segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Ética no aconselhamento espiritual?




Texto de Letícia Gonçalves

Difícil é expor a nossa opinião sem esbarrar na questão “julgamento” e por que? Porque ao analisarmos aqueles que fazem mal uso de sua mediunidade e que não se precatam quanto a questão da boa moral daquele que serve de ponte ou de canal para as entidades superiores (pelo menos deveria ser assim), os que induzem desta forma muitos consulentes a erros lamentáveis e por isso dizemos que são cegos conduzindo outros cegos.
Dão informações mentirosas, baseadas nas mistificações, no animismo, nas obsessões e no desejo mórbido de mostrar-se "melhor" (equilíbrio e sabedoria) para os consulentes incautos, como se fossem os verdadeiros trabalhadores (coisa que não são), os genuínos prestadores da caridade com Jesus.
Mistificam, abusam da credulidade dos desavisados que muitas vezes vão em busca de boas orientações para suas vidas, vão com a alma cheia de esperanças acreditando (em sua ignorância) que ouvirão dos falsos profetas as melhores previsões de suas vidas. E os absurdos não param por aí, os desatenciosos consulentes escutam coisas do tipo: "Seu filho "tem" uma estrela na testa, cuida bem dele porque será um missionário!” Outra: Você é um espírito velho, tem uma rica missão na
Terra..." Ou do tipo: “Vejo aqui que você vai encontrar a pessoa amada em breve...” “Sua saúde não vai bem, é preciso “agradar” os Orixás, porque senão...” “Seu marido anda ciscando em terreiro alheio.” “Vejo que seu sócio pretende te roubar, foi o “meu guia” que me informou isso agora!
(esse tal de “meu guia” dá nos nervos. Por que será que o medianeiro incauto se arroga de ser o dono do espírito?). Não seria melhor, mais inteligente e sensato dizer “o guia com o qual trabalho...”

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

As características mais elucidativas da parábola do Semeador.


Todas as figuras e minúcias expostas por Jesus em suas parábolas devem ser examinadas sob carinhosa atenção, porque são mensagens definindo os diversos aspectos e estados de espírito do homem, absolutamente relacionadas com o "reino de Deus". Na parábola do "Semeador", desde o início deve-se vislumbrar os dois elementos fundamentais e de grande significação espiritual em sua enunciação verbal. Primeiramente, distinguir-se o Semeador como símbolo do homem pacífico, que lavra, semeia e produz, em vez de destruir ou prejudicar, como é o lavrador laborioso. Mas além da presença do Semeador em sua atividade criativa e útil à coletividade, Jesus também destacou o campo ou o terreno, isto é, o local de atuação; enfim, a base onde opera o lavrador. Assim, o Semeador configura em tal exemplo o tarefeiro do Senhor, que semeia a palavra redentora e distribui o ensinamento libertador do mundo ilusório da matéria; o campo simboliza a própria humanidade, com os vários tipos de espíritos, os bons, podendo lembrar o terreno fértil, e os maus, o terreno pedregoso, e os desatentos, a figura da semente que é comida pelos pássaros do esquecimento. Nessa parábola, o Mestre Nazareno não valoriza nenhum guerreiro revestido de armadura ou municiado com armas destruidoras, que possa tingir de sangue a relva delicada das campinas ou pilhar os bens do próximo; nem destaca o político do mundo que mistifica na semeadura demagógica, visando ao seu exclusivo bem. Mas é o lavrador escolhido por símbolo do Semeador, que lança a semente do Evangelho no campo das mentes humanas, aguardando pacientemente as messes a frutificar no amor e na tolerância pela ignorância do seu próximo.
Na linguagem figurada pelo Cristo-Jesus, as diversas espécies de solo, em que foram lançadas as sementes da parábola, correspondem, eletivamente, às várias graduações da alma humana, cujas variações são a pureza, a inteligência, a ternura, e principalmente o espírito liberto de preconceitos e eletivo à recepção da semente da verdade espiritual. O Mestre distingue de modo sutil e, ao mesmo tempo, identifica o grau espiritual de cada tipo de criatura, conforme a sua reação à semente que lhe é ofertada no ensinamento do Evangelho. Não é difícil distinguirmos o terreno árido do convencionalismo social, da pretensa cultura, da liberdade luxuriosa, ou do fanatismo religioso, porquanto muitos são escravos exclusivos das circunstâncias de sua educação, poder, fortuna, distinção social ou primarismo anímico. Assim, certos grupos humanos reagem negativamente à atividade semeadora do Senhor, por força do seu condicionamento educacional ou por temerem prejudicar os interesses e destaques mundanos de uma falsa sociedade que dilapida a pobre empregadinha mãe solteira, enriquece prodigamente explorando o assalariado, mas atravessa a noite na jogatina desenfreada.

sábado, 21 de dezembro de 2013

AFINAL, ONDE NASCEU JESUS?




