"Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital”
em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento”
eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão
de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que
um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e,
pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma."
Desde o início dos tempos a humanidade sempre foi prisioneira das próprias
paixões provenientes dos vícios morais e dos desregramentos de toda ordem, que
são inerentes ao ser humano.
Em todos os tempos houve guerra por algum ideal egoísta e desumano.
Trucidamos, exterminamos, pilhamos e assassinamos nossos semelhantes, deixando marcas
indeléveis e marcando nossos personagens pela história do planeta.
Morremos e nascemos muitas vezes trazendo conosco a “marca digital”
em nossa alma, que traça nossa personalidade por séculos. E o tempo, “medicamento”
eficaz que cura as nossas mazelas morais, age como poderosa ferramenta em mão
de Escultor hábil que vai retirando arestas e dando forma ao espírito, até que
um dia, já exausto das trevas interiores, ele busca a luz do conhecimento e,
pouco a pouco, livra-se das sombras que jazem petrificadas em sua alma.
Hoje em dia o que vemos em todo o mundo, sem medo de pecar nessa
afirmação, são pessoas descontroladas, irascíveis e indisciplinadíssimas.
Espalham o pânico e a indignação por onde passam, com suas
atitudes antissociais, desumanas e egoístas.
Infiltram-se nas multidões, mascaram-se e destroem o que veem pela
frente, numa atitude lastimável e incompreensível.
Depredam o patrimônio público, espancam os desafetos até a morte,
frequentam os estádios de futebol e dão um “show” de horror e vergonha e um
ótimo exemplo de como não devemos jamais agir!
Ateiam fogo no morador de rua por puro “divertimento”, roubam, picham,
consomem drogas e prostituem-se.
Muitos dizem que isto é curtição! E lamentavelmente vamos
assistindo a uma geração de espíritos encarnados, iludidos e especialistas em
aplicar golpes, em decepcionar e em causar pânico.
É sempre bom lembrar que estamos estagiando em planeta de provas e
expiações! Que dividimos espaço com irmãos ainda endurecidos, assim como nós um
dia fomos! Ou ainda somos?!
Pois o que nos diferencia muitas vezes, desses irmãos que não
fazem questão nenhuma de disfarçar sua irascibilidade, é a grossa camada do
verniz social que usamos para ocultar nossas imperfeições. O conhecimento
trouxe a muitos de nós esta “facilitação” e como disse minha avó: “Por fora bela viola, por dentro pão
bolorento!”
As
mazelas morais que carregamos vinculam-nos à energias inferiores de baixo
padrão vibratório e a seres desencarnados de baixa moral, muitas vezes nossos
afins, infelizmente. Esta energia mórbida hora ou outra terá que ser limpa de
nosso campo vibratório, migrando para nosso corpo carnal em forma de doenças.
Aí começam as vicissitudes, os revezes da vida, as dores, as anomalias e limitações
físicas.
E quando
a medicina terrestre não consegue identificar a enfermidade que nos massacra e
oprime, muitos de nós vai a busca dos centros espíritas e de umbanda atrás do
alívio, das respostas para nossas dúvidas existenciais e da cura. Chegam a todo
tempo nesses templos de amor e de caridade, enfermos da alma que trazem em seus
corpos físicos os estigmas do que vivemos noutros tempos (encarnação passada)
ou na atual vivência.
Por
isso vemos nas religiões sérias e nas doutrinas edificantes com Jesus Cristo a
porta estreita, o caminho difícil, a túnica alva e o convite ao
autoconhecimento.
É preciso
doutrinarmo-nos no amor incondicional, na caridade, no estudo sério, na reforma
íntima... e todos nós precisamos dela, principalmente quem digita este despretensioso
texto.
A reforma íntima é o caminho mais fácil para o autoconhecimento e para a cura das nossas mazelas morais.
A reforma íntima é o caminho mais fácil para o autoconhecimento e para a cura das nossas mazelas morais.
Axé a
todos!
Letícia
Gonçalves.
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