segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ante o livre arbítrio






 
“Nada te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo.” Jesus (João, 3:7)
“Não há, pois, duvidar de que sob o nome de ressurreição o principio do reencarnação era ponto de uma dos crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmam de modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do Cristo.” (Cap. IV, Item 16)

Surgem, aqui e ali, aqueles que negam o livre arbítrio, alegando que a pessoa no mundo é tão independente quanto o pássaro no alçapão.
E, justificando a assertiva, mencionam a junção compulsória do espírito ao veiculo carnal, os constrangimentos da parentela, as convenções sociais, as preocupações incessantes na preservação da energia corpórea, as imposições do trabalho e a obediência natural aos regulamentos constituídos para a garantia da ordem terrestre, esquecendo-se de que não há escola sem disciplina.
Certamente, todos os patrimônios da civilização foram erigidos pelas criaturas que usaram a própria liberdade na exaltação do bem, no entanto, para fixar as realidades do livre arbítrio examinemos o reverso do quadro.
Reflitamos, ainda que superficialmente, em nossos irmãos menos felizes, para recolher lhes a dolorosa lição. Pensemos no desencanto daqueles que amontoaram moedas, por longo tempo, acumulando o suor dos semelhantes, em louvor da própria avareza, e sentem a aproximação da morte, sem migalha de luz que lhes mitigue as aflições nas trevas... Imaginemos o suplício dos que trocaram veneráveis encargos por fantasiosos enganos, a despertarem no crepúsculo da existência, qual se fossem arremessados, sem perceber a secura asfixiante de escabroso deserto.
Ponderemos a tortura dos que abusaram da inteligência, reconhecendo, à margem da sepultura, os deprimentes resultados do desprezo com que espezinharam, a dignidade humana...

Os ciclos


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Pensamentos fixos





Os maus pensamentos demonstram desequilíbrio psíquico, senão processos dolorosos da evolução da alma. pois assim como o progresso do espírito é norma irretorquível de Deus, também atinge a área biológica, para que o instrumento carnal se afine em escalada maior e redunde em harmonia com a chispa divina. A enfermidade mais comum, na atualidade, constatará a verdade de que o sistema nervoso está passando por desequilíbrios inenarráveis, cujas causas a própria medicina desconhece, tanto que se esforça para aliviar os sofredores, atacando os efeitos, por desconhecer as origens em que se fundamentam os processos evolutivos das criaturas.
As doenças de fundo nervoso, com o passar dos anos, dotam a criatura de maior sensibilidade. De certo modo, são valores físicos a entrarem no campo da hereditariedade; e a geração do terceiro milénio, por conquista, já recebe, como bênção de Deus, um corpo de alta sensibilidade, de sorte a servir-lhe, com mais eficiência, no desempenho de altas funções espirituais. Pensamentos fixos são como fogo purificador, levando as condições mentais para alta temperatura, de modo a refratar o espírito contra quaisquer investidas do meio" ambiente do futuro, porquanto é sofrendo que nós outros armazenamos
experiências na profundidade da vida, desde quando a dor surja sem a nossa participação direta, direcionada pelo tempo e configurada com as leis imortais do Criador.
A inércia da alma desfigura, por sua vez, a sensibilidade mental, incapacitando-a de circular todos os pensamentos em favor do seu equilíbrio. E estes, como estantes, se ajustam na tela mental, perturbando parte da consciência, para que a razão busque, mesmo na inconsciência, os meios indispensáveis - sem levar em conta o tempo - para a verdadeira saúde.