O nascimento de Jesus aconteceu sem quaisquer anomalias ou milagres de natureza ostensiva, tudo ocorrendo num ambiente de pobreza franciscana, assim como era o lar de Sara, velha tia de Maria, para o qual José levara a esposa a fim de ser assistida e protegida na hora da délivrance. Conforme já dissemos, Maria era uma jovem delicada, envolta por estranhas ansiedades e exaurindo-se facilmente durante o período gestativo; e isto requeria cuidados e atenções por parte do seu esposo.
A casa onde se haviam hospedado era paupérrima e dividida em dois aposentos; num deles amontoavam-se os móveis e os objetos de uso da família; no outro, além de servir de depósito, misturavam-se cabras, aves e carneiros.

Qual o fundamento da tradição religiosa, que serviu para o Catolicismo assegurar o dogma de que Jesus foi concebido por "obra e graça do Espírito Santo e nascido de uma virgem"?





RAMATíS:  Essa concepção deve-se à própria Bíblia, no Velho Testamento, quando os profetas prediziam que o Messias deveria nascer de uma virgem, e conforme o evangelista Mateus também, o confirma, no Novo Testamento, dizendo: "Maria, sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem, achou ter ele concebido par obra do Espírito Santo" (Mateus, cap. I, vs. 18).
Os antigos profetas procuraram deixar aos pósteros algumas indicações que, no futuro, os fizessem reconhecer o Messias; mas a insuficiência humana não pôde entender os sinais exatos e prematuros da realidade do seu nascimento. As sucessivas e deficientes traduções dos livros sagrados também contribuíram para obscurecer o sentido concreto dessas alegorias proféticas, e mais tarde interpretadas de um modo fantasioso. A Bíblia predisse que o Messias teria de "nascer de uma virgem e ser concebido por obra e graça do Espírito Santo", mas com isso não desmentiu o processo natural da gestação humana; apenas indicou o sinal mais importante do advento e da identificação do Messias, ao vir à Terra.

MARIA E SUA MISSÃO NA TERRA






O Alto escolheu Maria para essa missão porque se tratava de um espírito de absoluta humildade, terno e resignado, que não iria interferir na missão de Jesus. Ela seria a mãe ideal para ele, amorosa e paciente, sem as exigências despóticas dos caprichos pessoais; deixando-o, enfim, manifestar seus pensamentos em toda sua espontaneidade original. Aliás, ainda no Espaço, antes de Maria baixar à Terra, fora combinado que as inspirações e orientações na infância de Jesus seriam exercitadas diretamente do mundo invisível pelos seus próprios Anjos Tutelares.

Embora Jesus fosse um espírito sideralmente emancipado e impermeável a qualquer sugestão alheia capaz de desviá-lo do seu compromisso messiânico, é evidente que ele poderia ser afetado, em sua infância, por uma influência materna demasiadamente viril, dominadora egocêntrica, com sérios prejuízos para sua obra.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Médium de Ramatís fala da poluição no sítio vibratório do orixá Yemanjá.


ORIXÁ REGENTE: do raio e das pedreiras de Xangô em 2014.


Estamos às portas de um novo ano. Os anos se sucedem, trazendo à população terráquea uma egrégora bem formada pelas mentes humanas voltadas ao término de um ciclo e início de novo ciclo. Nós, umbandistas, nos voltamos às águas salgadas, levando a oferenda principal que são os nossos corações, isto é, a nossa essência verdadeira de vida, carregada de experiências positivas e negativas hauridas neste curso de aprendizado evolutivo, que é a reencarnação.
     Como dizia cada fim de ano é marcado pelo término de um ciclo, no qual os fatos, experiências, problemas, erros e vitórias nos acarretam eflúvios de amadurecimento experiente na demanda da felicidade experiencial. Deus, no Seu infinito amor, por meio de seus Raios Sagrados vibra sobre nós ao chamado de Jesus, com o aceno da caminhada para a vivência do verdadeiro amor que se concretiza no amor por si mesmo, pelo próximo e por Deus, como o Pai, que é a fonte única de beleza, paz e realização.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Respeito ao próximo




Deus não nos fez desligados da Humanidade. Somos elos da grande corrente universal e as energias divinas que vão alcançar os outros devem passar por nós, beneficiando-nos e ao nosso próximo. Carecemos dos outros, qual eles de nós na imensa vinha do nosso Pai Celestial. Portanto, o nosso segundo dever é amar o próximo, como nos aconselha o Mestre por intermédio do Seu Evangelho de Luz. E amar é acatar os direitos daqueles que andam conosco no mesmo caminho. Nada fazemos sem a participação dos nossos irmãos. Cada um nos ajuda em algo de que carecemos. Somos devedores da humanidade, como também emprestamos a ela o nosso concurso, e a fraternidade é o caminho mais desejado na área do Bem, ao tratarmos com os nossos companheiros.

