De forma despretensiosa quero falar para as mulheres que são mães e
esposas e que têm um lar para cuidar.
Mulher, como você é vista no seu lar?
Façamos uma análise sobre a postura que adotamos em nossos lares e em
nossa vida.
Percebo que ainda há um descontentamento geral por parte das mulheres com
relação à opinião alheia e com relação ao tratamento preconceituoso que recebem
de seus familiares.
Sentem-se desvalorizadas, reclamam que mal são reconhecidas como mães
zelosas e esposas exemplares. Muitas deprimem-se e acabam por chantagear
emocionalmente os cônjuges, culpando-os por terem perdido a juventude e a
beleza em nome de um “amor solitário”.
Todos sabem que amulher tem um papel de fundamental importância na sociedade,
tanto quanto o homem. São papéis distintos e que se completam.
O que pensar das que cobram, monopolizam, abusam do poder de serem
mulher, mães e esposas e que em muitos casos, fazem chantagem sexual com os maridos
para controla-los e mantê-los sob seu domínio?
Como entender as mulheres que colocam suas vidas em mãos alheias,
renunciando a si mesmas, a sua vaidade, a sua juventude em nome de um
relacionamento conflituoso, que se desgasta pelos ciúmes e cobranças exagerados?
Como exigir que nos vejam também como pessoas inteligentes, especiais,
criativas, gostosas, atraentes, competentes e divertidas, se não nos colocamos
dessa forma para nós mesmas? É preciso que a mulher se valorize, se goste e que
não herde a dona de casa subserviente, malcuidade, mal humorada e estressada,
que não se sente compreendida.
Temos voz, temos força mental e fazemos a diferença, portanto é preciso
que tomar uma atitude positiva e assumir uma postura adequada ao que queremos
para nós, para que todos em nosso lar passem a nos ver por outros prismas.
Tem mulher que não divide as tarefas do lar com os demais membros da
família porque não confia, exaure suas forças (excessos, exagero) e no fim do
dia, já não há mais energia nem para um sorriso para o maridão assanhado e
cheio de amor para dar!
É preciso acabar com essa mentalidade da idade média! Mulher tem que ter
vida ativa também fora de casa, viver para si antes mesmo de viver para os outros
isso é trabalhar a autoestima!
Os cuidados com a beleza física (sem excessos) são uma forma de
agradecer a Deus o corpo sadio e de mantê-lo harmonioso.
A alegria cultivada no interior da alma será aquela mesma que irá tocar
o coração dos nossos entes mais queridos. Não é para ficarmos sempre entediadas
ou chateadas! Problemas jamais acabam nem por isso devemos nos aborrecer em
demasia!
As chantagens emocionais enchem nossos familiares de culpa e com isso,
as antipatias nascem afastando-os de nossa convivência.
Valorizar-se é um ato consciente de quem se gosta, cuidar da própria
vida é obrigação.
Muitas mulheres adentram os terreiros de umbanda e as fraternidades
espíritas, em busca de consolo espiritual. Estão cansadas, infelizes e
tornaram-se obsessoras dos próprios filhos e maridos, sem se darem conta disso.
Pedem auxílio para os maridos e filhos que não as compreendem mais, nunca para
elas que estão tão equivocadas. São sempre as incompreendidas, as desvalorizadas
e as que não veem seus sacrifícios sendo valorizados.
Não devemos olhar as necessidades de nossos familiares com maus olhos,
mas sim nos doar em prol do amor que sentimos pelos nossos e não devemos deixar
que as obrigações fiquem somente conosco, elas devem ser divididas.
A mulher que quer sentir-se valorizada pela família necessita mudar sua
postura e hábitos, começando por cuidar-se e valorizar-se, trabalhando a
autoestima todos os dias, delegando tarefas a todos e buscando ser feliz
consigo mesma.
Axé!
Letícia Gonçalves
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