A realidade em muitos lares é essa e o que
acontece é que os dramas e conflitos familiares são inúmeros, na maioria das
vezes, mascarados e abafados dentro dos próprios lares onde são corriqueiros.
Lembremo-nos que antes de estarmos ligados à
carne pela consanguinidade no plano físico, somos espíritos imortais, em
profunda transformação (evolução), com experiências “esporádicas” no plano da
matéria.
Nessas experiências em solo físico, travamos
verdadeiras batalhas uns com os outros. Nascem inimizades e amores, ódios e
rancores, paixões escandalosas, assassinatos cruéis e alianças duradouras,
daquelas que rompem os séculos!
Como se diz sabiamente por aí, “não se
desarruma a casa do Pai...” o que é uma grande verdade, então tudo o que
desorganizarmos teremos que reorganizar, dentro e fora de nós. Este é um dos processos
naturais que ocorrem na evolução do ser e são processos complexos, mas
extremamente importantes e necessários à evolução humana.
Então, nesta reorganização moral a que somos
chamados a fazer em nome da Justiça Divina, teremos que retornar do mesmo ponto
evolutivo para reajustarmo-nos moralmente perante as Leis Divinas.
Reencarnamos do ponto onde paramos no passado, dentro
de um grupo familiar necessário, ligados a espíritos pela mesma afinidade psíquica e vibratória
e de acordo com nossas necessidades de aprendizado e resgate cármico... “voltamos”
para auxiliar, perdoar, amar, corrigir, etc.
A reencarnação na minha humilde opinião, nunca é Para o escândalo ou para o castigo, mas sim para a colheita do que semeamos no pretérito! Mas nós como ainda não estamos preparados para compreender e viver em nós mesmos o amor, confundimos e deturpamos tudo.
A colheita será boa se plantarmos as boas sementes, e obviamente será má se fizemos o contrário.
A reencarnação na minha humilde opinião, nunca é Para o escândalo ou para o castigo, mas sim para a colheita do que semeamos no pretérito! Mas nós como ainda não estamos preparados para compreender e viver em nós mesmos o amor, confundimos e deturpamos tudo.
A colheita será boa se plantarmos as boas sementes, e obviamente será má se fizemos o contrário.
Nascemos e crescemos ao lado daqueles que
nos são caros ou estranhos. E é aí que os conflitos familiares surgem... na
verdade o conflito é do espírito, está no interior de sua alma, não é da carne.
Trazemos uma bagagem que nos acompanha por
toda nossa existência e vai sendo trabalhada pelo Universo positivamente e transformada
ao longo das vivências e das experiências que temos.
Nossos pais, ou aqueles que são responsáveis
por nós desde nosso nascimento, são os mais próximos, digamos assim, as
primeiras referências que teremos, os modelos de pessoas a quem seguiremos e
imitaremos inconscientemente, eles poderão fazer que ressurja das profundezas
de nossa alma os recalques, traumas, ódios, paixões, vícios, desejos,
antipatias, sentimentos puros e bons, virtudes boas ou más, enfim...
O título do nosso texto é “Minha
mãe tem inveja de mim!” Um
exemplo do que acontece dentro de muitos lares, onde mães e filhas competem
todo o tempo umas com as outras. Claro está que o espírito que está como a mãe hoje, é imaturo.
O que está como a filha também, porém sua referência é
exatamente sua genitora... o que fazer então, diante de um problemão desses? A
filha que convenhamos, deveria ser guiada pela mãe, preparada para enfrentar os
problemas da fase adulta, encontra desde cedo no ambiente familiar, a rival de
outros tempos! Alguém que ainda não conseguiu construir uma personalidade para
si e não descobriu que a felicidade depende do empenho de cada um de nós,
estando assim, longe do conceito básico de equilíbrio e maturidade espiritual.
É comum encontrarmos jovens adolescentes e
mulheres já adultas queixando-se dos conflitos vividos em seus lares, das
inimizades que nascem do convívio com suas mães. É comum ouvirmos relatos das provocações,
queixumes, antipatias, competições desleais e até o terrível sentimento de inveja!
Conhecemos um caso em especial o de uma
consulente, já adulta, que nos relatou na época sua total dependência, pois não
conseguia andar com as próprias pernas e estava desestabilizada emocionalmente,
sentindo-se incapaz e portadora de uma enorme
baixa autoestima. Dizia que havia da parte de sua genitora uma espécie de
competição e um sentimento de inveja. Falou sobre as sabotagens que sofria
dentro do lar e das dificuldades que encontrava em ser forte e tomar as rédeas
de sua vida nas mãos.
Obviamente fizemos nossa irmã compreender
que já estava adulta e, portanto, dona de seu nariz. Poderia perfeitamente
lutar para desvencilhar-se dos medos e dos problemas que não eram seus!
Deixamos claro que mesmo nas questões cármicas, existe sempre uma saída. Se estamos
impossibilitados fisicamente, há a mente que é livre e pode ser trabalhada para
nosso progresso espiritual. Se é a mente
que está “atrofiada’ com pensamentos depreciadores e limitantes e não o corpo,
indicamos que o melhor caminho é procurar um bom psicólogo.
Enquanto sofremos aprendemos, pois a
liberdade tem um preço alto! Não se conquista a mesma sem esforço nem luta.
Ver-se livre dos medos e dos recalques é
tarefa nossa, intransferível e urgente!
A inveja é um sentimento ruim, já o sabemos.
Aquele que sofre desta doença quer
tirar do outro o que não tem competência para ter. É mais do que isso, sente
desejo em ver seu semelhante sofrer!
O invejoso é um egoísta nato! Doente e
necessitado de reajuste no campo psíquico.
Sente inveja aquele que quer para si o que o
outro tem, copia-lhe os modos, as manias... se este gosta de agir de um modo, o
invejoso que sofre de falta de personalidade logo procura lhe imitar naquilo.
Pode ser no modo de ser, de falar, de agir, de vestir. Ele quer tomar os
amigos, os afetos, as alegrias, os bens materiais, etc.
O invejoso é um ser frustrado e insatisfeito
com sigo mesmo e com sua própria vida.
“...A inveja é o desejo constante que algumas pessoas sentem ao almejar
a todo custo as conquistas da vida alheia, é desejar o que o outro possui ou
realiza para si.
A inveja está intimamente ligada ao ciúme, no momento que produz
desgosto ou tormento ao indivíduo que almeja possuir algo que pertence a outro
indivíduo...”
Axé!
Letícia Gonçalves
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