domingo, 28 de agosto de 2016

A VIDA SUPERIOR





A alma virtuosa, depois de haver vencido suas paixões, depois de abandonar o corpo, miserável instrumento de dor e de glória, vai, através da imensidade, juntar-se às suas irmãs do espaço. Atraída por uma força irresistível, ela percorre regiões onde tudo é harmonia e esplendor; mas a linguagem humana é muito pobre para descrever o que aí se passa.

Entretanto, que alívio, que deliciosa alegria então experimenta, sentindo quebrada a pesada cadeia que a retinha à Terra, podendo abraçar a imensidão, mergulhar no espaço sem limites, librar-se além dos mundos. Não mais tem um corpo enfermo, sofredor e pesado como uma barra de chumbo; não mais terá fardo material para arrastar penosamente... (continua)

domingo, 21 de agosto de 2016

"O CAMINHO DAS ÁGUAS"

PERGUNTA: — Há fundamento na assertiva de que Jesus caminhava "sobre as águas"?



RAMATÍS: — Ainda hoje, na Índia, não é muito difícil encontrarem-se indivíduos que conseguem realizar o prodígio de andar sobre as águas, caminhar sobre cacos de vidros acerados e deitar-se em braseiros sem quaisquer danos, pois a matéria não passa de energia condensada do mundo oculto, que pode ser dominada pelo homem, conforme a vossa ciência vos prova dia a dia. Mas é preciso distinguirmos a função de um prestidigitador que surpreende o senso comum das criaturas operando fenômenos exóticos, com a "missão" de um Espírito do quilate de Jesus.  O primeiro pode tornar-se um "homem dos milagres" e acompanhar-se de um cortejo de admiradores e fanáticos, que lhe prestarão homenagens até o dia da primeira falha ou incompetência; o segundo é um libertador de almas que dispensa os recursos da matéria para organizar o seu apostolado. Jesus poderia realizar todos os milagres que lhe foram atribuídos, embora operando sabiamente com as energias naturais do próprio mundo físico; no entanto, isso em nada lhe ajudaria a convencer a criatura humana necessitada de sua própria libertação espiritual!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016


PERGUNTA - Cremos que as ressonâncias de vidas passadas são fatores inconscientes que predispõem aos assédios psíquicos entre encarnados fora do corpo físico. Quais vossas considerações a respeito?

RAMATÍS -
Sem dúvida, as reverberações do inconsciente para o consciente existencial do espírito influenciam seus automatismos de comportamento no corpo físico, e mais intensamente fora dessa vestimenta grosseira. Um exemplo é o de um pai que assedia a filha durante o sono para concretização de intercurso sexual, sendo que em existência pregressa foram amantes, aflorando a atração do atual progenitor, sem causa aparente, na adolescência da jovem.

sábado, 13 de agosto de 2016

QUAIS OS MOTIVOS QUE FAZEM OS MÉDIUNS NEGLIGENCIAREM SEUS COMPROMISSOS NA MATÉRIA?


PERGUNTA:  Podeis indicar os principais motivos ou fatos que, em geral,fazem os médiuns negligenciarem seus compromissos de última hora, impossibilitando os seus mentores de ultimarem na matéria o seu programa sideral manifesto depois de um andamento tão dificultoso?
RAMATÍS:  Os médiuns, em sua maioria, e antes de se encarnarem na Terra, prometeram cumprir à risca determinados programas com objetivos espirituais, que lhes expuseram no Além, com o fito de influírem algumas criaturas para a sua renovação crística. Entretanto, à última hora, grande parte negligencia ou foge do seu compromisso espiritual, enquanto outra vive de modo tão equívoco, que se toma impermeável à receptividade dos seus elevados mentores. Em geral, eles se deixam influir pelos espíritos maquiavélicos das sombras, que tudo fazem para interceptar as mensagens nobres do Alto e operam contra os objetivos sadios da vida crística.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

MUDANÇAS NO ORBE TERRÍCOLA





A compreensão das mudanças que ocorrerão no orbe terrícola em toda a sua amplitude não prescinde de uma breve retrospectiva histórica que, como sempre alertamos, é recurso empregado pelo fato de vossa memória ser curta. Esquecem-se as criaturas muito facilmente quando estão imersas no restrito equipo carnal, que deixa a percepção do espírito obnubilada, não dispondo da sua plenitude rememorativa.