A inteligência
aprimorada é o resultado de estudos e análises, reflexões e testes incansáveis
no campo do saber. Cada um “estaciona” num determinado ponto da ciência,
escolhe o roteiro e especializa-se aos poucos na área de maior interesse dentro
do que simpatiza-se nossa alma.
E como é de se observar, cada um de nós está num ciclo evolutivo e buscando “alguma coisa” específica ou não, para saciar a sede de conhecimento.
E como é de se observar, cada um de nós está num ciclo evolutivo e buscando “alguma coisa” específica ou não, para saciar a sede de conhecimento.
Para uns a literatura
filosófica, teosófica, científica entre outras, é o epicentro de sua angustiosa
busca por Deus ou pelo entendimento do que Seja Ele. Enquanto que para outros, estagiar
no campo da ciência constitui-se num prazer e numa paixão, onde a descoberta de
algo bom para o avanço da humanidade terrena passa a ser a meta central e faz-se
notar, entre os mais famosos e renomados catedráticos.
Em todos os segmentos
da vida encontraremos o conhecimento fragmentado e distribuído, sendo representado
pelas mentes privilegiadas ou não das criaturas seguras de si ou titubeantes,
nas diversas áreas tais quais: direito constitucional, medicina, robótica, psicologia,
política, gastronomia, no campo da filosofia, jornalismo, arte, etc.
A boa notícia é que pessoas
se instruem cada vez mais e o acesso ao conhecimento depois da descoberta da
internet, alavancou oportunidades sem sombra de dúvida, fantásticas e
imperdíveis à milhares de jovens em todo o mundo e simultaneamente. Ricos e pobres, com ou sem oportunidades igualitárias nessa sociedade injusta e
conturbada, é a internet uma excelente ferramenta de inclusão mundial. O conhecimento
“viaja” em alta velocidade na transmissão da informação, e as massas conectadas
escolhem o tema de sua preferência num clique.Não se pode negar que este acesso ao conhecimento que chegou para ficar e atuar nas mais diversas modalidades do ensino, cultura, religião, política, etc., vai cada vez mais revelar o que antes era privilégio de uma minoria dominante dentro da sociedade.
Os véus da ignorância caem e os cidadãos permitem-se saber mais, conforme suas escolhas, personalidades e gostos.
Mas de todas essas formas democráticas de se aprender mais rápido na internet, nós podemos buscar qualquer informação em tempo real, mas sempre existirão os que estarão na vanguarda.
Os intelectuais,
defensores natos de suas opiniões e conceitos sobre o mundo e sobre quase todas
as coisas, nos farão ver mais e além de nossos conceitos e visão de mundo ainda
um tanto medíocres e, positivamente, por outras lentes mais bem ajustadas num
grau superior e por novos ângulos em que também encontra-se mais conhecimento. Será
que poderíamos agregar a esse saber conquistado
através do árduo estudo e da meticulosa pesquisa analítica, a tal da bondade?
Com máxima certeza do que falamos podemos afirmar sem medo de errar que o mal que assola a muitos humanos é a falta de benignidade. Essa que dá uma leveza ao ser e vai modificando tudo ao redor, tal como Midas, as criaturas vão transformando em "metal" de valor e riqueza imensurável os corações humanos, através da bondade desinteressada.
Infelizmente a grande maioria daqueles que possuem inteligência “sobre-humana”, arrogam-se intimamente detentores das “verdades absolutas”. Falta-lhes mais humanidade para com os ainda cegos do caminho.
É louvável saber discorrer sobre temas variados, fazer explanações sobre assuntos de cunho diferentes entre si, isso realmente demonstra inteligência e certa cultura, entretanto a alma pede mais e esse mais é justamente a leveza que faz do espírito um ser melhor por dentro, porque intelecto avantajado é uma ferramenta perigosa nas mentes orgulhosas que fecham seus olhos e ouvidos às exortações divinas. Ter consciência do conhecimento que se possui e fazer bom uso dele difere muito de simplesmente saber.
Precisamos desenvolver em nós o desejo de nos aprimorar cada vez mais esses tais sentimentos genuinamente dignos, como a humildade e o amor ao próximo. É preciso muito cuidado com o orgulho de ser, de ter e de “poder”... dos incríveis diplomas dependurados na parede do escritório, da vida materialmente rica, onde até o supérfluo vem com abundância. Para muitos de nós a riqueza material é como andar no fio da navalha, corre-se o risco de endurecer o coração para as misérias do mundo.
