quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Duplo etéreo e os animais



PERGUNTA: - Os animais também possuem duplo etérico? Porventura eles também dispõem de um perispírito?...



RAMATÍS: - Todas as coisas e seres possuem o seu duplo etérico, que é estruturado do próprio éter físico exalado da Terra, que os relaciona com o mundo invisível e com as forças do atavismo animal. Porém, nem todos os animais são portadores de um perispírito, pois este é um veículo mais avançado porque incorpora em si o corpo astral dos "desejos" e o corpo mental do "pensamento rudimentar". Mas o duplo etérico, por ser o veículo responsável por todos os fenômenos do mundo invisível em manifestação na matéria, abrange as diversas categorias de "matéria etérica", como sejam a eletricidade, o som, o odor, a luz, a temperatura, a densidade, a pressão e outras, próprias da vida do orbe.
Os animais ainda primitivos, sem capacidade cerebral para distinguirem as reações emocionais, quando morrem, o que lhes sobrevive é um duplo etérico compacto, pois o seu "agir" está subordinado ao instinto ou ação do espírito-grupo sem qualquer resquício de consciência individualizada. Está neste caso, por exemplo, o peixe, cuja vida circunscrita aos movimentos instintivos do cardume, faz que um peixe, quanto ao modo de sentir, seja sempre igual a outro peixe. No entanto, as espécies mais evoluídas como o cão, o gato, o macaco, o elefante, o cavalo e o próprio boi já possuem um perispírito rudimentar, algo da "Psi" porque além do duplo etérico, já possuem um corpo astral, embora rude, mas em condições de lhes facultar manifestarem certos desejos e emoções que demonstram vislumbres de sentimento. 10


10 - Vide "Mensagens do Astral", capítulo 17, "Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criação".


O cão, por exemplo, já revela algumas noções do sentimento humano, quer amando o seu dono até ao sacrifício, quer odiando o seu algoz e sem jamais esquecê-lo. Ele já denuncia o perispírito embora ainda em "embrião". E com o decorrer do tempo, incorporará o atributo mental, em formação, que lhe permitirá uma compreensão mais perfeita, embora de caráter inerente à sua espécie animal. Os animais que já possuem sensibilidade mental de discernimento, depois que morrem, o seu "espírito" embrionário é encaminhado para outros planetas onde se lhes oferecem condições de vida num ambiente compatível com a sua consciência em formação. 
E assim, pouco a pouco; eles adquirem a sua independência individual e se desprendem do espírito-grupo da sua espécie.
As espécies de animais que citamos são as que, na atualidade, mais se afastam do comando do espírito-grupo, pois já denunciam emoções e reações diferentes no ambiente da sua própria raça. É comum, atualmente, uma ninhada de cães apresentar emoções diferentes entre cada um deles, pois se um é covarde, outro é fiel e valente. Há também o que é mais afável e o que é mais egoísta. Isso prova que já existe uma individualização na espécie cão, ou seja: a sua sensibilidade emotiva, à proporção que se desenvolve e apura, amplia a faculdade do raciocínio, assim que a alma-cão encarnar em corpos com sistema cerebral ou fisiológico mais apurado. Na contínua evolução dos centros sensoriais físicos e dos centros astralinos dos animais, também se aperfeiçoa e sensibiliza o intercâmbio das células nervosas pela constituição de um sistema somático e parassimpático mais adequado e sensível. Tal sensibilidade passa a ativar o cérebro animal, abrindo caminho pela "via interna", para desenvolvimento do corpo mental, que é o responsável pelo encadeamento dos raciocínios, encetando assim a sua marcha "individual" e a ascese, cada vez mais consciente, rumo à perfeição.



RAMATÍS

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