal, animal e hominal). Sem prana, não haveria coesão molecular nem formação de um todo definido. Texto extraído da obra Elucidações do Além, do autor espiritual Ramatís, psicografado por Hercílio Maes, 11ª edição, cap. 18, Editora do Conhecimento. Limeira, SP, 2007).
Numa linguagem mais esotérica, é fruto de variações, no plano etéreo-físico, da energia primordial que sustenta o Cosmo, em maior ou menor nível de condensação, para se manifestar no meio materializado afim. Existe uma natural, permanente e constante permuta de axé entre os planos vibratórios e as dimensões. Liberam axé processos químicos do tipo: decomposição orgânica, evaporação, volatização e corrosão de certos elementos. É possível a liberação de axé do plano físico para o éter espiritual intencionalmente, por meio da queima de ervas e macerações, ou nas oferendas rituais com frutas, perfumes, água, bebidas e folhas.
O axé é importantíssimo para a realização de todos os trabalhos mediúnicos. Na umbanda, o método de movimentação dessa substância difere dos utilizados em outros cultos aos orixás, já que a mediunidade é sua ferramenta propulsora e condutora. É por meio da força mental do médium, potencializada pelos espíritos-guias, que são feitos os deslocamentos de axé-fluido-energia. Os elementos materiais também podem ser utilizados, e então funcionam como potentes condensadores energéticos. Mas não são indispensáveis, pois deve prevalecer o mediunismo, e precisam ser encarados como importantes elementos de apoio, sem que deles criemos uma dependência psicológica ritualística.
Entendemos que o equilíbrio na movimentação de axé se deve ao fato de que são utilizadas quantidades precisas e necessárias à caridade, não existindo excesso ou carência. Sejam os fluidos liberados pelos elementos materiais manipulados, ou pelo axé trazido pelos guias das matas e do plano astral, associado ao fornecido pelos médiuns, não há nenhum excesso. Há de se considerar que uma parcela da assistência é doadora natural de axé positivo, o que se dá em virtude da fé, da veneração e da confiança no congá e nos guias espirituais. Toda a movimentação de axé é potencializada pelos espíritos que atuam na umbanda, falangeiros dos orixás que têm o poder mental para deslocar o axé relacionado com cada orixá e seu sítio vibracional correspondente na natureza. Todos esses procedimentos de atração e movimentação de axé não são baseados em trocas, obrigações, barganhas, "toma lá da cá", e sim na caridade desinteressada. Falar em movimentação de axé sem citar exu é como andar de sapatos sem solas: um faz parte do outro. É exu, enquanto vibração, que desloca o axé entre os planos vibratórios; ele é o elemento dinâmico de comunicação dos orixás que se expressa quando o canal mediunidade é ativado.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Transmissão de ideias


Transmitimos ideias na ordem comum, pela palavra e pela escrita. Porém, existe outro recurso usado igualmente por todos, cuja força poderosíssima é denomina da telepatia. Por ela, influenciamos e somos influenciados no silêncio da vida. Os nossos pensamentos riscam o cosmo em todas as direções, em ondas de variados gamas espirituais. Permutam vibrações em todos os rumos, como companheiras iguais. E voltam, em muitos casos, de onde partiram, com redobrado magnetismo do mesmo teor genético.
Vamos chegar, pela força da evolução, a um futuro em que a palavra irá se atrofiando, por ser pouco usada, e a mente cada vez desenvolverá poderes maiores, de modo a transmitirmos tudo o que desejarmos aos outros, sem o uso do verbo.
Em mundos adiantados, não se usa mais a fala, na comunicação, nem tampouco boca, dentes e órgãos excretores, com relação à alimentação, pois esta se faz através da respiração. A humanidade terrena está nos primórdios dessa verdade.
O próprio mundo biológico ainda tem de fazer grandes transformações, adotando métodos diferentes, pela força da natureza e pelas prementes necessidades do espírito imortal.
Ninguém segura a força propulsora evolutiva Essa é uma lei programada por Deus desde o princípio das coisas. Estais passando uma época de tortura mental, de desequilíbrio psico-somático, de hospitais cheios de neuróticos. São recursos da natureza, um repuxo orgânico-espiritual, no sentido de desenvolver mais a sensibilidade do aparelho psico-somático, para que ele possa acompanhar a alma em outros processos inerentes às suas necessidades de engrandecer-se.
A neurose é coletiva, com o objetivo de despertar. Se nos apiedámos dos nossos irmãos, é bom que não cheguemos ao exagero, ao extremo de carregar, sozinhos, a cruz do semelhante. É justo e cristão que ajudemos, como fez o Cireneu com o Cristo, na subida do Calvário. Mas logo que o companheiro firmar os pés no chão, deixemos que ele caminhe com seu fardo, pois cada um tem uma carga a ser transportada.
A ajuda maior é o exemplo de dinamismo, de fé, de cordialidade. É a transmissão de serenidade nas horas difíceis. São pensamentos de alegria e projeção de amor àqueles em duras provações.
Quando desejamos o bem a uma criatura, emitimos ondas mentais em direção a essa pessoa. Mas, antes que elas viajem no espaço, ao encontro do ponto desejado, nos beneficiam primeiro e, com o tempo, retornam à casa paterna enriquecidas por outras ondas da mesma vitalidade.

terça-feira, 8 de julho de 2014

A dor varia de espírito para espírito.


