sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Divisões da Consciência
O espírito, ao
reencarnar, entra em processo preparatório, principalmente no tocante à
consciência que, além de ser um todo unificado, é também a mínima parte que se
encontra em atividade na alma, que domina o império da carne. Os instrutores
espirituais separam a região da consciência ativa no reencarnante; limpam-na
qual se faz no mundo com uma fita magnética já usada, só que, no caso da mente, nada
se perde. É recolhido todo o material no núcleo consciência!, por hábeis
especialistas, de modo fascinante, para que, no amanhã, sirva como testemunho
das vidas sucessivas, onde o espírito poderá, caso necessário, consultar o que
fez para estruturar os anseios do futuro, pois tudo ficará guardado no arquivo interno do
EU.
Não devemos nos
esquecer de que a consciência, mesmo tendo divisões inumeráveis, de certo modo,
continua em perfeita consonância com as partes que compõem o seu todo, por
laços indestrutíveis. É preciso reconhecer que a mente ativa do que renasce na
Terra chega virgem, na sua candura primitiva, qual folha de papel que foi
esquecida pelo uso. É fácil compreendermos porque o homem não se lembra das
suas vidas passadas, de acordo com o que acima narramos, a não ser casos raros,
em que o espírito busca na fonte (consciência profunda) os dados que lhe
compete conhecer por inspiracão de irmãos maiores, desde que isso lhes seja
proveitoso.
O dever da
inteligência é aglutinar ideias e fatos a serviço da mente, que plasma com
eficiência extraordinária todos os pormenores da vida para, depois da desencarnação,
entregar ao centro consciencial, como se fosse um xerox absorvente de toda a
matriz, com sensibilidade e nitidez inexplicáveis, onde se encontram todas as
experiências da alma no decorrer de todas as suas vidas, na Terra e fora dela.
É nessa ligeira conversa que podemos notar a nossa responsabilidade em relação
à formação de ideias e aos pensamentos que emitimos no desenrolar da vida.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
O poder das ervas na defumação - Deve-se enxotar os maus espíritos?
PERGUNTA: Então é aconselhável enxotarmos os maus espíritos com a defumação de ervas
vigorosas?
RAMATÍS: A defumação feita com o propósito deliberado de "enxotar" espíritos
malfeitores pode enraivecê-los de maneira imprudente. Eles são vingativos e
sensíveis no seu amor-próprio, podendo afastar-se temporariamente devido às
condições hostilizantes do ambiente que freqüentam, mas depois desforram-se de
maneira mais perversa, semeando as piores conseqüências nos lares cuja defesa
ainda é a defumação em vez da cristificação! Sem dúvida, o orgulho e
amor-próprio de tais entidades são tão comuns e sensíveis como é próprio dos
vivos!
É imprudência os encarnados hostilizarem os espíritos malfazejos ou adversários cármicos, os quais estão protegidos pelo mundo oculto e ainda podem avaliar as vulnerabilidades dos seus desafetos encarnados!
É imprudência os encarnados hostilizarem os espíritos malfazejos ou adversários cármicos, os quais estão protegidos pelo mundo oculto e ainda podem avaliar as vulnerabilidades dos seus desafetos encarnados!
Os poderes da defumação
PERGUNTA: Mas a defumação pode afastar espíritos mal-intencionados?
RAMATÍS: Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que
torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados
afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gás metano dos charcos. Aliás, as
máscaras contra gases provam suficientemente quanto à existência de certas
fumacinhas que também podem aniquilar os seres humanos!
Há
perfumes que inebriam determinadas pessoas, mas causam cefaléias, tonturas e
até náuseas noutras criaturas. O odor ácido e picante do alho e da cebola, que
aguça o apetite nas saladas das churrascarias, depois é detestado pela produção
do mau hálito. Durante a queima de ervas produzem-se reações agradáveis ou desagradáveis
no mundo oculto, porque, além de sua propriedade física, elas também libertam
outras energias provenientes do armazenamento do éter e do magnetismo físico no
duplo etérico do vegetal. O cheiro ou a exalação das ervas e flores que afetam
o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a influir fortemente nos desencarnados,
e essas emanações fluídicas penetram diretamente no perispírito.
Cada
espécie vegetal no mundo possui a sua característica fundamental e atende a uma
necessidade na Criação. A mesma seiva venenosa da cicuta, que mata, hoje serve
benfeitoramente na medicina homeopática, curando convulsões, estrabismo, efeitos
de comoção no cérebro ou da espinha. Deus não criou as espécies vegetais apenas
como enfeites do mundo; pois elas atendem simultaneamente às necessidades da
vida manifesta no plano físico, etéreo e astralino.
terça-feira, 27 de maio de 2014
De "adonde que véve os mortos" ...
- Dr. Inácio, alguns amigos dizem que se o senhor não fosse tão
crítico em seus livros, eles poderiam vender bem mais do que vendem...
