quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE A CIRURGIA E RADIOTERAPIA NO CÂNCER.




PERGUNTA: Que dizeis sobre o tratamento do câncer pela radioterapia? Enquanto alguns médicos o consideram de efeitos surpreendentes, outros o condenam como de efeito pernicioso sobre o organismo humano!



RAMATIS:  Sabemos que a Cancerologia também considera a radioterapia como um dos recursos bastante racionais para o tratamento dos sarcomas e epiteliomas que, sendo neoformações celulares invasoras atacando o tecido conjuntivo e epitelial, não têm a estrutura dos processos inflamatórios. Há 5.000 anos, mais ou menos, os egípcios já cauterizavam com metal em brasa os tecidos cancerosos, o que apresenta certa analogia com o processo aplicado pela radioterapia.

Embora se trate de operação capaz de desintegrar as excrescências anômalas em sua função terapêutica, os próprios médicos advertem que os raios desintegradores devem ficar exclusivamente circunscritos à área enferma objetivada, a fim de não lesarem os demais tecidos sadios, nervos e órgãos delicados adjacentes. As radiações em excesso podem afetar e influenciar a corrente sangüínea, atuando diretamente sobre os órgãos hematógenos responsáveis pela produção de sangue, tais como o fígado, o baço e a medula óssea. Quando a radiação é demasiadamente forte, chega a reduzir a formação dos glóbulos brancos e a provocar a morte pela leucopenia; sob determinada freqüência radioterapêutica, pode-se dar o fenômeno oposto, em que a proliferação dos mesmos glóbulos brancos gera a fatal leucemia. A radiotermite costuma lesar os tecidos delicados, a medula óssea se congestiona e pode mesmo se liquefazer, enquanto o baço diminui de tamanho; em alguns indivíduos menos resistentes, degeneram as gônadas ou glândulas masculinas e, em certas mulheres, atrofiam-se os folículos de Graaf, tendo-se verificado a esterilidade em ambos os sexos.
As radiações excessivas na forma de calor, conforme aconteceu com as nucleares produzidas pela bomba atômica sobre Hiroxima e Nagasáqui, causaram no corpo humano queimaduras, hemorragias, vômitos, necroses, calvície instantânea, liquefação de tecidos e posteriormente, tumores cancerosos e leucemia. Quanto à sua influência na formação dos genes, ensejou o nascimento de seres anormais, abortos, natimortos, prematuros, deformações e outras aberrações agrupadas pela Medicina em suas tabelas teratológicas. Malgrado algumas soluções benfeitoras conseguidas pela radioterapia, ela ainda não alcançou a porcentagem de curas de câncer que a Medicina previa entusiasticamente no início de sua aplicação.
Insistimos em dizer-vos que, embora todos os esforços médicos nesse sentido sejam louváveis, a unidade e a coesão vital do organismo humano dependem particularmente de “leis biológicas” que podereis considerar as contrapartes, atuantes ria matéria, das próprias leis espirituais que governam o Cosmo e se entrelaçam com todas as manifestações da vida microcósmica e a vida macrocósmica. Em conseqüência, a radioterapia não será o recurso exclusivo e capaz de restabelecer o poder central do espírito ainda perturbado no corpo humano, que alimenta o câncer. Da mesma forma, extirpando-se o tumor canceroso ou abortando-lhe o crescimento anômalo, não se infere que com essa providência isolada desapareça em definitivo a causa enferma oriunda da desarmonia espiritual. Quando a terapêutica se dirige unicamente para a doença local ou tumoração, o que pode ser apenas o sintoma isolado da causa oculta no psiquismo doente, o êxito sempre será duvidoso e raro!  
Paradoxalmente, o morbo cancerígeno ainda pode ser evocado mais rapidamente do perispírito para a periferia da carne pelo abuso de raios X, desequilíbrios nutritivos, vacinoterapia, intoxicação medicamentosa mineralizante, soroterapia, emissões mortíferas de minérios radioativos, lençóis líquidos e desintegração atômica. No entanto, esses são apenas os agentes reveladores do câncer sob condições de saturação mórbida na estrutura biológica e vulnerável do ser; na realidade o conteúdo tóxico já existia latente na veste perispiritual e sua descida coincide com alteração de outros elementos perturbados por intervenções exteriores.


DO LIVRO: FISIOLOGIA DA ALMA“ RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.

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