As pessoas mais
sensíveis e com maior facilidade de melindrar-se ao menor choque, se “desmantelam”
emocionalmente.
Existe um grupo de
pessoas em todo o mundo com características emocionais muito parecidas entre
elas, também fazem interpretações das situações rotineiras com uma visão
distorcida da realidade, o que pode causar-lhes muitos dissabores.
Em algum momento
vamos nos sentir infelizes, desagradados com algo. O que nos faz diferentes uns
dos outros é justamente a capacidade que podemos desenvolver para sairmos o
quanto antes das crises. Logo, temos dois tipos psicológicos de pessoas; as que
de forma inteligente procuram num curto espaço de tempo (relativo) resolver
seus problemas e continuar seguindo com suas vidas (mais fortalecidas) e o outro
tipo é daquele indivíduo que recua diante de uma situação de conflito, não
enfrentando os problemas e sim fugindo deles.
O mais interessante é
que temos essas características em nós e que se apresentam em vários momentos,
porque temos em diversas situações medo enquanto em outras situações agimos com
denodo.
Na minha humilde
opinião tudo depende de como vemos a situação que se nos apresenta e de como
pensamos nela.
Mas nesse singelo texto
desejamos apenas convidar os amigos leitores desse blog, à reflexão desprovida
de julgamentos negativos e desnecessários e sem a pretensão de expor aqui a verdade
absoluta, o que seria um absurdo já que somos aprendizes.
“Por que não sou
feliz?”
A forma como nos
vemos e nos sentimos diante dos outros interfere significativamente a ponto de
nos paralisar diante da vida ou nos impulsionar para ela. Outro fator relevante
a ser observado é sobre como vemos os outros e isto dependerá principalmente de
como nos vemos por dentro e como nos sentimos diante das relações que temos com
as pessoas e com o mundo (relações interpessoais). E duas são as perguntas
necessárias para o autoconhecimento; como eu me sinto? Como eu me vejo?
Se não nos sentimos
felizes é preciso buscar respostas para que entendamos e possamos providenciar
meios eficazes de ajudarmo-nos, afim de que a causa do nosso sofrimento
desapareça.
Tudo começa dentro de
nós, se perdemos a capacidade de confiar no outro é porque deixamos de confiar
em nós mesmos (em algum momento devido a experiências traumáticas), se somos mal-humorados,
sensíveis demais, se nos fazemos de vítimas do mundo, se estamos sempre azedos...
Algo está errado e não é com o nosso amigo ao lado! (porque se ele está assim é
problema dele e não nosso) Tudo o que
sentimos irradiamos, tudo o que falamos pode ser usado a nosso favor ou contra
nós, como nos relacionamos com os colegas de trabalho, por exemplo, começa
primeiro com nós mesmos, ou seja, eu, você e todos nós, temos o direito a escolha.
O que isso quer dizer? Que, por exemplo, escolheremos a forma como vamos interagir
com os nossos colegas de trabalho, também será nossa escolha se vamos chegar no
trabalho de cara fechada, sisudos e focados nos problemas ou se preferiremos
sorrir e levar com leveza o nosso dia... é simples assim.
Dar um “bom dia”
entre dentes ou simplesmente não dar “bom dia”, pode ser o começo de um péssimo
dia, criando um mal estar entre os colegas de trabalho que comentarão a nossa falta
de educação, etc...
Engolir sapos pode
não ser muito agradável, mas uma vez ou outra é preciso abrir mão, dar espaço,
perdoar, desculpar, fingir que não entendeu a crítica sarcástica, a piadinha
fora de hora, etc. (o nome disso é jogo de cintura).
Aprendi que não
adianta dissimular por muito tempo nossas emoções, um dia iremos nos sentir covardes
e nossa consciência nos julgará mal. É imprescindível que aprendamos a dizer NÃO e SIM na hora certa, sem medo e com
firmeza, pois, se queremos ter admiração por nós mesmos (auto estima), temos um
caminho longo a percorrer na construção de uma excelente personalidade.
Por
que não sou feliz? Porque dizemos sim quando na verdade queremos dizer não. Porque agimos
com fraqueza e nossa consciência sabe disso e nos cobra. Porque muitas vezes
permitimos que nossos irmãos de caminhada nos digam o que devemos fazer e como
robôs os obedecemos! Porque não temos coragem de jogar para o alto o emprego que não nos trás felicidade, para irmos
corajosamente e com responsabilidade em busca do que realmente sonhamos fazer,
seja por não acreditarmos na nossa capacidade para conseguir o feito ou porque
deixamos que o outro nos dirija a vida. Porque não fazemos a reforma íntima permanecendo
iludidos, crendo que o outro tem a obrigação de nos fazer feliz. Porque sentimos
inveja do irmão ao lado, do que ele já possui ao invés de buscarmos
competentemente meios de realizarmos os nossos
desejos de forma honesta! Somos infelizes também porque muitas vezes
passamos por cima do outro para alcançar nossos objetivos (isso acontece muito
nas empresas, quando os funcionários almejam um determinado cargo). A nossa consciência
irá nos cobrar isso também e ela será implacável.
