quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
A sabedoria milenar dos corpos espirituais
"A
montanha da Sabedoria, com o pico da Iluminação, fica além da planície do
Conhecimento.
Antes
dela, o pântano da Ignorância. A grande massa da humanidade fica presa aí, por desconhecer
o segredo da passagem. Só se pode passar volitando o pântano - e raros querem abandonar
à margem o peso do Orgulho. Só o coração humilde tem asas." Shi-Ling
Lendo
certas notícias sobre trabalhos apométricos circulantes por aí, lembrei da
imagem do sábio Shi-ling e de um santo remédio para atenuar o que ele poderia
chamar de síndrome do atoleiro na ausência de asas. Uma pequena ajuda que, em
doses certas, se não cura totalmente, diminui em muito aquele peso
constrangedor que ele refere. Nada muito exótico: a poção paliativa chama-se Leituras
Básicas.
É
impressionante o número de viventes que se atola em águas rasas só por
esquecer, ou subestimar, o valor que tem esse chazinho de
letras para diminuir aquela sensação incômoda de peso
nas idéias.
Pois
uma limpeza básica nas idéias devia ser, para todo mundo que se põe a lidar com
os corpos dos humanos para melhorá-los - caso da Apometria - o estudo dos
conceitos básicos sobre esses famosos veículos do homem. Antes de sair
reinventando a roda - em formato quadrado.
Desde
que o mundo é mundo - ou, vá lá, desde as Escolas de Sabedoria da velha
Atlântida (1) (o que já dá muito tempo!) - e em todas as escolas esotéricas do mundo,
se aprendeu que o ser humano se compõe de uma dualidade: uma porção divina,
imortal - e outra mortal e "imperfeita".
Não
é outro o simbolismo do centauro (não fossem os gregos herdeiros da sabedoria
atlante, em sua iniciática mitologia!). Todas as religiões se construíram - com
maior ou menor ingenuidade - sobre esse dualismo; e algumas, com a rígida
discriminação Espírito é o bom / Matéria é lixo, que deu
no que deu na Idade Média.
1
- E nos Vedas hindus, no velho Egito, no Tibet, entre os Essênios, na Escola
Pitagórica e nos Mistérios da Grécia, no Cristianismo primitivo, e depois na
Rosa Cruz, na Teosofia, e nas demais tradições antigas e modernas.
Mas,
espanando o pó e as teias de aranha, se vê que, por baixo, encontra-se uma
verdade básica, avalizada por todas as Escolas Iniciáticas do passado e do
presente: o ser humano se compõe de uma duplicidade que se costuma chamar -
pelas últimas dezenas de milênios - de Eu Superior e Inferior. Correntes
contemporâneas têm adotado as denominações - muito didáticas – de Individualidade
e Personalidade, para esses dois componentes do homem.
Nada
de misterioso ou difícil. Apenas, aqui entram na história os tais famosos
Corpos ou Veículos do homem - sete,
divididos entre esses dois níveis, o do Eu
Superior ou Eu Real,
a Individualidade - e o Eu Inferior ou
Personalidade (a natureza dos sete corpos, a propósito, é ensinada sempre nos
mesmos termos, desde os primórdios da civilização do planeta).
E
o que ensinaram, desde sempre, os Sábios e os Mestres?
Que
a Centelha Divina - nós - também chamada Mônada, sendo da mesma natureza do Imanifesto,
o Absoluto, não pode "descer" para os Planos do universo manifestado
(sete), e "mergulhar na corrente da evolução" (a famosa "Queda
do Homem"). Por isso, projeta um Eu Superior - a Individualidade, que
possui todos os atributos da sua perfeição -
extensão que é dessa Divina Centelha. Esse Eu
Superior inclui três veículos
- os corpos superiores - que possuem as divinas qualidades de Vontade /
Amor-Sabedoria / Ação.
Esses
três corpos de perfeição,
reflexos da perfeição da Mônada, são conhecidos como Atma-Buddhi-Manas no
Oriente; ou Corpo Átmico, Corpo Búdico e Corpo Causal (Mental Abstrato/Mental
Superior) na nomenclatura mais familiar ao Ocidente. Eles são o Homem Real, o nosso
Eu Interno de Luz e Beleza perfeitas (sem necessidade de retoques).
