sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Minutos de Sabedoria
Porque
está guardando tantas coisas inúteis?
Para
que tantas coisas em seus armários, quando seus irmãos estão com os deles
vazios?
Distribua
tudo aquilo que lhe não está servindo, para que sua alma não fique pesada
demais,
quando
se afastar da terra.
"O
coração do homem está onde está seu tesouro".
Se
você juntar muitas coisas inúteis, a elas poderá permanecer preso, sem
conseguir alçar
voo
para as regiões bem-aventuradas.
********************************************
Policie
suas palavras.
Evite
termos impróprios e anedotas pesadas.
Lembre-se
de que tudo o que dizemos permanece em nossa atmosfera mental, atraindo aqueles
que
pensam da mesma forma, e que passarão a formar o círculo comum em redor
de
nós.
Não
ofenda com palavras baixas os Anjos de Deus, que se afastarão de você
horrorizados.
A
boa educação se manifesta também através das palavras que partem de nós.
Do livro: “Minutos de Sabedoria” - Carlos Torres Pastorino/Compilação: Ivo
André Maioli – Cínthia Madureira
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Controle das emoções
Os problemas da alma
são metafísicos. É necessário possuir apurados sentidos para entendê-los, e
avançada capacidade de raciocínio para discerni-los. E mais: educar as emoções
inferiores que, porventura. aflorarem, às vezes, na conduta de cada dia.
É muito fácil falar
em educar as emoções. É de habilidade comum escrever sobre a disciplina dos
impulsos inferiores, desde que seja dos outros. Parece atitude lógica assomar a
uma tribuna para comentar sobre leves erros alheios, usando todos os recursos
da retórica, na expansão filosófica que é peculiar ao intelectual.
É agradável ao
espírito mais ligado à Terra comentar, nos encontros com seus semelhantes.
sobre deslizes de companheiros, às vezes, em grandes testes doutrinários, em
provações difíceis, por lhes faltarem forças para uma reforma moral acentuada.
Porém, quando chega a
nossa vez de ler o que escrevemos para os outros, a nossa consciência torna-se
autocrítica. Começa a mostrar-nos se há, ou não, coerência no que dizemos para
os semelhantes. Descobrimos que também somos portadores de erros, mas
sentimo-nos feridos. Por quê? Não podemos suportar o peso que julgávamos
frágil, para os outros? Deveríamos aceitar o "Com a mesma medida que
medirdes, sereis medidos".
É nesse ponto alto de
comparações que devemos saber usar" a complacência, educando as emoções
perante os iguais, na marcha evolutiva de que também fazemos parte. Sois um ser
emocional? Até que ponto? Para que lado as vossas emoções preponderam?
Analisai, estudai, meditai nas vossas próprias reações, e vereis, com a ajuda
de Deus e o vosso esforço de reforma moral e espiritual nas normas do
Evangelho, salientar o vosso equilíbrio e aflorar, no vosso mundo íntimo, a
vossa paz interior.
O nervosismo ocupa
lugar de destaque em vossa mente? A agitação é clima comum em vossa vida?
Lembrai-vos de que o mundo biológico também evolui e carece de esticar as
qualidades que possui em letargia, para que, no amanhã, pela herança, os
espíritos mais evoluídos possam encontrar na carne, recursos maiores,
compatíveis com a evolução conquistada.
Contudo, não deve a
alma cruzar os braços. Imprescindível se faz que lutemos mais, amenizando o
abalo evolutivo que, em muitos casos, é acompanhado pela dor, pelo desespero,
por problemas e sacrifícios, dado o progresso querer colocar o espírito em
outra dimensão de vida, com mais rapidez. A alma tem de mostrar seu interesse,
tem de participar dessa corrida, pois, a sua parte, somente ela poderá fazer.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
O mau-olhado.
PERGUNTA: O mau-olhado é sempre consequência de uma
pessoa maldosa?
RAMATÍS: O mau-olhado, já
explicamos, também pode originar-se acidentalmente de estados de espírito
censuráveis, como ambição, inveja, ciúme, despeito, ira, cobiça ou vingança, projetando
fluidos ruinosos.
