Quando erramos e
reconhecemos nossa falha, imediatamente nos vem um sentimento de culpa. Isso só
acontece quando admitimos nosso erro e entendemos que prejudicamos ou ofendemos
nosso semelhante.
Seria o mesmo que
fazer uma reflexão sobre nossos atos e um julgamento, seguido de uma ação que
pode nos paralisar caso não estejamos preparados para reagir e nos melhorar,
estamos falando do sentimento de culpa.
A culpa em alguns
casos pode gerar conflitos e muitos transtornos, como por exemplo, a depressão,
a autopunição e até o suicídio.
Dizem por aí que o
pior “carrasco” somos nós mesmos quando nos julgamos e nos condenamos. É importantíssimo
que nos conheçamos por dentro, isto é, que busquemos saber do que capazes somos
ou não. Isso nos ajuda a seguir adiante, aparando arestas, harmonizando o que
está desarmonizado, melhorando sempre o que pode ser melhorado e educando o
caráter. Trocando em miúdos, estamos falando da reforma íntima!
O sentimento de culpa
é como um chicote que bate na consciência, sem piedade, por isso é preciso
refletir e reagir positivamente, diante dos erros. A maturidade deve nascer com
eles, sobre o que fazer para melhorar, para reparar o mal feito a outrem, caso
isso possa ser feito a contento, buscando o perdão e não permitindo que os
sentimentos negativos de ordem inferior nos paralisem!
Reconhecer nossa
culpa é deixar brotar os primeiros sinais de humildade e nobreza de alma. Reparar
o mal que fizemos é obrigação de cada um de nós.
Não deixemos que esse
sentimento negativo e cruel nos impeça de crescer e amadurecer e nos fazendo
viver de lembranças amargas e da autopunição,
como se não houvesse uma luz no fim do túnel. A esperança deve nascer em nossos
corações e a humildade precisa ser construída “tijolo a tijolo”!
Muita gente não
entende ou não consegue se perdoar primeiro, pois se não nos autoperdoamos como
é que vamos compreender a necessidade de perdoar os que nos feriram?
O autoperdão e o autoconhecimento
devem ser trabalhados com carinho por cada um de nós, se quisermos nos libertar
das amargas lembranças que geram a culpa paralisante.
Em muitos casos é
recomendada a ajuda médica (psicólogos) e espiritual em ambientes sérios e
reconhecidamente respeitados.
Axé!
Letícia
Gonçalves
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