Essa
é a "porção superior" do centauro, que as religiões costumam
simplificar chamando de alma ou
espírito imortal
(ignorando sua constituição tríplice). Mas o que importa é o conceito claro que
acompanha esse conjunto dos três corpos - o Ternário Superior. Trata-se da parte
divina do homem, repositório de seus ilimitados
poderes, da divina sabedoria e do perfeito amor (2). A nossa meta evolutiva -
daí o aforismo oriental: "Tornai-vos aquilo que sois", inexplicável
sem a chave do conhecimento oculto.
2
- Tanto que, ao transferir para esses corpos, em definitivo, a sua consciência
- ao fim do longo (põe longo nisso!) trajeto na Senda da Sabedoria, o homem
torna-se um Mestre, um Homem Perfeito, unido à Consciência Divina. É o "espírito
puro" que Kardec mencionou. É a criatura que assumiu a própria perfeição
latente, tornando-se o ser divino que sempre foi. "Não ouvistes que foi
dito 'Vós seis deuses'?", disse Jesus, citando a Sabedoria Milenar.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
SER FELIZ É TAREFA INDIVIDUAL
Desde que o mundo é mundo vemos
o outro como o nosso salvador, aquele que irá nos proporcionar a realização de
nossos sonhos e ilusões. Atribuímos ao outro a tarefa de fazer-nos felizes e
isto é uma grave ilusão.
Podemos até encontrar nos nossos pais toda a amorosidade e disposição para “proteger-nos” dos perigos da vida ou no cônjuge a pessoa ideal, mas felicidade é tarefa nossa, é insubstituível e intransferível!
Jamais conseguiremos fazer o outro feliz e tudo porque este estado de espírito nasce do autoconhecimento e do trabalho espiritual incessante. Temos o triste hábito de atribuirmos essa missão ao outro, mas sempre dá errado, colocamos nas mãos das pessoas que amamos e confiamos, a dura tarefa de nos alegrar diariamente, de nos satisfazer em todos os nossos desejos e sonhos e nunca dá certo! Por que?
Porque somos espíritos em evolução, necessitamos compreender que não existe perfeição. Quantos de nós nos perdemos nos labirintos das decepções, ao insistirmos em ver as pessoas que amamos não como elas realmente são, mas como nós as idealizamos?
Somos imperfeitos! É de nossa responsabilidade os caminhos que tomamos, as escolhas que fazemos e os rumos que damos para nossa vida. Não é fácil aceitar, mas é importante que despertemos para tal realidade, pois, enquanto insistirmos em colocar nas mãos do outro nossa felicidade, continuaremos a nos decepcionar com as traições, mentiras, desculpas esfarrapadas, entre outros.
Podemos até encontrar nos nossos pais toda a amorosidade e disposição para “proteger-nos” dos perigos da vida ou no cônjuge a pessoa ideal, mas felicidade é tarefa nossa, é insubstituível e intransferível!
Jamais conseguiremos fazer o outro feliz e tudo porque este estado de espírito nasce do autoconhecimento e do trabalho espiritual incessante. Temos o triste hábito de atribuirmos essa missão ao outro, mas sempre dá errado, colocamos nas mãos das pessoas que amamos e confiamos, a dura tarefa de nos alegrar diariamente, de nos satisfazer em todos os nossos desejos e sonhos e nunca dá certo! Por que?
Porque somos espíritos em evolução, necessitamos compreender que não existe perfeição. Quantos de nós nos perdemos nos labirintos das decepções, ao insistirmos em ver as pessoas que amamos não como elas realmente são, mas como nós as idealizamos?
Somos imperfeitos! É de nossa responsabilidade os caminhos que tomamos, as escolhas que fazemos e os rumos que damos para nossa vida. Não é fácil aceitar, mas é importante que despertemos para tal realidade, pois, enquanto insistirmos em colocar nas mãos do outro nossa felicidade, continuaremos a nos decepcionar com as traições, mentiras, desculpas esfarrapadas, entre outros.
A culpa:
Infelizmente atribuímos culpa
as pessoas porque não nos fazem felizes. Elas falham, nos traem, nos abandonam,
nos fazem sofrer e nós ficamos a desejar que se explodam! Ora, alguém precisa pagar pela nossa infelicidade, pelos nossos
sonhos desfeitos, pelas decepções que passamos, enfim... A quem atribuir culpa
se não ao outro? Assim fica mais fácil seguirmos (iludidos) adiante. Enfrentar
a realidade em certos casos, afirmar para nós mesmos que fracassamos é algo
doloroso e em muitos casos inadmissível. Então preferimos culpar o outro pelo
nosso fracasso, pela nossa cegueira, pela nossa mania de fantasiar tudo ou
quase tudo na vida e por não serem perfeitos como idealizamos.
