sábado, 30 de novembro de 2013

NÃO JULGUEIS, PARA NÃO SERDES JULGADOS. – ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO





11. Não julgueis, a fim de não serdes julgados; – porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, 7:1 e 2.)
12. Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, – disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; – ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” – Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. – Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” – Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. – Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?” – Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, 8:3 a 11.)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“OFERENDA” PARA YEMANJÁ?






A censura neste texto não tem vez, as críticas tão pouco. Mas a reflexão tem aqui lugar especial, pois convida-nos a auto análise e a auto educação, vejamos:


Tem gente que pensa que os orixás só têm serventia quando chega o fim do ano. É! Porque o “filho de fé” na noite do dia trinta e um de dezembro, pouco antes da meia noite vai lá na beira do mar ou nos rios com suas oferendas para Yemanjá, oxum... e as despejam nas águas salgadas do mar e nos  rios do nosso Brasil, com a mente carregada de pensamentos equivocados.
Vestindo o branco e trazendo nos braços ramalhetes de flores das mais variadas espécies, alvas como as nuvens do céu, carregam o psiquismo de emoções desconcertantes e pedem, imploram, negociam... e de paga (escambo) se preferirem, deixam suas oferendas.
Sujam as praias que ficam lotadas de detritos  que impossibilitam o livre trânsito das pessoas que muitas vezes são turistas. Sem contar que os visitantes mal podem andar por elas que ficam intransitáveis!
O “filhos de fé” deixam com sua atitude egoísta, impensada e pouco respeitosa ao nosso ver, o fundo do mar cheio de latas e garrafas de cerveja entre outros, de tampinhas de garrafa, enfim, de objetos que só poluem e degradam o que deveria ser em respeito a Yemanjá um santuário, mesmo porque Yemanjá é a grande mãe!

Oxalá na Umbanda.



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A CÓLERA





9. O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? – Entregai-vos à cólera.
Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.
Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque
lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

PRECE PARA TI MESMO




Deus!... Sou eu que Te falo! Eu me proponho a ler este livro, já sabendo que ele trata de assuntos altamente incômodos à minha personalidade. Pelo sumário e pelo título, nota-se o quanto temos de nos esforçar como médicos de nós mesmos, fazendo diariamente a nossa cirurgia mental, de modo que ela restabeleça o equilíbrio espiritual em nosso coração, juntamente com os sentimentos.
Conheço as minhas falhas, sei que os meus pés têm pisado em terreno que não é próprio aos pés de um verdadeiro discípulo de Jesus. No entanto, estou disposto a mudar de direção, para fazer a Tua vontade e não a minha, em todos os objetivos de servir que começam a nascer em meu íntimo.
Quero confiar em Teu amor... Ajuda-me!
Quero sentir a Tua presença na minha vida... Ajuda-me!
Quero facilitar o livre trânsito do amor no meu mundo interno... Ajuda-me!
Divino Senhor! Não deixes que eu ocupe o tempo precioso vendo os defeitos alheios. Não permitas que a minha boca sirva de escândalos para alimentar a vingança, o orgulho e a vaidade. Livra-me do ambiente de discórdia e de maledicência.
Deus de eterna bondade! O Teu amor conforta-me o coração! Eu Te peço que me ajudes a melhorar, porque somente Tu sabes das minhas enfermidades morais. Estou disposto a operar-me no mesmo hospital em que vivo diariamente, onde o maior enfermo sou eu. Mas quero que me ajudes em tal disposição, para fechar os olhos aos erros de quem anda comigo no mesmo caminho, para ver com clareza o que tenho de pior, para que o bisturi da boa vontade trabalhe em mim sem o impedimento da vaidade e do amor próprio. Ajuda-me a ajudar!

sábado, 23 de novembro de 2013

A necessidade da reencarnação segundo Ramatís

PERGUNTA: Há alguma razão ou justificação para o velho costume do Oriente de os sultões possuírem haréns com dezenas de mulheres e, alguns, com centenas de filhos? Não seria isso um abuso da prática sexual?