As exigências devem ser feitas a nós para com nós mesmos; o apreço, esse deve ser dirigido aos nossos semelhantes.

sábado, 14 de dezembro de 2013

A umbanda


A umbanda para muitos ainda é tabu; quando qualquer aspecto associado a esse tema é ventilado nos círculos espíritas, geralmente observamos reação imediata, que denota o preconceito enraizado. Será puro medo?
E que espécie de medo acomete muitos companheiros espíritas ao abordarmos o assunto umbanda? A maioria dos espíritas, ou pelo menos os mais ortodoxos, não admitem sequer a ideia de que pais-velhos, caboclos ou outras entidades espirituais semelhantes possam trabalhar nos centros ditos kardecistas. Porém, quando as coisas apertam, quando falham os recursos habituais consagrados pela ortodoxia, logo, logo pedem socorro ao primeiro pai-velho de que algum dia ouviram falar ou se ajoelham aos pés de alguma entidade num terreiro, escondidos não se sabe de quem.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

UMBANDA: "meu" guia mandou eu sair do terreiro - corrente mediúnica!!!




Orixás regentes de 2014 - O que esperar do ano novo?


O novo ano se aproxima, vamos nos despedindo 2013, ano em que Saturno (Obaluayè) planeta regente de 2013, não foi muito condescendente, muitos sentiram sua força, foi para muitos um ano difícil, de dores, despedidas inesperadas, de fogo, de tragédias...mas também um ano em que as amizades verdadeiras, a união em grupos, nas famílias, fortaleceu-se as relações, mostrando-nos que sozinhos, tudo fica mais difícil, e que em união tudo fica mais forte!
Em breve 2014 se fará real, será um ano regido por Júpiter (Xangô), o planeta da prosperidade e da fartura, que chega nos trazendo um alento, um ano muito diferente com relação à energia anterior, nos trará reflexão e inspiração, inspirando-nos ao trabalho comunitário, uma maior dedicação na busca e compreensão da religiosidade, fortalecendo a nossa luta contra a intolerância religiosa favorecendo a mobilização das consciências.
Júpiter com seu brilho intenso trará mais luz a nossa busca por iluminação espiritual, mostrará os valores éticos, religiosos e intuitivos. A energia de Júpiter despertará a visão ampla, proporcionando mais prosperidade e cultura.
Se Saturno (Obaluayè) nos deixou um tanto “mexidos” talvez estressados, ou quem sabe até um pouco traumatizados, devido a sua forte Exigência...Júpiter trará uma energia mais suave para refazermos nossas forças, séria, justa, forte também, mas, mais leve, mais sutil!!!
No que se refere as orientações recebidas em nosso grupo, por nossos Guias e orientadores, os regentes do Ano de 2014, serão Xangô e Iansã, devido a regência do Planeta Júpiter, este planeta é dedicado a estes Orixás, Júpiter é o maior dos planetas em termos de dimensão, representa, de maneira unificada, as figuras É símbolo da grandeza de espírito, da sabedoria e generosidade, do sentido de justiça e da elevação espiritual.
Júpiter é representado por uma meia-lua crescente (símbolo da consciência da alma) unida a uma cruz (a matéria). É planeta de natureza masculina, positiva, regente de Sagitário e Peixes.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Orixá Omulu - o princípio curador.

“Oh, Omulú, Mestre da Vida! Proteja seus filhos para que suas vidas sejam marcadas pela saúde. Eu te suplico mestre! Me ajoelho diante de Teu poder imenso, pois meu corpo está enfermo, minha alma está imersa na amargura de um sofrimento que me destrói lentamente.  Tome meu corpo e minha alma em teus braços, vós que és o limitador das enfermidades, que és médico dos corpos terrenos e das almas eternas.  Suplico sua misericórdia aos males que me afetam. Que suas chagas abriguem minhas dores e sofrimentos. Se achares porém, que ainda não terminou minha missão nesta encarnação, encoraja-me com o exemplo da tua humildade e da tua resignação. Revigora meu espírito para que possa enfrentar e me curar de todos os males e infortúnios da matéria. Alivia meus sofrimentos, para que levante deste leito e volte a caminhar. Atotô meu Pai! Salve Omulú.” (*)                                      
Após o término dos atendimentos na Casa de Caridade Umbandista e durante os toques e cantos, a corrente mediúnica reverenciava o Orixá Omulú quando ele com sua tradicional vestimenta  de palha e trazendo o xaxará nas mãos surgiu no meio do abaçá, resplandecente com um halo violeta ao seu redor, encimado de dourado levemente azulado. Do xaxará saiam raios de luz que alcançavam o chacra coronário de cada um dos médiuns, criando um efeito luminoso de cor violeta cristalino, belíssimo. Formou-se imediatamente um círculo de onde partiam intensos raios de luz para todas as direções e se ligavam aos médiuns pelo raio central. Espetáculo maravilhoso porque no astral as cores são mais vivas e mais intensas.  Os trabalhadores espirituais da linha de Omulu postaram-se ao redor da corrente, reforçando a luz, como uma abóboda toda iluminada, e estes raios coloridos, limpavam a atmosfera que circunscrevia os médiuns, desmanchando energias escuras, larvas e lama astral, adensadas na aura de cada um e representadas por tons acinzentados e negros, escuros e malcheirosos. Tão logo a luz violeta alcançava os médiuns os campos áuricos adquiriam novas tonalidades mais suaves e equilibradas. Esta ligação perdurou enquanto a corrente se mantinha concentrada na louvação e foi  se desvanecendo lentamente, entretanto um pálido brilho ficou concentrado no coronário de cada um dos componentes da corrente.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

