quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O justo remédio




“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais
que vos escreva, porque já vós mesmos estais instruídos
por Deus que vos ameis uns aos outros.” – Paulo.
(1ª Epístola aos Tessalonicenses, 4:9.)

Em sua missão de Consolador, recebe o Espiritismo milhares de consultas partidas de almas ansiosas, que imploram socorro e solução para diversos problemas.
Aqui, é um pai que não compreende e confia-se a sistemas cruéis de educação.
Ali, é um filho rebelde e ingrato, que foge à beleza do entendimento.
Acolá, é um amigo fascinado pelas aparências do mundo e que abandona os compromissos com o ideal superior.
Além, é um irmão que se nega ao concurso fraterno.
Noutra parte, é o cônjuge que deserta do lar.
Mais adiante, é o chefe de serviço, insensível e contundente.
Contudo, o remédio para a extinção desses velhos enigmas das relações humanas está indicado, há séculos, nos ensinamentos da Boa Nova.
A caridade fraternal é a chave de todas as portas para a boa compreensão.
O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
A recompensa de semelhante trabalhador, efetivamente, não pode ser aguardada no imediatismo da Terra.
Como colocar o fruto na fronde verde da plantinha nascente?
Como arrancar a obra-prima do mármore com o primeiro golpe do cinzel?
Quem realmente ama, em nome de Jesus, está semeando para a colheita na Eternidade.
Não procuremos orientação com os outros para assuntos claramente solucionáveis por nosso esforço.
Sabemos que não adianta desesperar ou amaldiçoar...
Cada espírito possui o roteiro que lhe é próprio.
Saibamos caminhar, portanto, na senda que a vida nos oferece, sob a luz da caridade fraternal, hoje e sempre.
 
Emmanuel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.