RAMATÍS:  Nas adjacências do planeta Terra, em zonas astralinas de convergência para a superfície física, existem mais de 10 bilhões de espíritos desencarnados e com problemas aflitivos, ansiosos para conseguir um organismo carnal e assim apagai; ou pelo menos atenuar, as lembranças dolorosas de seus desacertos e indisciplinas espirituais anteriores.

Em conseqüência, um "organismo carnal" é a mais preciosa dádiva que se lhes oferece, como meio para transitar no mundo físico, a fim de não só reparar faltas pretéritas, como ainda aumentar o índice de consciência sob um novo aprendizado terrícola. Há, nessa espera, desde almas cujas culpas são bem mais leves e, por isso, não sofrem tanta angústia pela expectativa de sua materialização terrena, até, em maior porcentagem, espíritos cujo desespero os leva a aceitar qualquer tipo de organismo carnal, em qualquer latitude geográfica, numa descendência aristocrática ou marginalizada, rica ou pobre, sadia ou enferma, culta ou inculta. Não lhes importam as convenções do mundo físico, quanto à condição de filho legítimo ou espúrio, de uma progenitora venerável, ou meretriz, de uma família amiga ou carmicamente adversa. A solução do seu problema aflitivo é reencarnar-se, de qualquer modo e de qualquer forma, e, assim, ocultar, sob o véu do esquecimento, a sua consciência culpada ou o remorso inquietante, e para apagar temporariamente da memória perispiritual o passado. Os mais desesperados e descrentes tomam-se almas impiedosas, clamando por vingança contra sua mãe, se, sob qualquer pretexto social, financeiro ou comodidade, ela resolve abortar, impedindo o reencarnante de aliviar suas dores e acalmar o remorso numa organização carnal.

A "cigana" leu o meu futuro, mas não acertou nada!



É comum vermos pelos lugares pessoas que afirmam ter um “dom especial” e que podem prever nosso futuro, saber quem está no nosso destino, etc.
Também é comum encontrarmos anúncios afixados em postes dizendo trazer a pessoa amada em três dias e curar qualquer doença…
Nas ruas podemos observar que as ciganas, aquelas que usam vestidos de um colorido forte, amarelo ouro, verde folha, vermelho púrpura, nos abordam querendo “ler nossa sorte” em troca de algumas moedas…
São nossas irmãs em Cristo e merecem nosso respeito, mas o que nos preocupa é que se realmente soubessem “ver” o futuro não estariam nas ruas, judiadas e maltratadas pela vida dura que levam, não nos pediriam em troca “de seus serviços” um “punhadinho” de café ou uma pequena soma em dinheiro. “Com este dom” e de posse do merecimento, poderiam saber, por exemplo, os “números premiados” na loteria com antecipação, jogá-los, ganhar e deixar de passar por necessidades materiais (só um exemplo).
Nosso objetivo não é o de ridicularizar nossos irmãos de caminhada, sejam as “ciganinhas coloridas” ou os “videntes” que através dos cartazes afixados em postes, fazem sua propaganda, mas sim sem críticas ou apontamentos preconceituosos, fazermos uma análise sobre nós mesmos, estudando nossa capacidade de nos deixarmos iludir.
A intenção é dar um puxão de orelha em nós mesmos, pois se muitas vezes nos dirigimos a estas criaturas “ingenuamente”, cheios de curiosidades e seduzidos pelo brilho fácil das coisas, não nos dando a menor chance de investiga-las criteriosamente, observando a incapacidade momentânea que alguns irmãos de caminhada têm em nos auxiliar espiritualmente, é porque estamos com sérios problemas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Médiuns mistificadores


"A impaciência, a indis­ciplina e a desforra terminam por desencorajar os próprios guias do médium, que não podem consumir o seu precioso tempo junto de quem só se preocupa com o seu prestígio pessoal em detrimento do serviço benfeitor ao próximo."





PERGUNTA:  Porventura o guia deixa de intervir a favor do seu médium, no caso da mistificação?