- Talvez, sim, pudessem vender mais do que vendem, mas, então, eu estaria vendendo com eles a minha própria consciência.
- Se, porventura, algo pudesse retificar em algum dos livros que, até o presente, o senhor escreveu e publicou, retificaria?...
- Sequer abrandaria o seu estilo?...
- Mais ainda?! Caso viesse a fazê-lo, viraria “maria-mole”... Aliás, como doce, é muito gostoso, mas como estilo literário...
- A campanha contra os seus livros tem sido acirrada...
- A verdade sempre incomoda os... acomodados! Lamento o incomodo!
Desculpem o mau jeito... na coluna dorsal de seu personalismo!...
- O senhor é proibido em muitas livrarias...
- Se algo eles tivessem escrito, teriam feito o mesmo com Sócrates e
Jesus Cristo – portanto, estou em muito boa companhia, você não acha?! A
um deram uma taça de cicuta, e ao Outro deram uma cruz... A mim, por
enquanto, apenas censura – não mereci mais do que isto!...
- Dizem que o senhor é um espírito baixo...
- De fato, mas como é que um espírito tão baixo quanto sou pode
perturbar a quem se coloca em patamar tão elevado?! Desconfio, portanto,
que essa turma está no mesmo nível em que me encontro, ou seja: ao rés
do chão, e... comendo pó!...
- O senhor sempre foi assim? Quer dizer: quando encarnado, o senhor era exatamente assim?...
- Eu vou pedir a Dorival Caymmi alguns de seus versos emprestados: “Eu
nasci assim/ Eu cresci assim/ Eu sou mesmo assim/ Vou ser sempre
assim...”
- Dizem que, quando encarnado, o seu estilo literário era outro...
- De fato. Acho que estou melhorando... Segundo o meu amigo revisor,
Prof. Fausto De Vito, apenas continuo cometendo os mesmos erros de
Português! Realmente, estou precisando estudar...
domingo, 25 de maio de 2014
A FÉ, A CIÊNCIA, A RAZÃO.
A CIÊNCIA — Nunca me
fareis acreditar na existência de Deus.
A FÉ — Não tendes o
privilégio de creditar, mas nunca me provareis que Deus não existe.
A CIÊNCIA — Para
vo-lo provar, é preciso que, em primeiro lugar, eu saiba o que é Deus.
A FÉ — Não o sabereis
nunca. Se soubésseis, poderíeis ensinar mo, e, quando eu o soubesse, não mais
acreditaria nele.
A CIÊNCIA — Acreditais,
então, sem saber em que estais acreditando?
A FÉ — Ali! não
joguemos com as palavras. Sois vós quem não sabeis em que eu acredito,
precisamente porque
vós não o sabeis. Tendes a pretensão de ser infinita? Não sois interrompida a cada
instante pelo mistério? O mistério é para vós uma ignorância que reduziria ao
nada o finito de vosso saber, se eu não o iluminasse com minhas ardentes
inspirações, e quando dizeis: Eu não sei mais, eu gritaria: Quanto a mim,
começo a acreditar.
A CIÊNCIA — Mas
vossas aspirações e seu objeto são e só podem ser hipóteses para mim.
A FÉ — Sem dúvida,
mas são certezas para mim, uma vez que sem essas hipóteses eu duvidaria até
mesmo de vossas certezas.
A CIÊNCIA — Mas, se começais
onde eu paro, começais temerariamente muito cedo. Meus progressos atestam que
eu ando sempre.
A FÉ — Que importam os
vossos progressos, se ando sempre na vossa frente?
A CIÊNCIA — Tu,
andar! sonhadora da eternidade, desdenhaste demais a terra, teus pés estão
dormentes.
A FÉ — Sou carregada
por meus filhos! A CIÊNCIA — São cegos que carregam um outro, cuidado com os
precipícios!
A FÉ —Não, meus
filhos não são cegos, muito pelo contrário, desfrutam de dupla visão, vêem por
teus olhos o que tu podes demonstrar para eles na terra e contemplam, pelos
meus, o que lhes mostro no céu.
A CIÊNCIA — O que a
razão pensa disso?
A RAZÃO — Penso, ó
caras mestras, que poderíeis realizar um apólogo tocante, o do paralítico e o do
cego. A ciência censura a fé por não saber andar na terra, e a fé diz que a
ciência não vê nada no céu das aspirações e da eternidade. Ao invés de
brigarem, ciência e fé deveriam unir-se: que a ciência carregue a fé e a fé
console a ciência, ensinando-lhe esperar e amar. A CIÊNCIA — Essa idéia é bela,
mas é uma utopia. A fé dir-me-á absurdos, e eu quero andar sem ela. A FÉ — O
que é que chamais de absurdos?