Já repararam que temos a constrangedora mania de culpar os outros pelas nossas más escolhas? condenamos nossos pais, parentes, amigos, namorados... É mais cômodo. Para quê enfrentar a realidade que nós mesmos criamos? Em muitos caso preferimos ser imaturos.
A verdade é que só cresceremos e amadureceremos como espíritos, quando enxergarmos nossa responsabilidade em tudo o que fizermos, nas nossas escolhas, nas nossas ações, pois se algo dá errado precisamos compreender que não é culpa do outro. Vejamos um exemplo.
Cláudia foi se consultar no centro espírita, foi pedir ajuda e conselhos porque a infelicidade lhe tirava a vontade de viver...
Diante do médium ela reclamou que o marido a traiu e a abandonou, trocando-a por uma mulher mais jovem. Disse que os filhos ainda menores de idade, foram com o pai para a nova moradia, abandonando-a e que sentia-se profundamente infeliz!
O médium intuído por uma entidade espiritual superior, falou-lhe:
“_Minha irmã, não percas tempo reclamando da vida, torna ao caminho do bem. Não alimentes a dor e o ódio, faz nascer e florescer em ti o perdão! Não enveredes pelas florestas densas da animosidade, porque lá tu te perderás! Portanto, trabalha e confia em Deus. Não responsabilizes teu esposo pelas tuas más escolhas e nem a teus filhos pelos exemplos que não destes. Faças da tua derrocada a vitória com Jesus, examinas-te antes de julgar o teu próximo e orientas-te antes de seguir pela estrada da vida. Não existem vítimas nem culpados, na verdade somos todos responsáveis por nossas escolhas e pelo que delas colhermos.”
Já repararam que temos a constrangedora mania de culpar os outros pelas nossas más escolhas? condenamos nossos pais, parentes, amigos, namorados... É mais cômodo. Para quê enfrentar a realidade que nós mesmos criamos? Em muitos caso preferimos ser imaturos.
A verdade é que só cresceremos e amadureceremos como espíritos, quando enxergarmos nossa responsabilidade em tudo o que fizermos, nas nossas escolhas, nas nossas ações, pois se algo dá errado precisamos compreender que não é culpa do outro. Vejamos um exemplo.
Cláudia foi se consultar no centro espírita, foi pedir ajuda e conselhos porque a infelicidade lhe tirava a vontade de viver...
Diante do médium ela reclamou que o marido a traiu e a abandonou, trocando-a por uma mulher mais jovem. Disse que os filhos ainda menores de idade, foram com o pai para a nova moradia, abandonando-a e que sentia-se profundamente infeliz!
O médium intuído por uma entidade espiritual superior, falou-lhe:
“_Minha irmã, não percas tempo reclamando da vida, torna ao caminho do bem. Não alimentes a dor e o ódio, faz nascer e florescer em ti o perdão! Não enveredes pelas florestas densas da animosidade, porque lá tu te perderás! Portanto, trabalha e confia em Deus. Não responsabilizes teu esposo pelas tuas más escolhas e nem a teus filhos pelos exemplos que não destes. Faças da tua derrocada a vitória com Jesus, examinas-te antes de julgar o teu próximo e orientas-te antes de seguir pela estrada da vida. Não existem vítimas nem culpados, na verdade somos todos responsáveis por nossas escolhas e pelo que delas colhermos.”
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
O justo remédio
“Quanto,
porém, à caridade fraternal, não necessitais
que
vos escreva, porque já vós mesmos estais instruídos
por
Deus que vos ameis uns aos outros.” – Paulo.
(1ª
Epístola aos Tessalonicenses, 4:9.)
Em
sua missão de Consolador, recebe o Espiritismo milhares de
consultas partidas de almas ansiosas, que imploram socorro e solução
para diversos problemas.
Aqui,
é um pai que não compreende e confia-se a sistemas cruéis
de educação.
Ali,
é um filho rebelde e ingrato, que foge à beleza do entendimento.
Acolá,
é um amigo fascinado pelas aparências do mundo e que
abandona os compromissos com o ideal superior.
Além,
é um irmão que se nega ao concurso fraterno.
Noutra
parte, é o cônjuge que deserta do lar.
Mais
adiante, é o chefe de serviço, insensível e contundente.
Contudo,
o remédio para a extinção desses velhos enigmas das
relações humanas está indicado, há séculos, nos ensinamentos da
Boa Nova.