Valor da Alegria

A alegria sustenta o bem-estar físico e propõe um entusiasmo na mesma dinâmica. Não obstante, carece de ser purificada dia a dia, para não nos trazer aborrecimentos. Ela converge de pontos sensíveis, de alta sintonia com coisas e fatos que apreciamos. A temática da nossa conversa será júbilo cristão, se nos esforçarmos para que ele floresça com toda a sua gama de bem-estar no coração dos homens. A satisfação natural e pura nasce na alma, sob as mesmas leis da lavoura no mundo.
A semente tem de ser entregue à terra fértil e tratada nos momentos adequados. A irrigação requer cuidados permanentes da vigilância, companheira inseparável. Assim, os bons pensamentos somente despontam nos horizontes da mente, no regime de grandes esforços e ingentes sacrifícios, porém, compensam o trabalho de saneamento, pois luta nenhuma, principalmente no bem, ficará em vão. A natureza nos responderá com as qualidades de frutas inerentes às sementes que plantamos, obedecendo à lei da justiça.
O amor é como um presente de Deus às criaturas, é uma luz inextinguível que interliga todos os espíritos, senão mundos e fluidos em um cântico de alegria. A mente é a matriz que dá forma aos sentimentos em um plano mais rarefeito. Depois, a razão aprovará ou não as ideias que deverão ser executadas, materializadas no mundo das formas concretas. As que não são aprovadas pelo senso são jogadas em canais excretores, ou marginalizadas em alguma área mental desprevenida. esperando oportunidades de ressurgir. Foi nesses termos que Jesus aconselhou seus discípulos a orar. mas que também não se esquecessem de vigiar.
O homem inteligente, na expressão reta da palavra, mesmo que cometa alguns enganos, ou que seja influenciado por sugestões inferiores, incompatíveis com o ambiente evangélico, nunca deixa de se esforçar para sair dessas amarras da ignorância, pois é nesses impulsos santos que lhe vem a ajuda dos benfeitores maiores. A mente é uma caneta divina, com substâncias superiores em um automatismo sem precedentes, regida pela alma, que escreve, sem cessar, no livro da consciência. Se escrevemos coisas fora da lei, somente a borracha, talvez de milénios, tem o poder mágico de limpar.

O aprazimento puro do espírito depende da sua conexão com as normas do Criador, pois não existe alegria verdadeira sem paz na consciência. Não podemos enflorar ninguém com os dignos ideais, se não harmonizarmos, primeiramente, nossos sentimentos e obras. A educação da mente é a nota chave que devemos tirar na harpa do instrumento sagrado. Ainda poderemos comparar nossos sentimentos a potros bravios que devem ser adestrados, e o trabalho é nosso.

A divina entrevista com Deus



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Um olhar sobre si mesmo




A forma como nos vemos por dentro, enxergamos o mundo a nossa volta. Se crescemos seguros, nos sentindo amados, se somos incentivados pelos nossos pais desde crianças a sermos independentes e felizes, vemos o mundo por um prisma positivo.
As pessoas que não se gostam, que sofrem com baixa autoestima, não têm condições de ver o mundo ou o seu semelhante com bons olhos, pois se não se amam como amar o seu próximo? Se não confiam em si mesmo, como confiar em seu semelhante? Se não se dão valor como valorizarão  os que estão a sua volta?
Na umbanda, os guias espirituais sabem que os problemas nossos de cada dia, estão ligados com a forma que lidamos com os outros. Os pretos velhos, por exemplo, são exímios psicólogos e conselheiros, sabem exatamente onde tocar, como falar... Estão cansados de saber que nós, quando adentramos estas casas de caridade e amor ao próximo, vamos na maioria dos casos pela dor e não por amor. São os problemas em casa com os cônjuges, filhos, pais, irmãos, vizinhos, colegas de trabalho, etc. Sabemos que as doenças são a manifestação de energias mórbidas em nossa alma, elas são drenadas para o corpo físico e assim vamos vivenciando nosso carma, enquanto nos “limpamos” através da dor e lembrando que Deus não quer ver nenhum de seus filhos no sofrimento, somos nós espíritos infantis que mergulhados no egoísmo, filho da ignorância, nos submetemos a isso.
Caminhos escolhidos, pé na estrada! Nossa bagagem moral nos acompanha e a cada “oportunidade” como encarnados, reagimos de acordo com nossa evolução espiritual, isto é, se mais adiantados e educados saberemos driblar os obstáculos e tudo o que não nos fará bem e se menos adiantados, corremos o risco de recair no erro, mas isso dependerá de um fator especial e importantíssimo, NOSSO DISCERNIMENTO, se o tivermos muito bom, se não...
Pessoas negativas olham para o mundo  com desconfiança, têm medo de arriscar, não confiam no outro. Pessoas medrosas ao extremo não arriscam, permanecem no mesmo lugar por anos, são inseguras por natureza e temem o futuro.

