domingo, 29 de junho de 2014

O sentimento de culpa e você.




Quando erramos e reconhecemos nossa falha, imediatamente nos vem um sentimento de culpa. Isso só acontece quando admitimos nosso erro e entendemos que prejudicamos ou ofendemos nosso semelhante.
Seria o mesmo que fazer uma reflexão sobre nossos atos e um julgamento, seguido de uma ação que pode nos paralisar caso não estejamos preparados para reagir e nos melhorar, estamos falando do sentimento de culpa.
A culpa em alguns casos pode gerar conflitos e muitos transtornos, como por exemplo, a depressão, a autopunição e até o suicídio.
Dizem por aí que o pior “carrasco” somos nós mesmos quando nos julgamos e nos condenamos. É importantíssimo que nos conheçamos por dentro, isto é, que busquemos saber do que capazes somos ou não. Isso nos ajuda a seguir adiante, aparando arestas, harmonizando o que está desarmonizado, melhorando sempre o que pode ser melhorado e educando o caráter. Trocando em miúdos, estamos falando da reforma íntima!
O sentimento de culpa é como um chicote que bate na consciência, sem piedade, por isso é preciso refletir e reagir positivamente, diante dos erros. A maturidade deve nascer com eles, sobre o que fazer para melhorar, para reparar o mal feito a outrem, caso isso possa ser feito a contento, buscando o perdão e não permitindo que os sentimentos negativos de ordem inferior nos paralisem!
Reconhecer nossa culpa é deixar brotar os primeiros sinais de humildade e nobreza de alma. Reparar o mal que fizemos é obrigação de cada um de nós.

Não deixemos que esse sentimento negativo e cruel nos impeça de crescer e amadurecer e nos fazendo viver de lembranças amargas e da  autopunição, como se não houvesse uma luz no fim do túnel. A esperança deve nascer em nossos corações e a humildade precisa ser construída “tijolo a tijolo”!
Muita gente não entende ou não consegue se perdoar primeiro, pois se não nos autoperdoamos como é que vamos compreender a necessidade de perdoar os que nos feriram?
O autoperdão e o autoconhecimento devem ser trabalhados com carinho por cada um de nós, se quisermos nos libertar das amargas lembranças que geram a culpa paralisante.
Em muitos casos é recomendada a ajuda médica (psicólogos) e espiritual em ambientes sérios e reconhecidamente respeitados.
Axé!
Letícia Gonçalves

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