Mas há pessoas de bons sentimentos portadoras do mau-olhado, que
sofrem crucialmente por causa das mortificações e prejuízos ou males
involuntários semeados na vida do próximo! Basta, às vezes, expressar o desejo muitíssimo natural de possuir
uma planta, ave ou animal, que outros possuem, para que a carga fluídica
acumulada no olhar se despeje sobre tais coisas ou seres, produzindo efeitos
nefastos, como doença, melancolia e até a morte. 3
3
- Nota do Médium: Quando eu era noivo de minha atual esposa,
frequentava a casa de meu sogro um senhor libanês, homem humilde e
serviçal, e
que muitas vezes vi com lágrimas nos olhos, porque sabia-se portador do
mau-olhado. Meu sogro, de origem italiana, homem despachado, certo dia,
num
ímpeto amistoso, apanhou o seu amigo pelo braço e levando-o até junto de
um
majestoso peru que havia adquirido para a festividade de Natal,
disse-lhe:
"Turco, dizem que você tem 'olho ruim'! Pois então descarregue essa
ruindade boba nesse bicho, e veja como tudo isso é besteira!".
PERGUNTA: Por que as pessoas de bons sentimentos também podem ser portadoras do estigma
do mau-olhado?
RAMATÍS: Infelizmente, conforme preceitua a lei cármica, a "semeadura é livre, mas
a colheita é obrigatória". Em consequência, mesmo depois de nortearmos a
agulha de nossa vida espiritual para o Norte do Cristo, ainda temos de colher
os frutos ruins da sementeira imprudente do pretérito. Embora a criatura viva
atualmente uma conduta sadia e benfeitora, nem por isso ela fica livre dos
efeitos daninhos que resultam dos seus desatinos pregressos. A criança, que por
traquinagem ou rebeldia espalha o lixo no jardim ou nas calçadas, é obrigada a
recolhê-lo novamente, embora prontifique-se a jamais cometer tal desatino. Quem
transforma o seu lar num salão de festas sob a prodigalidade alcoólica, depois
terá de limpar o assoalho, os móveis e tapetes, mesmo que deplore a sua
imprudência. O homem que, num momento de cólera, envenenou a cisterna de água
pura, mesmo depois de arrependido terá de esgotá-la completamente para mitigar a
sede.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
PARA NÃO DIZER QUE NUNCA TE FALEI SOBRE ISSO.
Despachos em
encruzilhadas urbanas, nas praças, nas esquinas dos bairros, sempre foram
motivo de polêmica. Uns se assustam e desviam, outros criticam, julgam e
condenam e tantos outros curiosos desrespeitam, abusando da própria sorte, em
nome da “santa” mãe ignorância!
A história que vamos contar relata exatamente o que acontece a muitos incautos, que por imprudência caem em suas próprias armadilhas, vítimas da intolerância e do desrespeito que eles próprios cultivam em si.
Quem nunca ouviu uma história assim que atire a primeira pedra!
Cássio, voltando da balada com a turma de amigos, de madrugada resolveu encurtar caminho passando por uma rua deserta, tarde da noite e ainda por cima pouco iluminada...
Estavam todos bêbados, alegres e já desgastados pelos comes e bebes da festa em que estavam. Cansados e precisando do sono reparador, retornavam para seus lares numa conversação animada, porém desnecessária. Falavam alto, gesticulavam muito e faziam as brincadeiras e as piadas próprias daqueles que não têm respeito pelos outros...
Em dado momento, avistaram duas pessoas numa esquina, iluminadas por velas que estavam no chão. Em silêncio comentaram aos risos que se tratava de um despacho, que no vocabulário deles trataram por “macumba”. Reduziram os passos, discretos e ladinos, esconderam-se atrás de um poste, observando atentamente até que aquelas pessoas fossem embora.
Sem perder tempo e, para não deixar de ser o menino “bobo da corte”, Cássio avançou ansioso para o despacho e lá chegando, deu mais uma olhadela para assegurar-se de que ninguém mais o veria. Olhou para os amigos que amedrontados lhe pediam constantemente para recuar, fez uns gracejos, dançou e se balançou debochadamente, dando gargalhadas diante do ebó...