A bondade de que falo é também pano de fundo para respeitarmos mesmo não concordando com as opiniões que divergem das nossas e, compreendermos que o que está de fato “incorreto” na boca e nas ações do outro, é ainda fruto de sua rasa experiência com Deus e com ele mesmo.
Então, como poderíamos nos revestir dessa energia que é transformadora e age de dentro para fora, como um “câncer” que destrói o egoísmo do espírito? Sendo bons.
A criatura enriquecida pelo conhecimento e que em certo momento permite-se desenvolver em si mesma a benignidade, faz do mundo um lugar melhor. Destrói aos poucos e sempre em si a arrogância e o orgulho e trabalha concomitantemente sentimentos superiores que o libertarão da escravidão própria dos mundos inferiores.
O Ego aprecia o intelecto avantajado e desprovido de amor porque quer vestir-se dele luxuosamente para humilhar seus opositores e vangloriar-se de feitos que não são seus, em verdade são plágios!
O estudo é o portal que conduz-nos a uma liberdade de pensamentos e sentimentos maiores, que colocam-nos em melhor posição diante das barreiras sociais, isso é fato, mas agregando-se a bondade genuína para com todos, matamos de inanição o orgulho e a vaidade e sobrepujamos o mal que nos habita e o expulsamos.
Essa bondade agora invade-nos o espírito e econtra-se na linha de frente de tudo, antes do orgulho vem ela, antes da raiva ela chega. Antes da vaidade ela cede lugar à consciência de que somos muito pequenos ainda, se nos compararmos com a vastidão do universo e as vidas verdadeiramente inteligentes que o habitam... Jesus serve-nos de exemplo. Imaginemos quantos de sua envergadura existem nas paragens do Senhor! Sim, somos muito pequenos ainda, então por que deixamos que essa tal vaidade e esse tal orgulho nos coloque ilusoriamente acima dos outros?
A bondade desenvolvida ajuda o intelecto a trabalhar melhor, aí nasce a sabedoria! O sábio está certamente noutro estágio evolutivo, já que vive em si o que aprendeu ao longo dos séculos. Agora ele aplica o conhecimento que possui em próprio benefício e isso é ter consciência do que se é e se sabe realmente a respeito das coisas.
E a mente já adestrada no bem nos oferece nobres e inteligentes recursos para resolvermos problemas de toda ordem.
E para os grandes de coração, o saber que “não cabe” mais em si é ofertado generosamente ao próximo, através dos ensinamentos. É um exemplo a ser seguido, pois venceu o mundo interior, desvencilhando-se das peias do mundo exterior de Maia. Esse ego já não existe porque morreu, vítima de pancadas generosas e sucessivas ao longo da sua jornada evolutiva. E entre cai e levanta, eis que o amor vence a luta, o ego morre e nasce em seu lugar o ser consciente e liberto em Deus. Como ele fez para chegar a isso? Estagiou em escolas das mais variadas nos mais diversos orbes, até alcançar o nível superior, a bondade pura.
Não é anjo ainda, mas pode agora morar em mundos melhores ou se preferir, ensinar-nos como bater com efeito e técnica de requintes de crueldade, em nosso orgulho, em nossa inveja, em nossa vaidade, em nossa preguiça mental, em nossa má conduta moral, até que já não existamos mais para as paixões do mundo.
No início o ego e a ignorância, no caminho a descoberta pelo conhecimento, no fim a aplicação do conhecimento em si e na “linha de chegada” a transmutação superior do ser.
Com máxima certeza do que falamos podemos afirmar sem medo de errar que o mal que assola a muitos humanos é a falta de benignidade. Essa que dá uma leveza ao ser e vai modificando tudo ao redor, tal como Midas, as criaturas vão transformando em "metal" de valor e riqueza imensurável os corações humanos, através da bondade desinteressada.
Infelizmente a grande maioria daqueles que possuem inteligência “sobre-humana”, arrogam-se intimamente detentores das “verdades absolutas”. Falta-lhes mais humanidade para com os ainda cegos do caminho.
