Não deves violentar o que for tocado por ti, em nenhuma
circunstância.
Procura estudar todos os casos com que te defrontas em
teus caminhos, pois todos eles têm soluções nas pautas das tuas atividades.
Na forja dos teus pensamentos, não devem existir
agressões. A mente é, pois, um terreno sensível onde os cuidados não podem
faltar. Sê parcimonioso nos tratos com as tuas próprias ideias.
O campo de força mental é divisível em equações
inumeráveis que a própria ciência desconhece na atualidade. Tal sabedoria não
passa desapercebida pelos grandes místicos. Eles são familiarizados com a
gênese dos pensamentos e as formações das ideias.
O que se torna difícil para um iniciante nos corredores da
mente, eles alcançam com facilidade, arrancando, pela raiz, os sentimentos
indesejados que, por vezes, queiram brotar na profundidade do ser.
O sábio, na originalidade do santo, trabalha sem
participação agressiva dos sentimentos inferiores e busca condições em si mesmo
para a paz de muitos. A violência é produto da ignorância. Todo espírito
incapacitado para tais ou quais trabalhos internos alia-se à violência,
agredindo quem quer que seja, mostrando que tem, sem perceber, o pior.
O Espírito superior não se ofende com ataques exteriores.
Ele comunga sempre com a paz de consciência, sem impor condições a ninguém.
Ajuda em silêncio a todas as criaturas na libertação de cada uma.
A alma que ama sem exigências não maltrata a quem quer que
seja. Conhece a evolução de cada coisa e de cada um, respeitando seus direitos
e dando-lhes forças para cumprirem seus deveres. O escandaloso é aluno das
trevas e veste a roupagem das sombras, de fácil identificação. O ser de bem é
educado e faz questão da autodisciplina em todos os seus atos.