Era noite de Sexta-feira, Laurinda acomodava-se confortavelmente em uma
cadeira para assistir a palestra que iria começar em poucos minutos naquela casa
de umbanda.
O tema da palestra fora tirado do livro “O Evangelho Segundo O Espiritismo” e as pessoas comentavam aos sussurros que a palestrante da noite era muito competente...
De olhos fechados e em concentração, nossa irmã Laurinda pedia na prece mental auxílio e orientação espiritual, pois as coisas em sua casa não iam nada bem.
A prece dizia mais ou menos assim: “Meu Pai, aqui hoje estou e te peço me recomende a um amigo espiritual que possa, caso for do meu merecimento, socorrer-me nas minhas dores de ordem psíquica. O senhor bem sabe que sou filha única de uma mãe desequilibrada, controladora e dependente e, apesar de estar com mais de trinta anos, não consegui ainda construir minha vida com independência e liberdade! Pai, sinto-me prisioneira da mãe terrena que acredita que “sou o ar que a mentém viva”. Acuda-nos Pai de Misericórdia, nesta hora de desequilíbrio em que nos encontramos, pois sinto-me ligada (imantada) a ela de forma negativa pelos laços de um passado delituoso...”
O tema é demasiadamente espinhoso, mas tentaremos de forma despretensiosa abordá-lo, de maneira simples no intuito de chegar mais junto ao coração dos leitores deste blog.
Existe uma ligação emocional mórbida entre filhos e mães quando há da parte das genitoras uma dependência negativa seguida da posse perniciosa. Quando este sentimento em conflito não é tratado a tempo, acarreta danos algumas vezes irreversíveis.
“É um comportamento derivado de uma pessoa controladora, insegura. Ela deseja ter tudo sob o seu comando, com um excesso de proteção. Sente que tem que se apropriar, porque não tem clareza de que aquela pessoa realmente gosta dela, então, tem que tê-la.” Diz a psicóloga Roseleide da Silva Santos.
Mães possessivas e desequilibradas, que mal se conhecem por dentro, podem transferir para suas “crias” toda sua carência afetiva, visando nos rebentos o seu objeto de realização íntima que fora frustrado outrora. Muito cuidado! Constatamos com tristeza filhos já adultos mui complicados, dependentes tanto emocionalmente, quanto financeiramente de seus pais e que neste texto abordaremos diretamente a relação entre as mães controladoras e suas vítimas, seus filhos.
O tema da palestra fora tirado do livro “O Evangelho Segundo O Espiritismo” e as pessoas comentavam aos sussurros que a palestrante da noite era muito competente...
De olhos fechados e em concentração, nossa irmã Laurinda pedia na prece mental auxílio e orientação espiritual, pois as coisas em sua casa não iam nada bem.
A prece dizia mais ou menos assim: “Meu Pai, aqui hoje estou e te peço me recomende a um amigo espiritual que possa, caso for do meu merecimento, socorrer-me nas minhas dores de ordem psíquica. O senhor bem sabe que sou filha única de uma mãe desequilibrada, controladora e dependente e, apesar de estar com mais de trinta anos, não consegui ainda construir minha vida com independência e liberdade! Pai, sinto-me prisioneira da mãe terrena que acredita que “sou o ar que a mentém viva”. Acuda-nos Pai de Misericórdia, nesta hora de desequilíbrio em que nos encontramos, pois sinto-me ligada (imantada) a ela de forma negativa pelos laços de um passado delituoso...”
O tema é demasiadamente espinhoso, mas tentaremos de forma despretensiosa abordá-lo, de maneira simples no intuito de chegar mais junto ao coração dos leitores deste blog.
Existe uma ligação emocional mórbida entre filhos e mães quando há da parte das genitoras uma dependência negativa seguida da posse perniciosa. Quando este sentimento em conflito não é tratado a tempo, acarreta danos algumas vezes irreversíveis.
“É um comportamento derivado de uma pessoa controladora, insegura. Ela deseja ter tudo sob o seu comando, com um excesso de proteção. Sente que tem que se apropriar, porque não tem clareza de que aquela pessoa realmente gosta dela, então, tem que tê-la.” Diz a psicóloga Roseleide da Silva Santos.