MAZELAS MORAIS





"Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital” em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento” eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e, pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma."




Desde o início dos tempos a humanidade sempre foi prisioneira das próprias paixões provenientes dos vícios morais e dos desregramentos de toda ordem, que são inerentes ao ser humano.
Em todos os tempos houve guerra por algum ideal egoísta e desumano. Trucidamos, exterminamos, pilhamos e assassinamos nossos semelhantes, deixando marcas indeléveis e marcando nossos personagens pela história do planeta.
Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital” em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento” eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e, pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma.
Hoje em dia o que vemos em todo o mundo, sem medo de pecar nessa afirmação, são pessoas descontroladas, irascíveis e indisciplinadíssimas.
Espalham o pânico e a indignação por onde passam, com suas atitudes antissociais, desumanas e egoístas.
Infiltram-se nas multidões, mascaram-se e destroem o que veem pela frente, numa atitude lastimável e incompreensível.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ORIXÁ REGENTE - 2014

"O ano de 2014 será regido por Júpiter, o planeta da prosperidade e da fartura. O ano novo que se avizinha predispõe ao trabalho comunitário, um maior engajamento pessoal na busca e compreensão da religiosidade e favorece a mobilização das consciências contra movimentos de intolerância religiosa.
Sendo na esfera astrológica o ano regido por Júpiter, na particularidade dos orixás a regência será de Xangô e Iansã, e carmicamente permanece a ação de Obaluaê que foi o regente de 2013. Há que se considerar que independente do orixá regente, todos os orixás atuam sempre e, especialmente EXU, que é o eterno movimento no Cosmo."

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O Homem, Ser Psiquico




O homem, já o vimos, é um ser complexo. Nele se combinam três elementos para formar uma unidade viva, a saber:
•O corpo, envoltório material temporário, que abandonamos na morte como vestuário usado;
•O perispírito, invólucro fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos naturais, que acompanha a alma em sua evolução infinita e com ela se melhora e purifica;
•A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Esses três elementos – matéria, fluido e inteligência –, estreitamente ligados em nós para constituírem a vida, encontram-se na base da ordem universal, da qual são as substâncias fundamentais, os termos componentes. Fazem do homem uma miniatura do Universo, um microcosmo submetido às mesmas leis e encerrando as mesmas potências que este. Pode-se crer que o conhecimento perfeito do nosso ser conduzir-nos-ia, por analogia, à compreensão das leis superiores do Universo; mas o conhecimento absoluto do homem escapa ainda aos mais adiantados.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Em torno do sexo




Pergunta - O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?

Resposta - Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres. Item nº 201 de "O livro dos espíritos". Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto.
Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que registra nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar. Além disso a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e inclinações de caráter múltiplo. Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.

Determinação



É de senso comum das criaturas iluminadas, que devemos ter dois tipos de conduta, para que possamos estar bem com nós mesmos, copiando, às vezes, certas áreas da política mundana: a ditadura e a democracia.

A ditadura deve ser usada na determinação diante de nós mesmos. Dar ordens severas na correção das nossas atitudes, para que se corrija o que não deve ser feito, aprimorando o Bem em todas as latitudes em que o Amor e a Caridade sejam o ponto sagrado das atenções. Avançar no campo onde o desleixo invadiu a ordem e fez desaparecer a harmonia; revestir-se de coragem para estabelecer a brandura onde a exigência polui os sentimentos de fraternidade e nunca se esquecer de alimentar o respeito em todos os departamentos em que a educação deve instalar-se; definir, no campo imenso da mente, as linhas das atitudes, e não deixar que pensamentos sem disciplina invadam os corredores da fala; policiar permanentemente todos os gestos e manter guarda no que deve ser feito? Essa é a audácia de que deves ser dotado para com o teu mundo interno.