RAMATÍS: O principal objetivo da pedagogia espiri­tual é conduzir o homem ao seu aperfeiçoamento angélico, pois em sua intimidade permanece indestrutível a centelha espiritual, que é emanação do próprio Criador. A função do mundo físico, astral e mental, é proporcionar às almas a oportunidade de se tomarem conscientes de si mesmas, pois, embora elas existam aparentemente separadas, todas são oriundas da mesma fonte criadora. 
Os caprichos, as teimosias, a preguiça, a negligência e os descasos espirituais, que significam os pecados dos seres, Deus os tolera porque representam as fases do processo evo­lutivo, em, cuja luta heróica eles vão tomando conhecimento de si mesmos e desfazendo-se dos prejuízos e equívocos que retardam a ascese angélica. O homem deve decidir conscien­temente sobre aquilo que já o satura na vida transitória material, pois a sua libertação das ilusões da carne deve ser efetuada sem violências ou imposições draconianas, que somente o empurram para a frente, mas não o esclarecem.
Os pecados, que são combatidos e esconjurados por todos os instrutores religiosos, são apenas os equívocos da alma titubeando na sua marcha pelas estradas planetárias. Assim como o jovem estudante reconhece mais tarde e lamenta os erros cometidos nas provas do seu exame cole­gial, apontados pelo professor, o espírito do homem lastima depois o tempo perdido nos seus equívocos espirituais, tudo fazendo para recuperar-se dos deslizes condenáveis.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O CONSULENTE QUE ESTÁ À ESPERA DE UM MILAGRE




Quando eu era adolescente e ignorante como uma pedra sobre as coisas espirituais, ao adentrar num templo umbandista, tinha meu pensamento turbilhonado por imagens fantasiosas. Acreditei que naquele momento meus problemas infantis seriam resolvidos, que os espíritos através de seus médiuns me diriam a fórmula mágica e eu sairia dali com um “fantasminha” camarada que me assopraria as respostas na hora das provas na Escola!?...? Hem? Pois é. Sem contar que provavelmente na minha cabecinha de vento sonhadora, adolescente e ignorante, também teria o garoto da minha predileção totalmente apaixonado por mim, meu príncipe encantado, ora essa! Na minha cabecinha os espíritos “fariam isso” por mim, é claro! Mas quando adentrei a cabine de atendimento, com meus trejeitos de menina travessa, a entidade por intermédio de seu médium me advertiu e orientou-me a ser uma boa garota. Mas como? Eu ainda nem tinha falado nada, não deu tempo nem de pedir o que eu queria... que frustração a minha.
 Quanto me tornei adulta, com o tempo fui percebendo como nos enganamos, como gostamos de nos iludir com “essas coisas” da arte divinatória, do ocultismo, etc.
Muitos de nós adentramos as casas espíritas ou umbandistas tão cegos pelos desejos inferiores, os vícios mundanos que mal percebemos que estamos muitas vezes doentes, que nosso psiquismo está alterado, que talvez possamos estar acompanhados de espíritos levianos e astutos, muitos deles inimigos de outras vidas...

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dos médiuns de fim de semana nos grupos de “apometria”



 
Triste constatação fazemos quando voltamos nossos olhares para os grupos de pessoas vaidosas e egoístas, que se intitulam “apômetras” e afirmam intimamente serem “os escolhidos” ou se preferirem “missionários”.
Sob análise profunda, porém desprovida de julgamentos antifraternos, exporemos aqui nossa apreensão.
Uma infeliz realidade é a de que em alguns grupos há médiuns dotados de certo conhecimento teórico (os líderes), mas desprovidos de humildade. Alugam imóveis, salas de escritório, apartamentos, entre outros, completamente inapropriados para este tipo de trabalho. São locais grosseiramente adaptados para atender-lhes os caprichos tolos da vaidade desmedida. Alguns destes irmãos citados acima acreditam piamente que podem fazer a diferença no Universo. Creem que são especiais, dotados por Deus, de poder de decisão sobre a vida das pessoas. Ingenuamente acreditam que o Criador lhes “outorgou” o “direito” de interferir no livre arbítrio de seus semelhantes, ou seja, agem como se “tivessem” o poder de decisão sobre o livre arbítrio das pessoas, principalmente as que expiam seus carmas. Fazem isso sob a alegação de terem para tanto “carta branca” que lhes foi concedida por espíritos da alta hierarquia do plano superior!
Irmãos, nos referimos neste despretensioso texto aos que se iludem e que se perdem ao longo da caminhada, induzindo outros a se perderem, aos que se julgam indispensáveis como médiuns e sob missão de "proteger o Cosmos".
Como afirmou num texto o médium Adriano (do Triângulo da Fraternidade), “das consciências que se perdem na sombra do próprio ego.” E ele diz mais:

domingo, 17 de novembro de 2013

Cartão de visita


                                                   Reunião pública de 8/1/60
                                                                             Questão nº 7



Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma. Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria para as nossas anotações.
A vela acesa arroja de si fótons ou força luminosa. O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.
Na primeira, temos a chama. No segundo, identificamos a ideia.
Uma e outro possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fulcro emissor. No fundo, os agentes a que nos referimos são neutros em si. Imaginemos, no entanto, o lume conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto a trilha de um pântano.
Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.
Verificamos, no símile, que a energia mental, inelutavelmente ligada à consciência que a produz, obedece à vontade. E, compreendendo-se no pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for a mediunidade de alguém, é na vida íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.
Observa, pois, os próprios impulsos.

Desejando, sentes.
Sentindo, pensas.
Pensando, realizas.
Realizando, atrais.
Atraindo, refletes.

Mediunidade com Jesus...





Umbanda: Abertura dos trabalhos.



Ramatís - médiuns escravos





O médium enfermo - Mediunidade de Cura


Médium magista suas ordens e direitos de trabalho





A incredulidade e os fenômenos da mediunidade.




Exclusão no mediunismo.



Adivinhações e previsões: O futuro e o nosso carma...


sábado, 16 de novembro de 2013

Era uma vez...

  

Era uma vez... um centro espiritualista  onde eram atendidas centenas de pessoas todo mês. Realizavam-se ali inúmeros tipos de trabalhos de caridade , inclusive aqueles que confrontavam os problemas atuais dos consulentes com os entrelaçamentos reencarnatórios,  que funcionavam em mais de um grupo.
Um destes grupos era diferenciado pela abordagem um tanto esotérica dada por conta de seu dirigente, sabidamente muito estudioso do assunto e pesquisador ferrenho. Porém a medida que o grupo foi se consolidando começou a haver uma urgência cada vez maior do dirigente em encerrar o quanto antes os atendimentos do dia para possibilitar outros experimentos "intuídos" por ele, chegando mesmo a haver negativa em atender pessoas  provenientes de longe, apesar do descontentamento dos outros trabalhadores. Um trabalho que havia iniciado com o atendimento fraterno de inúmeros consulentes para resolver repercussões de vidas passadas na encarnação atual evoluiu para incursões "holywoodianas" para desmantelar bases umbralinas e capturar magos negros atlantes, culminando com triangulações energéticas com  planetas de constelações longínquas, berço dos primeiros habitantes voluntários ou degredados de nosso orbe, a fim de irradiar o Cosmos. Acreditava-se o dirigente capaz inclusive de utilizar energias manipuladas pelas civilizações primordiais e mais evoluídas de nossa história, e que em grande parte contribuíram para a derrocada das mesmas.
E cada vez menos atendimentos presenciais para as filas de espera de consulentes necessitados...Obviamente começou a haver um esvaziamento do grupo  pela discordância dos trabalhadores em relação a tal postura, mas o dirigente seguiu firme em seus propósitos e convicções, atribuindo a falta de capacidade dos outros o abandono do trabalho. Quando finalmente houve a necessidade de garimpar trabalhadores em outros grupos para manter o seu funcionando, eis que, surpreso, constatou que ninguém foi candidato a trabalhar com ele mesmo sendo uma sumidade em tais conhecimentos. Ainda assim atribuiu o fato a inveja de sua sapiência e resolveu seguir sozinho nas suas atividades, alegando estar constantemente sob irradiação dos mestres ascensionados e de irmãos de luz altamente evoluídos , habitantes de outros planos e galáxias que o teriam eleito para  servir de instrumento para auxiliar a entrada da Terra na Nova Era. E desta forma adoeceu e desencarnou rapidamente por ter a certeza de não necessitar de tratamentos terrenos uma vez que contava com a mais ampla cobertura espiritual tal a importância de seu trabalho aos olhos do Mais Alto. Desencarnou com a convicção de que atendimentos presenciais caritativos para a enorme população necessitada era um trabalho banal e que poderia ser feito pelas dezenas de médiuns medíocres que formavam a corrente de seu centro, mas o trabalho ao qual ele se dedicava necessitava obrigatoriamente de um médium de seu quilate.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O Duplo etéreo e os animais