Mães possessivas e desequilibradas, que mal se conhecem por dentro, podem transferir para suas “crias” toda sua carência afetiva, visando nos rebentos o seu objeto de realização íntima que fora frustrado outrora. Muito cuidado! Constatamos com tristeza filhos já adultos mui complicados, dependentes tanto emocionalmente, quanto financeiramente de seus pais e que neste texto abordaremos diretamente a relação entre as mães controladoras e suas vítimas, seus filhos.
“A consequência para o filho deste sentimento de
posse pode até ser a perda da personalidade. “A possessividade traz a
superproteção, tirando a individualidade e inibindo a capacidade que a criança
tem de se desenvolver por conta própria, e assim ela não anda com as próprias
pernas, mas sim conforme as vontades e decisões da mãe. A insegurança gerada
impede que o filho reaja diante dos problemas da vida”, aponta Roseleide.
A mulher não percebe que está sendo possessiva e
por isso pode ter outras reações. “A mãe não percebe isso e sempre dirá que é
amor, preocupação, cuidado de quem ama. Ela não vai admitir ou reconhecer e,
caso o filho reaja aos seus excessos, não fazendo exatamente da forma como ela
quer, vai se sentir frustrada, insegura, se colocando como vítima, fazendo
chantagem emocional”, diz.”
No universo espírita as mães têm um papel fundamental na educação das almas que lhe são confiadas, o de lhes preparar emocionalmente para as experiências aspérrimas que terão no campo terreno quando adultos, de lhes ajudar a “talhar” nova personalidade para a vivência presente sem maiores e negativas interferências.
Devem passar aos filhos segurança, educa-los de acordo com os ensinamentos do Mestre Jesus, auxiliando lhes ternamente e de forma responsável até que estes espíritos encarnados possam já em um corpo físico adulto, continuar sua caminhada sozinhos, mais independentes e seguros. Mas infelizmente não é o que acontece na grande maioria dos casos, pois raros são os filhos que tornam-se adultos psiquicamente equilibrados, saudáveis, seguros, etc.
Mães possessivas são primeiramente carentes, inseguras e egoístas. O que não quer dizer que são necessariamente más. É preciso olhar para dentro de si e procurar a causa inicial das neuroses, é importante a mulher reconhecer que está doente e buscar ajuda profissional o quanto antes, mas como é que estas mães poderão desconfiar que têm problemas desta ordem? Os próprios filhos sinalizam através dos distúrbios, das explosões emocionais, das confissões acaloradas, dos desabafos...
Mães controladoras sufocam suas crias, impedindo-as de crescer intelectualmente e de se tornarem criaturas saudáveis. A maioria destes filhos já em fase adulta são dependentes, inseguros e apresentam o perfil daqueles que têm baixa auto-estima, são introvertidos e não põe fé em si.
Há sim na visão espírita uma causa e esta pode estar no passado, em outras vidas. É importante frisar que cada um colhe o que planta e que as experiências no campo do sofrimento são degraus à nossa evolução. Se em dado momento nos posicionarmos diante da dor e dos constrangimentos que a própria vida nos impõe, de forma positiva e construtiva, pouco a pouco vamos vencendo e nos aprimorando como espíritos.
As mulheres que “acidentalmente” desviam de um possível “curso reto” (boa caminhada) os seus tutelados (filhos terrenos) por causa da possessividade e da dependência absurda que criam pelos mesmos, tornam-se responsáveis por boa parte dos erros que eles cometerão no futuro, infelizmente estão plantando para mais tarde colher (futuro) as mesmas situações.
Os templos espíritas, espiritualistas e de umbanda estão repletos de adultos problemáticos, depressivos e infelizes, que assentados nas cadeiras confortáveis das assistências como consulentes, durante o atendimento fraterno ou até mesmo diante das entidades de amor e caridade, através de seus médiuns, culpam suas mães de não lhes terem permitido crescer emocionalmente saudáveis.
Reflitamos.
Axé!
Letícia Gonçalves
Fonte de pesquisa: arcauniversal.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.