A CIÊNCIA — Chamo de
absurdos as proposições contrárias às minhas demonstrações, como, por exemplo,
que três são um, que um Deus fez-se homem, isto é, que o infinito fez-se
finito. Que o Eterno morreu, que Deus puniu seu filho inocente pelo pecado dos
homens culpados... A FÉ — Não digas mais nada. Externadas por ti, essas
proposições são, de fato, absurdos. Por acaso sabes o que é o número em Deus,
tu que não conheces Deus? És capaz de raciocinar sobre as operações do desconhecido?
És capaz de entender os mistérios da caridade? Devo ser sempre absurda para ti,
pois se entendesses minhas afirmações, elas seriam absorvidas por teus teoremas;
eu seria tu, e tu serias eu, para dizer melhor, eu não existiria mais, e a
razão, em presença do infinito, deter-se-ia sempre
cegada por tuas
dúvidas tão infinitas quanto o espaço.
A CIÊNCIA — Pelo
menos, nunca usurpes minha autoridade, não me desmintas em meus domínios.
A FÉ — Nunca o fiz, e
não posso nunca o fazer.
A CIÊNCIA —Assim,
nunca acreditaste, por exemplo, que uma virgem possa ser mãe sem deixar de ser
virgem, e isso na ordem física, natural e positiva, a despeito de todas as leis
da natureza; não afirmas que um pedaço de pão é não somente um Deus mas um corpo
humano verdadeiro, com ossos e veias, órgãos, sangue, de maneira que fazes de
teus filhos que comem esse pão um povinho antropófago.
A FÉ — Não é cristão
quem não se revolte com o que acabaste de dizer. Isso prova o suficiente que eles
não entendem meus ensinamentos dessa maneira positiva e grosseira. O
sobrenatural que afirmo está acima da natureza e não poderia, por conseguinte,
opor-se a ela, as palavras de fé só são compreendidas pela fé; nada que, em as
repetindo, a ciência desnature. Sirvo-me de tuas palavras, porque não tenho
outras; mas uma vez que achas meus discursos absurdos, deves concluir que dou a
essas mesmas palavras um significado que
te escapa. O Salvador, ao revelar o dogma da presença real, não disse: A carne
aqui não tem nenhuma serventia, minhas palavras são espírito e vida? Não te apresento
o mistério da encarnação como um fenômeno de anatomia nem o da transubstanciação
como uma manifestação química. Com que direito gritarias ao absurdo? Eu não
raciocino sobre nada do que conheceis; com que direito dirias que eu disparato?
A CIÊNCIA —Começo a
te compreender, ou melhor, vejo que nunca te compreenderei. Nesse caso, continuemos
separadas, nunca precisarei de ti.
A FÉ — Sou menos
orgulhosa e reconheço que me podes ser útil. Talvez também sem mim estarias bem
triste e bem desesperada, e não quero separar-me de ti, a menos que a razão o
consinta.
O homem evangelizado
O
homem evangelizado, o herói sideral, ou autêntico vencedor da batalha da vida
humana, sabe perfeitamente que os seus maiores inimigos são os vícios, as
paixões degradantes e os prazeres extravagantes. São bens transitórios e não
duradouros, como se afirmam as qualidades do espírito imortal. Embora
considerado um tolo, ou pobre de espírito, porque se apaga na competição
violenta do mundo carnal, o evangelizado é justamente a alma livre emancipada,
que domestica essas forças animais alojadas em si mesmo e dominantes na face
triste e ilusória do orbe físico.
Paradoxalmente,
nessa eventual "fraqueza humana" é que reside exatamente o poder e a
glória do espírito evangelizado, o qual se liberta definitivamente da coação
das formas ilusórias da matéria. Sem dúvida, o homem que renuncia
incondicionalmente à porfia humana, para ceder em favor do seu competidor e
desafeto, proclama-se um ser excêntrico, que cultua no mundo físico uma lei
estranha e inacessível às criaturas ainda afeitas à espoliação alheia. O
evangelizado é um fraco perante' o mundo de César, aliás, presa fácil da rapina
alheia, ou aparente fracassado em qualquer iniciativa utilitarista ou
mercenária do mundo. No entanto, suposto mendigo entre os homens ambiciosos, é
o gigante indestrutível e poderoso mobilizado de armas superiores para um reino
onde a vida é autêntica, porque é definitiva.
Ramatís – “O Evangelho À Luz Do
Cosmo”
sábado, 24 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
QUERER É SER
A iniciação antiga
assegurava aos seus associados que "querer é poder".
Observando as linhas
reguladoras das leis da vida, nota-se certa razão nessa convicção dos homens de
fé. Querer é ser, porque sem manifestarmos a vontade, nada realizamos. Sem que
essa vontade assuma por completo a mente, transformando-se em pensamentos e em
ações, nada haverá. Um espírito fraco nas suas decisões não alcança condições
para transformá-las em realidade. Uma alma indecisa verificará muito mais dureza
nas barreiras surgidas em sua frente, e um ser pensante não resolverá seus mais
fáceis problemas se cruzar os braços, sem atacá-los.