A dor, que varia de espírito para espírito, não é específica de certa idade ou época, mas se manifesta de conformidade com as causas íntimas de cada criatura, independentemente de, raça, cor, temperamento, sexo ou idade. Os germes causadores das enfermi­dades humanas só proliferam perigosamente quando no organis­mo do homem se estabelece o terreno eletivo para a eclosão da enfermidade. O êxito microbiano depende fundamentalmente da condição mórbida ou “miasmática”, que o próprio espírito cria no corpo devido à sua desarmonia psíquica. E o miasma do psiquismo doente que atrai os germes patogênicos e os alimenta, fazendo-os acumular-se em certos órgãos ou sistemas do corpo físico. Os microrganismos, na realidade, são os elos intermediários que se constituem em pontes virulentas e ajudam os espíritos a despejar na carne torturada os seus venenos psíquicos, de cuja ação e presença então se identifica um tipo de moléstia característica e devidamente classificada na terminologia médica.

RAMATÍS - FISIOLOGIA DA ALMA.

CARNIVORISMO – INVIGILÂNCIA MENTAL




RAMATÍS:  E que há mais invigilância mental do que condicionamento biológico, de vossa parte, no tocante à alimentação carnívora, e isso podeis verificar pela contradição do vosso gosto e paladar, que se pervertem sob a falsa imaginação. Quantas vezes, diante de cadáveres de animais vítimas de um incêndio ou de uma explosão, costumais sentir náuseas e repugnância devido ao fato de vísceras carbonizadas exalarem o odor fétido de carne queimada!

Entretanto, momentos depois, atraídos pelo aspecto da churrascaria pitoresca, excitai-vos, dominados pelo mórbido apetite, esquecendo-vos de que o churrasco também é carne de animal queimada a fogo lento, diferindo apenas pela natureza dos molhos que se lhe acrescentam. A contradição é flagrante: ali, a repugnância vos domina diante do cadáver assado na explosão; acolá, o condicionamento biológico ou a negligência de raciocínio produz sucos e hormônios que ativam o apetite degenerado. Tudo isso ocorre, no entanto, só porque ainda alimentais a ilusão de um prazer nutritivo, que é sugerido por igual resto mortal, porém ao molho excitante.

domingo, 6 de julho de 2014

Elucidações de Ramatís sobre o signo de peixes




PERGUNTA: — Ao finalizardes as vossas explicações sobre as influências astrológicas, fizestes referência ao magnetismo doado pelo signo de Pisces para a manifestação do Cristo em nosso planeta. Podeis dizer-nos quais as virtudes desse
signo?

RAMATÍS: — A poética linguagem astrológica diz que Pisces dá aos seus protegidos as seguintes características: — são profundamente emotivos, irradiando simpatia, mesmo quando rudes ou fracos; investigam com inquietude a origem psíquica da vida; são receptivos às mensagens elevadas e hospitaleiros desinteressados; são românticos, sonhadores e médiuns; sofrem e se amarguram quando ofendem ou prejudicam alguém; podem falhar na primeira investida ao ideal superior, mas corrigem a indecisão, às vezes com sacrifício da própria vida.
Afora outros detalhes, que não enumeraremos devido à natureza restrita deste trabalho, já tereis compreendido que foram exatamente essas as virtudes que se revelaram, cada vez mais intensas e enérgicas, nos discípulos ardorosos de Jesus e em todos os seus sinceros seguidores. A efervescência crística, ateada pelo Divino Cordeiro de Deus, sob a vigorosa influência de Pisoes, continua ainda a se manifestar em vossos dias, pois, à medida que a humanidade terrícola se desajusta, no limiar do "fim dos tempos", os realmente devotados ao Cristo revelam mais fortemente a sua vivacidade e a ansiedade de servir e salvar o irmão desesperado!
Os servos de Jesus, inquietos, contemplativos, ingénuos perante o mundo utilitarista do lucro provisório, afinam-se, também, em vigorosa conexão às próprias influências astrológicas derradeiras, do signo de Pisoes, que fez a cobertura astrológica de todo o evento cristão, afirmando-se como uma insígnia zodiacal repleta da mais agradável tessitura magnética para a libertação do espírito do mundo material.