sexta-feira, 2 de maio de 2014

ENFEITIÇAMENTO MENTAL



PERGUNTA: - Qual é a diferença entre o feitiço verbal e o feitiço mental?



RAMATÍS: - Sem dúvida, quer seja feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias. Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente. E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável. O enfeitiçamento verbal produzido pela maldição ou pela praga pode gerar-se num arrebatamento de cólera, contrariedade ou desforra de natureza mais emotiva ou explosiva, produzindo mais fumaça do que ruínas! Faltando-lhe a premeditação, que confirma o impacto ofensivo, também pode ser menos prejudicial.



PERGUNTA: - Quais são os motivos que tornam o feitiço mental mais ofensivo do que o enfeitiçamento verbal?
 
RAMATÍS: - O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma e sob a consciência desperta do seu autor. O feitiço mental pode ser mais grave do que o feitiço verbal, porque fecunda-se na covardia silenciosa e ignorada do mundo profano. Quem amaldiçoa ou roga pragas, assume em público a responsabilidade de sua desforra intempestiva. Mas o que enfeitiça pela mente, resguarda-se no anonimato hipócrita e ainda continua a gozar de bom conceito público.


Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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