A
caridade fraternal é a chave de todas as portas para a boa compreensão.
O
discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do
Divino Mestre para servir.
A
recompensa de semelhante trabalhador, efetivamente, não pode
ser aguardada no imediatismo da Terra.
Como
colocar o fruto na fronde verde da plantinha nascente?
Como
arrancar a obra-prima do mármore com o primeiro golpe do
cinzel?
Quem
realmente ama, em nome de Jesus, está semeando para a
colheita na Eternidade.
Não
procuremos orientação com os outros para assuntos claramente solucionáveis
por nosso esforço.
Sabemos
que não adianta desesperar ou amaldiçoar...
Cada
espírito possui o roteiro que lhe é próprio.
Saibamos
caminhar, portanto, na senda que a vida nos oferece, sob
a luz da caridade fraternal, hoje e sempre.
Emmanuel.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
NOVOS ASPECTOS DA SAÚDE E DAS ENFERMIDADES.
1 - Nota de Ramatís: Perdoe-me o leitor mais esta
digressão sobre a saúde e a enfermidade, assunto já abordado em nossas obras
anteriores, mas o Alto recomenda que devemos insistir em indicar aos terrícolas
quais são as causas mórbidas ocultas e responsáveis pela sua própria desventura
no mundo físico. Já é tempo de o homem certificar-se e convencer-se de que a
saúde do seu espírito imortal é que regula e mantém o equilíbrio da saúde do
corpo físico transitório. Aliás, na velha Grécia, de Sócrates, Apolônio de
Tyana, Platão, Pitágoras e outros renomados pensadores helênicos, já se
encarava seriamente o conceito de “alma sã em corpo são”, como uma advertência
da influência benfeitora ou maléfica, que a mente exerce sobre o organismo
carnal.
PERGUNTA: - Que dizeis sobre a saúde física e a saúde espiritual, quanto à sua estreita relação ou dependência recíproca durante a vida do espírito encarnado?
RAMATÍS: -
A Administração Sideral classifica como virtudes todos os pensamentos e atos
dignos e nobres que o homem pratique; e como pecados, todos os seus pensamentos
e atitudes opostas ou contrárias ao bem.
Considerando, então, que, todos os atos têm como causa
ou matriz, o pensamento (do espírito), torna-se evidente que os pecadores são
enfermos da alma. 2 E, ao contrário do que estabelece a ética da maioria das
religiões, as suas transgressões não ofendem a Deus; mas a eles próprios
exclusivamente. Sob tal contingência, o organismo carnal que a generosidade do Pai faculta
ao espírito para redimir-se, sofre o impacto compulsório de enfermidades cruciantes,
pois o corpo humano até mesmo depois de "cadaverizado" é uma espécie
de "fioterra" a descarregar na intimidade da terra a
"ganga" de fluidos tóxicos que estava aderi da à contextura
delicadíssima do perispírito.
2 - Nota do Médium: Vide capítulos "A Saúde e a
Enfermidade" e a "Influência do Psiquismo nas Moléstias
Digestivas", da obra Fisiologia da Alma, de Ramatís.
Durante os momentos pecaminosos, o homem mobiliza e
atrai, do mundo oculto, os fluidos do instinto animal, os quais, na sua
"explosão emocional", convertem-se num resíduo denso e tóxico, que
adere ao corpo astral ou perispírito, dificultando então ao homem estabelecer
ligação com os espíritos do plano superior, devido ao abaixamento da sua vibração
mental. E se ele não reage, termina por embrutecer-se. Porém, mais cedo ou mais
tarde, a consciência do pecador dá rebate; e então, o espírito decide
recuperar-se e alijar a "carga tóxica" que o atormenta. Mas, nesta
emergência, embora o pecador, já arrependido, esteja disposto a uma reação
construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos
imperativos da lei cármica (causa e efeito) do Universo Moral, ou seja: - a
recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida
mediante aquele esmeril que se chama Dor e o lapidário que se chama Tempo. E,
assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste
agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou
válvula e escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o
impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.