domingo, 17 de agosto de 2014

ALIMENTA A ESPERANÇA


A esperança não pode desaparecer dos nossos ideais. Ela é uma flor que nos predispõe para os rumos do despertar espiritual e faz desaparecer as dúvidas, fornecendo-nos um ambiente favorável à vida feliz e alegre. Quem espera, sempre trabalha para alcançar.
Acredita em ti mesmo e em Deus, e luta por isso todos os dias, mesmo que o tempo esteja contrário às tuas ideias. Avança, sem que o esmorecimento amarre teus passos.
Alimenta a esperança, que ela te libertará das sombras do desinteresse. Confia no Senhor Todo Poderoso, sem esquecer de confiar em ti mesmo, que os caminhos se abrirão para ti, mostrando-te as portas onde encontrarás a paz do coração. Sê fiel aos princípios do Amor e nunca deixes de praticar a caridade, porque sabemos não existir salvação sem o brilho desta virtude sem par.
Em tudo o que fizeres, meu irmão, não poderás esquecer a esperança. Esse anseio de encontrar o melhor nos leva à alegria e ao bem-estar indizível. Os iniciados no Bem, no Amor e na Caridade nunca desconhecem o exercício que deve ser feito no campo do coração e no ambiente dos sentimentos, sob a regência da vontade. Para o conhecimento das verdades eternas do espírito, a universidade maior está dentro de nós mesmos. Cada experiência nos dá condições para um novo alcance de compreender as leis da natureza e respeitá-las.
Os tempos são chegados. Já se encontra maturidade espiritual na coletividade para que seja pregado o Evangelho de Jesus, em espírito e em verdade. A palavra escrita e falada está ressoando nos quatro cantos do mundo e todas as criaturas estão sentindo, ouvindo e compreendendo o objetivo da mensagem espiritual. Jesus está nos chamando pelas bocas dos anjos, para que tomemos posições de lutas e, desta vez, a batalha é travada dentro de nós, contra os nossos inimigos internos, que nos escravizam há milênios e que devem ser extirpados do nosso mundo íntimo e lançados ao fogo bendito do
amor, para que possamos sentir a liberdade na região da consciência e a paz em todos os sentimentos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Estrutura do Caráter e Tarefa de Vida




Cada estrutura de caráter é um modelo de sistema de transformação desarrumado. Primeiro obstruímos a energia, que atravanca nossos sistemas e se desacelera. Fazemo-lo quando vivemos de acordo com nossas crenças negativas. Ficamos, de fato, fora da realidade grande parte do tempo porque vivemos e reagimos ao universo tal como supomos que ele é e não como ele realmente é. Mas isso não prevalece por muito tempo pois, ao fazê-lo, criamos dor em nossa vida e, mais cedo ou mais tarde, ouvimos a mensagem de que estamos fazendo algo errado. Alteramo-nos a nós mesmos e aos nossos sistemas de energia para aliviar a dor. Desatravancamos os sistemas e transformamos a energia. Assim, não somente ajudamos a dissipar nossas crenças negativas pessoais, mas também exercemos uma influência positiva sobre os que se encontram à nossa volta. Desse modo transformamos energia.
Quando principiamos a liberar nossos bloqueios, executamos nossa tarefa pessoal. Isso nos libera a energia de modo que podemos fazer o que sempre desejamos: o anseio profundo que alimentamos desde a infância, aquele sonho secreto, eis ai a tarefa da nossa vida. Foi para realizá-la que viemos aqui. Afastando suas obstruções pessoais, você pavimenta o caminho para levar a cabo o seu anseio mais profundo. Deixe que o anseio o conduza. Siga-o. Ele lhe trará felicidade.
Você desenhou o seu corpo e o seu sistema de energia como um instrumento para executar sua tarefa de vida, feita de uma combinação de consciência e energia que melhor se ajusta ao que você se encarnou para fazer.

