A
mediunidade é inerente ao ser humano. Uma questão orgânica que nada tem a ver
com determinada “missão” dentro do espiritismo ou da Umbanda, por exemplo.
Muita
gente pensa que por ser médium “é missionário e escolhido de Deus”... Mediunidade
é mais uma característica das humanas criaturas, isso pode ocorrer com qualquer
um de nós, espíritas, católicos, evangélicos, budistas, ateus, etc. Independe de
religião ou da falta de uma. Tem a ver com a nossa necessidade de evolução.
Milhares
de pessoas que são médiuns, em todo o planeta, sofrem com a desinformação e mais
ainda com a falta de estudos que possam esclarecer de forma rica e simples as
causas dos tormentos de ordem psíquica, geradoras (muito mais nos neófitos) das
mais complicadas situações e sofrimentos.
O
maior “vilão” das criaturas que são médiuns é a falta de informação e de
estudos sérios e sistemáticos, nessa área.
Marcelina descobriu-se
médium desde pequenina. Cresceu dentro de um templo umbandista, na década de
1950. A mediunidade aflorou e logo estava servindo e desenvolvendo-se.
O tempo passou ela
cresceu, tornou-se uma linda moça e logo casou-se. Alguns anos depois vieram os
filhos. Também como ela, cresceram dentro dos terreiros umbandistas aprendendo
a cultura do povo escravizado que veio para o Brasil. Aos poucos cresciam e ia
seguindo os mesmos caminhos dos mais velhos, dentro da temática Umbandista.
Certo dia ela parou e
pensou na sua vida. Concluiu que tinha suas entidades dava passagem para todas,
era uma médium muito procurada nas casas onde servia, mas alguma coisa ainda
faltava...