Na hora em que a
mulher se propõe a ser mãe, deve mudar completamente muitos dos seus hábitos.
Além disso, deixar alguns vícios, se os tiver, visto que vai servir de exemplo
a seus filhos, marido e parentes, por mudar de posição, ocupando um lugar de
destaque nos pensamentos que irão condicionar a mente de quem a vê e certamente
a admira.
Mas é bom que a
reforma não fique somente no exterior, mas atinja as profundezas da mente, removendo
sentimentos inadequados, e não deixando surgir ideias que não dão confronto com
a verdade e com o amor. Os pensamentos sentem facilidade de deslizar no campo
da mente, ao encontro de outros da sua estirpe, e avolumar condições, posto que
o próprio ambiente em que se vive ganhará, por ficar impregnado das belezas
espirituais, de vibrações magnéticas positivas.
A alma escolhida a
reencarnar, pelas vias materiais de que dispõe, será beneficiada pelo clima
espiritual formado pela futura genitora. A alegria, por exemplo, vibra as
fibras mais íntimas do coração, harmonizando os nervos, o cérebro etc. E esse
estado de alma avança fora da mãe, por laços invisíveis a ela própria, e atinge
o espírito que se dispôs a tornar-se seu filho.
Assim acontece com o
amor. E assim ocorre com as outras disposições elevadas da mente. Procedendo ao
contrário, o resultado não é preciso descrever. É a crucificação do ente
querido antes de nascer. A mulher que vai ser mãe e o espírito prestes a tomar
a forma física por seu intermédio, em muitos casos, formaram um convênio de
reconciliação ou de amparo a outros, que lhes podem suceder. E a mulher, se
quer assegurar um ambiente favorável ao seu futuro bebê, é bom que se abstenha do
fumo, do álcool em excesso e, principalmente, que faça uma filtragem nas
conversações, mormente no período da gravidez.
O espírito a
reencarnar, antes da concepção e, no percurso da sua formação, alia suas
sensibilidades às da mãe, de modo a sentir tudo aquilo que ela sente, como, igualmente,
a mate é influenciada pelo seu irmão em Cristo, que vai se tornar criança no
mundo. É uma verdadeira simbiose de pensamentos. Não generalizando, em muitos
casos, os cônjuges se antipatizam quando a esposa dá sinal de concepções. É que
o espírito reencarnante, por vezes, alimenta ódio do ser que vai lhe servir de
pai, ou este, na profundeza da inconsciência, guarda ódio daquele que vem como
seu filho, para o reparo das dívidas.
Os filhos, tanto
quanto os pais, se reúnem em um lar para lapidar os sentimentos, perante a
consciência, armazenando experiências que poderão transmutar em paz, em futuras
etapas.
A mulher em estado
interessante pode ser considerada duas personalidades em um corpo só. Ela é o
médium da vida física, é a indústria das vestes carnais, para que o espírito
possa se materializar na Terra. Ela é o solo fecundo, onde o homem deposita a
semente divina, e a sua mente constitui o jardineiro que cuidará com desvelo do
rebento a surgir das suas entranhas - a árvore humana.
É bom que vos
lembreis, mulher-mãe, que podereis fazer muito pelo vosso filho antes de
nascer. A vida que viveis no tempo da sua formação se plasmará irreversivelmente
no seu cosmo orgânico, acompanhando, em muitos casos, toda a sua existência. As
variações de influências obedecem à escala de evolução da alma.
A futura mãe, quando
consciente das coisas espirituais, sentirá reações estranhas aos seus
sentimentos, cabendo-lhe analisar que provêm daquele que vai nascer.
E, se a razão
determinar que são ideias negativas, compete a ela reagir imediatamente, com
pensamentos ao contrário, para que ele sinta a tranquilidade e esperança na
situação coagida em que se encontra. Eis uma grande caridade.
É salutar que a
leitura evangélica, nesses casos, seja feita diariamente, acompanhada de bom
entendimento, fé e ânimo.
DO LIVRO: “HORIZONTES
DA MENTE” MIRAMEZ/JOÃO NUNES MAIA – FONTE VIVA.
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