Por
que não sou feliz? Porque houve um casamento sem o interesse de um cônjuge para com o
outro na evolução espiritual e moral do casal como um todo. Porque houve
uma união sem amor e quando os problemas surgiram não deram conta, não
suportaram, etc. (porque dificuldades sempre surgem) São testes necessários e
importantes que Deus faz com cada um de nós dentro da caminhada evolutiva para nos
condicionar ao BEM.
Por
que não somos felizes?
Porque vivemos em um
mundo hostil, onde pululam energias de todos os matizes e, querendo ou não,
elas em algum momento nos afetarão.
Temos que conviver em
sociedade, em família e temos acima de tudo que nos libertar das memórias ruins
do passado, trabalhando positivamente nossa mente, desejando a cada dia
conseguir meios para resolver, findar, sanar ou curar!
O fato de nos
sentirmos vazios poder estar relacionado às excessivas realizações materiais
que de forma alguma alimentam ou nutrem o ESPIRITUAL. O egoísmo é um sentimento
que “enferruja” a alma humana e que endurece o nosso coração.
Há uma lei no
Universo que é a lei do amor. É uma troca de energias pelo bem, essa lei só
funciona com aquele que se doa de alguma forma ao Universo, seja através da
bondade do coração puro, da boa vontade, do altruísmo... Consiste em pensar no
outro com amor, em fazer a alguém um bem com o desejo sincero e desprovido de
interesses escusos. Está em empregar um pouco do nosso tempo para servir com
carinho! O Universo responde de volta a cada gesto que temos, seja em
pensamento, oração, atitudes positivas, etc. O Universo não entende energia positiva ou negativa, entende somente a
ENERGIA (energia é uma coisa só) que é devolvida a cada um que a emite. Nossos
pensamentos vibram e essa vibração ecoa pelo planeta, se junta (como um ímã
atraindo a limalha) por afinidade e atração numa “corrente” de mesma energia
que é sentida pelo Universo que recebe e devolve ao emissor ou se preferir àqueles
que se ligam a essas milhares de “correntes” (Pietro Ubaldi chama de Noúres) e
que passam a se alimentar dessas energias. Para o Universo só há um tipo energia e de força nós
a usaremos para nos beneficiarmos ou para nos prejudicarmos, a mesma força/energia
que emanamos através de nossos pensamentos/sentimentos gerará em nós as ações benéficas ou maléficas porque
somos o que pensamos e agimos conforme pensamos. Tudo é energia e da forma que
pensamos é exatamente como passaremos a nos sentir e nos exprimir, sendo assim o
Universo receberá e devolverá a nós de acordo com o padrão emitido o que doamos
portanto, se somos melhores como seres
humanos automaticamente nossos pensamentos e ações são também melhores, se
estamos buscando honestamente meios de livrarmo-nos da dor, virá a cura.
Se desejamos a
felicidade, mas não respeitamos o próximo, damos calote, ferimos com palavras, traímos,
roubamos, usurpamos, assassinamos, contribuímos para que o companheiro de
trabalho ou até mesmo nossos entes cheguem à depressão, ao desespero, a
infelicidade, entre outros, estamos
iludidos e profundamente conectados com tudo o que é inferior e
automaticamente, recebendo de volta as mesmas forças que emitimos
(conscientemente ou inconscientemente). Então, não podemos reclamar que nossa
vida está assim tão ruim, que sentimo-nos infelizes na verdade, o conceito de
felicidade começa em nós mesmos, nas escolhas que fazemos, nas ações e no
padrão vibratório que escolhemos vibrar para nos nutrir. Obviamente que há
milhares de pessoas no mundo que não têm a menor ideia de que o estado de infelicidade em que estão é
causado por elas mesmas. Atribuem ao tempo, ao clima, ao parente, ao esposo, ao
filho, ao patrão, ao lugar onde vivem, nunca a elas mesmas.
O nosso estado de
consciência “desperto” ou adormecido está de acordo com o nível de entendimento
e discernimento de cada um de nós, portanto, é de suma importância buscarmos
pelo estudo sério e comprometido com a verdade da alma humana, levando à auto
análise, concomitantemente à reflexão sobre o tipo de ligação que cada um de
nós tem com
Deus, independentemente de religião, pois o que importa é se temos bondade em nossos corações e disposição para a melhora (cura) moral, espiritual e mental.
Deus, independentemente de religião, pois o que importa é se temos bondade em nossos corações e disposição para a melhora (cura) moral, espiritual e mental.
O estado de
felicidade depende do que construímos em nós, é de dentro para fora, é
espiritual e não material. O prazer mundano está em ter conforto na vida, mas a
felicidade espiritual está em ser equilibrado e em saber controlar as emoções.
Está também na capacidade de compreendermos o nosso irmão ao lado nas suas
fraquezas e torpezas como apenas um irmão que necessita de equilíbrio porque se
nos faz o mal, está doente.
A felicidade é um
sentimento que brota lá do imo d’alma, é o resultado de nossas escolhas desde
lá atrás (tempo), o que não significa que não podemos mudar, corrigir e
redirecionar nosso foco nos pensamentos elevados pedindo ao Universo que nos nutra
com a força que está nele, com o amor que vibra nele, que nos presenteie com as
boas ideias para que possamos por em prática, tudo o que nos é imprescindível e
urgente para nossa evolução enquanto humildes andarilhos das eternas estradas criadas por Deus.
Reflitamos.
Letícia E. Gonçalves
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