Os refugos de uma
sociedade avançada sempre são criaturas marginalizadas, no que se refere às
leis, ou então, o foram em outras vidas, deixando refletir na presente etapa
aquilo que fizeram. A partir do momento em que o indivíduo dá início à vontade,
se dispõe a modificar antigos hábitos, arraigados vícios que a ignorância fêlo
adquirir. Mas, logo que começa a nascer para outra dimensão da vida, prova que
a verdade o acoberta para a libertação.
Certamente que querer
é ser. Todavia, em se tratando da eternidade da alma, é lógico que para querer
ser, escalando as alturas que se deseja, é preciso tempo, e esse tempo pode ser
longo, acrisolando coisas e refundindo fatos, ampliando atitudes e fazendo
crescer qualidades. O candidato é como um piloto de avião nas suas primeiras
viagens na atmosfera da Terra. Luta horrivelmente com todo problema de natureza
íntima e externa, mas sente as mais lídimas sensações com que antes nunca
sonhara. Porém, em comparação aos velhos astronautas, está dando os primeiros
passos na escalada do progresso, pois o aspirante a experiências internas deve
alimentar na mente o poder da vontade, querendo constantemente ser sempre mais
do que é, sem que a vaidade.o orgulho e o egoísmo adentrem seu coração e
queiram participar das grandes aventuras que constituem a conquista de si
mesmo.
É preciso que, em
primeiro lugar, aprendamos a saber querer as coisas para podermos ser almas de
alta linhagem espiritual, no convívio com os nossos semelhantes, e daí podermos
ajudar com eficiência nossos irmãos, que se debatem nas entranhas da própria
sombra.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Lilita queria casar
Lilita é moça jovem, faceira e muito inquieta. Tinha sonhos
como a maioria da moças de sua idade e grande parte deles se realizavam naturalmente,
mas o mais desejado dos sonhos não se realizava, pois ela queria casar-se.
O príncipe encantado não aparecia mais nem nos sonhos e ela frustrava-se. Quando via as amigas de mãos dadas com os namorados ficava com inveja, até que um certo dia resolveu ela mesma dar um jeitinho. Decidiu que atrairia um belo jovem muito especial para ser o seu futuro marido. Lilita faria qualquer coisa para ter êxito e em pouco tempo, as más ideias foram aparecendo na cachola.
Certo dia acordou bem cedo, tomou o café da manhã e saiu em desabalada carreira em direção ao centro comercial de sua cidade. Lá chegando foi direto para uma loja de produtos religiosos e comprou tudo o que queria! Voltou para casa satisfeita e foi logo colocando em execução o seu plano...
O príncipe encantado não aparecia mais nem nos sonhos e ela frustrava-se. Quando via as amigas de mãos dadas com os namorados ficava com inveja, até que um certo dia resolveu ela mesma dar um jeitinho. Decidiu que atrairia um belo jovem muito especial para ser o seu futuro marido. Lilita faria qualquer coisa para ter êxito e em pouco tempo, as más ideias foram aparecendo na cachola.
Certo dia acordou bem cedo, tomou o café da manhã e saiu em desabalada carreira em direção ao centro comercial de sua cidade. Lá chegando foi direto para uma loja de produtos religiosos e comprou tudo o que queria! Voltou para casa satisfeita e foi logo colocando em execução o seu plano...
No fundo do quintal de casa, no final de um corredor úmido e cheio
de cacarecos ela montou um pequenino “altar”, colocou uma imagem de gesso de
uma mulher, acendeu velas coloridas, colocou numa taça de cristal, bebida
alcoólica, no chão depositou cigarros acesos e depois, com o sangue frio correndo nas
próprias veias, fez promessas a uma entidade “imaginária” que acreditava ingenuamente,
iria ajudar-lhe a conquistar o príncipe encantado!
A moça fazia promessas que no fundo de seu coração sabia que não
poderia cumpri-las. Todas as noites ia até o fundo do longo corredor sujo e
úmido para cumprir com o macabro ritual de pedidos, evocações, promessas, etc.
Algum tempo depois conheceu um rapaz que não largou mais, era
exatamente como ela sonhava, nem mais nem menos. E o namoro entre os dois ficou quente, a moça
esqueceu-se das promessas feitas aos espíritos que julgava conhecer e dos
rituais... sonhava acordada com os beijos e abraços, com as declarações de amor
que o seu Romeu fazia... esqueceu-se então do tal corredor no quintal de casa,
não ia mais acender os cigarros nem as velas para imagem de gesso nem colocava
bebida alcoólica na taça, não saudava mais a “entidade mágica”, que por conta
de sua ignorância acreditava ser uma pombagira, enfim, esqueceu-se das
promessas que fizera...