As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual,
convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo; mas insistimos em explicar
que esse expurgo deletério, processado do penspírito para a carne, produz as
manifestações enfermiças de acordo com a maior ou menor resistência biológica
do enfermo. Entretanto, os técnicos do Espaço podem acelerar ou reduzir o
descenso dos fluidos mórbidos, podendo também transferi-los para serem expurgados na existência seguinte ou então serem
absorvidos nos "charcos" do Além, se assim for de conveniência
educativa para o espírito em prova. De qualquer modo, a provação será
condicionada ao velho provérbio de que "Deus não dá um fardo ou uma cruz superior
às forças de quem tem de carregá-la". 3
Linha dos ciganos: mediunidade combina com prosperidade financeira?
É
certo que o exercício mediúnico deve se pautar pela seguinte máxima:
“dar de graça o que de graça recebemos”.O que me chama atenção é que
seguidamente temos médiuns operosos, dedicados, assíduos, e suas vidas
não têm prosperidade. Conversando aqui e ali, verifico que ainda
temos marcado muito forte em nosso inconsciente que ganhar dinheiro é
uma coisa ruim, que não combina com o sagrado, que vai nos
atrapalhar. Verifico, ainda, um medo de “não se entrar no Céu”,
decorrente da explicação de Jesus acerca da dificuldade de um rico
alcançar esse feito, quando disse ser mais fácil um camelo passar no
buraco da agulha do que isso acontecer.A resposta de Jesus para o
jovem rico que o perquiriu não se baseou só em sua riqueza, mas no
fato de que seu coração estava cheio de avareza e idolatria pelas
moedas. Não é possível que Deus seja contra a riqueza, a troca
mercantil, o progresso.O jovem rico, ao inquirir de Jesus sobre o que
fazer para herdar a vida eterna, ouviu do Mestre que deveria
desfazer-se de suas riquezas, para ter um tesouro no Céu. A questão
não era o dinheiro que o jovem acumulava, e, sim, sua idolatria pelo
material.A explicação de Jesus, dizendo que é mais fácil um camelo
passar por um buraco de agulha do que um rico entrar no Céu,
incorretamente interpretada até os dias atuais, faz muitos pregarem
contra os bens materiais e acreditarem na trilogia: espírito, Céu e
pobreza. Com certeza, nosso coração e nossa consciência
não devem estar apenas nas riquezas pueris. Todavia, ganhar dinheiro
honestamente, em abundância, não constitui maior empecilho que o
mundo profano, os apelos carnais e o próprio orgulho, uma vez que ser
pobre não é ser humilde e vice-versa.No exemplo do jovem, diante de
Jesus, recomendou-se, de forma figurada, que ele deveria deixar o
apego às riquezas. Na verdade, a riqueza potencializará o que nossas
emoções negativas exprimem em nosso modo de ser, como um meio de
exacerbação involuntária da falta de autoconhecimento, como o são o
apego à fama, ao talento reconhecido, à boa aparência, com roupas da
moda, ou ao intelectualismo exagerado, à sexolatria e à vaidade
desmedidas.Infelizmente, a mentalidade dominante no meio judaico cristão
– incluindo-se o espiritismo e também nossa Umbanda, pois seria
impensável negarmos a influência católica em nossas comunidades – é a
de “bem-aventurados os pobres”, quando deveríamos enfatizar: “O Senhor
é meu pastor; nada me faltará”.Um dia desses, escutei de um dirigente
Umbandista que tem seu terreiro quase caindo aos pedaços, em um
barracão de madeira, que não reformava o local para o povo não pensar
que eles tinham dinheiro, mesmo o agrupamento sendo auto suficiente
financeiramente e o terreno sendo deles. Pode?Voltando à pergunta de
que se mediunidade combina com prosperidade, respondo: é claro que
sim.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
CASOS DE FAMÍLIA - MEU PAI É MEU RIVAL!
É polêmico e existe! Acontece
em cinquenta por cento dos casos de dramas familiares.
Espíritos antipáticos reencarnam-se no mesmo
núcleo familiar, uns filhos, outros pais. Uns irmãos, outros tantos tios,
sobrinhos, netos, bisnetos, etc.
Quantos casos já ouvimos ou até já presenciamos onde pai e filho sentem verdadeira antipatia um pelo outro?
Quantas vezes já tivemos a infelicidade de saber pelos telejornais, casos onde um assassinou friamente o outro? Casos de ódios, antipatias, traumas, vinganças... histórias infelizes e trágicas, que nos causan estupefação! Quantos? Muitos!
Neste humilde texto relataremos o caso de um jovem de 19 anos, que entra em crise com o próprio pai consanguíneo.