Os amigos desconfiados mantiveram distância, mesmo aos risos, mas Cássio queria mais... e infelizmente cometeu um dos maiores erros de sua vida. Pegou uma garrafa de uma bebiba alcóolica junto ao despacho e a bebeu, depois riu e chutou os objetos depositados ali! Chutava e destruía o que podia e correu atrás dos amigos que por medo e de certa forma, respeito, evadiram-se do local.
Ele até que insistiu para que os amigos tomassem um gole da bebida, mas ninguém se candidatou, embora todos comentavam freneticamente sua coragem de mexer “naquelas coisas”! Riram, debocharam e enfim, chegaram em seus lares.
Algumas horas depois Cássio despertou cansado, com ressaca e confuso, não se lembrava do ocorrido. Ainda estava com as roupas que chegara da rua. A cabeça doía e os músculos pareciam atrofiados, nada que um bom chá da mamãe não resolvesse.
Algum tempo depois...
O rapaz estava doente, seus pulmões encheram-se de água! Diante da gravidade inesperada de sua doença, fora internado. Nenhum medicamento lhe colocava novo em folha! Os antibióticos pareciam não surtir efeito em seu organismo debilitado. Vivia internado e já havia perdido mais de seis quilos!
Os amigos iam lhe visitar no hospital e um deles assustadíssimo com a magreza do jovem, lhe fez lembrar que tudo aconteceu depois que destruiu o tal despacho! Cássio sentiu um frio enorme correr-lhe pela espinha, lembrando-se da cena que lhe passava pela tela mental com uma nitidez assustadora. Sentiu medo pela primeira vez, mas soube disfarçar para os amigos, afirmando que não fora por isso, dando-lhes um sorriso amarelo.
Ao ganhar alta médica depois de ficar de molho mais de uma semana no hospital, ainda enfraquecido e proibido terminantemente de expor-se ao frio, a chuva, entre outras recomendações médicas, o rapaz sentia-se deslocado e infeliz. Uma tristeza enorme lhe preencheu o peito e um frio mórbido percorria-lhe a espinha, seguidos de calafrios.
Recuperando-se em casa e já esperançoso de fortalecer-se, desejou dormir um sono tranquilo. Mas os pesadelos de sempre lhe retornavam a mente e Cássio despertava suarento e assustadiço.
Entrou em depressão, parou de comer, não saia mais de casa nem para falar com os amigos, não conseguiu reabilitar-se fisicamente e ainda por cima, pouco a pouco desestabilizava-se psiquicamente.
Passou a andar pela casa de madrugada com insônia, estava cada vez mais magro e perturbado. A fraqueza física era tanta, que o rapaz já não se movia sozinho, precisa que algum familiar lhe auxiliasse nesta tarefa que antes, bem antes de tudo isso acontecer, lhe parecia fácil.
Sentindo-se como um idoso, em profunda depressão e a beira de um colapso mental, caiu em prantos desesperadamente, no colo da avó, pedindo-lhe socorro!
Aquela senhora lhe ouvia comovida os apelos dolorosos, enquanto tentava concatenar as ideias. E por fim, depois de lhe ver em profundo desespero e as raias da loucura, tomou a decisão de leva-lo a um centro espírita, o qual frequentou algumas vezes.
Mesmo a família sendo católica, resolveu concordar, pois diante de tal fato sentiam-se impotentes e de mais a mais, já sabiam que Cássio havia desrespeitado o culto alheio, numa madrugada dessas...
A história que vamos contar relata exatamente o que acontece a muitos incautos, que por imprudência caem em suas próprias armadilhas, vítimas da intolerância e do desrespeito que eles próprios cultivam em si.
Quem nunca ouviu uma história assim que atire a primeira pedra!
Cássio, voltando da balada com a turma de amigos, de madrugada resolveu encurtar caminho passando por uma rua deserta, tarde da noite e ainda por cima pouco iluminada...