O tempo passou, o moço avançou o sinal, seduziu-a e assim que
conseguiu o que queria sumiu no mapa!
PORQUE O PERDÃO
O perdão é um fato,
sem que a discussão se apodere do assunto, pois se fundamenta no amor e é
sustentado pela caridade, sem ultrajar a lei da justiça. As susceptibilidades
inflamadas perguntam: por que o perdão? Não é justo que defendamos nossa moral,
nossos interesses, como fazemos com nosso próprio corpo? A displicência foge à
regra. Não negamos que sejamos defendidos, e que a razão se ocupe com a
vigilância e forme métodos de defesa, que haveremos de usar. Esta é a nossa
posição diante do ofensor.
Se usarmos o revide
para com aqueles que nos atacam, entramos na mesma sintonia da agressão e
respiramos o mesmo magnetismo toldado pelo ódio e pela vingança. Perdoar as
ofensas e isolar-se dos fluídos inferiores projetados em nós, sem dúvida, é ter
serenidade na consciência, pela confiança adquirida através das qualidades
conquistadas; é ter certeza, na lei universal, de que somente recebemos o que
damos.
O perdão anunciado
pelo verbo, sem que o coração participe, não deixa de ser o prenúncio da
desculpa. Porém, o mundo interior não sente os efeitos desejados no enervante
estado psíquico, pela apropriação da maldade na alma. A limpeza interna só é
feita com recursos íntimos, que a verdade fornece, e carece de muito exercício
para que o hábito se solidifique.
A glândula que
controla as emoções, serenando ou agitando o sangue, inflama-se com
determinados pensamentos, vicia-se, e começa automaticamente a perturbar o
organismo, ou a colocá-lo na mais elevada serenidade. Se alimentamos ideias de
ódio e de vingança, elas, primeiramente, com vibrações sutilíssimas, vasculham
todo o nosso cosmo celular, queimando a força vital, desnutrindo-nos e, ao
passar pelos centros energéticos, desencadeiam um mundo de distúrbios, de modo
a fazer a alma sofrer as consequências daquilo que provocou.
domingo, 18 de maio de 2014
As cores do pensamento
RAMATÍS: De conformidade com as leis transcendentais, que regem o mundo mental,
a qualidade do pensamento determina-lhe a cor; a natureza do pensamento
compõe-lhe a forma; e a precisão do pensamento determina-lhe a configuração
exata. As cores do pensamento são fundamentais e jamais desmentem a sua
cromosofia peculiar, isto é, o pensamento de amor ou de paz, de ódio ou de
guerra, possui sempre a mesma tonalidade colorida, quer seja produzido por um
europeu, asiático, africano ou latino. Isso acontece, porque a Mente Divina, em
qualquer latitude cósmica do Espaço, fundamenta a mesma cor do pensamento e
interpenetra todos os interstícios da mente humana. Os pensamentos, além de
nutridos pela substância mental, também impregnam-se do fluido astralino que no
momento nutre sentimentos semelhantes.
Assim,
em qualquer ponto do Universo, a cor clara e límpida sempre decora os pensamentos
de amor puro; o branco-prateado fundamenta os sentimentos messiânicos; o azul-celeste
identifica a elevada emoção religiosa, enquanto o esforço mental para produzir
raciocínios elevados e benfeitores à humanidade, sempre ressalta um formoso
matiz amarelo e de ouro chispante, que é a cor do intelecto sublimado. As
formas-pensamentos sublimes e benfeitoras são sempre límpidas, translúcidas e
formosas, enquanto as formas-pensamentos produtos da mente subvertida e
alimentadas pelas energias inferiores mostram-se obscuras, pétreas e oleosas. Infelizmente,
devido à graduação primária da humanidade terrena, em geral, ainda predominam
na aura humana as cotes escuras, viscosas e densas, como resultantes de
pensamentos nebulosos e próprios das mentes mal desenvolvidas.
Quando um homem pensa num objeto concreto como uma casa, um livro,
um pássaro ou paisagem, ele constrói uma diminuta imagem de tal objeto na
substância de sua mente ou corpo mental. Assim, quando o pintor, o cientista ou
o escultor imaginam alguma criação para o futuro, eles projetam, para além de
si, a forma-pensamento do que pretendem criar no
mundo exterior da matéria. Sob a lei de afinidade e correspondência vibratória,
essas formaspensamentos vagueiam até encontrar um campo mental semelhante e
então passam a atuar com insistência até incorporar outras formas-pensamentos
afins. Daí, os acontecimentos desairosos, que por vezes acontecem na Terra,
quando certas descobertas ou invenções surgem simultaneamente em mais de um
cérebro humano, dando azo a mútuas censuras de plágios.
