PERGUNTA: - Supomos que os grupos de Apometria
também façam terapia de vidas passadas?
RAMATÍS: -
Supondes inadequadamente. Se assim os há, grupos de Apometria que estão fazendo
terapia de vidas passadas, é misturar alhos com bugalhos, ou querer fazer uma
salada de pepino com jabuticaba.
A terapia de vida passada parte do interesse do paciente
em esclarecer traumas que o perturbam, sedimentados em existências anteriores,
e que fluem para a vida presente, como gatilhos que se soltam sem explicação
racional à luz de outras terapêuticas, inclusive da própria medicina. É o
despertar pessoal que conta, baseado na vivência da pessoa que está aos cuidados
do médico ou psicólogo terapeuta de vidas passadas, que o conduzirá com
habilidade, num clima de confiança recíproca entre ambos, sendo o doente ativo
no processo de libertação.
Em Apometria, os mentores espirituais dos trabalhos
autorizam acessar determinadas situações da anterioridade da alma milenar para
que um médium sintonize esse "nó" e vivencie em si a catarse
necessária para a libertação do consulente. Geralmente, dentro da dinâmica da técnica
apométrica, não recomendamos maiores detalhamentos de vidas passadas aos consulentes,
sob pena de desentendimento e agravo do quadro enfermiço do paciente, que ficará
inseguro diante da complexidade que se apresenta. O que ocorre na terapia de
vidas passadas é conduzido em várias sessões individuais, sem manifestações
mediúnicas de outras pessoas, a não ser a própria vivência catártica do atendido,
habilmente assistido pelo profissional médico ou psicólogo que o atende. É o contrário
do atendimento apométrico, cujo consulente se vê diante de um grupo com
finalidade de assistência anímico-mediúnica espiritual, em que mais de um
componente expressará sentimentos, emoções e padrões psíquicos incomuns ao
atendido. Com certeza há uma sinergia entre as atividades de um médico ou
psicólogo terapeuta de vidas passadas com a participação ativa desse
profissional em um grupo de Apometria, pois terá ampliada sua diagnose e
capacidade de entendimento das vidas pregressas dos pacientes no seu
consultório. Isso não quer dizer que se deva fazer atendimento apométrico em "consultórios"
improvisados, regiamente remunerados e com a participação de sensitivos, situação
que se prende aos instrutores milagreiros da Nova Era; aventureiros e
despreparados das questões da Espiritualidade, que se encontram dependentes
financeiramente desse meio de vida distorcido. Esse tipo de falsa caridade, que
só dá munição para os conflitos e críticas, não tem relação direta com a
Apometria em si ou com a ética profissional de médicos e psicólogos que se
envolvem com essa técnica curativa.
DO LIVRO: “EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL” RAMATÍS E VOVÓ
MARIA CONGA – EDITORA DO CONHECIMENTO.
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