O que na verdade
significa crença limitante? É algo em que acreditamos e mantemos “fixo” em
nosso pensamento por anos e anos até que ela se cristalize e então passamos a
agir como acreditamos ser o certo. Mas por que dizemos “limitante”? Porque nos
mantém estacionados em conceitos ortodoxos, já ultrapassados e, na maioria das
vezes, negativos acerca de nós mesmos.
Isso se inicia em nossa
infância através do que nossos pais nos diziam sobre as coisas e a respeito das
pessoas, formávamos então, em nossa imaginação as ideias baseadas nos medos das
narrativas de nossos entes mais próximos. Isso tanto podia trazer-nos
benefícios como podia “aprisionar-nos” em verdadeira “teia gigante” pegajosa
que se formava em nossa mente infantil e sonhadora, direcionando-nos à uma
caminhada limitada e cheia de obstáculos criados por nós mesmos.
E essa “erva
daninha” crescida em nossa mente foi aos poucos ganhando raízes fortes e tornando-se
um “prasita” de alto poder destrutivo, obviamente que alimentada por nossa mente,
originária da visão de mundo que tínhamos e muitas vezes baseada nas tradições
de família, na cultura da época, sob o olhar de uma sociedade hipócrita e
preconceituosa. O que obrigatoriamente herdávamos a cada época dos conceitos de
moda, comportamento, etc. O que nos obriga a dizer aqui que as máscaras do ego
iam sendo “esculpidas” para que conseguíssemos sobreviver numa sociedade por vezes
injusta. Íamos aasim tornamo-nos adultos inseguros, descrentes nos poderes divinos ou
fanatizados por eles, fracos mentalmente
e com sérios problemas de auto-estima, na grande maioria autoritários, arrogantes, subversivos ou seguindo com a “manada”, de
acordo com as convenções. Mas é necessário ressaltar que nossa crença limitante
não deriva somente do que nossos pais nos diziam na nossa infância e juventude,
ela é constituída também sobre nossa perpectiva particular e fortalecida
através das nossas decepções, quedas morais, traumas e do convívio com outros grupos sociais.
Se a nossa base
familiar não foi bem estruturada, as complicações nesse campo são maiores e a nossa capacidade de discernimento diminui, ao passo que, as crenças limitantes
aumentam de acordo com as más experiências.
Esse quesito, o discernimento, obviamente nos vem através das experiências no campo da vida, dos estudos, das leituras edificantes. Aprendemos a distinguir o certo do errado justamente com as experiências dolorosas e assim aprendemos também a nos defender, seguir por outros caminhos, a fazer escolhas. Com isso, as adversidades no final das contas ficam como grandes lições. Logo, essas experiências tornam-se fundamentais para a nossa construção moral e ética, fortalecendo-nos a cada tempo nos caminhos tortuosos e ajudando-nos a desviar dos obstáculos que se colocam a nossa frente, o nome disso é experiência! E só se ganha experiência nos embates, nas batalhas do Eu superior contra o ego inferior!
Esse quesito, o discernimento, obviamente nos vem através das experiências no campo da vida, dos estudos, das leituras edificantes. Aprendemos a distinguir o certo do errado justamente com as experiências dolorosas e assim aprendemos também a nos defender, seguir por outros caminhos, a fazer escolhas. Com isso, as adversidades no final das contas ficam como grandes lições. Logo, essas experiências tornam-se fundamentais para a nossa construção moral e ética, fortalecendo-nos a cada tempo nos caminhos tortuosos e ajudando-nos a desviar dos obstáculos que se colocam a nossa frente, o nome disso é experiência! E só se ganha experiência nos embates, nas batalhas do Eu superior contra o ego inferior!
Ninguém evolui sem
sofrer e ninguém chega a onde deseja sem passar por dificuldades. A crença
limitante faz com que as humanas criaturas se mantenham desacreditadas quanto à
sua capacidade de obter sucesso. Em
muitos casos vemos como mentes completamente estagnadas em ideias errôneas a
respeito de si mesmas, derrapam na curva e por medo de falhar ou a crença de
não ter a capacidade para superar as dificuldades paralisam temerosas e cheias
de dúvidas. Infelizmente isso nos conduz à um estado emocional de constantes
dores e frustrações, onde os embates necessários são evitados covardemente e procrastinamos
mais em nome do medo do que da preguiça.
E concluímos que algumas
pessoas por não se conhecerem profundamente permanecem estacionadas em crenças
sufocantes, que as mantém num estado de coma espiritual e é urgente que
despertemos para a nossa realidade de cidadãos do mundo. A vida nos deseja
experimentar e Deus aguarda que despertemos desse estado de crenças engessantes
e falsas para a realidade sobre nossa fantástica capacidade co-criadora.
A primeira ideia que se
deve ter é a de que podemos mudar nossa má realidade mudando primeiro o que
está dentro de nós. E é justamente a reforma íntima despida de dogmas
religiosos, conceitos oriundos das mais diversas religiões, mas sim direcionada
para a descoberta do que somos enquanto espíritos. Trava-se então o combate
ferrenho aos sentimentos negativos, aos vícios de pensamentos tão arraigados atacando-se
as culpas e traumas e, buscando-se, a verdade sobre os fatos, construiremos
crenças positivas e edificantes.
A vida e sem o
enfrentamento corajoso de nós mesmos é um permanecer desnecessário em “areia
movediça” que impede-nos a movimentação rápida e libertadora em nossa
existência enquanto espíritos encarnados. Cremos que não há possibilidade de
crescermos sem os combates e sem mudar em nós essas crenças que nos impedem de
termos uma vida próspera espiritualmente falando.
A crença limitante nos impede
de irmos em frente com os nossos
projetos e sonhos.
Reflitamos
Letícia Gonçalves
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