Estavam todos bêbados, alegres e já desgastados pelos comes e bebes da festa em que estavam. Cansados e precisando do sono reparador, retornavam para seus lares numa conversação animada, porém desnecessária. Falavam alto, gesticulavam muito e faziam as brincadeiras e as piadas próprias daqueles que não têm respeito pelos outros...
Em dado momento, avistaram duas pessoas numa esquina, iluminadas por velas que estavam no chão. Em silêncio comentaram aos risos que se tratava de um despacho, que no vocabulário deles trataram por “macumba”. Reduziram os passos, discretos e ladinos, esconderam-se atrás de um poste, observando atentamente até que aquelas pessoas fossem embora.
Sem perder tempo e, para não deixar de ser o menino “bobo da corte”, Cássio avançou ansioso para o despacho e lá chegando, deu mais uma olhadela para assegurar-se de que ninguém mais o veria. Olhou para os amigos que amedrontados lhe pediam constantemente para recuar, fez uns gracejos, dançou e se balançou debochadamente, dando gargalhadas diante do ebó...
Os amigos desconfiados mantiveram distância, mesmo aos risos, mas Cássio queria mais... e infelizmente cometeu um dos maiores erros de sua vida. Pegou uma garrafa de uma bebiba alcóolica junto ao despacho e a bebeu, depois riu e chutou os objetos depositados ali! Chutava e destruía o que podia e correu atrás dos amigos que por medo e de certa forma, respeito, evadiram-se do local.
Ele até que insistiu para que os amigos tomassem um gole da bebida, mas ninguém se candidatou, embora todos comentavam freneticamente sua coragem de mexer “naquelas coisas”! Riram, debocharam e enfim, chegaram em seus lares.
Algumas horas depois Cássio despertou cansado, com ressaca e confuso, não se lembrava do ocorrido. Ainda estava com as roupas que chegara da rua. A cabeça doía e os músculos pareciam atrofiados, nada que um bom chá da mamãe não resolvesse.
Algum tempo depois...
O rapaz estava doente, seus pulmões encheram-se de água! Diante da gravidade inesperada de sua doença, fora internado. Nenhum medicamento lhe colocava novo em folha! Os antibióticos pareciam não surtir efeito em seu organismo debilitado. Vivia internado e já havia perdido mais de seis quilos!
Os amigos iam lhe visitar no hospital e um deles assustadíssimo com a magreza do jovem, lhe fez lembrar que tudo aconteceu depois que destruiu o tal despacho! Cássio sentiu um frio enorme correr-lhe pela espinha, lembrando-se da cena que lhe passava pela tela mental com uma nitidez assustadora. Sentiu medo pela primeira vez, mas soube disfarçar para os amigos, afirmando que não fora por isso, dando-lhes um sorriso amarelo.
Ao ganhar alta médica depois de ficar de molho mais de uma semana no hospital, ainda enfraquecido e proibido terminantemente de expor-se ao frio, a chuva, entre outras recomendações médicas, o rapaz sentia-se deslocado e infeliz. Uma tristeza enorme lhe preencheu o peito e um frio mórbido percorria-lhe a espinha, seguidos de calafrios.
Recuperando-se em casa e já esperançoso de fortalecer-se, desejou dormir um sono tranquilo. Mas os pesadelos de sempre lhe retornavam a mente e Cássio despertava suarento e assustadiço.
Entrou em depressão, parou de comer, não saia mais de casa nem para falar com os amigos, não conseguiu reabilitar-se fisicamente e ainda por cima, pouco a pouco desestabilizava-se psiquicamente.
Passou a andar pela casa de madrugada com insônia, estava cada vez mais magro e perturbado. A fraqueza física era tanta, que o rapaz já não se movia sozinho, precisa que algum familiar lhe auxiliasse nesta tarefa que antes, bem antes de tudo isso acontecer, lhe parecia fácil.
Sentindo-se como um idoso, em profunda depressão e a beira de um colapso mental, caiu em prantos desesperadamente, no colo da avó, pedindo-lhe socorro!
