Cegos pela vaidade de se julgarem auto-suficientes, capazes de tudo realizar na suposta independência de qualquer comando invisível, abdicam da vigilância e do bom senso, imunizam-se à vibração do Guia Espiritual e tombam fragorosamente no lodo de suas próprias imprudências. Infelizes e orgulhosos, não conseguem perceber quando também "muda" a presença oculta que os protegia; quando se retira o mentor e em seu lugar surge a figura maquiavélica e astuta do gênio das sombras! Dali por diante, há um "dono" e não um "guia", em lugar do orientador terno e tolerante, que a todos os equívocos e interesses inconfessáveis do médium apunha o selo da sua responsabilidade espiritual, surge a alma cruel, daninha, orgulhosa e viciosa, que exige, domina e castiga. Desaparece ser generoso, que conduz as almas para o reino da Luz, e se manifesta o senhor de escravos, que depois arrasta do túmulo o espírito imprevidente para as regiões das trevas!
Esse é o fim dos médiuns que, depois de agraciados por destacados poderes espirituais no trato do mundo físico, para o bem de si e da coletividade encarnada, terminam enodoando sua tarefa com a vileza da negociata impura e carreando a desconfiança e a hostilidade para o serviço mediúnico.
Ramatís - Mediunismo.
Imagem: Pinterest
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.