Difícil é expor a nossa opinião sem esbarrar na questão “julgamento”
e por que? Porque ao analisarmos aqueles que fazem mal uso de sua mediunidade e que não se precatam quanto a questão
da boa moral daquele que serve de ponte ou de canal para as entidades
superiores (pelo menos deveria ser assim), os que induzem desta forma muitos
consulentes a erros lamentáveis e por isso dizemos que são cegos conduzindo outros
cegos.
Dão informações mentirosas, baseadas nas mistificações, no animismo, nas obsessões e no
desejo mórbido de mostrar-se "melhor" (equilíbrio e sabedoria) para os consulentes
incautos, como se fossem os verdadeiros trabalhadores
(coisa que não são), os genuínos prestadores da caridade com Jesus.
Mistificam, abusam da credulidade dos desavisados que muitas
vezes vão em busca de boas orientações para suas vidas, vão com a alma cheia de
esperanças acreditando (em sua ignorância) que ouvirão dos falsos profetas as
melhores previsões de suas vidas. E os absurdos não param por aí, os
desatenciosos consulentes escutam coisas do tipo: "Seu filho "tem" uma estrela na testa, cuida bem dele porque será um
missionário!” Outra: Você é um espírito velho, tem uma rica missão na
Terra..." Ou do tipo: “Vejo aqui que você vai encontrar a pessoa amada em breve...” “Sua saúde não vai bem, é preciso “agradar” os Orixás, porque senão...” “Seu marido anda ciscando em terreiro alheio.” “Vejo que seu sócio pretende te roubar, foi o “meu guia” que me informou isso agora! (esse tal de “meu guia” dá nos nervos. Por que será que o medianeiro incauto se arroga de ser o dono do espírito?). Não seria melhor, mais inteligente e sensato dizer “o guia com o qual trabalho...”
Terra..." Ou do tipo: “Vejo aqui que você vai encontrar a pessoa amada em breve...” “Sua saúde não vai bem, é preciso “agradar” os Orixás, porque senão...” “Seu marido anda ciscando em terreiro alheio.” “Vejo que seu sócio pretende te roubar, foi o “meu guia” que me informou isso agora! (esse tal de “meu guia” dá nos nervos. Por que será que o medianeiro incauto se arroga de ser o dono do espírito?). Não seria melhor, mais inteligente e sensato dizer “o guia com o qual trabalho...”
São tantos disparates que é melhor parar por aqui, acho que já
me entenderam.
A questão é que as pessoas saem desses lugares cheias de
fantasias, contando moedas nos bolsos para pagar o que foi pedido, vendem
carro, casa, etc., para salvar, por exemplo a vida do filho que corre risco, o
casamento porque a “médium” afirmou que se a pessoa não fizer o trabalho “X” no
prazo “Y” a união acaba! As mulheres, coitadas, ficam para morrer! Dão até as
roupas do corpo para não “perderem” os maridos para a “OUTRA”, mas que outra?
Será que existe uma amante mesmo?
Minha gente, tem muito médium que faz isso sem saber do perigo
que corre, não fazendo a menor ideia com o que está mexendo, tem médium que por
falta de estudos e por se “desenvolver” em casas, cujos dirigentes são desde a
infância ignorantes da necessidade de estudos sérios dentro do espiritismo,
crescem nos ditos terreiros que se intitulam “umbandistas ou candomblecistas”
equivocando-se caminho afora. Não é que estamos querendo agora defender estes
irmãos que fazem mal uso do dom mediúnico, mas a realidade em muitos terreiros
é triste nesse aspecto. Muitos ficam anos nesses ambientes onde não há cobrança
quanto ao aprimoramento intelectual, quanto à reforma íntima ou a necessidade do
autoconhecimento. Ficam nesses lugares rodopiando paramentados em excesso, como
piões de madeira completamente anímicos.
Todo fim de ano estas casas ficam lotadas de consulentes
necessitados de aconselhamentos mediúnicos de toda ordem, são cegos sendo guiados por cegos, infelizmente! E a assistência
desses lugares onde a espiritualidade de luz se faz ausente, vai desde os
adolescentes sonhadores até os idosos. Ricos ou pobres, saudáveis ou enfermos,
eis que adentram os templos que usam o bom nome da Umbanda para lamentavelmente
roubar, desestruturar, iludir, mentir, mistificar, confundir e em alguns
lugares existe o abuso sexual dos consulentes e dos próprios médiuns destas
casas! Será mentira nossa? Será que estamos pegando pesado? A intenção não é
essa. É sempre bom afirmar que o que
fazemos é apenas uma análise e não julgamentos com destino às condenações!
O que desejamos é convidar os leitores a uma reflexão sobre os
problemas e as armadilhas em nossos caminhos que se disfarçam sob a luz da
religião.
Muita gente se afasta desses locais com medo depois de descobrir
o embuste, ficam com uma péssima impressão e, infelizmente, generalizam. São
poucas as casas umbandistas sérias, espalhadas pelo Brasil, por isso fica aí um
alerta para que mais pessoas não sejam enredadas.
Muito axé e um feliz 2014 a todos!
Letícia
Gonçalves.
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