Aquela senhora lhe ouvia comovida os apelos dolorosos, enquanto tentava concatenar as ideias. E por fim, depois de lhe ver em profundo desespero e as raias da loucura, tomou a decisão de leva-lo a um centro espírita, o qual frequentou algumas vezes.
Mesmo a família sendo católica, resolveu concordar, pois diante de tal fato sentiam-se impotentes e de mais a mais, já sabiam que Cássio havia desrespeitado o culto alheio, numa madrugada dessas...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
"QUEIMAR O CARMA"
PERGUNTA: Esse
desterro de espíritos delinquentes para outros orbes inferiores não poderia ser
levado mais à conta de um castigo divino do que mesmo à de um ensejo de
aproximação fraterna?
RAMATIS: As
autoridades policiais não se veem às vezes obrigadas a isolar da sociedade os delinquentes
que se tornam refratários a todos os processos de reajustamento social, e que desafiam
todos os esforços razoáveis empreendidos para regenerá-los? Assim como a sociedade
primeiramente aguarda-lhes a regeneração, para depois aceitá-los em seu meio,
também os espíritos rebeldes, quando exilados da Terra para outros mundos
inferiores, devem abrandar a sua crueldade e despotismo, para depois terem o
direito de retornar ao seu velho lar terráqueo.
PERGUNTA: Qual o
significado exato da expressão “queimar o Carma" que se encontra muito
comumente nas obras ocultistas?
RAMATIS: E uma
definição pitoresca, muito usada no Oriente, do que acontece ao espírito que,
através do sofrimento e das vicissitudes humanas, consegue reduzir o fardo de
suas obrigações cármicas do passado. Quando a dor, a humilhação e as decepções pungem
os vossos espíritos através da carne sofredora, é certo que isso promove a
queima imponderável do visco pernicioso que ainda está aderido ao perispírito
como produto gerado pelo psiquismo invigilante. O sofrimento acerbo é como o
fogo purificador a queimar os resíduos cármicos do perispírito. Muitos
espíritos que, em seguida à sua desencarnação, caem especificamente nos charcos
de purgação do astral inferior, chegam muitas vezes a se convencer de que estão
envolvidos pelas chamasavassaladoras do inferno! Ante a natureza absorvente e
cáustica dos fluidos desses charcos, eles funcionam como implacáveis desintegradores
dos miasmas e viscos deletérios incrustados na vestimenta perispiritual.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
MILAGRES DO PENSAMENTO
O pensamento
adestrado nas linhas do bem faz prodígios, tanto quanto descendo pelas vias
sublimadas do verbo. É proveitoso que reparemos o que o Cristo fazia pela
palavra, curando enfermos, restituindo movimento aos paralíticos e dando vida
aos mortos pelos diagnósticos do mundo. No entanto, os pensamentos. desajustados
dão nascimento à ego fobia, preludiando o crime e a subversão. As ideias
estropiadas em relação ao Cristo favorecem o inibismo preponderante da inconsciência.
A inspiração, filtrada pelo bom senso, é como um óleo divino com a missão de
lubrificar todo o sistema nervoso para as sensibilidades glandulares e o grande
sistema de comando cerebral, correspondendo, dessa forma, com as leis de harmonia e de paz,
gravadas em toda a criação de Deus.
O pensamento faz
milagres? Verdadeiramente faz, devido aos fenómenos que ocorrem na sua fértil
área, quando obedientes às maneiras espirituais concernentes ao amor. A razão,
mesmo a mais iluminada, não é capaz de dar explicações sobre isso, que fica,
por enquanto, na região do inconcebível e do inexplicável. Eis por que
corresponde a uma das grandes maravilhas do universo.
A gnose revela, na
sua estrutura sobrenatural, a necessidade da compreensão, a amplitude do amor e
a disciplina no pensar e no agir, sabendo essa filosofia religiosa que a
educação cristã, para as almas do mundo, constitui portas, pelas quais,
aparecem os horizontes da verdadeira felicidade.
Homens idealistas!