A democracia deve ser ampliada no que tange ao exterior, observando os direitos alheios e capacitando todos os entendimentos para que saibas até onde não deves interferir na vida dos outros, enriquecendo o respeito às criaturas, sabendo ouvir os irmãos em caminho, ajudando-os naquilo que estiver ao teu alcance. Democracia é fraternidade, é entender os direitos dos semelhantes; é, quando falamos, sentirmo-nos na qualidade de ouvintes, dando tempo para que o outro também fale, mostrando sua opinião e, certamente, suas experiências.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

COMO CONHECER A TI MESMO




O conhecimento é a base da própria vida. A sabedoria abre caminhos novos para que possamos sentir e mesmo desfrutar da felicidade. Não poderá existir civilização sem que a inteligência ocupe algum lugar na pauta dos confortos. Não pode existir progresso sem a intervenção da sabedoria. Entretanto, ela se divide em duas forças altamente dignas, com duas dinâmicas opostas: o conhecimento exterior e o autoconhecimento. A sapiência externa nos faz investir à procura de valores até certo ponto perecíveis, mas necessários ao nosso equilíbrio. Passamos por perigos inúmeros, sujeitos às investidas do orgulho em sintonia com o egoísmo e sob o domínio da vaidade. Entrementes, se vencermos essas condições na altura em que elas se nos apresentam, sairemos livres, para novos conhecimentos que, podemos crer, serão a maior verdade, que é o conhecimento de nós mesmos, é o estudo do universo interno, aprofundando-nos dentro dele como se fora o nosso próprio mundo. Este conhecimento se chama Sabedoria-Amor.
Há quem diga que o amor não é sabedoria. Está completamente enganado.
Quem ama nas linhas ensinadas por Nosso Senhor Jesus Cristo é um verdadeiro sábio. Ao conhecermos as nossas deficiências, abrimos portas de luz nas esferas da consciência, de sorte a nos enriquecermos, em todos os rumos, dos valores eternos, de talentos que Deus depositou em nossos corações, para a garantia de nós mesmos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Autoanálise






Caro leitor, vamos trabalhar juntos, para juntos festejarmos a nossa vitória.

A nossa luta é a maior de todas as batalhas, é aquela em que não precisamos sair fora de nós mesmos, é a guerra interna do corpo a corpo, de pensamento a pensamento, de vontade a vontade. É de dever moral que façamos um exame profundo na nossa conduta, pesquisa essa que vai nos trazer muita felicidade, muita paz. No entanto, a princípio, vai parecer difícil.

Alguma vez já pensaste na tua conduta, no que tange ao teu dever ante a sociedade? Já procuraste observar o que falas durante o dia e o que fazes no decorrer deste tempo? A observação de nós mesmos é trabalho importante, na importância da Vida.

Muitos dizem: “os meus pensamentos vêm à minha cabeça sem que eu os crie” e, por vezes, têm razão. Não obstante, a cabeça é tua e é teu dever cuidar da lavoura que te pertence por direito celestial. Os instintos inferiores são animais que devem ser domesticados, usando-se todos os meios possíveis e dignos. Não uses a violência; ela, até no bem, pode te causar danos, se a ponderação não estiver presente no teu modo de ser.

sábado, 30 de novembro de 2013

NÃO JULGUEIS, PARA NÃO SERDES JULGADOS. – ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO





11. Não julgueis, a fim de não serdes julgados; – porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, 7:1 e 2.)
12. Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, – disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; – ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” – Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. – Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” – Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. – Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?” – Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, 8:3 a 11.)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“OFERENDA” PARA YEMANJÁ?






A censura neste texto não tem vez, as críticas tão pouco. Mas a reflexão tem aqui lugar especial, pois convida-nos a auto análise e a auto educação, vejamos:


Tem gente que pensa que os orixás só têm serventia quando chega o fim do ano. É! Porque o “filho de fé” na noite do dia trinta e um de dezembro, pouco antes da meia noite vai lá na beira do mar ou nos rios com suas oferendas para Yemanjá, oxum... e as despejam nas águas salgadas do mar e nos  rios do nosso Brasil, com a mente carregada de pensamentos equivocados.
Vestindo o branco e trazendo nos braços ramalhetes de flores das mais variadas espécies, alvas como as nuvens do céu, carregam o psiquismo de emoções desconcertantes e pedem, imploram, negociam... e de paga (escambo) se preferirem, deixam suas oferendas.
Sujam as praias que ficam lotadas de detritos  que impossibilitam o livre trânsito das pessoas que muitas vezes são turistas. Sem contar que os visitantes mal podem andar por elas que ficam intransitáveis!
O “filhos de fé” deixam com sua atitude egoísta, impensada e pouco respeitosa ao nosso ver, o fundo do mar cheio de latas e garrafas de cerveja entre outros, de tampinhas de garrafa, enfim, de objetos que só poluem e degradam o que deveria ser em respeito a Yemanjá um santuário, mesmo porque Yemanjá é a grande mãe!

Oxalá na Umbanda.



