A infelicidade
conjugal é um problema que assola a humanidade. São tantos os pormenores
desagradáveis e as dificuldades de relacionar-se com o outro, sem contar a
negação da realidade de como o outro realmente é, e de como queremos vê-lo.
As experiências a que estamos sujeitos no campo das relações humanas assim como no campo do amor, do sexo e das emoções, trazem-nos novos desafios e conquistas, mas só quando dispomo-nos a nos conhecer é que passamos a entender e aceitar nosso semelhante com suas fragilidades e limitações.
Esse é um tema desafiador, mas proposto com simplicidade, de forma despretensiosa dentro das limitações de entendimento de cada um de nós e, principalmente, da autora.
A proposta é deixar o julgamento do OUTRO de lado e olharmos para nós mesmos...
As experiências a que estamos sujeitos no campo das relações humanas assim como no campo do amor, do sexo e das emoções, trazem-nos novos desafios e conquistas, mas só quando dispomo-nos a nos conhecer é que passamos a entender e aceitar nosso semelhante com suas fragilidades e limitações.
Esse é um tema desafiador, mas proposto com simplicidade, de forma despretensiosa dentro das limitações de entendimento de cada um de nós e, principalmente, da autora.
A proposta é deixar o julgamento do OUTRO de lado e olharmos para nós mesmos...
A maioria das pessoas
queixa-se de estar insatisfeita no casamento. Descobrem mais cedo do que pensam
que fizeram escolhas erradas ou que toda aquela magia de antes, fora desfeita
diante do gigante dos problemas conjugais. São os desencontros, as desilusões
amorosas e as decepções com o cônjuge no convívio do dia a dia, no campo das
experiências homem/mulher. A sexualidade mal compreendida, etc., onde sabemos que há
milênios temos tido enormes dificuldades no decurso da própria trajetória
evolutiva, equivocando-nos com gravidade as relações mais próximas e íntimas,
porque conviver é complexo.
Diante de nossa fragilidade mal disfarçada, derrapamos constantemente “nas curvas” dos conceitos do que possa vir a ser a tão falada liberdade sexual, que fora de um contexto saudável, arruína casamentos! Nossa dificuldade em compreender o parceiro (a), está na forma como relacionamo-nos intimamente conosco. A maneira como fomos educados e preparados para a vida, está ligada também ao ambiente onde crescemos e os exemplos que tivemos dentro da nossa família.
Diante de nossa fragilidade mal disfarçada, derrapamos constantemente “nas curvas” dos conceitos do que possa vir a ser a tão falada liberdade sexual, que fora de um contexto saudável, arruína casamentos! Nossa dificuldade em compreender o parceiro (a), está na forma como relacionamo-nos intimamente conosco. A maneira como fomos educados e preparados para a vida, está ligada também ao ambiente onde crescemos e os exemplos que tivemos dentro da nossa família.
Emocionalmente,
agimos e respondemos de acordo com o que nos ensinaram e nossa personalidade está
intrinsecamente ligada aos sentimentos, sensações e emoções. Dessa forma,
inconscientemente, projetamos nas pessoas nossas carências, frustrações e
anseios...
É de senso comum vermos
inicialmente na pessoa amada, exatamente no começo de um relacionamento, quando
estamos apaixonados e mais bobos, apenas o que queremos ver. Pois é da índole
humana desprezar tudo o que lhe pareça desgastante e negativo, embora seja
extremamente útil e exija de nós, acurado senso de observação sobre a alma
humana. Fugimos do complicado e buscamos a fantasia para disfarçar ou encobrir
os erros alheios quando o indivíduo visado é “objeto” do nosso desejo (fechamos os olhos). Lamentavelmente
tudo isso inconscientemente mantém-nos momentaneamente distantes da decepção e das verdades que
não queremos enxergar.
Na verdade, é justo
expor nesse humilde texto que não existe perfeição na raça humana terrícola. E é justamente nessa ilusão que criamos sobre as criaturas, que deixamo-nos levar pelo superficialismo vazio, pondo de lado a
observação criteriosa que analisa o caráter e estado de espírito.
Por que fazemos isso?
Porque em nossa sociedade hipócrita,
aprendemos a nunca olhar para dentro de nós mesmos, logo, não cultivamos o bom
hábito do autoconhecimento. Boa parte da humanidade foge de si mesma, usando o
Ego para mascarar os erros e nesse processo confuso da vivência humana, fugimos
dos enfrentamentos sobre quem somos porque constatar nossa miséria espiritual,
dói, então, fica mais cômodo responsabilizar quem está do lado.
E por falar em
enfrentamento, nossos medos na maioria dos casos, não são trabalhados positivamente
para que se dê a contento a resolução satisfatória. Ao contrário, são
nesses deslizes emocionais que nos iludimos quando deixamos passar as
oportunidades de melhoria, pois é muito mais custoso trabalhar um mau hábito,
resolver problemas dolorosos, expondo-se a verdade em busca do socorro especializado, do
que fingir, disfarçar, mascarar, encobrir. Nos negamos a enfrentar para curar... o tempo passa e aquilo que no passado era pequeno pedregulho, hoje transformou-se
em imensa montanha muito mais difícil de transpor!
Queremos casar,
entretanto não nos preparamos para o que vem depois dos curtos momentos de
ilusão e fantasia. As enfermidades, os problemas financeiros, os filhos, o
desemprego, as dificuldades com a parentela incauta, as decepções com o "amor".
“Depois
do casamento ele para de me agredir. Ele me prometeu!”
“Ele (a)
vai comer na minha mão.”
