Todos nós em algum
momento iremos fechar nossos olhos para a realidade que nos cerca, seja por
medo, por orgulho, por ignorância ou por revolta. Isso é sui generis! É da
nossa característica humana, enquanto espíritos infantis que caminham para
Deus.
Na medida que o
esclarecimento nos bater à porta, deixamos pouco a pouco a ignorância para trás
e vamos transformando o torto em reto, o mau em bom, as deficiências em
pequeninas perfeições, e assim vamos crescendo espiritualmente.
As religiões são
fragmentos de Verdades Divinas que Deus, O Incriado, Nos concede conforme nossa
capacidade de entendimento. Ou seja, na medida em que vamos abrindo nossa
mente, expandindo nossa consciência para essas verdades fragmentadas e
transformando o conhecimento em ação, aqui e acolá, subimos de estágio. É claro
que precisamos para tanto de muitas encarnações! O processo é “lento”, mas
contínuo.
O espiritismo não é propriamente uma religião, mas sim uma doutrina que estuda os fenômenos ocultos, a própria ciência por de trás desses “mistérios” que os espíritos encarnados e ignorantes, pouco a pouco, vão desvendando através do estudo, das experiências mediúnicas ou não, e da reforma íntima aplicada massivamente em si mesmos.
O espiritismo não é propriamente uma religião, mas sim uma doutrina que estuda os fenômenos ocultos, a própria ciência por de trás desses “mistérios” que os espíritos encarnados e ignorantes, pouco a pouco, vão desvendando através do estudo, das experiências mediúnicas ou não, e da reforma íntima aplicada massivamente em si mesmos.
Os cegos são todos os que vão vivenciando
a doutrina, frequentando as casas espíritas, atuando como tarefeiros e
participando massivamente dos estudos dessa ciência e das reuniões e palestras
oferecida nas casas, e não combatem em
si mesmos, na medida das forças, o orgulho, a vaidade, o despotismo, os
preconceitos, os vícios de toda ordem, os traumas, os medos, as irritações, as
perturbações, entre outros.
A partir do momento em que passamos a ter algum conhecimento, já somos mais esclarecidos e por isso mesmo já não poderemos mais alegar que “não sabíamos”.
A partir do momento em que passamos a ter algum conhecimento, já somos mais esclarecidos e por isso mesmo já não poderemos mais alegar que “não sabíamos”.
A humildade e a
caridade em qualquer grau em que consigamos expressá-las são as mais
importantes virtudes. Jesus, o Mestre querido, nos ensinou que para sermos
grandes, antes devemos nos colocar pequeninos entre os homens. Para que
entremos nos mundos superiores, devemos antes nos salvar pela prática da
caridade desinteressada, nos mundos por onde passarmos. E a primeira caridade
deve ser endereçada a nós mesmos! Somos os maiores necessitados...
O que vemos hoje em dia em muitas casas espíritas infelizmente, é lamentável. Médiuns displicentes, invigilantes, indisciplinados e preguiçosos com relação aos estudos. Tarefeiros e terapeutas mal humorados, donos da verdade, ciumentos e apegados em demasia aos pseudos títulos terrenos.
Alguns dirigentes ultrapassam a linha do aceitável, tornando-se verdadeiros tiranos nos cargos oferecidos para a tarefa que deveria ser a de cooperação com a espiritualidade do Alto, no que tange a boa e séria administração da instituição no mundo físico, acabam prestando assim um desserviço. Esquecem-se de que ninguém sozinho constrói nada e que sem a fraternidade e a boa harmonia, o ambiente perturba-se ao extremo, modificando-se pouco a pouco a egrégora da casa, prejudicando a saúde espiritual dos encarnados e desencarnados e assim, dificultando o árduo trabalho dos bons espíritos.
Os médiuns quando se deixam seduzir pela tola vaidade que é sutil e invisível armadilha, quase imperceptível àquele que não se vigia, seguem caminho adentro sem seus mentores e guias de luz. Como sabemos, passam a ser médiuns de espíritos zombeteiros e mistificadores.
Outro fator que merece de cada um de nós espíritas, acurada investigação é a questão do comércio exagerado nas casas ditas espíritas. Certo é que essas instituições religiosas necessitam dos recursos terrenos para se manterem, entretanto é preciso discernir com equilíbrio e enxergar a linha tênue que divide o certo do duvidoso. Mas é importante estabelecermos limites e a vigilância constante!
