O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas. O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica anti fraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. A carta anônima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar, dá azo a desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento. O seu autor é responsável perante a Lei do Carma e fica sujeito ao "choque de retorno" de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a resultar, das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo.
A palavra tem força, pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem pela telepatia pura, conforme acontece noutros planetas adiantados. 1 Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define. Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original. O malefício verbal segue o seu curso, pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada costa abaixo!1 - Vide o capítulo "Idioma, Cultura e Tradições", da obra A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores, Ramatís, Editora do Conhecimento.
A mobilização de forças através do verbo é predominantemente criadora, 2 é uma ação de feitiçaria de consideráveis prejuízos futuros para o seu próprio autor, pois as palavras despertam idéias e estas, pelo seu reflexo moral de "falar mal" de outrem, produzem a convergência de forças repulsivas, as quais se acasalam à natureza do pensamento e do sentimento, tanto de quem fala como de quem ouve. Sem dúvida, esta espécie de bruxaria através de palavras, também varia conforme a culpa e a responsabilidade da criatura.
2 - "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus", como elucida João Evangelista sobre o ato de "pensar" e "materializar" divino. Vide o capítulo "Ante o Serviço", da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, edição da FEB, página 39, em que a praga paterna deu origem à paralisia do braço do filho desnaturado.
DO LIVRO: "MAGIA DE REDENÇÃO" RAMATÍS/HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO.
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