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Refletindo sobre a Presunção
Meus queridos irmãos, convido-lhes a refletir
comigo sobre as armadilhas do espiritismo, isto é, sobre as armadilhas que
pegam os médiuns presunçosos e orgulhosos, aqueles que se acham importantes
demais para a humanidade, cujo serviço redentor da caridade ficaria mais pobre
sem seus préstimos! São os que acreditam ser imprescindíveis para a
espiritualidade, que estão acima e em melhores condições de “servir” do que os
milhares de médiuns existentes no planeta.
Infelizmente esses irmãos já estão a serviço dos espíritos inferiores, estão obsidiados e iludidos, afundados em sua vaidade.
Longe de fazer desse texto um amontoado de críticas antifraternas aos irmãos citados acima, o que desejamos é mostrar os perigos a que todos estamos sujeitos, quando não nos investigamos diariamente e quando não buscamos uma filosofia de vida mais saudável, simples e desprovida dos falsos brilhos do orgulho e da vaidade.
Fiz parte de um grupo de “apômetras” há anos e foi a pior experiência da minha vida. Quando entrei para esse grupo, confesso que não sabia nada sobre apometria, estudava com afinco, mas estava longe de compreender a seriedade e o conhecimento, o autocontrole que esta ciência exige.
Graças a Deus há anos não faço mais parte desse grupo, só sobraram lembranças desagradáveis. O certo é que quando não nos sentimos bem nos grupos religiosos que escolhemos fazer parte devemos buscar por outros caminhos, saindo da melhor forma possível.
De lá levei comigo uma pasta (que me foi dada), espécie de formulário contendo “fórmulas matemáticas” com indicações de cores, entre outros para o “tratamento” dos corpos sutis durante o atendimento “apométrico”. Me disseram na época que essas fórmulas foram dadas pelos espíritos de “Escol” que cuidavam da segurança daquelas pessoas que intitulavam-se apômetras. E tem mais, esses mesmos espíritos “protetores” disseram a esses irmãos que entre eles estavam os que vieram de um “orbe evoluído” para missionar aqui na Terra...
Meus irmãos, muito cuidado com os excessos, com a vaidade e com os orgulhos camuflados pelo ego. Cuidado com as certezas absolutas, pois elas são o oposto da prudência. Mais atenção ainda com a ideia de que as pessoas (consulentes) não precisam saber que estão sendo tratadas espiritualmente, o respeito ao livre arbítrio é um dos requisitos para que os verdadeiros espíritos benevolentes possam dar cobertura aos médiuns trabalhadores.
Infelizmente esses irmãos já estão a serviço dos espíritos inferiores, estão obsidiados e iludidos, afundados em sua vaidade.
Longe de fazer desse texto um amontoado de críticas antifraternas aos irmãos citados acima, o que desejamos é mostrar os perigos a que todos estamos sujeitos, quando não nos investigamos diariamente e quando não buscamos uma filosofia de vida mais saudável, simples e desprovida dos falsos brilhos do orgulho e da vaidade.
Fiz parte de um grupo de “apômetras” há anos e foi a pior experiência da minha vida. Quando entrei para esse grupo, confesso que não sabia nada sobre apometria, estudava com afinco, mas estava longe de compreender a seriedade e o conhecimento, o autocontrole que esta ciência exige.
Graças a Deus há anos não faço mais parte desse grupo, só sobraram lembranças desagradáveis. O certo é que quando não nos sentimos bem nos grupos religiosos que escolhemos fazer parte devemos buscar por outros caminhos, saindo da melhor forma possível.
De lá levei comigo uma pasta (que me foi dada), espécie de formulário contendo “fórmulas matemáticas” com indicações de cores, entre outros para o “tratamento” dos corpos sutis durante o atendimento “apométrico”. Me disseram na época que essas fórmulas foram dadas pelos espíritos de “Escol” que cuidavam da segurança daquelas pessoas que intitulavam-se apômetras. E tem mais, esses mesmos espíritos “protetores” disseram a esses irmãos que entre eles estavam os que vieram de um “orbe evoluído” para missionar aqui na Terra...
Meus irmãos, muito cuidado com os excessos, com a vaidade e com os orgulhos camuflados pelo ego. Cuidado com as certezas absolutas, pois elas são o oposto da prudência. Mais atenção ainda com a ideia de que as pessoas (consulentes) não precisam saber que estão sendo tratadas espiritualmente, o respeito ao livre arbítrio é um dos requisitos para que os verdadeiros espíritos benevolentes possam dar cobertura aos médiuns trabalhadores.
"Todos os filhos são gente do Cristo, mesmo sem o saberem".
PERGUNTA: - E quanto às
personagens que se apresentam em alguns terreiros, um tanto folclóricas,
carismáticas, até rudes e violentas, mais parecendo do mal, emotivamente incentivadas
pelo imaginário popular, os boiadeiros, baianos e marinheiros, trata-se de
espíritos da umbanda?