É louvável saber discorrer sobre temas variados, fazer explanações sobre assuntos de cunho diferentes entre si, isso realmente demonstra inteligência e certa cultura, entretanto a alma pede mais e esse mais é justamente a leveza que faz do espírito um ser melhor por dentro, porque intelecto avantajado é uma ferramenta perigosa nas mentes orgulhosas que fecham seus olhos e ouvidos às exortações divinas. Ter consciência do conhecimento que se possui e fazer bom uso dele difere muito de simplesmente saber.
Precisamos desenvolver em nós o desejo de nos aprimorar cada vez mais esses tais sentimentos genuinamente dignos, como a humildade e o amor ao próximo. É preciso muito cuidado com o orgulho de ser, de ter e de “poder”... dos incríveis diplomas dependurados na parede do escritório, da vida materialmente rica, onde até o supérfluo vem com abundância. Para muitos de nós a riqueza material é como andar no fio da navalha, corre-se o risco de endurecer o coração para as misérias do mundo.
A bondade de que falo é também pano de fundo para respeitarmos mesmo não concordando com as opiniões que divergem das nossas e, compreendermos que o que está de fato “incorreto” na boca e nas ações do outro, é ainda fruto de sua rasa experiência com Deus e com ele mesmo.
Então, como poderíamos nos revestir dessa energia que é transformadora e age de dentro para fora, como um “câncer” que destrói o egoísmo do espírito? Sendo bons.
A criatura enriquecida pelo conhecimento e que em certo momento permite-se desenvolver em si mesma a benignidade, faz do mundo um lugar melhor. Destrói aos poucos e sempre em si a arrogância e o orgulho e trabalha concomitantemente sentimentos superiores que o libertarão da escravidão própria dos mundos inferiores.
O Ego aprecia o intelecto avantajado e desprovido de amor porque quer vestir-se dele luxuosamente para humilhar seus opositores e vangloriar-se de feitos que não são seus, em verdade são plágios!
O estudo é o portal que conduz-nos a uma liberdade de pensamentos e sentimentos maiores, que colocam-nos em melhor posição diante das barreiras sociais, isso é fato, mas agregando-se a bondade genuína para com todos, matamos de inanição o orgulho e a vaidade e sobrepujamos o mal que nos habita e o expulsamos.
Essa bondade agora invade-nos o espírito e econtra-se na linha de frente de tudo, antes do orgulho vem ela, antes da raiva ela chega. Antes da vaidade ela cede lugar à consciência de que somos muito pequenos ainda, se nos compararmos com a vastidão do universo e as vidas verdadeiramente inteligentes que o habitam... Jesus serve-nos de exemplo. Imaginemos quantos de sua envergadura existem nas paragens do Senhor! Sim, somos muito pequenos ainda, então por que deixamos que essa tal vaidade e esse tal orgulho nos coloque ilusoriamente acima dos outros?
A bondade desenvolvida ajuda o intelecto a trabalhar melhor, aí nasce a sabedoria! O sábio está certamente noutro estágio evolutivo, já que vive em si o que aprendeu ao longo dos séculos. Agora ele aplica o conhecimento que possui em próprio benefício e isso é ter consciência do que se é e se sabe realmente a respeito das coisas.
E a mente já adestrada no bem nos oferece nobres e inteligentes recursos para resolvermos problemas de toda ordem.
E para os grandes de coração, o saber que “não cabe” mais em si é ofertado generosamente ao próximo, através dos ensinamentos. É um exemplo a ser seguido, pois venceu o mundo interior, desvencilhando-se das peias do mundo exterior de Maia. Esse ego já não existe porque morreu, vítima de pancadas generosas e sucessivas ao longo da sua jornada evolutiva. E entre cai e levanta, eis que o amor vence a luta, o ego morre e nasce em seu lugar o ser consciente e liberto em Deus. Como ele fez para chegar a isso? Estagiou em escolas das mais variadas nos mais diversos orbes, até alcançar o nível superior, a bondade pura.
Não é anjo ainda, mas pode agora morar em mundos melhores ou se preferir, ensinar-nos como bater com efeito e técnica de requintes de crueldade, em nosso orgulho, em nossa inveja, em nossa vaidade, em nossa preguiça mental, em nossa má conduta moral, até que já não existamos mais para as paixões do mundo.
No início o ego e a ignorância, no caminho a descoberta pelo conhecimento, no fim a aplicação do conhecimento em si e na “linha de chegada” a transmutação superior do ser.
Muita luz!
Texto
de autoria de: Letícia E. Gonçalves
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