A Natureza e a Ciencia


Expusemos, nas páginas precedentes, os princípios essenciais da filosofia das existências sucessivas. Apoiados sobre a mais rigorosa lógica, tais princípios esclarecem o nosso futuro e resolvem numerosos problemas até aqui não explicados. Entretanto, podem objetar-nos que essas doutrinas, por mais lógicas e racionais que pareçam, não passam de simples hipóteses, meras especulações, e que como tais devem ser tratadas.
 A nossa época, fatigada dos devaneios da imaginação, das teorias e dos sistemas preconcebidos, propendeu para o cepticismo. Diante de qualquer afirmação reclama provas. Não lhe  fatos sensíveis, diretamente observados, para  dúvidas se explicam: são a conseqüência fatal do abuso das lendas, das ficções, das doutrinas errôneas com que durante séculos se embalou a Humanidade. De crédulo que era, o homem, instruindo-se, tornou-se céptico e cada teoria nova é acolhida com desconfiança, senão com hostilidade.
Não nos lastimemos desse estado de espírito, que não é, em suma, senão homenagem inconsciente prestada à verdade pelo pensamento humano. Com isso, a filosofia das existências sucessivas só tem a ganhar, porque, longe de ser mais um sistema fantasista, apóia-se num conjunto imponente de fatos, estabelecidos por provas experimentais e por testemunhos universais. A tais fatos é que consagraremos a terceira parte desta obra.
O progresso da Ciência, em suas escalas inumeráveis, é comparável a uma ascensão em país de altas montanhas. À medida que o viajante galga as árduas encostas, o horizonte se lhe alarga, os pormenores do plano inferior se confundem em vasto conjunto, enquanto novas perspectivas se  mais sobe, tanto maior amplidão e majestade adquire o espetáculo. Assim a Ciência, em seu progresso incessante, descobre, a cada passo, domínios ignorados.
Todos sabem quão limitados são os nossos sentidos materiais, como é restrito o campo que estes abraçam. Além das cores e dos raios percebidos por nossa vista, há outras cores, outros raios, cuja existência é demonstrada pelas reações químicas. Do mesmo modo, o ouvido só percebe as ondas sonoras entre dois extremos, além dos quais as vibrações sonoras, muito agudas ou muito graves, nenhuma influência exercem sobre o nervo auditivo. Se a nossa força visual não tivesse sido aumentada pelas descobertas da óptica, que saberíamos do Universo na hora presente? Não só ignoraríamos a existência dos longínquos impérios do éter, onde sóis sucedem a sóis, onde a matéria cósmica, em suas eternas gestações, faz surgir astros por milhares, como também nada saberíamos ainda dos mundos mais vizinhos à Terra. Gradualmente e de idade em idade, tem-se estendido o campo de observação. Graças à invenção do telescópio, o homem tem podido explorar os céus e comparar o nosso mesquinho globo com as esferas gigantescas do espaço.