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A CÓLERA





9. O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? – Entregai-vos à cólera.
Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.
Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque
lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

PRECE PARA TI MESMO




Deus!... Sou eu que Te falo! Eu me proponho a ler este livro, já sabendo que ele trata de assuntos altamente incômodos à minha personalidade. Pelo sumário e pelo título, nota-se o quanto temos de nos esforçar como médicos de nós mesmos, fazendo diariamente a nossa cirurgia mental, de modo que ela restabeleça o equilíbrio espiritual em nosso coração, juntamente com os sentimentos.
Conheço as minhas falhas, sei que os meus pés têm pisado em terreno que não é próprio aos pés de um verdadeiro discípulo de Jesus. No entanto, estou disposto a mudar de direção, para fazer a Tua vontade e não a minha, em todos os objetivos de servir que começam a nascer em meu íntimo.
Quero confiar em Teu amor... Ajuda-me!
Quero sentir a Tua presença na minha vida... Ajuda-me!
Quero facilitar o livre trânsito do amor no meu mundo interno... Ajuda-me!
Divino Senhor! Não deixes que eu ocupe o tempo precioso vendo os defeitos alheios. Não permitas que a minha boca sirva de escândalos para alimentar a vingança, o orgulho e a vaidade. Livra-me do ambiente de discórdia e de maledicência.
Deus de eterna bondade! O Teu amor conforta-me o coração! Eu Te peço que me ajudes a melhorar, porque somente Tu sabes das minhas enfermidades morais. Estou disposto a operar-me no mesmo hospital em que vivo diariamente, onde o maior enfermo sou eu. Mas quero que me ajudes em tal disposição, para fechar os olhos aos erros de quem anda comigo no mesmo caminho, para ver com clareza o que tenho de pior, para que o bisturi da boa vontade trabalhe em mim sem o impedimento da vaidade e do amor próprio. Ajuda-me a ajudar!

sábado, 23 de novembro de 2013

A necessidade da reencarnação segundo Ramatís

PERGUNTA: Há alguma razão ou justificação para o velho costume do Oriente de os sultões possuírem haréns com dezenas de mulheres e, alguns, com centenas de filhos? Não seria isso um abuso da prática sexual?

RAMATÍS:  Nas adjacências do planeta Terra, em zonas astralinas de convergência para a superfície física, existem mais de 10 bilhões de espíritos desencarnados e com problemas aflitivos, ansiosos para conseguir um organismo carnal e assim apagai; ou pelo menos atenuar, as lembranças dolorosas de seus desacertos e indisciplinas espirituais anteriores.

Em conseqüência, um "organismo carnal" é a mais preciosa dádiva que se lhes oferece, como meio para transitar no mundo físico, a fim de não só reparar faltas pretéritas, como ainda aumentar o índice de consciência sob um novo aprendizado terrícola. Há, nessa espera, desde almas cujas culpas são bem mais leves e, por isso, não sofrem tanta angústia pela expectativa de sua materialização terrena, até, em maior porcentagem, espíritos cujo desespero os leva a aceitar qualquer tipo de organismo carnal, em qualquer latitude geográfica, numa descendência aristocrática ou marginalizada, rica ou pobre, sadia ou enferma, culta ou inculta. Não lhes importam as convenções do mundo físico, quanto à condição de filho legítimo ou espúrio, de uma progenitora venerável, ou meretriz, de uma família amiga ou carmicamente adversa. A solução do seu problema aflitivo é reencarnar-se, de qualquer modo e de qualquer forma, e, assim, ocultar, sob o véu do esquecimento, a sua consciência culpada ou o remorso inquietante, e para apagar temporariamente da memória perispiritual o passado. Os mais desesperados e descrentes tomam-se almas impiedosas, clamando por vingança contra sua mãe, se, sob qualquer pretexto social, financeiro ou comodidade, ela resolve abortar, impedindo o reencarnante de aliviar suas dores e acalmar o remorso numa organização carnal.

A "cigana" leu o meu futuro, mas não acertou nada!



É comum vermos pelos lugares pessoas que afirmam ter um “dom especial” e que podem prever nosso futuro, saber quem está no nosso destino, etc.
Também é comum encontrarmos anúncios afixados em postes dizendo trazer a pessoa amada em três dias e curar qualquer doença…
Nas ruas podemos observar que as ciganas, aquelas que usam vestidos de um colorido forte, amarelo ouro, verde folha, vermelho púrpura, nos abordam querendo “ler nossa sorte” em troca de algumas moedas…
São nossas irmãs em Cristo e merecem nosso respeito, mas o que nos preocupa é que se realmente soubessem “ver” o futuro não estariam nas ruas, judiadas e maltratadas pela vida dura que levam, não nos pediriam em troca “de seus serviços” um “punhadinho” de café ou uma pequena soma em dinheiro. “Com este dom” e de posse do merecimento, poderiam saber, por exemplo, os “números premiados” na loteria com antecipação, jogá-los, ganhar e deixar de passar por necessidades materiais (só um exemplo).
Nosso objetivo não é o de ridicularizar nossos irmãos de caminhada, sejam as “ciganinhas coloridas” ou os “videntes” que através dos cartazes afixados em postes, fazem sua propaganda, mas sim sem críticas ou apontamentos preconceituosos, fazermos uma análise sobre nós mesmos, estudando nossa capacidade de nos deixarmos iludir.
A intenção é dar um puxão de orelha em nós mesmos, pois se muitas vezes nos dirigimos a estas criaturas “ingenuamente”, cheios de curiosidades e seduzidos pelo brilho fácil das coisas, não nos dando a menor chance de investiga-las criteriosamente, observando a incapacidade momentânea que alguns irmãos de caminhada têm em nos auxiliar espiritualmente, é porque estamos com sérios problemas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Médiuns mistificadores


