sexta-feira, 13 de maio de 2016

TERAPIA DE VIDAS PASSADAS E APOMETRIA.





PERGUNTA: - Supomos que os grupos de Apometria também façam terapia de vidas passadas?

RAMATÍS: - Supondes inadequadamente. Se assim os há, grupos de Apometria que estão fazendo terapia de vidas passadas, é misturar alhos com bugalhos, ou querer fazer uma salada de pepino com jabuticaba.
A terapia de vida passada parte do interesse do paciente em esclarecer traumas que o perturbam, sedimentados em existências anteriores, e que fluem para a vida presente, como gatilhos que se soltam sem explicação racional à luz de outras terapêuticas, inclusive da própria medicina. É o despertar pessoal que conta, baseado na vivência da pessoa que está aos cuidados do médico ou psicólogo terapeuta de vidas passadas, que o conduzirá com habilidade, num clima de confiança recíproca entre ambos, sendo o doente ativo no processo de libertação.

Em Apometria, os mentores espirituais dos trabalhos autorizam acessar determinadas situações da anterioridade da alma milenar para que um médium sintonize esse "nó" e vivencie em si a catarse necessária para a libertação do consulente. Geralmente, dentro da dinâmica da técnica apométrica, não recomendamos maiores detalhamentos de vidas passadas aos consulentes, sob pena de desentendimento e agravo do quadro enfermiço do paciente, que ficará inseguro diante da complexidade que se apresenta. O que ocorre na terapia de vidas passadas é conduzido em várias sessões individuais, sem manifestações mediúnicas de outras pessoas, a não ser a própria vivência catártica do atendido, habilmente assistido pelo profissional médico ou psicólogo que o atende. É o contrário do atendimento apométrico, cujo consulente se vê diante de um grupo com finalidade de assistência anímico-mediúnica espiritual, em que mais de um componente expressará sentimentos, emoções e padrões psíquicos incomuns ao atendido. Com certeza há uma sinergia entre as atividades de um médico ou psicólogo terapeuta de vidas passadas com a participação ativa desse profissional em um grupo de Apometria, pois terá ampliada sua diagnose e capacidade de entendimento das vidas pregressas dos pacientes no seu consultório. Isso não quer dizer que se deva fazer atendimento apométrico em "consultórios" improvisados, regiamente remunerados e com a participação de sensitivos, situação que se prende aos instrutores milagreiros da Nova Era; aventureiros e despreparados das questões da Espiritualidade, que se encontram dependentes financeiramente desse meio de vida distorcido. Esse tipo de falsa caridade, que só dá munição para os conflitos e críticas, não tem relação direta com a Apometria em si ou com a ética profissional de médicos e psicólogos que se envolvem com essa técnica curativa.

DO LIVRO: “EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL” RAMATÍS E VOVÓ MARIA CONGA – EDITORA DO CONHECIMENTO.




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