Curvemo-nos diante dessa grande força da imaginação, recebendo essa dádiva do
Senhor de todos os mundos com humildade e respeito, abrindo novos ângulos
educativos ante os nossos instintos, orando, mas vigiando a produtividade
mental na lavoura imensa em que o espírito habita por determinação do
progresso, e arranquemos o joio, por haver soado a hora da seleção para os que
amadureceram no turbilhão da vida.
Há quem afirme que
somente no ser racional os pensamentos são contínuos. Podemos assim
classificá-los, em relação aos animais que andam conosco, mas na retaguarda. Nós
outros, em comparação com os seres de alta hierarquia espiritual, ainda temos
vazios na corrente mental que se forja pela razão. Há frações de espaços que a
evolução humana não percebe, e ficamos como mortos.
Só os redimidos
concebem. A escala é infinita. Podemos dizer que somente Deus vibra sem
interrupção em todos os quadrantes da vida e por todos os ângulos que ainda vai
criar. E o valor do pensamento está aí, pois somos Seus filhos, criados à imagem
e semelhança da Sua grande estrutura divina. A mente é fecundadora de todo o
complexo orgânico, avançando além do seu limite exterior, recebendo assim o
correspondente pelo que emitiu. Vigiemos a criação mental, pois as imagens são
nossas filhas, obedientes aos nossos sentimentos; são escravas que cumprem a
determinação, rigorosamente, daquilo que somos. E o que recebemos em troca é
irreversível na qualidade, nos tons, na composição elementar e no mesmo clima
com que as despachamos da base mental para as viagens interatômicas e
estelares, cosmogônicas e infinitas.
sábado, 10 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
sábado, 3 de janeiro de 2015
QUAL É O VERDADEIRO PASSAPORTE PARA O CEU?
Quantos
espíritas, católicos, umbandistas, protestantes, teosofistas, budistas, hinduístas etc, aportam
diariamente na alfândega do Além ....
para a enorme decepção de descobrir que
sua carteirinha de devoto daquela doutrina não equivale a um passaporte para o Céu, o Astral superior
ou o devachan.... (Dez em dez leitores destas linhas estarão pensando:
“Eu não
penso isso, claro...”). É certo que os reencarnacionistas, em teoria, não
acreditam nisso.... Mas no fundo, lá no fundo, nos nichos secretos da mente,
nos recônditos do coração, qual de nós
não tem uma oculta convicçãozinha de que, afinal de contas, tantos anos de
doutrina, de trabalho no centro, na mediunidade,
no auxílio ao próximo, estudos etc, não podem nos garantir uma colocaçãozinha jeitosa lá no
Outro Lado?
“Bom,
pelo menos para o Umbral eu não devo ir”, diz em última
instância o espírita esperançoso. E não há religioso devoto
que não o copie, trocando só os termos da geografia do Além...
O fato de
que todos os religiosos (Oriente e Ocidente) guardam essa esperançosa convicção leva a
concluir que, digam o que disserem, praticamente todos tem a mesma inconfessável
certeza de que, puxa vida, afinal de contas, todo esse tempo de serviço na
doutrina x ou y deve garantir alguma média
Lá em Cima....
É muito
difícil para nós assimilar radicalmente essa idéia simples,
mas subversiva de hábitos milenares, de que as religiões – quaisquer delas! –
não valem como fins em si mesmas... só na medida em que apontam caminhos e dão
mapas para o trajeto na Senda Evolutiva, no rumo da consciência cósmica.
Estamos
milenarmente acostumados a nos abrigar sob as asas protetoras das crenças que,
oferecendo instituições maternais, figuras paternas de líderes e conjuntos de
crenças, preceitos e normas que funcionam como ninhos protetores, nos oferecem
não apenas a sensação de segurança e pertencimento a um grupo – uma necessidade
muito humana – mas passam, explicita ou subliminarmente, a seus adeptos a
confortadora certeza de que do seu manto doutrinário se tecerá automaticamente,
no dia da grande viagem, o par de asas necessário à migração para um alojamento
de, no mínimo, quatro estrelas nesse país aonde ninguém escapará um dia de aportar,
tenha ou não reservado albergue, hotel ou pensão.