“Depois
do casamento ela (ele) irá me obedecer.”
“Depois
que nos casarmos ele vai parar de beber.”
“Quando
nos casarmos não permitirei que ela continue a ver seus parentes.”
“Eu
controlarei os gastos dele e as saídas noturnas, marido meu não sai com os
amigos.”
Quando o casal começa
a viver a sagrada experiência sob um mesmo teto, logo as fantasias
deixam todo o seu glamour e transformam-se na mais pura realidade, trazendo
muitas vezes uma realidade frustrante e sofrimentos, por falta de maturidade. Com o tempo,
somos obrigados a ver o que desde o início ocultamos de nós mesmos, isto é, nossos companheiros sem os disfarces e as máscaras, refletindo muitas vezes para o nosso próprio desgosto, nossa própria imagem.
Do nosso modesto e
limitado ponto de vista, as pessoas não
se tornam violentas, tiranas, agressivas e descontroladas por causa do casamento
ou dos problemas vividos nele, esse comportamento vem do berço. Ou seja, da
criação, do convívio conflituoso com os pais e irmãos, nos exemplos que receberam durante a infância, no meio em que viveram, forjando a personalidade sadia ou enferma.
Por que não sou feliz
no meu casamento? O sentimento de posse também é sui generis no homem. Isso é característica das pessoas pouco esclarecidas e se manifestará cedo ou tarde, bastando que um dos cônjuges sinta-se dono para que a paz e a harmonia do casal desapareçam.
Por que não sou feliz
no meu casamento?
A “mania” de não aceitar as pessoas como são é uma das causas de sofrimentos e desentendimentos mais comuns entre os casais. Ingenuamente, muitos de nós acredita que poderá controlar o outro. Quem tem por hábito controlar as pessoas é criatura infeliz e insegura, sente na maioria das vezes um medo descabido e vive com a ideia fixa de que será enganado.
A “mania” de não aceitar as pessoas como são é uma das causas de sofrimentos e desentendimentos mais comuns entre os casais. Ingenuamente, muitos de nós acredita que poderá controlar o outro. Quem tem por hábito controlar as pessoas é criatura infeliz e insegura, sente na maioria das vezes um medo descabido e vive com a ideia fixa de que será enganado.
Por que não sou feliz
no meu casamento?
Outro fato de
profunda ingenuidade humana é acharmos que iremos mudar o nosso parceiro (a)
com o tempo. Esse pensamento é de uma estupidez sem tamanho. As pessoas só mudam
por si mesmas exatamente quando acham que é importante e que essa atitude irá
lhes proporcionar mudanças significativas. A mudança interna só acontece
realmente por vontade própria e empenho. Ninguém tem o poder de mudar a quem
quer que seja. Podemos até por algum tempo interferir,
causando pequenas modificações (com a permissão) através de um diálogo saudável
e desprovido de egoísmo, mas que só surtirá efeito no outro se ele aceitar essa
interferência como ajuda ao seu crescimento pessoal.
Os casamentos
fracassam porque muitos casais cobram e frustram demais o outro. Decepcionam,
destroem sonhos, violentam a liberdade de ir e vir. O que denota falta de
entendimento do que possa vir a ser um relacionamento saudável a dois. Separtam-se
por causa da violência doméstica, das traições, da ganância e da falta de
interesses elevados dentro do casamento.
Constatamos que
muitas famílias não têm uma religião que lhes possa direcionar para Deus, de forma saudável
e significativa.
Cultos, ignorantes,
humildes, eruditos, intelectuais, ricos, pobres... todos necessitamos do amparo
espiritual Superior. Deus é a fonte de renovação das forças interiores de cada
ser pensante no Universo.
A ligação com Deus é particular de cada indivíduo, mas deve ser tema principal e insubstituível em nossas vidas, pois só seguindo os direcionamentos crísticos e as orientações superiores que elevam a moral, que faz reto o caráter e equilibra sem agredir as consciências, é que conseguiremos estabelecer uma ligação saudável e amorosa com nossos cônjuges, filhos e parentes, nessa convivência complexa de almas em constante atrito.
É importante frisar que para um convívio sadio e harmonioso do casal, a sexualidade é tema importante e deve ser discutido abertamente, afim de que as dúvidas sejam esclarecidas dentro de uma conversação sadia e respeitosa, pois sexo não deve ser confundido com sujeira! É manifestação natural, troca de energias de corpos e almas em crescimento para Deus.
O casamento é um encontro de almas. As arestas precisam ser aparadas, num aprendizado positivo e constante.
As respostas para tantas indagações sobre o porquê de muitos casais fracassarem está dentro de cada um de nós.
A ligação com Deus é particular de cada indivíduo, mas deve ser tema principal e insubstituível em nossas vidas, pois só seguindo os direcionamentos crísticos e as orientações superiores que elevam a moral, que faz reto o caráter e equilibra sem agredir as consciências, é que conseguiremos estabelecer uma ligação saudável e amorosa com nossos cônjuges, filhos e parentes, nessa convivência complexa de almas em constante atrito.
É importante frisar que para um convívio sadio e harmonioso do casal, a sexualidade é tema importante e deve ser discutido abertamente, afim de que as dúvidas sejam esclarecidas dentro de uma conversação sadia e respeitosa, pois sexo não deve ser confundido com sujeira! É manifestação natural, troca de energias de corpos e almas em crescimento para Deus.
O casamento é um encontro de almas. As arestas precisam ser aparadas, num aprendizado positivo e constante.
As respostas para tantas indagações sobre o porquê de muitos casais fracassarem está dentro de cada um de nós.
Letícia E. Gonçalves
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