Magnetização de Objetos





O magnetismo ou fluido vital do homem pode servir não só para mesmerizar ou curar seus semelhantes, como para impregnar de maneira análoga os objetos físicos.
De fato, todo objeto em contato imediato com um indivíduo absorve o magnetismo deste último e, por conseguinte, tende a despertar, na pessoa que o usa, os mesmos sentimentos ou os mesmos pensamentos de que está impregnado. Isto explica naturalmente, pelo menos em parte, a ação dos talismãs, dos "amuletos" e das relíquias, como também os sentimentos de devoção e religioso respeito, que às vezes emanam literalmente das paredes das velhas igrejas e catedrais, em que cada pedra, verdadeiro talismã cumulado de veneração e de piedade do construtor, foi consagrado pelo bispo e reforçado pelas formas-pensamentos devocionais de sucessivas gerações durante milhares de anos.
O processo jamais se interrompe, embora poucas pessoas sejam conscientes disto. Assim, por exemplo, os alimentos tendem a absorver o magnetismo das pessoas que o manipulam ou deles
se aproximam. Daí o verdadeiro motivo das regras severas observadas pelos hindus, que evitam comer em presença de pessoas pertencentes a uma casta inferior, ou nada consomem que tenha sofrido o magnetismo da mesma.
Para o ocultista, a pureza magnética é tão importante quanto a limpeza física. Alimentos como o pão e as massas são particularmente suscetíveis de absorver o magnetismo da pessoa que os prepara, pois é pelas mãos que o magnetismo se escoa com maior intensidade.
Felizmente a ação do fogo, na cocção, suprime a maior parte das variedades de magnetismo físico. Certos estudantes de ocultismo, a fim de impedir, tanto quanto possível, qualquer mistura magnética, procuram servir-se à mesa exclusivamente de seus próprios utensílios, e não permitem, também, que pessoa alguma lhes corte o cabelo sem que seu magnetismo tenha recebido sua aprovação.
A cabeça é naturalmente a região do corpo em que o magnetismo de outrem exerceria a pior influência. Os livros, sobretudo os de bibliotecas públicas, tendem a impregnar-se de todas as espécies de magnetismos.
As pedras preciosas, que representam o que o reino mineral produziu de mais perfeito, são muito suscetíveis de receber e reter impressões.
Muitas jóias estão saturadas de sentimentos de invejas e de cobiça, principalmente algumas célebres jóias históricas, que estão impregnadas de emanações físicas e outras associadas com crimes perpetrados para adquiri-las. Tais jóias conservam estas impressões durante milhares de anos, de sorte que os psicometristas podem vê-las enredadas em quadros de indizível horror.
Por este motivo muitos ocultistas desaconselham, regra geral, o uso de jóias. Por outro lado, as jóias podem ser reservatórios de influências boas e desejáveis. Assim, as jóias gnósticas, empregadas há dois mil anos nas cerimónias iniciáticas, conservam, até hoje, sua poderosa eficácia magnética. Alguns escaravelhos egípcios também a conservam, embora sejam muito mais antigos que as jóias gnósticas.
O dinheiro — em moeda ou em notas — está frequentemente carregado de magnetismo extremamente desagradável. E não somente está carregado de todas as espécies de magnetismo, mas, além disso, está impregnado dos pensamentos e sentimentos das pessoas que o manusearam.
A pertubação e a irritação que derivam disso, para os corpos astral e mental, foram comparadas aos efeitos produzidos pelo bombardeamento das emanações de rádio sobre o corpo físico.
As moedas de cobre e de bronze, assim como as notas velhas e sujas, apresentam os maiores inconvenientes. O niquel conserva as influêncas perniciosas menos que o cobre; a prata e o ouro, ainda menos. Citemos ainda as roupas de cama, como exemplo da maneira pela qual os objetos físicos absorvem e espalham influências magnéticas. Muitas pessoas têm observado que, frequentemente, os sonhos penosos tinham por causa a utilização de travesseiro que fora usado por pessoa pouco recomendável. Se se usar lã, seja como cobertor, seja como roupa, nunca deixá-la em contato imediato com a pele, pois a lã é saturada de influências animais.
Para preparar metodicamente um talismã, é preciso, em primeiro lugar, limpar todo o objeto de sua atual matéria etérica, fazendo-o atravessar uma película de matéria etérica especialmente criada por um esforço de vontade. Com o desaparecimento da antiga matéria ou magnetismo, o éter ordinário da atmosfera ambiente toma o seu lugar, pois existe uma pressão etérica que corresponde à pressão atmosférica, porém infinitamente mais poderosa.
Age-se semelhantemente com as matérias astral e mental; o objeto torna-se então, por assim dizer, uma folha branca sobre a qual se pode escrever o que se quiser. O operador, então, colocando sua mão direita sobre o objeto, carrega-o das qualidades especiais que deseja comunicar ao talismã. Um ocultista experimentado pode fazer isto tudo quase instantaneamente, por um poderoso esforço de vontade; outros necessitarão de muito mais tempo.
O processo anterior prepara um talismã do tipo geral. Talismã adaptado é o especialmente carregado para atender às necessidades de um indivíduo particular; é uma espécie de receita individual ao invés de um tónico geral. Talismã com alma é o destinado a conservar-se como fonte de radiação durante séculos.
O processo anterior prepara um talismã do tipo geral. Talismã adaptado é o especialmente carregado para atender às necessidades de um indivíduo particular; é uma espécie de receita individual ao invés de um tónico geral. Talismã com alma é o destinado a conservar-se como fonte de radiação durante séculos.

