terça-feira, 15 de setembro de 2015

A NATUREZA DAS CULPAS OU PECADOS DE VIDAS ANTERIORES...




PERGUNTA: Poderíeis exemplificar-nos quanto à natureza das culpas ou pecados de vidas anteriores, que agrupam espíritos afins às provas semelhantes na mesma família?



RAMATÍS: Comumente, uma família, cujos membros sofrem acidentes ou se extinguem sob armas de fogo, às vezes de modo surpreendente, morrendo aparentemente sem culpa, atingidos por uma bala sem rumo, ou por examinar uma pistola ou fuzil, trata-se de um conjunto de espíritos em prova semelhante e provavelmente de ex-caçadores, que no passado divertiam-se em acabar com os pássaros nas florestas. Há o carma de vários componentes de um agrupamento familiar, e que coincidem de morrer de câncer. Isso constitui um enigma para a ciência profana, no entanto, são comparsas que operaram em desfavor do próximo por ações negativas de magia, maledicência, calúnias, prejuízos ou extrema inveja. Em outros eventos, verifica-se que os descendentes de certa família desencarnam por afogamento, cumprindo o carma de pirataria, quando lançavam ao mar os tripulantes dos barcos apreendidos. Outras vezes, pais infelizes curtem a desdita angustiosa de só gerarem filhos retardados, mongolóides, hidrocéfalos ou esquizofrênicos, ignorando que foram responsáveis pelo vício da cocaína, morfina ou ópio, nos espíritos dos seus próprios descendentes atuais.
Enquanto a Humanidade ignorar o conceito evangélico de que "a cada um será dado segundo as suas obras", jamais o homem alcançará a ventura de uma existência tranqüila.

Sob a regência do "livre-arbítrio", que permite ao espírito organizar a sua vivência nos mundos físicos, ele ainda fica enquadrado no esquema retificador do' seu carma, o qual, sem dúvida, foi também uma causa que termina por reduzir a própria ação desse livrearbítrio.
O espírito deve sempre pesar e balancear quais serão os prejuízos que poderá causar ao próximo, toda vez que se movimentar para atender a satisfação das próprias necessidades e prazeres. Sob o conceito de senso comum, em que "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", o homem deve medir rigorosamente o efeito dos seus passos na senda humana, porquanto "há de pagar até o último ceitil", toda culpa ou prejuízo causado a outrem.



Do livro: “O Evangelho à Luz Do Cosmo”  Ramatís/ Hercílio Maes – Editora do Conhecimento








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