Num terreiro de Umbanda que preza pela senioridade preservando e
respeitando o tempo de trabalho e de iniciação de cada médium, o que não quer
dizer pompas vaidosas e destaques na hierarquia normativa e aplicadora dos
rituais, certas tarefas litúrgicas, como por exemplo a renovação dos elementos
utilizados nas firmezas, tronqueiras e assentamentos vibratórios, são
realizadas pelos mais antigos, médiuns preparados e de inteira confiança do chefe
de terreiro. E só antiguidade não basta, sendo necessário a certeza que
a tarefa está de acordo com o ELEDÁ – Coroa Mediúnica – que compõe o ORI –
mente ou cabeça – do médium, para que o mesmo possa desempenha-la suportando
adequadamente o entrechoque de energias em absoluta adequação aos seus CAMINHOS
na mediunidade.
É de causar estupefação o que estão fazendo por aí, “consagrando”,
“firmando” e “assentando” “orixás”, “exus” e outras coisas, tudo a distância,
em cursos virtuais que vendem “iniciações”, sem a mínima exigência de quaisquer
pré-requisitos, disponível a todos, seja no trabalho, residência ou outro
local.
Tem um aforismo que muito já ouvi dos mais velhos e das próprias
Entidades:
“FILHO, NÃO META A MÃO EM CUMBUCA DE PRETO VELHO”
Ausência total de vivência, preparo, tempo, objetivo para a caridade,
fundamento, tradição, pertença a uma Egrégora constituída....Haja patuá
rasgado, se é que estes incautos possuem algum.
Tem muita gente metendo a mão em cumbuca sem ter a mínima condição...O
Astral Inferior agradece a banalização aviltante do pertencimento às
comunidades / terreiros de Umbanda!!!
EU AMO A UMBANDA E RESPEITO O SAGRADO VIVENCIADO EM COMUNIDADE TERREIRO.
Reflitamos,
Saravá
fraternal,
NORBERTO PEIXOTO.
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