PERGUNTA: - Os animais também possuem duplo etérico? Porventura eles também dispõem de um perispírito?...



RAMATÍS: - Todas as coisas e seres possuem o seu duplo etérico, que é estruturado do próprio éter físico exalado da Terra, que os relaciona com o mundo invisível e com as forças do atavismo animal. Porém, nem todos os animais são portadores de um perispírito, pois este é um veículo mais avançado porque incorpora em si o corpo astral dos "desejos" e o corpo mental do "pensamento rudimentar". Mas o duplo etérico, por ser o veículo responsável por todos os fenômenos do mundo invisível em manifestação na matéria, abrange as diversas categorias de "matéria etérica", como sejam a eletricidade, o som, o odor, a luz, a temperatura, a densidade, a pressão e outras, próprias da vida do orbe.
Os animais ainda primitivos, sem capacidade cerebral para distinguirem as reações emocionais, quando morrem, o que lhes sobrevive é um duplo etérico compacto, pois o seu "agir" está subordinado ao instinto ou ação do espírito-grupo sem qualquer resquício de consciência individualizada. Está neste caso, por exemplo, o peixe, cuja vida circunscrita aos movimentos instintivos do cardume, faz que um peixe, quanto ao modo de sentir, seja sempre igual a outro peixe. No entanto, as espécies mais evoluídas como o cão, o gato, o macaco, o elefante, o cavalo e o próprio boi já possuem um perispírito rudimentar, algo da "Psi" porque além do duplo etérico, já possuem um corpo astral, embora rude, mas em condições de lhes facultar manifestarem certos desejos e emoções que demonstram vislumbres de sentimento. 10

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O Poder das Ervas

 Arruda e Guiné - Utilização em trabalhos espirituais.

A arruda e a guiné tem a propriedade de transmutar as energias, ou seja, elas absorvem as energias negativas e as devolvem positivas.
A arruda limpa e imanta a aura da pessoa, mas ela é uma ajuda temporária que libera um odor no plano astral que incomoda e afasta o obsessor, mas a eficácia e a durabilidade dessa atuação dependerão muito do padrão vibratório da pessoa, mantendo-se com pensamentos positivos, pois a sua função é apenas limpar, vitalizar e afastar o obsessor.
A guiné é mais potente que a arruda no sentido de transmutar as energias negativas em positivas.
As duas ervas alcançam o seu objetivo, contudo a guiné possui elementos mais concentrados para esse tipo de serviço.
Essas ervas são núcleos de forças energéticas vigorosas que circula pelo duplo etéreo do homem.
Quando essas ervas são utilizadas nos banhos ajudam a eliminar da aura do homem os fluidos e criaturas que existe no mundo oculto, o potencial magnético do reino vegetal, influi positivamente no campo emotivo e psíquico do homem.
Por isso é de obrigatoriedade os médiuns tomarem banho de proteção e limpeza antes dos trabalhos mediúnicos.
A água é o melhor condutor de energia, mas junto com as ervas ela complementa o seu potencial.

A egrégora numa coletividade forma e sustenta a corrente mediúnica.


Se várias pessoas reúnem-se com um único objetivo, formado por pensamentos, objetivos e energias, forma-se uma coletividade. Essa coletividade protege e estimula seus participantes a seguirem as diretrizes por ela pregadas, fazendo com que se fortaleça e cresça e, com o crescimento, torne-se maior o número de adeptos; em conseqüência desse maior número de participantes, maior será a força de atuação dessa coletividade.
           Todos, porém, devem estar voltados para o mesmo objetivo, para que se consiga obter o resultado mais salutar possível. Se apenas um elemento dessa coletividade, conhecida como corrente, desviar-se da diretriz,  será naturalmente eliminado dessa coletividade através da força das energias que a mantém.

