segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A psicoterapia da sinceridade nas reuniões de desobsessão. Você usa?




Meus queridos irmãos, o tema escolhido será exposto de forma singela e despretensiosa, pois nosso intuito sincero é o de descomplicar enquanto expomos e dividimos nossa opinião com outros leitores. 

Para quem participa como médium das reuniões de desobsessão em grupos espiritualistas, sabe que é muito difícil obter-se pleno êxito nas psicoterapias com os espíritos desencarnados, empedernidos no mal e por que? Porque estão com ideia fixa em destruir, prejudicar, humilhar e aniquilar o inimigo encarnado. Convenhamos que muitos desses desencarnados sofrem há séculos porque não conseguem desvencilhar-se da mágoa que petrificou-se na alma, portanto, não será com dez minutos de conversa que irão mudar de opinião, não é mesmo? 
Ora, sabemos que as obsessões espirituais oriundam da ideia de vingança de um espírito malfeitor e desequilibrado, é o inimigo de outras vidas que nos descobre encarnados, reconhecendo-nos na nova roupagem física pela nossa vibração. 
Quando os obsessores são chamados a um diálogo esclarecedor nos centros espíritas ou espiritualistas, nas reuniões de desobsessão, o êxito do benéfico propósito só se dará se o grupo encarnado estiver unido e forte com Jesus, pois, só assim os espíritos benevolentes darão suporte e o devido auxílio aos médiuns.
Tudo bem, já sabemos disso, mas... e daí? 
Uma triste realidade paira pesada sobre oitenta por cento dos grupos de médiuns que atuam nas reuniões de desobsessão, não interessando se são umbandistas, kardecistas, candomblecistas, etc. É a mania terrível que temos de tratar os espíritos como imbecis! De lhes falar como se eles não soubessem que estão “mortos”, de lhes explicar os seus próprios dramas e os de suas vítimas como se os eles não soubessem e o pior de todos os erros (por ignorância, falta de sensibilidade e de conhecimento por parte dos médiuns) que é o de lhes tratar como se os amássemos, o que não é verdade!
Conta-nos o médium Robson Pinheiro em uma de suas palestras gravadas em vídeo, que o erro acontece justamente por falta de informação e de conhecimento dos psicoterapeutas (médiuns), que não se reciclam e não estudam mais, buscando outros autores e novos professores. Concordamos sinceramente com tudo, pois o que ouvimos muitas vezes são palavras vazias e sem força, pronunciadas pelos lábios daqueles que não sabem direito o que fazem e não buscam através do conhecimento a sabedoria para verdadeiramente poderem ser úteis. 
Muitos médiuns nas ditas reuniões, nas psicoterapias tratam os obsessores desencarnados por “irmãozinho”. Ora, sabemos nós que quando assim falamos não é na maioria das vezes porque nos sentimos seus irmãos, mas sim porque isso nos dá o verniz ou a máscara de que somos “bonzinhos e caridosos”, isso é mentira! Não podemos considerar realmente um estranho nosso irmão, eles sabem que é falsidade nossa. 
Outro erro terrível em nossa modesta opinião é quando lidamos com obsessores pertinazes e cruéis, discípulos dos magos negros, como se estes fossem seres estúpidos... “Meu irmãozinho, você está fazendo tudo errado... Você está morto, sabia disso?
Isto é falta de caridade... é pecado, meu irmão... perdoa fulano de tal?! É óbvio que eles sabem o que é certo e o que não é! 
Outro: “Meu irmãozinho nós te amamos!” Como disse o médium mineiro Robson Pinheiro, estas atitudes não atingem o objetivo visado com êxito, visto que o inimigo obsessor é inteligente, sabe o que está fazendo e tem consciência de que não o amamos. E pior! Os magos das trevas, os seus comandados e os cientistas do plano inferior sabem que em grande maioria não damos conta de resolver nem os nossos problemas de ordem moral, quanto mais tentar solucionar sem fé inteligente, sinceridade e humildade, os problemas dos outros. 
Sejamos mais honestos e sinceros, buscando pelo estudo sério e tonrando-nos criaturas humildes e sabedoras de nosso lugar. O estudo nos mostra a vistas largas” como deixar cair por terra nossa arrogância e falta de amor, dando espaço para a verdade sobre nós mesmos. Deixemos claro que nossa intenção mais uma vez não é a de julgar, mas convidar à meditação sobre como estamos indo em nossos trabalhos caritativos dentro dos grupos de desobsessão. 
Os espíritos mais evoluídos e amorosos nos instruem a sermos simples, humildes e inteligentes! Infelizmente fazemos tudo ao contrário, primeiro porque muitas vezes julgamos que o obsessor desencarnado é um “pobre coitado”, que não sabe de nada e que nem sabe que está “morto”! Julgamos intimamente que ele é o pecador, como se nós também não o fôssemos só pelo simples fato de que estamos no físico e ele não. O condemanos intimamente e não adianta dizer que não é verdade porque “prestamos” a caridade e ele não, porque estamos com Jesus e ele não! 
Amigos, percebamos o quanto somos tolos e o quanto precisamos abrir os olhos para as verdades que não aceitamos porque muitas vezes somos arrogantes e orgulhosos! 
Ora, muitos de nós não admitimos que um espírito cuja inteligência é usada para o mal, possa ser culto, fazer-se belo na forma, mais que um anjo, por exemplo! Que possa ser capaz de arquitetar planos fantásticos, porém diabólicos para destruir pessoas, grupos e instituições inteiras e vejam só, usando das armas mais comuns, isto é, das nossas falhas morais. Para tanto, basta que sejamos um tantinho assim orgulhosos, hã? 
É como falei alhures, mexer em vespeiro sem conhecimento e boa retaguarda espiritual é tolice ou loucura! 
Façamos o seguinte: estudemos mais buscando também pela reforma íntima, busquemos a simplicidade com Jesus e acima de tudo a caridade verdadeira, aquela que se reveste do amor incondicional. Sejamos inteligentes e mansos, nada de irmos para as reuniões cheios de orgulho de sermos espíritas, umbandistas, etc. Nada de agirmos como estúpidos e ingênuos tentando disciplinar magos negros, cientistas do inferior, não, não! Este é um erro que precisamos deixar de cometer. 
E quanto ao sentimento que falseamos ter pelos marginais do inferior, pensemos um pouco. Como no estágio em que estamos podemos amar com sinceridade um ser repugnante que leva o outro à loucura, à falência e às doenças, através da obsessão espiritual? Como podemos amar um ser das trevas que instala aparelhos parasitas, que coloca espíritos desencarnados enfermos, cheios de feridas fétidas e pútridas, acoplados no encarnando para adoecê-lo? Como podemos sinceramente dizer que amamos um psicopata desencarnado, se não amamos nem o encarnado? 
Ora, meus amigos, deixemos de ser hipócritas e sejamos mais honestos, no planeta em que vivemos (provas e expiações) estes pseudosentimentos só nos reforçam a máscara!
Só Jesus amou incondicionalmente a todos nós!

Portanto meu caro leitor se somos nós os psicoterapeutas que atuam nas sessões de desobsessão cometendo estes erros é bom que busquemos a emenda moral o quanto antes.

Axé! 
Letícia Gonçalves.

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