Por Letícia Gonçalves
Esse singelo texto abordará o tema “mães narcisistas”, não pela ótica de um psicólogo ou analista, mas de forma despretensiosa pela ótica de quem tem certa experiência no tema. A ideia é ventilar um assunto delicado e difícil, mas recorrente em vários lares disfuncionais e, dentro do possível, nos solidarizar com os filhos que foram ou ainda são atuais vítimas dessas mães.
Para quem tem ou teve uma mãe equilibrada, carinhosa e que respeitou o espaço dos filhos é difícil compreender que há mães incapazes de amar, e de respeitar seus filhos. E pior ainda, de que são capazes das mais atrozes ações para manipular, controlar, humilhar, diminuir e sabotá-los.
Existe pai com transtorno
de personalidade narcisista, mas aqui abordaremos mais precisamente as
características das genitoras porque é mais comum casos de mães que perseguem
filhas.
Como sabemos a ligação entre mães e filhos é mais forte do que a dos filhos com os pais e há explicação plausível para isto, pois obviamente é a mulher quem gera, é quem amamenta e por isso naturalmente criam-se laços fortes quase que indestrutíveis com os filhos desde a gestação. Nos tempos atuais muitas mulheres trabalham fora de casa, ocupando posições de destaque nas empresas, atuando em várias funções e hoje em dia, muitas delas são chefes de família. Nesses casos por ficarem fora de casa muitas horas delegam “poderes” às babás e avós, na criação dos pequeninos enquanto está fora trabalhando, hoje em dia isso é perfeitamente aceitável, mas não podemos descartar que babás e avós são pessoas e podem também sofrer desse transtorno (em alguns casos), tendo os traços da personalidade narcisista o que de forma alguma deve-se entender que isso seja regra geral, mas pode ocorrer em muitos casos.