Mestre!
Estudando a
mensagem libertadora de Allan Kardec, em O Evangelho
segundo o Espiritismo,1
nos,
os companheiros desencarnados de quantos se encontram ainda em rudes lições na escola física, escrevemos este livro,2
em
teu nome.
Nele se
refletem os pensamentos daqueles servos menores de teus Servos Maiores, aos quais
confiaste, em círculos mais estreitos de ação, a sublime tarefa de reviver o
espírito da verdade, nos tempos
calamitosos de transição que o Planeta atravessa.
Oferecemo-lo
a todos os irmãos, cujos ombros jazem vergados
ao peso de rijas obrigações, nesta hora em que a família humana desfalece a mingua de amor;
aos que, por náufragos da existência, viram quebradas, ante os furacões do materialismo destruidor, as
embarcações religiosas em que se lhes
erguia a fé; aos que levantam a voz para
redizer-te a palavra de esperança e de luz,
deslocando, a custa de sacrifício, os empeços das trevas; aos que,
sobrecarregados de graves deveres, procuram preencher os
lugares dos que desertaram do serviço, tentando debalde esquecer
os fins da vida; e, acima de tudo, aos que, por agora, não
encontram para si mesmos senão a herança
das lágrimas
em
que se lhes dissolve o coração.
Com
todos eles, Senhor, rumo a Era Nova, nos – gotas pequeninas
de inteligência
no oceano da Infinita Sabedoria de Deus – partilhamos
os lances aflitivos da Terra traumatizada por angustias apocalípticas,
em busca de paz e renovação, trabalhando pelo
mundo melhor, na certeza de que permaneces conosco e de que, como outrora, diante
da tempestade, repetiras aos nossos ouvidos, tomados de inquietação:
–
”Tende bom animo! Sou
eu, não
temais.”
(Uberaba,
9 de outubro de 1961)
Eurípedes Barsanulfo
Bezerra de Menezes
Cairbar Schutel
Anália Franco
Hilário Silva
André Luiz
Emmanuel
Meimei
e outros
Fonte:
Do livro O Espírito da Verdade - Estudos e dissertações em torno
da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec.
Ditado pelo Espírito Emmanuel ao médium Francisco Cândido Xavier.
Ditado pelo Espírito Emmanuel ao médium Francisco Cândido Xavier.
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