domingo, 8 de fevereiro de 2015

CASOS DE FAMÍLIA - MEU PAI É MEU RIVAL!



É polêmico e existe! Acontece em cinquenta por cento dos casos de dramas familiares.

Espíritos antipáticos reencarnam-se no mesmo núcleo familiar, uns filhos, outros pais. Uns irmãos, outros tantos tios, sobrinhos, netos, bisnetos, etc.
Quantos casos já ouvimos ou até já presenciamos onde pai e filho sentem verdadeira antipatia um pelo outro?
Quantas vezes já tivemos a infelicidade de saber pelos telejornais, casos onde um assassinou friamente o outro?  Casos de ódios, antipatias, traumas, vinganças... histórias infelizes e trágicas, que nos causan estupefação! Quantos? Muitos!
Neste humilde texto relataremos o caso de um jovem de 19 anos, que entra em crise com o próprio pai consanguíneo.
Narrou-nos ele, que desde muito pequeno ainda, tinha enormes dificuldades para aproximar-se da mãe. Sentia enormes ciúmes do próprio genitor, quando o mesmo tocava com carinho a esposa (sua mãe). Disse-nos que sentia raiva, que reclamava e muitas vezes chorava!  Mas o ciúme não parou por aí, pois já em fase adulta, os problemas só fizeram aumentar, segundo ele.
O pai não admitia que ele, seu próprio filho, buscasse nos braços da mãe amorosa e querida, carinho e aconchego. Dizia que já estava adulto e que não precisava agir como um "bebê". 
O rapaz confessou-nos por mais de uma vez em desabafo, que chegava a sentir raiva do pai quando presenciava brigas entre o casal (seus pais) e que seu desejo era o de avançar com violência sobre o mesmo em defesa da mãe.
Que os dois disputavam a atenção daquela mulher não restam dúvidas! Não se amavam, não se entendiam como pai e filho, não se queriam bem! O diálogo entre os dois era superficial e mal se olhavam. Os outros irmãos, segundo  ele, não se intrometiam nas discussões acaloradas e nem davam opinião, mas sentiam-se profundamente incomodados com a situação que afetava todos.

Disse-nos ainda que a competição entre pai e filho não parava por aí. Um dia esse mesmo jovem nos contou que comprou uma jaqueta de couro para se proteger do inverno e ficar elegante. Ao chegar em casa bem vestido, ganhou elogios da mãe que era extremamente atenciosa. O pai que nunca antes havia usado esse tipo de agasalho, no dia seguinte aparecera com uma linda jaqueta de couro, exatamente como a do filho, dizendo-lhe em tom de deboche (segundo ele) que também podia ter uma jaqueta, enquanto se exibia para a esposa.
Outro fato absurdo de que fui conhecedora foi que  quando mais jovem, este rapaz que me contou parte de sua história familiar conflituosa, não gostava muito de banho na primeira fase de sua adolescência. Desafiou o próprio pai numa aposta ridícula, de quem aguentava ficar mais tempo sem tomar banho! E o pai aceitou...!?...
Seguiam infelizes, um desafiando o outro, o mais “velho” dando péssimos exemplos ao mais “novo”, causando distúrbios de toda ordem na família, até que um dia o rapaz decidiu ir embora de casa, mas infelizmente saiu brigado com o pai, prometendo para si mesmo jamais falar-lhe de novo!


Triste fato que ocorre nos grupos familiares dentro de muitos lares. A intolerância entre familiares tem sua origem no passado, ou não faria sentido algum!

O melhor remédio para todos os casos de inimizades e antipatias é o perdão.

Quando a gente sai de cabeça baixa, humilhado e sentindo-se o “cocô do mosquito”, o melhor é pensar em Deus e pedir forças, ter paciência e seguir humildemente nosso caminho, porque tudo tem um porquê, uma razão de ser... as respostas muitas vezes estão nas vidas passadas que tivemos. 
Reflitamos. 
Axé!
Letícia Gonçalves

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