Narrou-nos ele, que desde muito pequeno ainda, tinha enormes dificuldades para aproximar-se da mãe. Sentia enormes ciúmes do próprio genitor, quando o mesmo tocava com carinho a esposa (sua mãe). Disse-nos que sentia raiva, que reclamava e muitas vezes chorava! Mas o ciúme não parou por aí, pois já em fase adulta, os problemas só fizeram aumentar, segundo ele.
O pai não admitia que ele, seu próprio filho, buscasse nos braços da mãe amorosa e querida, carinho e aconchego. Dizia que já estava adulto e que não precisava agir como um "bebê".
O rapaz confessou-nos por mais de uma vez em desabafo, que chegava a sentir raiva do pai quando presenciava brigas entre o casal (seus pais) e que seu desejo era o de avançar com violência sobre o mesmo em defesa da mãe.
Que os dois disputavam a atenção daquela mulher não restam dúvidas! Não se amavam, não se entendiam como pai e filho, não se queriam bem! O diálogo entre os dois era superficial e mal se olhavam. Os outros irmãos, segundo ele, não se intrometiam nas discussões acaloradas e nem davam opinião, mas sentiam-se profundamente incomodados com a situação que afetava todos.
Quantos casos já ouvimos ou até já presenciamos onde pai e filho sentem verdadeira antipatia um pelo outro?
Quantas vezes já tivemos a infelicidade de saber pelos telejornais, casos onde um assassinou friamente o outro? Casos de ódios, antipatias, traumas, vinganças... histórias infelizes e trágicas, que nos causan estupefação! Quantos? Muitos!
Neste humilde texto relataremos o caso de um jovem de 19 anos, que entra em crise com o próprio pai consanguíneo.
Narrou-nos ele, que desde muito pequeno ainda, tinha enormes dificuldades para aproximar-se da mãe. Sentia enormes ciúmes do próprio genitor, quando o mesmo tocava com carinho a esposa (sua mãe). Disse-nos que sentia raiva, que reclamava e muitas vezes chorava! Mas o ciúme não parou por aí, pois já em fase adulta, os problemas só fizeram aumentar, segundo ele.
O pai não admitia que ele, seu próprio filho, buscasse nos braços da mãe amorosa e querida, carinho e aconchego. Dizia que já estava adulto e que não precisava agir como um "bebê".
O rapaz confessou-nos por mais de uma vez em desabafo, que chegava a sentir raiva do pai quando presenciava brigas entre o casal (seus pais) e que seu desejo era o de avançar com violência sobre o mesmo em defesa da mãe.
Que os dois disputavam a atenção daquela mulher não restam dúvidas! Não se amavam, não se entendiam como pai e filho, não se queriam bem! O diálogo entre os dois era superficial e mal se olhavam. Os outros irmãos, segundo ele, não se intrometiam nas discussões acaloradas e nem davam opinião, mas sentiam-se profundamente incomodados com a situação que afetava todos.
sábado, 7 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
CASOS DE FAMÍLIA - MINHA MÃE SENTE INVEJA DE MIM?
A realidade em muitos lares é essa e o que
acontece é que os dramas e conflitos familiares são inúmeros, na maioria das
vezes, mascarados e abafados dentro dos próprios lares onde são corriqueiros.
Lembremo-nos que antes de estarmos ligados à
carne pela consanguinidade no plano físico, somos espíritos imortais, em
profunda transformação (evolução), com experiências “esporádicas” no plano da
matéria.
Nessas experiências em solo físico, travamos
verdadeiras batalhas uns com os outros. Nascem inimizades e amores, ódios e
rancores, paixões escandalosas, assassinatos cruéis e alianças duradouras,
daquelas que rompem os séculos!
Como se diz sabiamente por aí, “não se
desarruma a casa do Pai...” o que é uma grande verdade, então tudo o que
desorganizarmos teremos que reorganizar, dentro e fora de nós. Este é um dos processos
naturais que ocorrem na evolução do ser e são processos complexos, mas
extremamente importantes e necessários à evolução humana.
Então, nesta reorganização moral a que somos
chamados a fazer em nome da Justiça Divina, teremos que retornar do mesmo ponto
evolutivo para reajustarmo-nos moralmente perante as Leis Divinas.
Reencarnamos do ponto onde paramos no passado, dentro
de um grupo familiar necessário, ligados a espíritos pela mesma afinidade psíquica e vibratória
e de acordo com nossas necessidades de aprendizado e resgate cármico... “voltamos”
para auxiliar, perdoar, amar, corrigir, etc.
