quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

NÃO META A MÃO EM CUMBUCA DE PRETO VELHO!!!




Num terreiro de Umbanda que preza pela senioridade preservando e respeitando o tempo de trabalho e de iniciação de cada médium, o que não quer dizer pompas vaidosas e destaques na hierarquia normativa e aplicadora dos rituais, certas tarefas litúrgicas, como por exemplo a renovação dos elementos utilizados nas firmezas, tronqueiras e assentamentos vibratórios, são realizadas pelos mais antigos, médiuns preparados e de inteira confiança do chefe de terreiro. E só antiguidade não basta, sendo necessário a certeza que a tarefa está de acordo com o ELEDÁ – Coroa Mediúnica – que compõe o ORI – mente ou cabeça – do médium, para que o mesmo possa desempenha-la suportando adequadamente o entrechoque de energias em absoluta adequação aos seus CAMINHOS na mediunidade.
É de causar estupefação o que estão fazendo por aí, “consagrando”, “firmando” e “assentando” “orixás”, “exus” e outras coisas, tudo a distância, em cursos virtuais que vendem “iniciações”, sem a mínima exigência de quaisquer pré-requisitos, disponível a todos, seja no trabalho, residência ou outro local.

Tem um aforismo que muito já ouvi dos mais velhos e das próprias Entidades:

“FILHO, NÃO META A MÃO EM CUMBUCA DE PRETO VELHO”

Ausência total de vivência, preparo, tempo, objetivo para a caridade, fundamento, tradição, pertença a uma Egrégora constituída....Haja patuá rasgado, se é que estes incautos possuem algum.

Tem muita gente metendo a mão em cumbuca sem ter a mínima condição...O Astral Inferior agradece a banalização aviltante do pertencimento às comunidades / terreiros de Umbanda!!!

EU AMO A UMBANDA E RESPEITO O SAGRADO VIVENCIADO EM COMUNIDADE TERREIRO.
Reflitamos,
Saravá fraternal,

NORBERTO PEIXOTO.

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