Ramatís
não desejava, com essa afirmação, desencantar-nos ou desesperançar-nos. O objetivo
final dessa desilusão –esse dissolver da ilusão milenar que em última análise
nos entrava a caminhada – reside mais além. Implica em concluir que, se toda e
qualquer religião NÃO é, como uma repartição autorizada da polícia federal do
Céu, capaz de nos garantir um passaporte privilegiado para o Além, então...
então... todas elas resultam equivalentes! Não é a
conclusão inevitável?
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Oração aos Orixás.
Que
a irreverência e o desprendimento de Exu nos animem a não encarar as coisas da
forma como elas parecem à primeira vista e sim que nós aprendemos que tudo na
vida, por pior que seja, terá sempre o seu lado bom e proveitoso! Laro yê exu!
Que
a tenacidade de Ogum nos inspire a viver com determinação, sem que nos intimide
com pedras, espinhos e trevas. Sua espada e sua lança desobstruam nosso caminho
e seu escudo nos defenda. Ogum yê meu pai!
Que
o labor de Oxossi nos estimule a conquistar sucesso e fartura à custa de nosso
próprio esforço. Que suas flechas caiam à nossa frente, às nossas costas, à
nossa direita e à nossa esquerda, cercando-nos para que nenhum mal nos atinja.
Okê arô ode!
Que
as folhas de Ossanhe forneçam o bálsamo revitalizante que restaure nossas
energias, mantendo nossa mente sã e corpo são. Ewe ossanhe.
Que
Oxum nos dê a serenidade para agir de forma consciente e equilibrada. Tal como
suas águas doces – que seguem desbravadoras no curso de um rio, entrecortando
pedras e se precipitando numa cachoeira, sem parar nem ter como voltar atrás,
apenas seguindo para encontrar o mar – assim seja que nós possamos lutar por um
objetivo sem arrependimentos. Ora yeyêo Oxum!
Que
o arco-íris de Oxumaré transporte para o infinito nossas orações, sonhos e
anseios, e que nos traga as respostas divinas, de acordo com nossos
merecimento. Arroboboi Oxumaré!
Que
os raios de Iansã alumiem nosso caminho e o turbilhão de seus ventos leve para
longe aqueles que de nós se aproximam com o intuito de se aproveitarem de
nossos fraquezas. Êpa hey oyá!
Que
as pedreiras de Xangô sejam a consolidação da lei divina em nosso coração. Seu
machado pese sobre nossas cabeças agindo na consciência e sua balança nos
incuta o bom senso. Caô! Caô cabecilê!
Que
as ondas de Iemanjá nos descarreguem, levando para as profundezas do mar
sagrado as aflições do dia-a-dia, dando-nos a oportunidade de sepultar
definitivamente aquilo que nos causa dor e que seu seio materno nos acolha e
nos console. Odoyá Iemanjá!
Que
as cabaças de Obaluaê tragam não só a cura de nossas mazelas corporais, como
também ajudem nosso espírito a se despojar das vicissitudes. Atotô Obaluaê!
Que
a sabedoria de Nanã nos dê uma outra perspectiva de vida, mostrando que cada
nova existência que temos, seja aqui na terra ou em outros mundos, gera a
bagagem que nos dá meios para atingir a evolução, e não uma forma de punição
sem fim como julgam os insensatos. Saluba Nanã!
Que
a vitalidade dos Ibejis nos estimule a enfrentar os dissabores como
aprendizado; que nós não percamos a pureza mesmo que, ao nosso redor, a
tentação nos envolva. Que a inocência não signifique fraqueza, mas sim
refinamento moral! Oni di beijada!
Que
a paz de Oxalá renove nossas esperanças de que, depois de erros e acertos;
tristezas e alegrias; derrotas e vitórias; chegaremos ao nosso objetivo mais
nobre; aos pés de Zambi maior! Êpa babá Oxalá!
Que
assim seja! Porque assim será! Porque assim o é!
NOTA:
Desconhecemos o autor desta belíssima oração. Se alguém souber, por favor nos
informe que daremos o justo crédito.
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