A reencarnação na minha humilde opinião, nunca é Para o escândalo ou para o castigo, mas sim para a colheita do que semeamos no pretérito! Mas nós como ainda não estamos preparados para compreender e viver em nós mesmos o amor, confundimos e deturpamos tudo.
A colheita será boa se plantarmos as boas sementes, e obviamente será má se fizemos o contrário.
A reencarnação na minha humilde opinião, nunca é Para o escândalo ou para o castigo, mas sim para a colheita do que semeamos no pretérito! Mas nós como ainda não estamos preparados para compreender e viver em nós mesmos o amor, confundimos e deturpamos tudo.
A colheita será boa se plantarmos as boas sementes, e obviamente será má se fizemos o contrário.
Nascemos e crescemos ao lado daqueles que
nos são caros ou estranhos. E é aí que os conflitos familiares surgem... na
verdade o conflito é do espírito, está no interior de sua alma, não é da carne.
Trazemos uma bagagem que nos acompanha por
toda nossa existência e vai sendo trabalhada pelo Universo positivamente e transformada
ao longo das vivências e das experiências que temos.
Nossos pais, ou aqueles que são responsáveis
por nós desde nosso nascimento, são os mais próximos, digamos assim, as
primeiras referências que teremos, os modelos de pessoas a quem seguiremos e
imitaremos inconscientemente, eles poderão fazer que ressurja das profundezas
de nossa alma os recalques, traumas, ódios, paixões, vícios, desejos,
antipatias, sentimentos puros e bons, virtudes boas ou más, enfim...
O título do nosso texto é “Minha
mãe tem inveja de mim!” Um
exemplo do que acontece dentro de muitos lares, onde mães e filhas competem
todo o tempo umas com as outras. Claro está que o espírito que está como a mãe hoje, é imaturo.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Por que não vês a trave em vosso olho?
Alberto, nosso personagem principal, fazia parte do grupo de
médiuns de uma frequentada casa espírita. Era um dos mais requisitados, pois
trabalhava com entidades que aos olhos dos mais ingênuos ou se preferirem, dos consulentes,
eram ais mais fortes...
Isso tudo é uma grande ilusão, pois todos os trabalhadores do lado
de lá (guias) estão capacitados a auxiliar os encarnados, desde que estejam
atuando na caridade com Jesus!
Alberto não parava um minuto desde o momento que adentrava seu
local de trabalhos caritativos, onde se entregava com boa vontade. Eram
aconselhamentos na salinha do “atendimento fraterno”, entre tantas outras tarefas
que assim como vários outros médiuns ele executava.
Depois de mais de dezoito anos naquele templo, servindo,
aprendendo e doando-se, um dia sentiu-se extenuado, triste e mecânico como um
robô! Eram os mesmos problemas, as mesmas reclamações, as mesmas doenças, as
mesmas caras de infelicidade... um entra e sai de pessoas tão diferentes entre
si, mas com os mesmos dramas, sofrimentos e dores. As culpas, os
arrependimentos e os ódios de sempre... Ele até “adivinhava” só de olhar para a
face do consulente; “já sei” pensava ele consigo mesmo “pelo semblante e
postura, isso é caso de coração partido!”... Não demorava muito para que
confirmasse suas intuições, através da confissão discreta do consulente!
Ele não ligava mais para os agradecimentos e elogios perigosos dos
irmãos de caminhada nem para a inveja dos colegas médiuns incautos, seus irmãos
em Cristo. Ligava mesmo era para a indiferença de alguns que passavam por ali como
quem passa por um parque de diversões!
Uma fila interminável de consulentes desalentados que ouviram
falar do médium Alberto, que recebia entidades fortes e dava conselhos
fantásticos aos irmãos aflitos, que parecia ler os pensamentos das pessoas e “adivinhar-lhes”
os dramas. Por isso era tão comentado e procurado por muitos. Conseguia dar o
conselho certo de acordo com o pedido, desabafo ou reclamação de um consulente,
o mesmo saía daquele lugar sentindo-se renovado e disposto a mudar a vida... até
que um dia, foi ele quem precisou de aconselhamentos e muita ajuda!
Aos pés da entidade espiritual, que atuava através de seu médium,
Alberto desabafou, chorou e como qualquer mortal pediu ajuda.
Alberto: _Meu pai, não aguento mais minha vida, sinto um peso enorme em
meus ombros. Uma tristeza enorme me invade e não tenho prazer... será que isso
é carma? Gosto de estar aqui, mas tem gente que pensa que sou “Jesus” coitados!
