Pergunta:
- Porventura as raças humanas também podem variar no seu temperamento, segundo
o tipo preferido na sua alimentação?
Ramatís:
- O homem terrestre ainda ignora que a alimentação influi de modo positivo
no seu temperamento instintivo animal. As raças muito extrovertidas, como os árabes,
preferem alimentos excessivamente condimentados; outras, fortemente sexuais, também
devotam-se a uma alimentação de quimismo predominantemente afrodisíaco.
Em
conseqüência, se os condimentos excitam o temperamento até à belicosidade incontrolável,
e os afrodisíacos sensualizam fortemente, é óbvio que os homens introvertidos, calmos
e menos sexuais são avessos a tais substâncias. Assim, os iogas, iniciados,
mentores e instrutores espiritualistas, também não se nutrem com vísceras e
pratos repugnantes do carnivorismo! Enquanto Gandhi satisfazia-se com o leite de
cabra, Buda com uma xícara de arroz e Jesus com bolinhos de mel, Átila, Gengis-Kan,
Tamerlão e Aníbal, com seus bárbaros soldados, alimentavam-se com os mais
repugnantes rebotalhos sangrentos, numa competição grotesca com as feras!
A
palidez e a figura dos jejuadores são uma imagem inofensiva e de aspecto transcendental,
cujos olhos tranqüilos são desprovidos do desejo animal violento ante a própria
fraqueza do corpo! O costume secular de algumas seitas religiosas, trapistas, nazarênicas,
apostólicas ou iogas jejuarem sob férrea disciplina, trata-se de um excelente treino
para o "homem-espírito", aplacando assim a própria força instintiva e
sensual do "homem-carne"!
Aliás,
seria um sarcasmo à própria "Lei de Afinidade Espiritual" o anjo
alimentado a carne de porco, ou o santo chupando os "dedos engordurados
pelas vísceras sangrentas de seus
irmãos inferiores! 22
22 - Conforme explicam as escolas ocultistas do Oriente,
o cérebro do homem se aperfeiçoa qualitativamente pelo uso das próprias
energias que forem poupadas na continência sexual e na redução digestiva. A
alimentação frugal toma o homem mais capacitado para pensar, porque sobejam
energias poupadas pela menor produção de saliva, sucos gástricos, fermentos pancreáticos, bílis e o trabalho de drenação renal e ação
intestinal excretora. É de senso-comum que os glutões ou homens excessivamente
gordos, além de pesados e arfantes pelo consumo demasiado de energias nas
operações incessantes de comer e digerir, ainda sentem dificuldades no pensar e
são pouco propensos para qualquer tarefa de ordem artística ou mental.
Pergunta:
- Podereis explicar-nos como se processa a melhoria alimentícia do homem, em
conformidade com o seu aperfeiçoamento espiritual?
Ramatís:
- À medida que o corpo físico progride qualitativamente pela
absorção de alimentos mais delicados e sadios, como frutas e vegetais, o homem
também melhora a sua constituição "eletro-biológica" e afina a
contextura do duplo-etérico aos estímulos superiores do perispírito. O
duplo-etérico é um corpo ou veículo provisório, constituído pelo "éter-físico"
do meio ambiente e figurando como o mediador plástico ou elemento de ligação entre
o perispírito e o corpo físico. Ele incorpora em si toda a carga de éter-físico
que o homem absorver através do alimento, respiração ou emanações telúricas do
orbe. Em conseqüência,
é mais afinado e sutil naqueles que são vegetarianos, porque os vegetais são portadores
de um éter-físico mais energético e puro, em vez do que fornece o animal já degradado.
Sob
a própria lei biológica de que a "função faz o órgão", o sistema
digestivo no homem atrofia-se pela redução das substâncias grosseiras no seu
trânsito intestinal. A gradativa substituição de alimentação "menos
massa" por "mais energia" também o reduz na sua conformação
anatômica e nos seus movimentos peristálticos, proporcionando uma sobra de energia
"psicofísica" que o espírito diligente pode aplicar no metabolismo
elevado e sensível do campo cerebral!
DO
LIVRO: “A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO
CONHECIMENTO.
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