            Se uma corrente é formada e utilizada com objetivos chamados mágicos brancos, nunca poderão ocorrer desvios da diretriz, isso por que um só elemento contrário a maioria dos participantes dessa corrente mágica, romperá essa corrente, permitindo a entrada de elementos do baixo astral em meio a essa coletividade, ocasião em que os resultados serão os mais danosos possíveis. Esses desvios normalmente ocorrem através de pensamentos daninhos, raivosos e egoístas em meio aos participantes da corrente, que incapazes que são, normalmente, de perdoar e auto avaliar seus maus instintos, vibram pensamentos extremamente negativos. Por esse motivo os cuidados com a reforma íntima, os pensamentos e com o controle das maledicências (falar mal das pessoas, fofocas, intrigas) devem ser grandes, não vibrando desta forma energias contrárias a diretriz.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

O CONSULENTE NA UMBANDA


A umbanda não exige de seus simpatizantes que eles mudem sua religião para serem aceitos ou atendidos, não cobra, não impõe e não agride consciências, mas sabemos que dentro de cada religião, principalmente da umbanda, existem os maus adeptos que distorcem e conspurcam os ensinamentos divinos, gerando confusão nas mentes ainda ignorantes.
Entendemos que ao longo de décadas os simpatizantes da umbanda foram mudando pouco a pouco o seu perfil, antes eram os mais pobrezinhos e com o tempo, pessoas de todos os níveis sociais foram se achegando, levando suas mazelas particulares para o pretinho (a) velho (a) amigo (a), ajudar a resolver, entoando a amorosa saudação:
ê, ê! Sarve nosso sinhô zezuis cristo, mizi fio!
 Acreditamos que por justamente a Umbanda não exigir de seus adeptos fidelidade (e estamos totalmente de acordo com isso) o que ao nosso ver é certo, as pessoas por anos a fio frequentaram os centros umbandistas sem ao menos se preocuparem em conhecer este universo, entrando e saindo por anos a fio, como meros visitantes, despreocupados com a necessidade íntima de reformarem-se moralmente, ou seja, muitos deixaram para os pretos velhos e para os caboclos, entre outros irmãos do Alto, a função de higienizadores morais, isto é, vão até os centros ou casas espiritualistas achando que a entidade espiritual virá com uma fórmula mágica para fazer desaparecer os nossos problemas, sem que precisemos espancar nossa índole má, para nos transformarmos em espíritos melhores!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os Romeiros – 3ª Parte