O dinheiro mantém esses estabelecimentos funcionando; “Dai a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21).
O que pensar quando há cobrança (pagamento em dinheiro) para passarmos por tratamentos “espirituais” em determinadas casas?
Como discernir entre o comércio SAUDÁVEL e necessário à sobrevivência de uma agremiação espírita e o ABUSO que ofende os preceitos deixados por Jesus?
É correto impedirmos um irmão nosso em Cristo de fazer determinado tratamento, só porque ele não tem dinheiro para pagar os medicamentos sugeridos ou indicados pela espiritualidade? Quando estamos deixando de praticar a verdadeira caridade nesses casos? Se estamos negando a um irmão que bate “à nossa porta”, pedindo-nos auxílio para suas mazelas físicas e espirituais e o fazemos porque ele deve pagar por determinado medicamento, isso não pode ser considerado caridade! Podemos nesse caso no mínimo dizer que estamos negociando para ajudar, mas que isso configure a verdadeira postura de um espírita e a verdadeira caridade para com os necessitados que nos procuram dentro de um templo religioso em busca de alento, nunca!
Onde estaria aí a nossa falha?
Dessa forma o socorro fraterno perde o sentido do objetivo nobre do auxílio com Jesus, dentro do que é possível e saudável, aceitável e bem orientado pelos nossos guias de luz.
A verdadeira caridade é aquela que dá sem interesses ou sem cobrar nada em troca. Nesses casos, o que poderia ser feito para amenizar o impacto causado numa pessoa que necessita de ajuda e é cobrada por isso?
Até onde devemos fazer-nos de cegos para estas questões espinhosas?
Lamentamos desde já, os irmãos de caminhada que por motivos próprios não conseguirem compreender-nos. É sempre bom esclarecer que nosso intuito é o de fazer pensar, sem o julgamento antifraterno que em nada nos ajudaria nessa caminhada. É preciso colocar o dedo na ferida do nosso orgulho.
A vigilância deve ser a observação de nós mesmos, é preciosa ferramenta de modificação moral. Quando nos conhecemos fica mais fácil combater em nós com mais determinação e verdade, nossas imperfeições, uma a uma na medida de nossas forças.
Quando preferimos condenar os outros tornando-nos duros juízes sem outorga Divina, recaímos em antigo erro, e mais se acumulam nossos débitos.
A ”catarata” quando se forma em nossa distorcida visão espiritual, vai pouco a pouco, conduzindo-nos aos precipícios internos e atávicos de nós mesmos.
Aquele que se instrui na Seara Espírita e diz-se tarefeiro dessa ou daquela instituição, que desperte para a própria realidade de frágil aprendiz.
Que nós os cegos de hoje, tratemos de ver primeiro nossas mazelas íntimas. Que nos socorramos primeiro e que jamais justifiquemos nossas falhas pelas dos outros.
O que vemos hoje em dia em muitas casas espíritas infelizmente, é lamentável. Médiuns displicentes, invigilantes, indisciplinados e preguiçosos com relação aos estudos. Tarefeiros e terapeutas mal humorados, donos da verdade, ciumentos e apegados em demasia aos pseudos títulos terrenos.
Alguns dirigentes ultrapassam a linha do aceitável, tornando-se verdadeiros tiranos nos cargos oferecidos para a tarefa que deveria ser a de cooperação com a espiritualidade do Alto, no que tange a boa e séria administração da instituição no mundo físico, acabam prestando assim um desserviço. Esquecem-se de que ninguém sozinho constrói nada e que sem a fraternidade e a boa harmonia, o ambiente perturba-se ao extremo, modificando-se pouco a pouco a egrégora da casa, prejudicando a saúde espiritual dos encarnados e desencarnados e assim, dificultando o árduo trabalho dos bons espíritos.
Os médiuns quando se deixam seduzir pela tola vaidade que é sutil e invisível armadilha, quase imperceptível àquele que não se vigia, seguem caminho adentro sem seus mentores e guias de luz. Como sabemos, passam a ser médiuns de espíritos zombeteiros e mistificadores.