Mediunidade e obsessão - Nazareno Feitosa


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A LEI DE CAUSA E EFEITO E A INTERVENÇÃO DOS GUIAS


Repetimos: A Terra é uma escola de educação espiritual, sob a visão amiga e benfeitora dos espíritos protetores. No entanto, os irmãos das sombras, desejosos de subverter a ordem de ascensão angélica e dominar o mundo material, procuram dificultar a ação dos guias e os obrigam a empregar todos os recursos possíveis para não deixarem os seus pupilos cair sob a “tentação” dos maus e os manter atentos às lições proveitosas da escola carnal.
Sem dúvida, o espírito deve colher no presente, pela Lei de Causa e Efeito, os efeitos bons ou maus correspondentes às causas que semeou no passado pelo uso do livre arbítrio. A Lei do Carma, então, que é Lei de retificação espiritual, de ordem e disciplina cósmica uma espécie de contabilidade que apura o “deve” e o “haver” do espírito no presente — situa cada alma no cenário próprio ou nas condições que lhe correspondem exatamente em vista do bem ou do mal que haja praticado, mas deixa-lhe a liberdade de reajustar-se à nova situação ou piorá-la.
Aquele que abusou da fortuna, no passado, é evidente que há de nascer e viver pobre na vida futura, a fim de aprender a valorizar a situação de quem é pobre; no entanto, gozando do seu livre arbítrio, em vez de resignar-se à prova retificadora da pobreza, poderá tornar-se um mendigo solerte ou um indivíduo que viva de furtos vulgares, um estelionatário ou mesmo uma criatura desonestíssima e revoltada contra a sua situação cármica.
É evidente que a Lei do Carma, neste caso, apenas leva o indivíduo à pobreza, mas o livre arbítrio da criatura pode aumentar o efeito retificador e levá-la a práticas ainda mais perniciosas e gravosas para o seu futuro. Quantas vezes, e para o próprio bem da criatura, o seu guia espiritual intervém dificultando-lhe ainda mais a vida ou enfermando a constantemente, para evitar-lhe a materialização dos pensamentos perigosos de revolta ou descaso para com a vida espiritual! Muitas criaturas evitaram a agravação de suas situações cármicas na Terra, com prejuízos para esta e para as vidas futuras, porque seus protetores conseguiram algemá-las definitivamente a um leito de dor, ou privaram-nas dos meios econômicos que lhes permitiriam levar avante empreitadas perigosas para a sua integridade espiritual.

