COVID-19 – TUDO TEM UM PORQUÊ

O mundo desacelerou. Tudo parou por causa dos efeitos maléficos de um vírus desconhecido, e por que?

A natureza recebe agora menos poluição, as nossas nascentes receberam nos últimos dias menos detritos e estão voltando a ser cristalinas porque estamos presos em casa.

As areias das praias do Brasil estão limpas, sem plásticos e todo o tipo de sujeira que comumente são despejadas pelos frequentadores mal-educados.

Os bares e restaurantes fecharam suas portas e muitos ébrios estão sóbrios!

As fábricas também pararam, as pessoas estão confinadas dentro de suas residências por força maior tendo que conviver com sigo mesmas e isso tem um motivo lógico.

Os empresários milionários estão confusos e perplexos, pois todo o dinheiro que possuem não pode mudar o que ocorre em todo o mundo e, principalmente em suas empresas.

Pessoas estão descobrindo-se criaturas melhores, enquanto outras estão mais egoístas do que nunca.

Os adeptos do sexo desregrado estão “escondidos”, observando o pouco movimento nas ruas e becos, mortificados por esse vírus desconhecido.

A ciência cresce e impõe respeito, calando os homens do governo que muito pouco sabem, agora é ela quem dita as regras e quem manda. Bravo! De mãos dadas com a ciência a medicina encontra em seus profissionais mais éticos, os verdadeiros heróis anônimos.  Humildes, exauridos, amedrontados, porém cumprindo o dever que a profissão lhes outorga.

Há de certo uma multidão de ignorantes que nada entendem sobre a gravidade do momento e marcham na contramão da razão, indisciplinados e assustadiços. Dizem que nada lhes ocorrerá de mal e seguem cegos e irreflexivos.

Milhares de irmãos de caminhada já fizeram a passagem para dimensões no além-túmulo em grupos organizados, e os encarnados tremem diante da realidade causada pelo Covid-19, vírus “cruel” e avassalador de que os Técnicos siderais se utilizam para refrear a humanidade do orbe terrícola.

Estamos vivenciando a transição planetária tão comentada e difundida entre os espíritas e espiritualistas, há tempos, então, agora é o momento de refazermos nossa rota, buscando na bússola do Evangelho de Jesus Cristo, o caminho da moral e dos bons costumes.

O planeta respira melhor já que nós, os parasitas humanos tivemos que nos recolher aos nossos lares, diante da possibilidade de sermos infectados.

Os países mais poderosos do mundo se curvaram diante dessa terrível ameaça e também pararam. Nenhum sistema de saúde no mundo pode suportar tantos casos ao mesmo tempo. Não há mão de obra suficiente, nem insumos, nem leitos para o devido atendimento a todos. Os corredores dos hospitais de alguns países estão abarrotados de doentes, os profissionais vão sucumbindo diante dessa epidemia e não há tempo a perder, nem para um breve descanso, pois a cada minuto chega um novo caso suspeito que requer atenção.

Mas tudo tem um porquê e sabíamos que ia acontecer. E essa não será infelizmente a última ameaça ao nosso planeta. Outras virão, isso é necessário e Deus é o Pai educador que ama seus filhos.

Até agora vimos a gravidade e muito pouco entendemos a bênção. Estamos forçados a ficar juntos de nossos entes nos lares ou a sós mesmo, com nossos pensamentos. O que para muitas pessoas significa dificuldade, já que estão ligados no automático dessa vida cheia de afazeres e prazeres. Desacelerar abruptamente e sem a menor vontade pode causar problemas psíquicos inexistentes  e agravar os que já existem.  Entretanto, para outras pessoas dará a oportunidade da reflexão, porque elas se verão obrigadas pensar e buscar explicações e esse é o momento e aí, despertarão.

Por que estamos vivendo justamente essa época? O que temos a entender sobre nós mesmos? 

Endurecemos enquanto criaturas humanas, estamos cada vez mais materialistas buscando o dinheiro, o poder, a beleza falsa num um corpo transitório. Vivemos hipnotizados pela ilusão de ter e não pela sabedoria de ser. Deturpamos os ensinamentos sagrados e o que era considerado anormal, hoje em dia é “legal”, “está” na moda,  “pode ser”...

O deboche e o desregramento estão acontecendo à luz do dia e cada vez mais a sociedade vê isso como algo “normal”. As pessoas andam com roupas em trapos, e que ainda por cima são caríssimas e dizem: “estamos na moda”. Que moda? A dos esfarrapados? A do mal gosto? Se assim é com a roupa que vestimos, assim também é com nossa mente que não procura “vestir-se” com os finos trajes da ética, do amor ao próximo, da solidariedade, do discernimento, da gratidão, da sabedoria.

Beber até cair, colocar soníferos nas bebidas das moças desavisadas para estupra-las parece não ser crime digno de ser investigado e  devidamente punido. A corrupção alcançou níveis absurdos, o dinheiro público é desviado da saúde, das escolas e o que se faz?

O Covid-19,  nivela na mesma situação ricos e pobres pelo medo. Pessoas estão tendo que rever conceitos para se ajudarem mutuamente numa tentativa positiva de sobreviver ao caos instalado, agora quem tentar salvar a si mesmo, morrerá.

Os bancos baixam taxas de juros, empresários doam para minimizar a dor do outro, empresas farmacêuticas milionárias doam recursos para tentar conter esse mal, a ciência se une trocando informações sigilosas e valiosas em todo o mundo para descobrir o mais rápido possível a cura. Enfim, o mundo começa a entender a seriedade do momento e a humanidade começa a despertar  de um sono letárgico para o a ação da solidariedade, onde cada um em sua área específica promove soluções.  A falsa ideia de poder cai por terra e nascem novos valores éticos, morais e de empatia  àqueles que estão em pior situação. Futuramente iremos compreender os benefícios da transição planetária. Precisamos manter a mente limpa, voltarmo-nos para Deus,  respeitar a casa planetária. Entretanto isso ainda é utopia..., mas a cada nova epidemia a que estaremos sujeitos de agora para frente, novas reflexões e velhos valores morais e éticos serão reimplantados em nossas consciências até que esse planeta esteja regenerado.

Tudo tem um porquê, não está acontecendo sem um objetivo, entendamos nossa tarefa individual e coletiva.

Namastê! Muita força e paz.

Letícia Gonçalves