RAMATÍS: Há um
aforismo popular, uma generalização positiva, muito repassado pelos pretos
velhos que diz: "Todos os filhos são gente do Cristo, mesmo sem o
saberem". Não deveis confiar em conceituações negativas, como se todos os
espíritos que se apresentam nessas antigas personalidades fossem ovelhas
perdidas do rebanho do Bom Pastor. Jesus, o Senhor da luz crística, deixou o
paraíso para habitar as trevas eivadas de pecadores. O amado Mestre ensinava usando
parábolas simples, permitindo que todos se aproximassem d'Ele em suas
preleções. É evidente que todos vós, em determinado momento da vida pregressa
de vossos espíritos, já fostes entidades "malfeitoras". Manifestados
na Terra sob as formas mais simples, como a de um cavaleiro boiadeiro,
estivador baiano ou intrépido viajante dos mares, existem anjos latentes que ainda
não germinaram.
Em vez de classificarem esses espíritos, que estão desabrochando
o Cristo interno, de meros malfeitores, como se a luz em sua refulgência fosse
cegá-los, as entidades estruturais da umbanda fraternalmente aceitam e
monitoram suas participações, como auxiliares nos terreiros que têm essa
afinidade, em prol da caridade desinteressada, pelo natural efeito cármico de
vidas passadas que os enreda numa exigência evolutiva recíproca, num agrupamento
de médiuns e consulentes.
Em vez de impor virtudes, excluindo os que ainda não as
possuem, deveis modificar o próximo pelos atos fraternos, acolhedores,
imprimindo confiança e amizade. Lembrai-vos da renúncia e abnegação dos
espíritos luminares que impõem sobre si pesado rebaixamento vibratório para
assistir aos retidos no ciclo carnal, plasmando corpos de ilusão nas formas
astrais de caboclos, pretos velhos e crianças, seguindo o exemplo do Divino
Mestre que encarnou entre vós em missão sacrificial.
Os guias da umbanda acolhem amorosamente todos os encarnados
e desencarnados que adentram os terreiros, difundindo a Divina Luz nas frontes
aflitas, mesmo na escuridão, oferecendo oportunidade de retificação espiritual
aos que a aceitam em seus fundamentos doutrinários.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
O Espiritismo e a Ciência
Os fenômenos do Espiritismo, tão importantes por seus
resultados científicos e suas conseqüências morais, não têm sido, entretanto,
acolhidos com todo o interesse que merecem. A generalidade do público, depois
de uma predileção passageira, recaiu na indiferença. Mesmo entre os homens da
Ciência, muitos, que nada tinham estudado, nada observado pessoalmente,
desdenhando os testemunhos dos experimentadores, declaravam impossíveis e
absurdas as manifestações. Já o dissemos, o homem, tantas vezes enganado, tornou-se
céptico e desconfiado. Entretanto, esse acolhimento pode parecer estranho, ao
menos por parte de sábios, cuja missão, é de supor-se, consiste em estudar
todos os fenômenos e em procurar suas causas e leis. Mas, isso não surpreenderá
aqueles que conhecem a natureza humana e lembram-se das lições da História.
A novidade vem inquietar porque destrói teorias já
afeiçoadas, velhos sistemas edificados com muita dificuldade; derriba situações
obtidas e perturba comodidades, por necessitar de pesquisas e de observações
para as quais já não há mais gosto. O filósofo alemão E. Hartmann muito bem
disse, em sua obra sobre o Espiritismo: “Os representantes oficiais da Ciência recusam-se a
queimar os dedos com essas coisas, seja porque, em conseqüência de sua
convicção atual sobre a infalibilidade da Ciência, se acreditem autorizados a
decretar a priori o que é possível e o que é impossível, seja, simplesmente,
porque não tenham nenhum desejo de trocar estudos especiais por outros que lhes
são menos familiares.”
Os sábios são efetivamente homens, e, como todos os
homens, têm suas fraquezas e suas prevenções. É preciso um verdadeiro heroísmo
para acolher com imparcialidade fatos que vêm impor formal desmentido aos trabalhos
de uma existência inteira, abalar uma celebridade
laboriosamente conquistada. Como todas as grandes descobertas, o Espiritismo
devia receber o batismo das humilhações e da prova. Quase todas as idéias
novas, particularmente as mais fecundas, têm sido escarnecidas, insultadas em
seu aparecimento, rejeitadas como utopias. As descobertas do vapor e da
eletricidade e mesmo o estabelecimento de estradas de ferro foram, por muito
tempo, qualificados de mentiras e de quimeras.