O Sol mostrou-se radiante no céu azul e claríssimo, refletindo-se na superfície da estrada manchada de óleo e sangue. Enquanto nove dos falecidos eram sepultados no modesto cemitério de Itaperica, outros seis cadáveres seguiam de canoa para a outra margem do rio, a fim de serem enterrados no seu lugarejo. Num gesto que fez todos chorarem, "seu" Jeremias estendeu a tarrafa sobre o corpo do velho Favoreto, cujo destino implacável o havia impedido de pescar alguns cascudos na bacia rasa do rio da Várzea, junto à ponte das Araras. A noite chegou, outra vez pontilhada de estrelas a luzirem indiferentes sobre a quietude das águas do rio das Pedras.
Itaperica dormia, mas em alguns lares diversas criaturas choravam os parentes acidentados no desastre da serra do Gancho. No entanto, espíritos familiares dos desencarnados também haviam se exaurido em prestar-lhes toda assistência possível no mundo espiritual. Quase todas as vítimas da trágica romaria, já haviam sido acomodadas em postos de socorro situados nas adjacências da Crosta terráquea. Algumas delas mostravam-se agitadas sob o impacto da morte violenta, e outras imobilizavam-se numa espécie de "choque" psíquico. Entidades benfeitoras dispendiam todos os recursos para livrar os desencarnados da "queda específica" na direção dos charcos do astral inferior, embora se tratasse de almas primárias e bastante presas às algemas da carne animal. Decorridas algumas semanas, os espíritos mais calmos foram encaminhados para as moradias astrais de sua ascendência espiritual, situadas na área astralina brasileira.
Gumercino, o cérebro organizador da romaria fatídica era o principal personagem daquele drama inesperado. Sua esposa, dona Merenciana, não quisera acompanhá-lo na excursão, alegando "maus pressagies"; Gabriel, seu cunhado, chegara atrasado e depois benzia-se pela boa sorte. Bonifácio tinha alegado o impossível para escapar da tragédia que estava a pressentir no âmago de sua alma; mas a esposa obrigara-o a ir de qualquer modo, para depois chorar inconsolável de remorso. Gumercino abriu os olhos, lentamente, e pôs-se a examinar o quarto singelo onde se encontrava, estranhando a claridade fosforescente. Descansava em cômoda poltrona de assento tão macio como espuma; um cobertor leve o aquecia produzindo um efeito vitalizante, pois sentia um frio cortante quando se descobria. Os pés estavam apoiados num respaldo revestido de algodão. Ao lado havia uma jarra cristalina com um líquido róseo, escuro, muito parecido ao suco de morango; junto à janela de caixilho de alumínio brilhante, balouçavam- se duas cortinas branquíssimas rendilhadas de bordados verde-malva agradabilíssimos.

sábado, 9 de novembro de 2013

Mães dependentes e controladoras= filhos problemáticos.


Era noite de Sexta-feira, Laurinda acomodava-se confortavelmente em uma cadeira para assistir a palestra que iria começar em poucos minutos naquela casa de umbanda.
O tema da palestra fora tirado do livro “O Evangelho Segundo O Espiritismo” e as pessoas comentavam aos sussurros que a palestrante da noite era muito competente...
De olhos fechados e em concentração, nossa irmã Laurinda pedia na prece mental auxílio e orientação espiritual, pois as coisas em sua casa não iam nada bem.
A prece dizia mais ou menos assim: “Meu Pai, aqui hoje estou e te peço me recomende a um amigo espiritual que possa, caso for do meu merecimento, socorrer-me nas minhas dores de ordem psíquica. O senhor bem sabe que sou filha única de uma mãe desequilibrada, controladora e dependente e, apesar de estar com mais de trinta anos, não consegui ainda construir minha vida com independência e liberdade! Pai, sinto-me prisioneira da mãe terrena que acredita que “sou o ar que a mentém viva”. Acuda-nos Pai de Misericórdia, nesta hora de desequilíbrio em que nos encontramos, pois sinto-me ligada (imantada) a ela de forma negativa pelos laços de um passado delituoso...” 
O tema é demasiadamente espinhoso, mas tentaremos de forma despretensiosa abordá-lo, de maneira simples no intuito de chegar mais junto ao coração dos leitores deste blog.
Existe uma ligação emocional mórbida entre filhos e mães quando há da parte das genitoras uma dependência negativa seguida da posse perniciosa. Quando este sentimento em conflito não é tratado a tempo, acarreta danos algumas vezes irreversíveis. 
“É um comportamento derivado de uma pessoa controladora, insegura. Ela deseja ter tudo sob o seu comando, com um excesso de proteção. Sente que tem que se apropriar, porque não tem clareza de que aquela pessoa realmente gosta dela, então, tem que tê-la.” Diz a psicóloga Roseleide da Silva Santos.

BEBER E DIRIGIR, UMA OPÇÃO SUICIDA.

Muitas pessoas pensam que suicídio é só quando determinada pessoa dá um tiro na própria cabeça ou ingere veneno. Não mesmo! Suicídio em nosso entendimento, é quando o indivíduo põe em risco a própria vida física, através de ações irresponsáveis e uma delas está associada à embriaguez ao volante. Milhares de homens e de mulheres estão completamente iludidos quanto à realidade da vida corpórea. Infelizmente, muitos estão cegos por causa do profundo estado de ignorância em que se encontram.
Nas malhas viárias de nosso país, muitas oportunidades se perdem por causa da imprudência e um dos maiores responsáveis pelos desencarnes violentos nas estradas, são as drogas e as bebidas alcoólicas. Os que gostam de viver perigosamente nas estradas creem não estar fazendo “nada de mais”, pensam que há excesso e exagero por parte dos que fazem as leis. Outros sabem do perigo, entretanto, a arrogância e o excesso de confiança não os deixam ver a realidade. Matam e morrem no trânsito por causa da insensatez.