Ramatís – Fisiologia Da Alma

domingo, 3 de agosto de 2014

Nunca guardes


Nunca guardes o que escutares dos outros, se não se enquadrar nas linhas do bom comportamento
evangélico. Lembra-te de um dito popular: “entra em um ouvido e sai pelo outro". Escutar é norma comum a todas as criaturas. Entretanto, guardar o que se escuta é serviço do bom senso nos Espíritos despertos para a luz do bom entendimento.
Apreciemos, pois a boa conversa, que ela desperta nossos corações de sorte a nos conduzir à tranquilidade da consciência. Os assuntos inferiores que, por vezes, escutamos no passar do dia, deixa que eles passem sem registro na tua consciência e sem atingir o teu coração. No mundo das formas quem guarda as coisas imprestáveis? Cada um procura o melhor, enriquecendo o seu próprio celeiro. No mundo invisível, no reino moral, as leis são as mesmas que regem o mundo físico. Deves guardar os valores do espírito, acumular o tesouro imperecível que poderá reger o teu destino para a eternidade.
As conversações ventiladas entre pessoas podem mudar de curso quando aquele que está escutando não se satisfaz com o tema em pauta. A educação tem recursos que devem ser usados em benefício próprio e em favor de quem fala.
A palavra é força espiritual que não deve ser desperdiçada com ideias sem proveito. Assim como se podam os jardins para que esses floresçam com mais vigor, pode-se podar as más intenções, dissolver os maus pensamentos, para que floresça uma conversação sadia em todos os assuntos articulados. Esse trabalho deve ser feito no reino da alma, no interior do coração.
Monta uma oficina de trabalho dentro de ti, no silêncio, que o próprio silêncio te recompensará com os frutos da serenidade. À primeira vista, pode parecer egoísmo o autoaperfeiçoamento, porém, não é assim. Pelo contrário, constitui preparo para ajudar melhor a quem educa os sentimentos, a quem aprimora as ideias, a quem corta as arestas dos instintos inferiores, capacitando-se para a humildade, virtude primorosa que sempre qualifica o ser com a justiça e com o amor.

sábado, 2 de agosto de 2014

Sê sóbrio



A sobriedade é caminho de todos os iniciados. É uma arte de viver, mas viver bem consigo mesmo e, certamente, em paz com todas as criaturas. Sê comedido em tudo o que fazes, para que os teus passos sejam glorificados. Os extremos são ambientes perigosos em todas as circunstâncias. Ao escutares alguém que te endereça uma frase de que, por vezes, não gostas, lembra-te da moderação na resposta, se o silêncio não for a melhor atitude. Vê como respondes, para que não cries embaraços para os próprios pés. E quando for necessário falar a alguém, mesmo que seja com energia, não digas nada sem pensar primeiro o que vais falar. As palavras enérgicas podem ser temperadas, de modo a não ferir, mas somente despertar o companheiro para o dever. Sê sóbrio nas atitudes, para que o orgulho e a vaidade não interfiram quando falares com pessoas com quem não afines bastante.
Quando lidas com quem amas, tudo coopera para que a educação, a disciplina e o bom senso se infiltrem nas tuas conversações, e, para tanto, o prazer de agradar é outro ponto favorável no aprimoramento da tua conduta. No entanto, é razoável prevenir o coração para tratares bem, igualmente, o teu inimigo, porquanto amar a quem te ama, nada acrescenta de virtude na pauta da tua vida. São apenas trocas de boas maneiras.
Procura viver dentro da simplicidade, pois ela marca a tua conduta de Espírito sério, que deseja fazer da vida uma linha reta, onde seja aproveitado o exemplo do equilíbrio.
O homem comedido alcança mais depressa a tranquilidade e garante nos lábios um sorriso permanente, como prêmio de lutador. Se já lutaste muito, pensando em vitórias efêmeras, se ainda não encontraste o que procuras há muito tempo nos campos do mundo, não esmoreças. Existe, por excelência, uma luta maior e de melhor proveito. Larga as armas que só te deram aborrecimentos, refazer as energias gastas em demandas inconvenientes e entra para dentro de ti mesmo, com todas as forças que a vida te deu, passando a travar a batalha contra os instintos inferiores. Tu és o comandante de ti mesmo. Luta para a aquisição da harmonia no reino de teu coração, que Deus te ajudará nesta investida e Jesus te mostrará o que deves fazer para alçar a bandeira da vitória no centro da tua consciência.
Sê abstêmio nos momentos graves, porque esse modo de ser te induz para a amizade e não te deixa cair em novas tentações. Alimenta a fraternidade com todos os teus companheiros, sem esquecer os menos agraciados pela sorte física e moral, por serem todas criaturas filhas de Deus com os mesmos direitos e deveres na vida; e, de certa forma, precisamos de todos para conseguir o que não temos qualidade de gerar.