segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Compaixão sempre







“Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; soltai e soltarvosão.” J esus (Lucas, 6:37)
“Não esqueçais, meus quer idos filhos, que o amor aproxima de Deus a criatura e o ódio a distancia dele.” (Cap. 12, Item 10)

Perante o companheiro que te parece malfeitor, silencia e ampara sempre.
Assim como existem pessoas, aparentemente sadias, carregando enfermidades que apenas no futuro se fardo evidentes para a intervenção necessária, há criaturas supostamente normais, portadoras de estranhos desequilíbrios, aos quais se lhes debitam os gestos menos edificantes.
Compadece te, pois, e estende os braços; para a obra do auxilio.
Muitos daqueles que tombaram na indisciplina e na violência, acabando segregados; nas casas de tratamento moral, guardam consigo os braseiros de angústia que lhes foram impostos, em dolorosos processos obsessivos, pelas mãos imponderáveis dos adversários desencarnados de outras existências... E quase todos os que esmoreceram, no caminho das próprias obrigações, rendendo-se ao assalto da crueldade e do desespero, sustentaram, por tempo enorme, na intimidade do próprio ser, a agoniada tensão da resistência às forcas do mal, sucumbindo, muitas vezes, à míngua de compreensão e de amor...

Para todos eles, os nossos irmãos caídos em delinquência, volvamos, assim, pensamento e ação tocados de simpatia, recordando Jesus, que não cogita de nossas imperfeições para sustentar-nos, e certos de que também nós, pela extensão das próprias fraquezas, não conseguimos, em verdade, saber em que obstáculos do caminho os nossos pés tropeçarão.

O Livro Da Esperança - Emmanuel

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