"A impaciência, a indis­ciplina e a desforra terminam por desencorajar os próprios guias do médium, que não podem consumir o seu precioso tempo junto de quem só se preocupa com o seu prestígio pessoal em detrimento do serviço benfeitor ao próximo."





PERGUNTA:  Porventura o guia deixa de intervir a favor do seu médium, no caso da mistificação?

RAMATÍS: O principal objetivo da pedagogia espiri­tual é conduzir o homem ao seu aperfeiçoamento angélico, pois em sua intimidade permanece indestrutível a centelha espiritual, que é emanação do próprio Criador. A função do mundo físico, astral e mental, é proporcionar às almas a oportunidade de se tomarem conscientes de si mesmas, pois, embora elas existam aparentemente separadas, todas são oriundas da mesma fonte criadora. 
Os caprichos, as teimosias, a preguiça, a negligência e os descasos espirituais, que significam os pecados dos seres, Deus os tolera porque representam as fases do processo evo­lutivo, em, cuja luta heróica eles vão tomando conhecimento de si mesmos e desfazendo-se dos prejuízos e equívocos que retardam a ascese angélica. O homem deve decidir conscien­temente sobre aquilo que já o satura na vida transitória material, pois a sua libertação das ilusões da carne deve ser efetuada sem violências ou imposições draconianas, que somente o empurram para a frente, mas não o esclarecem.
Os pecados, que são combatidos e esconjurados por todos os instrutores religiosos, são apenas os equívocos da alma titubeando na sua marcha pelas estradas planetárias. Assim como o jovem estudante reconhece mais tarde e lamenta os erros cometidos nas provas do seu exame cole­gial, apontados pelo professor, o espírito do homem lastima depois o tempo perdido nos seus equívocos espirituais, tudo fazendo para recuperar-se dos deslizes condenáveis.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O CONSULENTE QUE ESTÁ À ESPERA DE UM MILAGRE




Quando eu era adolescente e ignorante como uma pedra sobre as coisas espirituais, ao adentrar num templo umbandista, tinha meu pensamento turbilhonado por imagens fantasiosas. Acreditei que naquele momento meus problemas infantis seriam resolvidos, que os espíritos através de seus médiuns me diriam a fórmula mágica e eu sairia dali com um “fantasminha” camarada que me assopraria as respostas na hora das provas na Escola!?...? Hem? Pois é. Sem contar que provavelmente na minha cabecinha de vento sonhadora, adolescente e ignorante, também teria o garoto da minha predileção totalmente apaixonado por mim, meu príncipe encantado, ora essa! Na minha cabecinha os espíritos “fariam isso” por mim, é claro! Mas quando adentrei a cabine de atendimento, com meus trejeitos de menina travessa, a entidade por intermédio de seu médium me advertiu e orientou-me a ser uma boa garota. Mas como? Eu ainda nem tinha falado nada, não deu tempo nem de pedir o que eu queria... que frustração a minha.
 Quanto me tornei adulta, com o tempo fui percebendo como nos enganamos, como gostamos de nos iludir com “essas coisas” da arte divinatória, do ocultismo, etc.
Muitos de nós adentramos as casas espíritas ou umbandistas tão cegos pelos desejos inferiores, os vícios mundanos que mal percebemos que estamos muitas vezes doentes, que nosso psiquismo está alterado, que talvez possamos estar acompanhados de espíritos levianos e astutos, muitos deles inimigos de outras vidas...

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dos médiuns de fim de semana nos grupos de “apometria”



 
Triste constatação fazemos quando voltamos nossos olhares para os grupos de pessoas vaidosas e egoístas, que se intitulam “apômetras” e afirmam intimamente serem “os escolhidos” ou se preferirem “missionários”.
Sob análise profunda, porém desprovida de julgamentos antifraternos, exporemos aqui nossa apreensão.
Uma infeliz realidade é a de que em alguns grupos há médiuns dotados de certo conhecimento teórico (os líderes), mas desprovidos de humildade. Alugam imóveis, salas de escritório, apartamentos, entre outros, completamente inapropriados para este tipo de trabalho. São locais grosseiramente adaptados para atender-lhes os caprichos tolos da vaidade desmedida. Alguns destes irmãos citados acima acreditam piamente que podem fazer a diferença no Universo. Creem que são especiais, dotados por Deus, de poder de decisão sobre a vida das pessoas. Ingenuamente acreditam que o Criador lhes “outorgou” o “direito” de interferir no livre arbítrio de seus semelhantes, ou seja, agem como se “tivessem” o poder de decisão sobre o livre arbítrio das pessoas, principalmente as que expiam seus carmas. Fazem isso sob a alegação de terem para tanto “carta branca” que lhes foi concedida por espíritos da alta hierarquia do plano superior!
Irmãos, nos referimos neste despretensioso texto aos que se iludem e que se perdem ao longo da caminhada, induzindo outros a se perderem, aos que se julgam indispensáveis como médiuns e sob missão de "proteger o Cosmos".
Como afirmou num texto o médium Adriano (do Triângulo da Fraternidade), “das consciências que se perdem na sombra do próprio ego.” E ele diz mais:

domingo, 17 de novembro de 2013

Cartão de visita


                                                   Reunião pública de 8/1/60
                                                                             Questão nº 7



Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma. Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria para as nossas anotações.
A vela acesa arroja de si fótons ou força luminosa. O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.
Na primeira, temos a chama. No segundo, identificamos a ideia.
Uma e outro possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fulcro emissor. No fundo, os agentes a que nos referimos são neutros em si. Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano.
Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.
Verificamos, no símile, que a energia mental, inelutavelmente ligada à consciência que a produz, obedece à vontade. E, compreendendo-se no pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for a mediunidade de alguém, é na vida íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.
Observa, pois, os próprios impulsos.

Desejando, sentes.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
Realizando, atrais.
Atraindo, refletes.

Mediunidade com Jesus...





Umbanda: Abertura dos trabalhos.



Ramatís - médiuns escravos





O médium enfermo - Mediunidade de Cura


Médium magista suas ordens e direitos de trabalho





A incredulidade e os fenômenos da mediunidade.




Exclusão no mediunismo.



Adivinhações e previsões: O futuro e o nosso carma...


sábado, 16 de novembro de 2013

Era uma vez...

  

Era uma vez... um centro espiritualista  onde eram atendidas centenas de pessoas todo mês. Realizavam-se ali inúmeros tipos de trabalhos de caridade , inclusive aqueles que confrontavam os problemas atuais dos consulentes com os entrelaçamentos reencarnatórios,  que funcionavam em mais de um grupo.
Um destes grupos era diferenciado pela abordagem um tanto esotérica dada por conta de seu dirigente, sabidamente muito estudioso do assunto e pesquisador ferrenho. Porém a medida que o grupo foi se consolidando começou a haver uma urgência cada vez maior do dirigente em encerrar o quanto antes os atendimentos do dia para possibilitar outros experimentos "intuídos" por ele, chegando mesmo a haver negativa em atender pessoas  provenientes de longe, apesar do descontentamento dos outros trabalhadores. Um trabalho que havia iniciado com o atendimento fraterno de inúmeros consulentes para resolver repercussões de vidas passadas na encarnação atual evoluiu para incursões "holywoodianas" para desmantelar bases umbralinas e capturar magos negros atlantes, culminando com triangulações energéticas com  planetas de constelações longínquas, berço dos primeiros habitantes voluntários ou degredados de nosso orbe, a fim de irradiar o Cosmos. Acreditava-se o dirigente capaz inclusive de utilizar energias manipuladas pelas civilizações primordiais e mais evoluídas de nossa história, e que em grande parte contribuíram para a derrocada das mesmas.
E cada vez menos atendimentos presenciais para as filas de espera de consulentes necessitados...Obviamente começou a haver um esvaziamento do grupo  pela discordância dos trabalhadores em relação a tal postura, mas o dirigente seguiu firme em seus propósitos e convicções, atribuindo a falta de capacidade dos outros o abandono do trabalho. Quando finalmente houve a necessidade de garimpar trabalhadores em outros grupos para manter o seu funcionando, eis que, surpreso, constatou que ninguém foi candidato a trabalhar com ele mesmo sendo uma sumidade em tais conhecimentos. Ainda assim atribuiu o fato a inveja de sua sapiência e resolveu seguir sozinho nas suas atividades, alegando estar constantemente sob irradiação dos mestres ascensionados e de irmãos de luz altamente evoluídos , habitantes de outros planos e galáxias que o teriam eleito para  servir de instrumento para auxiliar a entrada da Terra na Nova Era. E desta forma adoeceu e desencarnou rapidamente por ter a certeza de não necessitar de tratamentos terrenos uma vez que contava com a mais ampla cobertura espiritual tal a importância de seu trabalho aos olhos do Mais Alto. Desencarnou com a convicção de que atendimentos presenciais caritativos para a enorme população necessitada era um trabalho banal e que poderia ser feito pelas dezenas de médiuns medíocres que formavam a corrente de seu centro, mas o trabalho ao qual ele se dedicava necessitava obrigatoriamente de um médium de seu quilate.