sábado, 23 de novembro de 2013

A "cigana" leu o meu futuro, mas não acertou nada!



É comum vermos pelos lugares pessoas que afirmam ter um “dom especial” e que podem prever nosso futuro, saber quem está no nosso destino, etc.
Também é comum encontrarmos anúncios afixados em postes dizendo trazer a pessoa amada em três dias e curar qualquer doença…
Nas ruas podemos observar que as ciganas, aquelas que usam vestidos de um colorido forte, amarelo ouro, verde folha, vermelho púrpura, nos abordam querendo “ler nossa sorte” em troca de algumas moedas…
São nossas irmãs em Cristo e merecem nosso respeito, mas o que nos preocupa é que se realmente soubessem “ver” o futuro não estariam nas ruas, judiadas e maltratadas pela vida dura que levam, não nos pediriam em troca “de seus serviços” um “punhadinho” de café ou uma pequena soma em dinheiro. “Com este dom” e de posse do merecimento, poderiam saber, por exemplo, os “números premiados” na loteria com antecipação, jogá-los, ganhar e deixar de passar por necessidades materiais (só um exemplo).
Nosso objetivo não é o de ridicularizar nossos irmãos de caminhada, sejam as “ciganinhas coloridas” ou os “videntes” que através dos cartazes afixados em postes, fazem sua propaganda, mas sim sem críticas ou apontamentos preconceituosos, fazermos uma análise sobre nós mesmos, estudando nossa capacidade de nos deixarmos iludir.
A intenção é dar um puxão de orelha em nós mesmos, pois se muitas vezes nos dirigimos a estas criaturas “ingenuamente”, cheios de curiosidades e seduzidos pelo brilho fácil das coisas, não nos dando a menor chance de investiga-las criteriosamente, observando a incapacidade momentânea que alguns irmãos de caminhada têm em nos auxiliar espiritualmente, é porque estamos com sérios problemas.
Se o futuro pudesse ser desvendado pelos “videntes de plantão”, os que se oferecem por dinheiro, não seria coerente pensarmos que eles olhariam por si, primeiro? Não iriam tratar de cuidar das próprias mazelas, antes mesmo de querer tratar das nossas?
Se eles estivessem de posse das informações sobre o futuro, não poderiam então salvar as pessoas delas mesmas? (humanidade).
Já pensaram que maravilha seria poder prever catástrofes da grandeza de um tsunami “evitando” tantas mortes e tanto sofrimento?
Os antigos dizem sabiamente que “o futuro a Deus pertence”.
Obviamente não podemos generalizar, sabemos que existem pessoas sérias e comprometidas com os bons guias espirituais, que trabalham arduamente para auxiliar milhares de criaturas, porém não cobram nada para isso, não falam besteiras e nem sobre um futuro que não têm permissão para revelar, caso saibam de algo.
É possível um médium saber através dos bons mentores espirituais e até pela própria sensibilidade mediúnica, sobre as questões relacionadas ao futuro da humanidade, mas há para tanto o merecimento, um porquê, uma missão, ou seja, a espiritualidade maior, está por trás destes acontecimentos ligados as premonições, vidência, etc. O exemplo disto é que de tempos em tempos, médiuns fantásticos nos revelaram o futuro, João Evangelista foi um deles (tivemos vários).
Os medianeiros sérios não dizem o que não sabem, não enganam e nem “lucram” com a ingenuidade das criaturas, por isso há a necessidade de investigarmos com seriedade, a fim de nos desvencilharmos das armadilhas.
Nunca vimos ninguém trazer a pessoa amada em três dias sem praticar magia negativa.
  
Se uma pessoa não quer mais continuar com seu relacionamento amoroso, por que obrigá-la a isso? Por que vamos nos endividar mais ainda dentro da Lei de Causa e Efeito?
Os espíritos que não se importam em desrespeitar o livre arbítrio das criaturas, são na verdade seres errantes e estão nas trevas.
Nenhum espírito de luz se presta a isso, portanto quando alguém nos diz que pode trazer “a pessoa amada de volta”, está infringindo leis. Nada vem com facilidade, então por que seria simples para um “vidente” resolver as questões espinhosas de nossa vida, como num passe de mágica e sem que para isso precisássemos nos esforçar, espancando nossa má índole?
Sabemos que existem sim pessoas capazes de auscultar-nos a alma, digamos assim, porém se elas nos prestam a verdadeira caridade, certamente que os bons guias espirituais estão por perto, do contrário, já sabemos quem são as companhias. Precisamos ter discernimento e buscar pelo bom equilíbrio, procurando frequentar ambientes religiosos sérios, comprometidos com os bons guias espirituais, onde possamos ser devidamente orientados.
As pessoas comprometidas com os bons mentores espirituais não fazem propagandas enganosas, não nos ofertam ajuda espiritual em troca de dinheiro e sempre nos orientam a respeitar o livre arbítrio de nossos semelhantes.
Andemos, pois, acima destas mesquinharias, com humildade, buscando investigar para não cairmos em ciladas e acima de tudo sem o olhar crítico, preconceituoso sobre quem quer que seja.
O nosso futuro certamente será próspero se seguirmos a risca o Evangelho de Jesus!

Muita luz!

Marcos Marchiori e Letícia Gonçalves.





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