Eles acham que sou capaz de dar respostas, assim como os guias que incorporam
em mim! Eu tento explicar, mas não adianta eles sempre me veem como alguém
especial! O que eu estou longe de ser! O tempo da vaidade em mim se foi com as
decepções e aquela ansiedade dos primeiros tempos também... o que eu fiz de
errado? Por que me sinto assim?
Pai Velho: _Zin fio, seu problema é o mesmo de todo mundo que vem aqui.
Esqueceu de cuidar da própria vida e de usar seus bons conselhos para resolver
os próprios problemas. Vou te dar um conselho simples, mas eficaz para quem o
escuta; tira a trave que está no teu olho antes mesmo de querer retirar o cisco
no olho alheio! Não deixe de ajudar o teu irmão que te procura em segredo,
porque a caridade pra ser, tem que ser dada de graça e com amor, mas não deixe
de fazer a caridade pra si!
Alberto fez breve pausa, respirou fundo e mergulhou pra dentro de
si... fechou os olhos e sentiu o coração bater forte e acelerado, viu os filhos
em casa cada um para um canto, largados, infelizes e carentes de atenção, viu
os mesmos ilhados por brinquedos caros, alta tecnologia, computador, tablets,
celulares, entre outras infinidades de “brinquedinhos” tecnológicos, mas com os
mesmos semblantes tristes dos que iam até o templo espiritualista.
Viu a imagem da esposa formar-se em sua frente mais rápida do que
a velocidade da luz, triste e reclamando de tudo, fazendo cobranças e
jogando-lhe na cara as mágoas e culpas. Lembrou-se que tratava sua esposa como
uma irmã, ausentando-se das obrigações de marido. Estava ofendido pelas
cobranças “injustas” que lhe fizera. Recordou-se num átimo de tempo das formas
sensuais da amante e de seu semblante jovial e belo, onde se perdera com
paixão...
Os pensamentos e imagens surgiam e se fragmentavam em sua tela
mental, recordou que estava em falta com os pais idosos, pois não os visitava
há meses e percebeu pouco a pouco, enquanto abria os olhos lacrimejantes, que
havia esquecido de si mesmo, responsabilizava a vida, os outros, nunca a si
mesmo.
OS EXILADOS DE SIRIUS
Não foram apenas capelinos os exilados que aportaram na Terra e atuaram intensamente no seu processo evolutivo. Sabemos hoje que houve migrações de outros orbes para cá.
Ramatís esclarece, a respeito:
Ramatís esclarece, a respeito:
“Estavam instaladas no orbe terrícola as condições básicas para a
vinda, de outras constelações, de espíritos mais evoluídos, que trariam
conhecimentos e acompanhariam emigrados exilados, que não tinham
condições morais de permanecer naquelas instâncias mais evoluídas.
Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados, que se estabelecem e formam colônias no Astral da antiga Lemúria e da Atlântida.
Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados, que se estabelecem e formam colônias no Astral da antiga Lemúria e da Atlântida.
EXILADOS DE CAPELA E DE SÍRIUS
Os lemurianos e
os atlantes de pele vermelha não foram procedentes do satélite de
Capela, da constelação do Cocheiro; vieram de um outro orbe, do sistema
estelar de Sirius, em que o Sol é uma estrela de intenso amarelo-ouro,
inigualável em sua beleza, num mesmo movimento espiritual de
transmigração que trouxe os capelinos. Adoradores do Sol,
irrepreensíveis magos e alquimistas, transmutavam os metais grosseiros
em ouro.
Os capelinos, de cútis branca, tinham um estrela distante, de minguados raios solares como claridade das manhãs invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha. Esses migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos rudes e primitivos, teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então.
Latentes, em sua memória astral, todos os conhecimentos e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam para a evolução dos espíritos hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos superiores e amorosos, que os acompanharam nessa migração (1), e por deliberação dos engenheiros siderais, permitiu-se a formação dessa raça vermelha em vosso orbe.
Os capelinos, de cútis branca, tinham um estrela distante, de minguados raios solares como claridade das manhãs invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha. Esses migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos rudes e primitivos, teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então.
Latentes, em sua memória astral, todos os conhecimentos e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam para a evolução dos espíritos hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos superiores e amorosos, que os acompanharam nessa migração (1), e por deliberação dos engenheiros siderais, permitiu-se a formação dessa raça vermelha em vosso orbe.
Assinar:
Postagens (Atom)