A Academia de Medicina de Paris rejeitava, a princípio,
a teoria de Harvey sobre a circulação do sangue, como repelia mais tarde o
Magnetismo. E, enquanto essa academia declarava que o Magnetismo não existia, a
Academia de Viena proscrevia o seu uso como perigoso. Com que zombarias os
sábios não saudaram, em época mais recente, as descobertas de Boucher de
Perthes, o criador da antropologia pré-histórica, ciência hoje consagrada e que
derrama tão vivas luzes sobre a origem das sociedades humanas!
Todos os que têm querido libertar a Humanidade da sua
ignorância, revelar os segredos das forças naturais ou das leis morais, todos
esses viram erguer-se diante de si um calvário e têm sido embebidos com fel e
ultrajes. Galileu esteve preso; Giordano Bruno foi queimado; Jesus, crucificado;
Watt, Fulton e Papin foram injuriados; Salomão de Caus ficou encarcerado entre
loucos. Hoje, não se prende, não se queima, nem mais se proscreve por crime de
opinião, porém o sarcasmo e a ironia são ainda formas de opressão. Por causa da
coligação das classes sacerdotais e sábias, certas idéias têm necessitado de
uma vitalidade inaudita para se desenvolverem. Mas, as idéias, como
os homens, engrandecemse na dor. Cedo ou tarde, a verdade triunfa das infalibilidades
conjuradas!
quinta-feira, 8 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
Não vim trazer a paz, mas a divisão.
9. Não penseis que eu tenha vindo trazer paz à Terra; não vim
trazer a paz, mas a espada; – porquanto vim separar de seu pai o filho, de sua mãe
a filha, de sua sogra a nora; – e o homem terá por inimigos os de sua própria
casa. (S. MATEUS, 10:34 a 36.)
10. Vim para lançar fogo à Terra; e que é o que desejo senão que ele
se acenda? – Tenho de ser batizado com um batismo e quanto me sinto desejoso de
que ele se cumpra! Julgais que eu tenha vindo trazer paz à Terra? Não, eu vos afirmo; ao contrário, vim trazer a
divisão; – pois, doravante, se se acharem numa casa cinco pessoas, estarão elas
divididas umas contra as outras: três contra duas e duas contra três. – O pai
estará em divisão com o filho e o filho com o pai, a mãe com a filha e a filha
com a mãe, a sogra com a nora e a nora com a sogra. (S. LUCAS, 12:49 a 53.)
11. Será mesmo possível que Jesus, a personificação da doçura e da bondade, Jesus, que não cessou de
pregar o amor do próximo, haja dito: “Não vim trazer a paz, mas a espada; vim
separar do pai o filho, do esposo a esposa; vim lançar fogo à Terra e tenho
pressa de que ele se acenda”?
Não estarão essas palavras em contradição
flagrante com os seus ensinos? Não haverá blasfêmia em lhe atribuírem a linguagem
de um conquistador sangüinário e devastador? Não, não há blasfêmia, nem contradição
nessas palavras, pois foi mesmo ele quem as pronunciou, e elas dão testemunho da
sua alta sabedoria. Apenas, um pouco equívoca, a forma não lhe exprime com
exatidão o pensamento, o que deu lugar a que se enganassem relativamente ao
verdadeiro sentido delas. Tomadas à letra, tenderiam a transformar a sua
missão, toda de paz, noutra de perturbação e discórdia, consequência absurda,
que o bom-senso repele, porquanto Jesus não podia desmentir-se. (Cap. XIV, nº
6.)
12. Toda idéia nova forçosamente encontra oposição e nenhuma há que
se implante sem lutas. Ora, nesses casos, a resistência é sempre proporcional à
importância dos resultados previstos,
porque, quanto maior ela é,
tanto mais numerosos são os interesses que fere. Se for notoriamente falsa, se
a julgam isenta de conseqüências, ninguém se alarma; deixam-na todos passar,
certos de que lhe falta vitalidade. Se, porém, é verdadeira, se assenta em
sólida base, se lhe preveem futuro, um secreto pressentimento adverte os seus
antagonistas de que constitui um perigo para eles e para a ordem de coisas em
cuja manutenção se empenham.
Atiram-se, então, contra ela e contra os seus
adeptos. Assim, pois, a medida da importância e dos resultados de uma idéia
nova se encontra na emoção que o seu aparecimento causa, na violência da
oposição que provoca, bem como no grau e na persistência da ira de seus
adversários.
13. Jesus vinha proclamar uma doutrina que solaparia pelos sacerdotes
do seu tempo. Imolaram-no, portanto, certos de que, matando o homem, matariam a
idéia. Esta, porém, sobreviveu, porque era verdadeira;
engrandeceu-se, porque correspondia aos desígnios de Deus e, nascida num pequeno
e obscuro burgo da Judéia, foi plantar o seu estandarte na capital mesma do mundo
pagão, à face dos seus mais encarniçados inimigos, daqueles que mais porfiavam
em combatê-la, porque subvertia crenças seculares a que eles se apegavam muito
mais por interesse do que por convicção.
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