Outro fator que merece de cada um de nós espíritas, acurada investigação é a questão do comércio exagerado nas casas ditas espíritas. Certo é que essas instituições religiosas necessitam dos recursos terrenos para se manterem, entretanto é preciso discernir com equilíbrio e enxergar a linha tênue que divide o certo do duvidoso. Mas é importante estabelecermos limites e a vigilância constante!
O dinheiro mantém esses estabelecimentos funcionando; “Dai a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21).
O que pensar quando há cobrança (pagamento em dinheiro) para passarmos por tratamentos “espirituais” em determinadas casas?
Como discernir entre o comércio SAUDÁVEL e necessário à sobrevivência de uma agremiação espírita e o ABUSO que ofende os preceitos deixados por Jesus?
É correto impedirmos um irmão nosso em Cristo de fazer determinado tratamento, só porque ele não tem dinheiro para pagar os medicamentos sugeridos ou indicados pela espiritualidade? Quando estamos deixando de praticar a verdadeira caridade nesses casos? Se estamos negando a um irmão que bate “à nossa porta”, pedindo-nos auxílio para suas mazelas físicas e espirituais e o fazemos porque ele deve pagar por determinado medicamento, isso não pode ser considerado caridade! Podemos nesse caso no mínimo dizer que estamos negociando para ajudar, mas que isso configure a verdadeira postura de um espírita e a verdadeira caridade para com os necessitados que nos procuram dentro de um templo religioso em busca de alento, nunca!
Onde estaria aí a nossa falha?
Dessa forma o socorro fraterno perde o sentido do objetivo nobre do auxílio com Jesus, dentro do que é possível e saudável, aceitável e bem orientado pelos nossos guias de luz.
A verdadeira caridade é aquela que dá sem interesses ou sem cobrar nada em troca. Nesses casos, o que poderia ser feito para amenizar o impacto causado numa pessoa que necessita de ajuda e é cobrada por isso?
Até onde devemos fazer-nos de cegos para estas questões espinhosas?
Lamentamos desde já, os irmãos de caminhada que por motivos próprios não conseguirem compreender-nos. É sempre bom esclarecer que nosso intuito é o de fazer pensar, sem o julgamento antifraterno que em nada nos ajudaria nessa caminhada. É preciso colocar o dedo na ferida do nosso orgulho.
A vigilância deve ser a observação de nós mesmos, é preciosa ferramenta de modificação moral. Quando nos conhecemos fica mais fácil combater em nós com mais determinação e verdade, nossas imperfeições, uma a uma na medida de nossas forças.
Quando preferimos condenar os outros tornando-nos duros juízes sem outorga Divina, recaímos em antigo erro, e mais se acumulam nossos débitos.
A ”catarata” quando se forma em nossa distorcida visão espiritual, vai pouco a pouco, conduzindo-nos aos precipícios internos e atávicos de nós mesmos.
Aquele que se instrui na Seara Espírita e diz-se tarefeiro dessa ou daquela instituição, que desperte para a própria realidade de frágil aprendiz.
Que nós os cegos de hoje, tratemos de ver primeiro nossas mazelas íntimas. Que nos socorramos primeiro e que jamais justifiquemos nossas falhas pelas dos outros.
“Portanto,
como a caridade é o princípio fundamental da doutrina do cristo, concluímos que
toda palavra e toda ação contrárias à caridade não podem ser como dizeis com
muita propriedade inspirada por Satã, ainda mesmo que este se revestisse da
forma de um arcanjo. É por essa razão que diz o Espiritismo: “Fora da caridade
não há salvação”.
Allan Kardec
Todos iremos um dia
precisar de alguma orientação, de um abraço, de um apoio moral, de conselhos,
de um medicamento para o corpo espiritual, de uma palestra instrutiva, de
amigos interessados em nosso melhoramento moral e físico.
Se ainda não
precisamos com certeza no futuro próximo, muitos de nós estaremos experimentando
as dores da alma, são necessárias! Nessa hora crucial, nós que estamos nesse
momento passageiro de nossa existência terrena, vivenciando o espiritismo,
necessitaremos de mãos amigas também do lado de cá a nos socorrer, pois nunca
se sabe qual será a tarefa e o desafio
de Deus para nós, amanhã!
Reflitamos
Letícia E. Gonçalves
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