Os jovens INCAUTOS saem para as baladas e fumam, cheiram, bebem, injetam e engolem e, entram em seus carros, às vezes mal conseguindo ficar com os olhos abertos. Os pés ficam pesados como chumbo e aí, em cima do acelerador, com o carro em movimento e sob a influência nefasta de espíritos desordeiros, seguem rumo à morte. Ou matam ou suicidam-se ao volante!São cenas chocantes, absurdamente pavorosas de homens, mulheres e crianças, literalmente amassados, estraçalhados em meio às ferragens! Cadeirinhas de bebê jogadas a distância, latas de cerveja e garrafas de bebidas alcoólicas ficam espalhadas no asfalto. A comprovação da irresponsabilidade. Pessoas são lançadas a distância de seus veículos, isso quando não ficam presas, como alhures dissemos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

“AJUDA-TE A TI MESMO, QUE O CÉU TE AJUDARÁ”



Numa linguagem simples e despretensiosa, gostaríamos de dar nossa modesta contribuição para o título acima “AJUDA-TE A TI MESMO, QUE O CÉU TE AJUDARÁ”, título extraído da página 405 , capítulo XXV (Buscai e Achareis), do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” de Allan Kardec.
Em toda a história desde os primórdios, soube-se das lutas dos homens primitivos pela sobrevivência e conservação da espécie humana. Em todos os tempos precisou-se “inovar”, criar, construir algo para garantir a sobrevivência, isso obrigou o homem a pensar, a raciocinar e, fatalmente, houve uma transformação.
A mudança é necessária para que haja evolução, é preciso movimento, ação e reação para que as forças entrem em atrito. A força mental, física e espiritual. Ora, se o homem desde o início nada fizesse para mudar sua situação, ou seja, se não agisse, se movimentasse mesmo por instinto, não descobriria formas e meios de defesa, de caça e de sobrevivência. Logo, houve a necessidade da evolução da espécie humana, isto quer dizer que mesmo nos primórdios ganhamos novos corpos, mais bem elaborados (perispírito), através dos irmãos degredados de outros orbes...
Mas onde desejamos chegar com este tema?

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

OBSESSÃO




 
1 – Existe relação entre obsessão e correntes mentais?

Quem se refere à obsessão há de reportar-se, necessariamente, a correntes mentais. O pensamento é a base de tudo.

2 – Todos temos desafetos do passado?

Inegável que todos carreamos ainda, do pretérito ao presente, enorme carga de desafetos.

3 – Qual a nossa posição, depois de desencarnados, quando não somos integralmente bons, nem integralmente maus?

Quando desencarnados, em condições de relativamente felizes, guardadas as justas exceções, somos equiparados a devedores em
refazimento, habilitando-nos, pelo trabalho e pelo estudo, ao prosseguimento do resgate dos compromissos de retaguarda.

4 – Onde somos defrontados com mais freqüência pelos desafetos do passado, na Terra ou no Plano Espiritual?
É compreensível que seja na esfera física que mais direta e freqüentemente nos abordem aqueles mesmos espíritos a quem ferimos ou com quem nos acumpliciamos na delinqüência.

5 – Como poderemos classificar aqueles que em outras existências nos foram inimigos ou de quem fomos adversários e que, no presente, desempenham, na base da profissão ou da família, o papel de nossos companheiros ou parentes?

São eles as testemunhas de nosso aperfeiçoamento, experimentando-nos as energias morais, quando não lhes suportamos o permanente convívio, por força das provas regenerativas que trazemos ao renascer. Acompanham-nos por instrumentos do progresso a que aspiramos, vigiam-nos as realizações e policiam-nos os impulsos.